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sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Especialista alerta para a importância da atividade física no tratamento do câncer de mama

20 minutos de exercício físico diário é o suficiente para contribuir para melhores respostas ao tratamento convencional da doença

Com a correria do dia a dia, as pessoas estão dando menos atenção à quantidade de exercícios físicos que o corpo necessita – e as consequências disso geram impactos diretos no aumento dos índices de casos de câncer. Estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que 80% dos casos de surgimento de tumores malignos estão relacionados ao nosso modo de vida, sendo o sedentarismo um dos principais protagonistas destas estatísticas.

Outro dado que reforça essa percepção vem de uma pesquisa realizada pelo JAMA Internal Medicine que apontou que atividades físicas regulares em níveis moderados podem reduzir o risco de desenvolvimento de 13 tipos diferentes de câncer dos 26 analisados.

Segundo Daniel Gimenes, oncologista do Centro Paulista de Oncologia (CPO) - Grupo Oncoclínicas, é preciso lembrar que mesmo após o diagnóstico de câncer de mama, os exercícios físicos exercem um papel preponderante para a saúde da mulher e evolução positiva do tratamento. "O incentivo à prática constante de atividades físicas e ingestão de alimentos saudáveis surgem não apenas como iniciativas essenciais para frear os índices aumentados da doença como também forma de potencializar o processo de tratamento para mulheres com câncer de mama. Pesquisas científicas sugerem que indivíduos com esse perfil apresentam taxas de sobrevivência maior ao câncer cinco anos após o diagnóstico", diz o especialista.

O oncologista explica que é importante oferecer à paciente a oportunidade de 150 minutos de atividade física semanal, ou seja, 20 minutos por dia. "O movimento regular faz com que sejam eliminadas do sangue as moléculas de gordura, chamadas de lipídios, que servem como forma de alimento para as células tumorais. Isso significa que os exercícios dão um suporte extra para que o corpo possa combater o inimigo, reduzindo suas chances de crescimento", afirma o Dr. Daniel.

Essa melhora nos índices de resposta contra o tumor de mama pode ser obtida a partir de mudanças leves na rotina com a adoção de atividades aeróbicas simples, como caminhada, corrida, bicicleta e dança, por exemplo. Outras formas de movimento do corpo como a yoga também são recomendadas. "A prática de movimentos libera substâncias como a endorfina, hormônio responsável pela sensação de bem-estar, além de contribuir efetivamente para a redução das dores crônicas, fadiga, estresse e melhora no sono", diz o oncologista do CPO.

Ainda de acordo com ele, tais benefícios oncológicos derivados da prática de exercícios contribuem para a diminuição no risco de recidiva da doença. "Ao colaborar para o controle e redução de peso, a paciente estará também reduzindo as chances de retorno do tumor, já que o sobrepeso e a obesidade são fatores que levam à maior chance de recidiva", frisa o Dr. Daniel. Outro ponto importante é que a atividade física pode proporcionar a melhora da autoestima da paciente. Contudo, o especialista lembra que a prática não substituí o uso de medicamentos específicos para controle da doença, devendo ser entendido como um aliado.

"Consideramos os exercícios como um complemento dos tratamentos convencionais de quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia ou cirurgia de retirada da mama. Dr. Daniel destaca que, embora a atividade física seja importante durante o tratamento de câncer de mama, é essencial que seja praticada respeitando as limitações da paciente. "Se a mulher está sedentária durante anos, não é recomendado que comece com um treino pesado. Todo movimento é benéfico ao corpo e cabe à equipe multidisciplinar envolvida nos cuidados com a paciente orientar sobre as opções adequadas conforme o histórico pessoal", finaliza o especialista.



Grupo Oncoclínicas


Cinco dicas para cuidar da saúde feminina no verão


Sol, praia e diversão. A entrada da primavera simboliza mais do que a estação das flores. É também o início do período mais quente do ano, em que as pessoas aproveitam para viajar e se divertir com a família e amigos. Entretanto, esse período exige um pouco mais de cuidado por parte das pessoas: os raios ultravioletas podem ser danosos e trazer consequências desagradáveis para a saúde. Portanto, confira cinco dicas para manter a saúde do seu corpo durante os próximos meses e aproveitar as próximas estações:

Combine a maquiagem com o protetor solar
A principal dica é incluir o protetor solar no ritual de maquiagem durante os dias mais quentes. Ainda que existam produtos de beleza com fator de proteção solar, o ideal é justamente combinar os itens que normalmente você usa com aqueles voltados especificamente para bloquear os raios ultravioleta. Esse é o principal recurso para prevenir manchas no corpo, que também podem acarretar câncer de pele.

Beba líquidos para ter uma pele mais bonita
É essencial hidratar o corpo constantemente durante os meses mais quentes do ano. A recomendação é ingerir de 1,5 a 2 litros de água por dia, quantidade ideal para manter o metabolismo do nosso organismo funcionando. Durante a primavera e no verão, você pode optar, por exemplo, por sucos naturais e chás. Essa prática também auxilia na saúde da pele, deixando-a mais bonita.

Aposte em cremes hidratantes após a praia
A hidratação da pele também deve acontecer na parte externa do corpo. Use e abuse de cremes hidratantes para mãos, braços, rosto e perna. Atualmente, é possível encontrar bons produtos que evitam o ressecamento da pele. No caso de dúvida, consulte um dermatologista para descobrir quais as melhores substâncias – e jamais esqueça do protetor solar se ficar exposta ao sol.

Evite a exposição prolongada no sol
Mesmo com um bloqueador solar, não fique muito tempo exposta aos raios ultravioleta. O horário entre 10h e 16h é considerado o mais crítico e, portanto, deve ser evitado constantemente. Mesmo nos demais horários, tente não ficar debaixo do sol por um longo período. A ação da luz solar no corpo humano traz graves problemas, como queimaduras, manchas e até o desenvolvimento do câncer de pele.

Tenha um bronzeado saudável com a alimentação
Sabia que é possível ganhar uma pele bronzeada de forma saudável e por meio da alimentação? Pois é, alimentos como cenoura, abóbora, mamão e beterraba são ricos em carotenoides, substância que acelera o bronzeamento (diminuindo o tempo de exposição ao sol), além de converter-se em vitamina A em nosso organismo.


Márcio Pascal - CEO da Zauty, Plataforma Digital que oferece serviços de beleza express como: Manicure/Pedicure, Depilação, Massagem, Cabelo, entre outros.


Dia Mundial de Prevenção e Combate à Osteoporose: conheça a alimentação mais indicada para a saúde dos ossos


No dia 20 de outubro é comemorado o Dia Mundial de Prevenção e Combate à Osteoporose, data que busca a conscientização sobre a importância dos cuidados com a saúde óssea. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS),  cerca de 10 milhões de brasileiros são atingidos pela osteoporose no país. Segundo dados do IBGE,  ainda há cerca de 15 milhões propensos a apresentar o problema,  número que tem projeção para chegar a 18 milhões em 2020.

A osteoporose é caracterizada pela perda de massa óssea, que faz com que os ossos fiquem porosos, aumentando o risco de fraturas. “Normalmente, a doença está associada ao envelhecimento, uma vez que, com o passar dos anos, o organismo perde a sua capacidade de metabolizar e absorver o cálcio. Outros fatores de risco incluem obesidade, devido ao influxo de cálcio e vitamina D para dentro das células, menopausa, que provoca a queda de hormônios que estimulam o metabolismo ósseo, e o sedentarismo, que reduz a densidade mineral óssea, a postura, além da resistência e força muscular”, explica Christiane Carvão, endocrinologista do Centro de Estudos e Pesquisas da Mulher (CEPEM).

 Segundo a nutricionista Luciana Harfenist, a má alimentação é outra causa que explica o aumento de incidência da doença. “Por isso, o que incentivamos é um cardápio, rico em nutrientes e compostos bioativos que estão relacionados à saúde óssea”, diz a especialista.

Confira abaixo a lista elaborada pela nutricionista Luciana Harfenist com os melhores nutrientes para a saúde óssea.

Cálcio: Mineral predominantemente presente na matriz óssea, o cálcio serve para a constituição de todos os ossos do corpo, participando das renovações periódicas do esqueleto. Entre os alimentos fontes de cálcio estão os laticínios (leite, queijo, iogurte natural e iogurte de kefir), além de brócolis, couve, nozes. “Dica importante: para aumentar a absorção de cálcio, recomenda-se sua ingestão associada a alimentos fontes de vitamina C, como frutas cítricas. E, para impedir a não absorção desse mineral, deve-se evitar alimentos fontes de ferro na mesma refeição (carnes, feijões, vegetais verdes escuros), além de café, sal e refrigerantes”, pontua a nutricionista.

Fósforo: Assim como o cálcio, o fósforo faz parte da estrutura óssea. As proteínas são ricas nesse mineral, logo, alimentos como peixes, frango, ovos, são as principais fontes. “Entretanto, é preciso ficar atento a dietas com excesso de proteínas, já que elas podem fazer com que o aumento de fósforo resulte em maior excreção urinária de cálcio. Além disso, uma dieta desequilibrada em proteínas e com pouco consumo de água pode estimular a formação de cálculos renais”, ressalta Luciana.


Vitamina D: Ela é importante para a adequada absorção e ativação do cálcio. “Nos alimentos, ela é encontrada em gema de ovo, salmão, sardinha, cavalinha e atum. Vale ressaltar que a melhor fonte de vitamina D é o sol, por isso, o indicado é a exposição por 15 minutos de braços e pernas, sem filtro solar”, conta a especialista.


Colágeno: Proteína importante para dar sustentação e elasticidade aos ossos, o colágeno pode ser encontrado na carne vermelha, frango, porco, peixes e ovos. “Por ser facilmente absorvido, o colágeno hidrolisado é a melhor opção para prevenção da osteoporose, feito por meio da suplementação. A sua ingestão não necessariamente vai ser destinada à produção de colágeno no organismo, entretanto, ao fornecer um maior aporte de aminoácidos formadores de colágeno, favorece o metabolismo ósseo”, explica.


Vitamina C: Ela é essencial na produção de colágeno, pois estimula as células fibroblásticas. “Essa vitamina pode ser encontrada em morango, laranja, mamão, pimentão, brócolis, couve de Bruxelas”, lista Luciana.


Cobre: Influencia diretamente na mineralização e formação do esqueleto e tecido conjuntivo. “Pode ser encontrado na semente de linhaça, mamão formosa, fígado, castanha de caju, sementes de girassol, amendoim, abacate, castanha de caju lentilhas, cogumelos e chocolate meio amargo”.


Boro: “Melhora a absorção de fósforo e magnésio, além de auxiliar a ativação da vitamina D, aumentando a biodisponibilidade de cálcio para os ossos”, afirma a especialista. Adicione ao cardápio ameixa preta, feijões, lentilha, nozes, banana, couve manteiga.


Magnésio: As concentrações de magnésio regulam a atividade das células que controlam a absorção e retirada de cálcio da matriz óssea. “Está presente nas sementes de abobora, aveia, milho, arroz, abacate, banana, melão, couve, espinafre, quiabo, castanha de caju, todos os vegetais folhosos, frutos do mar, nozes, cereais e derivados do leite”, comenta.


Manganês: “Importante na formação da cartilagem, o manganês participa do desenvolvimento de tecidos conjuntivos”. Suas principais fontes são batata doce, amendoim, abacaxi, amêndoas, aveia, arroz integral e espinafre.


Isoflavonas: “Elas podem aumentar a produção de estrogênio, sendo interessante para mulheres pós menopausa, já que elas apresentam baixa desse hormônio, que é essencial para a remodelação óssea”, salienta a nutricionista. Alimentos como soja e derivados são fontes de isoflavonas.






Luciana Harfenist - Especializada em Nutrição Funcional Esportiva, Ortomolecular, Personal Diet e Coordenadora da Pós Graduação em Nutrição Ortomolecular FAPES/RJ, diretora da Clínica de Nutrição Multidisciplinar Luciana Harfenist, é sócia fundadora da Funcionali Consultoria em Nutrição Cursos e Eventos. Membro do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional. Consultora de revistas e sites de Nutrição Clinica, Esportiva, Funcional, Ortomolecular, Gastronomia Funcional. Palestrante em cursos e congressos da área de saúde.


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