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sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Alimentos ajudam a fortalecer os ossos e evitar a osteoporose

O esqueleto proporciona às pessoas a estabilidade, a capacidade de movimento e o funcionamento. Porém, os cuidados necessários com a estrutura responsável por sustentar todo o corpo, muitas vezes, somente são tomados quando as dores ou doenças mais sérias aparecem. O que chama a atenção é que uma simples preocupação com a alimentação poderia evitar todo o problema.

É isso o que explica a nutricionista Clínica e Esportiva do Centro de Qualidade de Vida (CQV), Patrícia Oliveira, alertando que por mais que as doenças nesse tecido conjuntivo tenham uma clara influência genética, é extremamente necessário manter os ossos fortes e saudáveis, especialmente quando alcançamos uma idade mais avançada e a metabolização do cálcio no organismo passa a ser insuficiente. “A nutrição é essencial para o desenvolvimento e manutenção da massa óssea, como também na prevenção da osteoporose. Não só o cálcio e a vitamina D contribuem para a saúde óssea, como também o magnésio, o zinco, o boro, o silício, o potássio, o fósforo, o cobre, a vitamina K, o betacaroteno, dentre outros”, revela.

Além da prevenção, alguns alimentos agem como anti-inflamatórios, entre eles, as fontes de ômega-3 encontrado em peixes e mesmo extratos fenólicos existentes no azeite de oliva extravirgem. Por outro lado, uma dieta rica em gordura ruim, presente em frituras, gorduras de alimentos proteicos ou preparações com gordura hidrogenada (biscoitos, bolos), podem reduzir a absorção intestinal de gordura e impactar na densidade do osso, facilitando osteoporose e risco de postura. “O próprio excesso de gordura corpórea também tem um impacto negativo. Assim, dietas hiperproteícas de conteúdo animal podem aumentar a acidez do sangue e com isso promover uma reabsorção óssea para melhorar esse pH. O baixo conteúdo proteico também está associado a uma baixa absorção de cálcio, devendo sempre haver um equilíbrio entre os demais nutrientes”, lembra a especialista.

Outra preocupação deve ser com a ingestão de bebidas à base de colas, que podem afetar a saúde óssea, já que a cafeína e o ácido fosfórico presente nessas bebidas geram maior carga ácida e produz o mesmo efeito da alimentação hiperproteica. “Se a pessoa quer contar com ossos fortes e resistentes o ideal é incluir alguns alimentos no cardápio, como produtos lácteos, entre eles, leite, queijos e iogurte. Os três são fontes de cálcio que ajudam na formação óssea e previnem a reabsorção do osso e osteoporose”, explica.

Alimentos como couve, nabo, quiabo, repolho chinês, mostarda, brócolis, também são fontes de cálcio. Uma xícara de nabo, por exemplo, tem cerca de 200 miligramas de cálcio (20% do seu objetivo diário). Além disso, os verdes escuros também têm vitamina K, o que pode reduzir o risco de osteoporose. “A batata doce também é uma grande aliada, por ser fonte de magnésio e o potássio. Se a pessoa está com baixo teor de magnésio, ela pode ter problemas com o seu equilíbrio de vitamina D e afetar a sua saúde óssea. O potássio neutraliza o ácido no corpo que pode liberar o cálcio dos ossos. Comer regularmente uma batata-doce de tamanho médio sem sal, que tem 31 miligramas de magnésio e 542 miligramas de potássio, já é o suficiente”, orienta.

A saúde óssea também pode ser garantida se as pessoas mantiverem um cardápio variado e saudável, com a inclusão de alimentos como figo, tanto seco como fresco; peixes, entre eles, sardinha, salmão, atum e arenque, que são ricos em cálcio e vitamina D; pasta de amêndoas, preparadas com pouco sal, que é rica em cálcio; além do tofu, muito utilizado na culinária oriental e que fornece 800 mg de cálcio. O farelo de trigo, a aveia e a semente de abóbora, são outras opções, já que são ricos em zinco, que contribuem para a construção da matriz óssea e ossos fortes. “Muitos alimentos têm efeitos benéficos na saúde óssea. As pessoas não tem que comer todos diariamente, mas, o ideal é variar a alimentação, incluindo pelo menos algumas dessas opções no dia-a-dia, em sistema de rodízio. Dessa forma, com certeza, conseguirá acessar as principais fontes”, conclui a nutricionista.








Dra Patricia de Oliveira – Nutricionista do Centro de Qualidade de Vida (CQV). Formação: Nutrição na Universidade de São Paulo – USP 1994. Especialização em Nutrição Clínica Funcional pelo Instituto VP. Curso em Nutrição Esportiva pelo CEMAFE – UNIFESP. Especialização em Marketing pela FGV. Especialização em Saúde Pública pela UNIFESP. Especialização em Nutrição Clínica e MBA em Alimentação. Especialização em Nutrição Esportiva pela FAPES. Especialização: Clínica e Esportiva. Área de atuação – Atua em consultório atendendo pessoas que buscam emagrecimento, melhora da composição corpórea (gordura e massa muscular), performance esportiva e situações clínicas especiais.

Fertilidade e o câncer: saiba mais sobre essa relação




Você sabe qual é a relação entre a fertilidade e o câncer? Se a resposta for não, saiba que você não é o único. 

Os casos de câncer têm alcançado números alarmantes no Brasil, e seu crescimento está associado diretamente aos maus hábitos alimentares, uso de cigarros, álcool, sedentarismo e pré-disposições genéticas, práticas nocivas ao organismo humano que são cada vez mais comuns e que tem cobrado um alto preço. 

Os tipos de câncer com maior incidência são os de pulmão, mama, pele e o de estômago que acometem pacientes de todas as idades e gêneros. 

E, independentemente do tipo de câncer apresentado, essa condição pode afetar diretamente a fertilidade de indivíduos em idade reprodutora. 


Pacientes com Câncer podem gerar filhos? 

Os tratamentos para essa patologia são em geral muito agressivos, envolvendo quimioterapia, radioterapia e até mesmo procedimentos cirúrgicos. 

Tais recursos geram um impacto negativo no organismo dos pacientes, e no geral os órgãos reprodutores (ovários / testículos) são muito sensíveis aos métodos utilizados para o tratamento do câncer. 

A Fertilidade e o câncer precisam ser cuidadosamente observadas pelo profissional oncologista que cuida desses pacientes. 

Em pessoas jovens que desejam conceber filhos no futuro já existem alternativas disponíveis, que poderão proporcionar uma gestação segura mesmo em pacientes submetidos aos mais agressivos tratamentos. 


Fertilidade e o Câncer: Quais as alternativas para pacientes com essa condição? 

Mediante análise do quadro geral desse paciente pelo médico oncologista responsável, o mesmo poderá orientar qual o melhor procedimento para proporcionar condições de fertilidade no futuro. 

A Fertilidade e o câncer são tratados de forma conjunta e para mulheres na maioria dos casos é realizado o congelamento dos óvulos, que futuramente poderão ser fecundados e implantados de volta em seu útero. 
Para os homens pode ser realizado o congelamento de sêmen, que se trata de um procedimento bem simples. 

Quando a doença acomete crianças que ainda não chegaram a maturidade dos órgãos reprodutores já existem técnicas que permitem o congelamento de fragmentos ovarianos, que posteriormente serão utilizados no organismo da mulher. 


Qualquer paciente pode efetuar o congelamento de material reprodutivo? 

O ideal é que homens e mulheres com diagnóstico de câncer e que desejam no futuro gerar filhos conversem com seus médicos, pois a fertilidade e o câncer caminham juntos e avaliar os impactos do tratamento no organismo e as opções disponíveis para cada caso, pode ser determinante para evitar frustrações futuras a pacientes que possam vir a ter problemas para engravidar. 

Muitas vezes ao ser diagnosticado, o câncer precisa de rápidas intervenções para conter o quadro e evitar sua evolução, com isso nem sempre há tempo hábil para avaliar todas as particularidades de cada caso. 

Muitos pacientes são encaminhados de imediato para o congelamento de material reprodutivo para assegurar possibilidades futuras de concepção antes mesmo que se possa ter uma melhor visão do quadro geral da doença. 

Principalmente em pacientes homens cujo o procedimento é fácil e rápido. 

Porém a fertilidade e o câncer são diretamente afetados pelo prognóstico de cura. O paciente necessita de boas perspectivas de cura para obter alguma garantia de fertilidade futura. 






Dr. Alfonso Araújo Massaguer - CRM 97.335 - É Médico pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Ginecologista e Obstetra pelo Hospital das Clínicas eEspecialista em Reprodução Humana pelo Instituto Universitário Dexeus – Barcelona. Dr. Alfonso é diretor clínico da MAE (Medicina de Atendimento Especializado) especializada em reprodução assistida. É professor responsável pelo curso de reprodução humana da FMU e membro da Federação Brasileira da Associação de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), das Sociedades Catalãs de Ginecologia e Obstetrícia e Americana de Reprodução Assistida (ASRM). Também é diretor técnico da Clínica Engravida e autor de vários capítulos de ginecologia, obstetrícia e reprodução humana em livros de medicina.   www.mae.med.br    

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