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quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Vagas temporárias podem crescer 3% até o Natal


Pesquisa da FCDLESP mostra que ao menos 40% dos lojistas devem contratar funcionários temporários até dezembro


O fim do ano já chegou e a busca por vagas temporárias como uma oportunidade de recolocação ou como chance de ter uma primeira experiência no currículo, movimenta alguns setores da economia, especialmente, o varejo.

Segundo uma pesquisa realizada pela FCDLESP (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo) cerca de 40% dos varejistas esperam ter um aumento de 3% no quadro de funcionários. “O Natal representa 80% das contratações de fim de ano, seguidos por Black Friday e Dia das Crianças, que são datas próximas. É mais evidente a necessidade destas contratações por causa das festas, que são as datas mais importantes para o varejo com relação às vendas”, explica o presidente da entidade, Maurício Stainoff.

Outra pesquisa que aponta otimismo e da Associação Brasileira do Trabalho Temporário (Assertem) e da Caixa Econômica Federal, que mostram que até dezembro devem ser abertas 434,4 mil vagas temporárias no mercado.
Os setores que mais devem contratar, segundo a FCDLESP, são comércio de vestuários, calçados e cosméticos.


Litoral

A CDL de Santos espera um aumento otimista para as vagas temporárias na região. De acordo com o presidente, Camilo Rey, a baixada santista terá um crescimento 5% no quadro de funcionários.

Acredita-se que cerca 1000 vagas de emprego serão abertas na região até o fim do ano, para atender, especialmente, as demandas das compras de Natal.
A CDL do Guarujá mantém a mesma expectativa. Para o presidente da entidade, Orlando João de Souza Jr., a maioria das vagas deve ser preenchidas por quem busca uma primeira oportunidade de emprego ou uma recolocação no mercado.


ABC PAULISTA 


No ABC Paulista, a CDL de Diadema espera um aumento de 5% de novas contratações, mostrando um crescimento de 3% em comparação ao ano passado. O presidente da CDL de Diadema, José Manuel Vieira Mendonça, acredita que os principais aumentos serão nos setores de cosméticos e vestuários.
Para São Bernardo do Campo, estima-se um aumento de 3% de colaboradores contratados, mantendo- se, assim, igual em comparação ao no passado.


Cresce número de empregos formais para pessoas com deficiência


Segundo a Rais 2017 do Ministério do Trabalho, aumento chegou a 5,5% e beneficiou pessoas com deficiências física, auditiva, visual, intelectual, múltipla e reabilitados


O número de empregos formais para pessoas com deficiência (PCD) cresceu em 2017. Os dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) do Ministério do Trabalho mostram que o contingente de pessoas empregadas por este grupo chegou a 441,3 mil vínculos empregatícios, o que equivale a 1% do estoque total de empregos no país. Em relação a 2016, foram 22,8 mil novos postos de trabalho preenchidos por PCD, o que representa um crescimento de 5,5%. “Estes números mostram que o mercado para esses trabalhadores vem crescendo ano a ano no Brasil”, diz o chefe de Divisão para Inclusão de Pessoas com Deficiência e Combate à Discriminação no Trabalho, João Paulo Reis.

Segundo a Rais 2017, houve aumento de vagas formais preenchidas por trabalhadores com deficiências física, auditiva, visual, intelectual, múltipla e reabilitados. A maior alta foi registrada para deficientes visuais, com crescimento de 16,3% em relação a 2016 (+8,7 mil novas vagas). Trabalhadores com deficiência intelectual (mental) tiveram 2,5 mil empregos a mais (+7,3%). Para pessoas com deficiência múltipla, o aumento foi de 5,1% (+370 postos). Nos casos de deficiência física, o número de vagas preenchidas subiu 4,1% (+8,3 mil), enquanto para deficiência auditiva o crescimento foi de 3,5% (+2,8 mil).

Essa expansão é impulsionada, entre outros fatores, pela ação do Ministério do Trabalho, orientando e fiscalizando as empresas para que a lei seja cumprida. “A crescente fiscalização realizada pelos auditores fiscais do Trabalho para que as empresas cumpram suas obrigações legais tem contribuído para o aumento do estoque de empregos formais voltados para pessoas com deficiência e reabilitados, com sua inclusão no mercado de trabalho”, comenta Reis.


Proteção legal - Conforme a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, é assegurada a proteção ao direito do trabalho deste grupo em condições de igualdade com as demais pessoas. Essa proteção inclui oportunidades e remuneração iguais por trabalho de mesmo valor, condições seguras e salubres de trabalho, além de reparação de injustiças e proteção contra o assédio no trabalho.

De acordo com o artigo 93 da Lei nº 8.213/91, conhecida como Lei de Cotas, as empresas com 100 ou mais empregados devem preencher entre 2% e 5% de seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas com deficiência. As empresas que têm de 100 a 200 funcionários têm de reservar, obrigatoriamente, 2% de suas vagas para pessoas com deficiência; de 201 a 500 funcionários, são 3%; entre 501 e mil funcionários, 4%; e empresas com mais de mil funcionários devem reservar 5% das suas vagas de trabalho para PCD.


Contratações de pessoas com deficiência por tipo, região e estados



Ministério do Trabalho

O trabalho flexível injetará US$ 10 trilhões na economia global até 2030


 ·         O trabalho flexível ajudará as empresas a economizar dinheiro, reduzir custos e aumentar a produtividade, causando um efeito cascata nas economias 

·         Os EUA podem ter um crescimento econômico de US$ 4,5 trilhões por ano 

·         A China pode ter um aumento de valor acrescentado bruto (VAB) de 193% 


·         O aumento do trabalho flexível também beneficiará os indivíduos, pois ajudará as pessoas a economizar 3,53 bilhões de horas de deslocamento até 2030 


De acordo com o primeiro estudo socioeconômico abrangente sobre a mudança das práticas no espaço de trabalho, com a explosão do trabalho flexível, serão injetados US$ 10,04 trilhões na economia global até 2030. 

A análise contratada pela Regus e realizada por economistas independentes abrange 16 países-chave, a fim de investigar o estado atual e até 2030 do trabalho flexível. 


BENEFÍCIOS ECONÔMICOS 

A Regus descobriu que entre 8% e 13% de todo o emprego será associado a espaços de trabalho flexíveis na maioria dos países desenvolvidos até 2030. Níveis mais altos de trabalho flexível ajudarão as empresas a economizar dinheiro, reduzir custos operacionais e aumentar a produtividade, causando um efeito cascata em toda a economia, desde os negócios centrais até as cadeias de suprimento. 

Os benefícios específicos incluem maior produtividade empresarial e individual, menores despesas gerais com escritórios no caso de empresas que usam espaço de trabalho flexível e milhões de horas economizadas em deslocamento. Todos esses fatores contribuem para o valor acrescentado bruto à economia gerado pelo trabalho flexível. 

A previsão é que a China e a Índia sejam as maiores beneficiadas pelo aumento do valor acrescentado bruto (VAB) gerado pelo espaço de trabalho flexível, com um aumento de 193% e 141% no VAB de suas respectivas economias. Isso equivale a US$ 1,4 trilhão para a China e cerca de US$ 375,8 bilhões para a Índia por ano. Embora os EUA tenham um percentual ligeiramente menor de valor acrescentado à economia pelo trabalho flexível, que fica em 109%, o país terá o maior valor acrescentado bruto de US$ 4,5 trilhões. 


Benefícios Individuais 

O estudo descobriu que o trabalho flexível não beneficia apenas as economias, mas ajuda também os indivíduos. Os trabalhadores remotos têm quase o dobro de probabilidade de afirmarem que amam seus trabalhos, quando comparados com outros profissionais do mesmo setor que trabalham em espaços de trabalho tradicionais. 

Um fator importante pode ser o tempo que os indivíduos economizam com o trabalho remoto e flexível. De acordo com um modelo de crescimento acelerado, que estabelece um cenário que faz uso do trabalho flexível em maior grau que o atual, o corte no deslocamento proporcionado pelo trabalho remoto pode economizar 3,53 bilhões de horas até 2030. Isso equivale ao tempo gasto no trabalho todos os dias por 2,01 milhões de pessoas.  

As pessoas na China, nos EUA, na Índia e no Japão terão as maiores reduções de tempo de deslocamento no cenário de crescimento acelerado. Cada trabalhador chinês recuperará duas horas, enquanto os trabalhadores dos EUA terão praticamente um dia extra de folga se cortarem o deslocamento. 

Ian Hallett, Diretor de Gerenciamento de Grupo da Regus, afirma: “O trabalho flexível é uma ferramenta poderosa que tem a capacidade de beneficiar não só as empresas, mas também sociedades e economias inteiras. Isso se tornou possível devido à adesão acelerada do trabalho flexível como prática padrão de negócios para milhões de pessoas em todo o mundo.”. 

"É muito empolgante pensar nas maneiras como a nossa sociedade poderá se beneficiar do aumento do trabalho flexível, especialmente considerando que as projeções de crescimento para 2030 demonstram como o trabalho flexível será essencial nos anos futuros. A esperança é que as empresas aproveitem a oportunidade de fazer parte dessa revolução no espaço de trabalho e continuem a proporcionar espaços de trabalho flexíveis para os funcionários de todo o mundo." 

Steve Lucas - especialista em Economia do Desenvolvimento e autor do relatório, diz: “Este estudo revela que o trabalho flexível faz contribuições significativas para a sociedade, desde devolver às pessoas o tempo perdido com deslocamento, até impulsionar a economia por meio da criação de empregos e maior produtividade. Essas projeções mostram que o trabalho flexível é uma força econômica à qual as empresas e as pessoas devem aderir nos próximos anos.” 
  


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