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quinta-feira, 14 de junho de 2018

Casos de asma tendem a crescer cada vez mais


Vida moderna pode estar por trás do aumento da doença em todo o mundo; especialista orienta sobre como prevenir crises


Uma das doenças crônicas mais comuns, a asma pode ter um importante agravante: a urbanização. "Os estudos mostram que a taxa de incidência da patologia aumenta quando as comunidades passam a adotar um estilo de vida ocidentalizado, com hábitos menos saudáveis, e se tornam urbanizadas, com altas concentrações populacionais", afirma o otorrinolaringologista do Hospital CEMA, Marcelo Mello. Atualmente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que existam 300 milhões de asmáticos no mundo, sendo que o Brasil ocupa a 8ª colocação em prevalência da doença, com cerca de 10% da população afetada.

A vida moderna, evidentemente, não é a única culpada. O crescimento populacional e a melhoria no acesso e qualidade dos serviços de saúde permitem que o diagnóstico chegue para mais pessoas. "Se os médicos forem um pouco mais a fundo podem perceber que os pacientes que referem a primeira crise depois de idosos já apresentavam a doença na infância, eram crianças cansadas, que não gostavam de esportes, que faziam muita inalação, viviam gripadas", detalha. A enfermidade carrega também um importante fator genético. Existem ainda os gatilhos, que desencadeiam o problema, como as infecções virais, a exposição à poeira, aos ácaros, pelos de animais, fumaça de cigarro, estresse, variações climáticas e exercícios físicos.

A asma é caracterizada por uma inflamação crônica das vias aéreas, que provoca uma limitação do fluxo respiratório, graças ao estreitamento dos brônquios e espessamento da árvore respiratória. Há também aumento da produção de muco. O resultado é chiado e aperto no peito, falta de ar e tosse. Esses sintomas vão variando de intensidade ao longo do tempo e podem ser desencadeados pelos gatilhos relacionados acima.

Algumas patologias alérgicas, como rinite e dermatite atópica, também podem estar por trás da asma. "Essas enfermidades foram englobadas como manifestações de uma mesma doença e podem se apresentar de modo isolado ou coexistirem, com intensidade variável de cada uma delas. Considera-se que 80% dos asmáticos manifestem também rinite e 50% dos pacientes com rinite sejam asmáticos. Quem sofre com dermatite, normalmente, apresenta a asma de forma mais intensa", explica o especialista do Hospital CEMA.

Apesar de a doença não ter cura, atualmente os tratamentos estão cada vez melhores. Geralmente são ministrados medicamentos para controle da asma. No entanto, o mais indicado é sempre evitar os gatilhos. Por isso, o médico lista alguns cuidados que podem ajudar a prevenir as crises:

- Encapar colchões e travesseiros;

- Lavar semanalmente as roupas de cama;

- Retirar cortinas, tapetes, carpetes;

- Manter animais domésticos fora de casa;

- Promover a ventilação do ambiente;

- Não fazer atividade física quando tiver excesso de poluente ou baixa umidade do ar;

- Não fumar ou frequentar locais com fumantes.





Instituto CEMA



Marcapasso: o que muda na vida de quem tem o aparelho


Especialista comenta as principais dúvidas sobre o dispositivo


O marcapasso, aparelho que corrige os batimentos cardíacos, é implantado em cerca de 49 mil pessoas por ano no Brasil, segundo dados do Censo Mundial de Marcapassos e Desfibriladores. Apesar de comum, alguns mitos ainda giram em torno do pequeno aparelho. Com o avanço da tecnologia, o marcapasso moderno evoluiu para acompanhar o estilo de vida contemporâneo, tornando-se quase imperceptível para aqueles que o usam.

Segundo o cirurgião cardíaco e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, Dr. Élcio Pires Júnior, a implantação do aparelho tem como objetivo melhorar a qualidade de vida do paciente e não atrapalhá-la: “Após o marcapasso ser colocado, o paciente deve evitar certas atividades durante o tempo de recuperação, mas poderá voltar à rotina normal em 30 dias", comenta o especialista.

A vida dos pacientes com marcapasso é tão normal quanto qualquer outra, já que o aparelho não interfere na vida sexual, nas atividades físicas, nem é danificado por outros aparelhos eletrônicos, como chuveiros elétricos, micro-ondas e outros utensílios de cozinha. A cada ano, os aparelhos ficam menores e com a bateria mais durável, como atualmente, que a bateria é projetada para durar por 10 anos.
O marcapasso possui filtros em seus circuitos para bloquearem interferências eletromagnéticas, tornando possível que o uso de aparelhos celulares seja normal. 

Detectores de metais de bancos e aeroportos também não prejudicam o marcapasso. “Embora os detectores de metais não interferem no seu funcionamento, o dispositivo pode acionar os detectores por conta do metal presente na sua composição. Assim, recomenda-se que o paciente que avise a segurança sobre a presença do marcapasso, explica Élcio.

Pessoas que usam o marcapasso devem passar por consultas a cada seis meses para que o especialista acompanhe o desempenho do aparelho.







Dr. Elcio Pires Júnior - cirurgião cardíaco das Unidades de Terapia Intensiva do Hospital e Maternidade Sino Brasileiro. É membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular e membro internacional da The Society of Thoracic Surgeons dos EUA. Especialização em Cirurgia Cardiovascular pela Real e Benemérita Associação Portuguesa de Beneficência de São Paulo e Pós Graduação em Cirurgia Endovascular e Angiorradiologia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. 


Atenção à halitose: mau-hálito pode ser um aviso de doenças bucais


Os incômodos causados pela halitose vão muito além do mau cheiro, o sintoma pode ser sinal de doenças e infecções


Geralmente conhecido como mau hálito, o odor desagradável vindo da boca pode acontecer por conta de diversos fatores. Em estudos realizados, chegou-se a contagem de 90 possíveis causas para a halitose, sendo divididas em origens de má higiene bucal, infecções na gengiva, complicações periodontais e origens de causas sistêmicas que aparecem no organismo. 

Com diversas complicações bucais, a halitose muitas vezes se manifesta na forma de um odor específico, que é notado por terceiros, antes mesmo que o paciente se dê conta do sintoma. Como primeiro prognóstico comum, o mau hálito pode ser ocasionado, entre vários problemas, pela saburra lingual, que são manchas esbranquiçadas nas papilas superiores da língua. 

Há também as doenças periodontais que expõe o problema da halitose, como as placas bacterianas e o tártaro. “A halitose na maioria dos casos é uma resposta do organismo para indicar o mau funcionamento de determinada parte do corpo. No caso dos problemas bucais, o tratamento pode ser facilmente realizado por tratamento odontológico indicado”, explica Paulo Coelho Andrade, mestre e especialista em implantodontia e pós-graduado em odontologia estética

No aparelho bucal, há bactérias responsáveis por digerir proteínas que podem liberar substancias que possuem um mau cheiro característico, como o gás sulfídrico, que é resultado do metabolismo anaeróbico. Uma outra possível causa é a má conservação dos dentes, que ocasionam necroses e inflamações na gengiva, onde o mau cheiro fica evidente e pode ocorrer sangramentos ao escovar e utilizar fio dental nos dentes.

Segundo Paulo, alguns cuidados podem ser tomados quando a halitose é notada pelo paciente. “É necessário a observação ao longo do dia. Pois, se ocorrem sangramentos e dores constantes, as causas podem ser placa e cáries; no caso da saburra lingual, é perceptível e fácil de tratar. Em todos os casos, ao primeiro sinal de mau hálito, é necessário procurar ajuda medica”, aponta.






Dr. Paulo Coelho Andrade - Mestre em Implantodontia pelo Centro de Pesquisas Odontológicas de Campinas e especialista em Implantodontia pela Associação Brasileira de Odontologia, ambos os títulos reconhecidos pelos Conselhos Estadual e Federal de Odontologia, já realizou mais de 50.000 implantes e facetas em 28 anos de implantodontia. Autor de vários artigos científicos, publicados dentro e fora do país, também é pós-graduado em Fixação Zigomática, Periodontia, Cirurgias Avançadas, Sedação e Odontologia Estética na Alemanha.

Clínica Dr. Paulo Coelho Andrade
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(31) 3227-7076
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