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quinta-feira, 7 de junho de 2018

Proximidade com líderes: Por que eles precisam se conectar com a equipe?


A hierarquia é algo intrínseco ao mercado executivo. Desde estruturas rígidas a companhias que deixam os cargos mais livres, sempre existirá um chefe e uma equipe.

A posição de líder é primordial para o bom desempenho das atividades e a maneira como o profissional a desempenha pode determinar se a equipe será sólida e unida ou apenas trabalhará para ganhar o salário. E estas duas óticas podem fazer muita diferença no produto final – até mesmo incidindo na alta rotatividade das companhias.

Um dos principais ideais de um funcionário é ser significativo e relevante para a empresa na qual trabalha.

De acordo com o estudo realizado pela ADP em outubro de 2017, Evolution of Work 2.0, mais do que receber um salário no fim do mês, 82% dos colaboradores querem desempenhar um papel importante nas organizações, ter um propósito no que fazem e se sentirem valorizados.

Porém, o sentimento de desvalorização é comum não só no Brasil, mas em todos os 13 países em que a pesquisa foi feita.

O sentimento de desvalorização dos colaboradores é mais comum do que seus empregadores imaginam, influenciando diretamente no desemprenho do trabalho.
Portanto, a proximidade com líderes pode ser uma forma eficaz de fazê-los se sentirem mais seguros e valorizados. Um dos primeiros passos para isso é ampliar a comunicação com os pares.

Criar relações transparentes, saber ouvir os funcionários e conseguir guiá-los diante de problemas, sem julgamentos, são alguns dos métodos que diminuem a barreira entre o líder e seus subordinados.

Muitos executivos julgam estar próximos de seus funcionários, mas os colaboradores nem sempre os conhecem de verdade. Mesmo que este distanciamento esteja se tornando cada vez menos comum, é importante que a transparência e a proximidade com líderes seja sempre levada a sério. E esta conexão precisa ser genuína! Caso seja mero discurso ou superficial, a distância entre funcionários e líderes continuará ampla.

Por isso, é preciso tirar o discurso da prática e realmente abrir esse canal de diálogo. É preciso buscar conexões verdadeiras. Os resultados serão imediatos!






John Mackenzie - gerente sênior de Estratégia e Marketing na ADP para a América Latina.


5 dicas essenciais para um programa de compliance efetivo


  • Especialistas da Integrow orientam empresas a implementarem diretrizes no dia a dia
  • 60% das empresas alegam ter investido mais em compliance em decorrência da operação Lava-Jato, aponta pesquisa da Amcham

Com os desdobramentos da Operação Lava Jato, os riscos da não conformidade ficaram bastante evidentes: longos processos (com seus gastos inerentes), pesadas multas, prisão de executivos (dentre outras sanções), perda de contratos, impossibilidade de fazer negócios com o poder público, risco de falência e danos irreversíveis a reputação das empresas. Não por acaso, um recente pesquisa da Amcham apontou que 60% das empresas alegam ter investido mais em compliance em decorrência da operação Lava-Jato. 

Para auxiliar empresas de diferentes portes e segmentos, a Integrow, empresa especializada em diagnóstico e implantação de programas de compliance e ética empresarial, reuniu cinco dicas essenciais para o estabelecimento de um programa efetivo de compliance. As orientações são da CEO da Integrow, Maria Fernanda Teixeira, e da especialista em complicance da Integrow, Helena Vasconcellos, ambas com anos de experiência na área e com projetos bem sucedidos implementados em instituições financeiras, indústrias, empresas de infraestrutura, dentre outros. 

“Um programa de compliance efetivo, não se preocupa apenas em criar regras. Ele se preocupa em criar práticas éticas cotidianas, prevendo mecanismos de implementação e monitoramento contínuos. O exemplo da liderança, a disponibilização dos recursos necessários e a documentação de todo processo são outros aspectos importantes”, afirma Maria Fernanda Teixeira. 

Confira a seguir as cinco dicas essenciais: 


1) Não basta falar, é preciso fazer

De nada vale um “Paper Program”, o chamado “Programa de Papel”, que só funciona na teoria, mas na prática não é aplicado. Compliance é efetividade: as medidas propostas pelo programa precisam ser colocadas em prática e combater, efetivamente, a corrupção. Compliance é prática, não teoria. É melhor começar com um programa mais modesto, mas que seja cumprido em sua integralidade, do que criar um programa irretocável cuja empresa não tenha condições orçamentárias ou mesmo físicas de cumprir. 



2) Não basta fazer uma única vez

Compliance é constância, é repetição. Não basta investigar, treinar, questionar, conscientizar uma única vez. Tudo deve ser contínuo: treinamentos, monitoramentos, diligências em terceiros, etc. Isso porque, como a realidade muda a todo o momento, a continuidade nos treinamentos e monitoramentos garante que o assunto se mantenha sempre atual e a empresa esteja sempre protegida. 



3) Liderança se dá pelo exemplo

Os funcionários aprendem muito mais pelo exemplo do que pela teoria. Isso significa dizer que eles observam o tom do topo (“tone at the top”) por aquilo que a liderança faz, e não pelo que ela diz. Isso significa que os líderes devem ser os primeiros a seguir as determinações de Compliance se querem que o restante da empresa o faça.



4) Tamanho importa

Os programas de Compliance devem ser feitos sob medida (“tailor made”), sempre levando em consideração o tamanho da empresa e as peculiaridades do seu ramo de atuação. Setores de alta regulação, por exemplo, exigem um Compliance mais robusto, independentemente do seu faturamento. E isso é previsto pela própria legislação de Compliance, que determina que micro e pequenas empresas, por exemplo, não precisam obedecer a todos os 16 parâmetros de um programa de integridade.



5) Quem faz, prova!

No Compliance, a documentação é muito importante. Manter o tracking de treinamentos, reuniões de Board, entre outros, e guardar documentos sensíveis como contratos com fornecedores, contratos com terceiros intermediários, formulários de “Know Your Customer”, “Know Your Client”, etc., é fundamental. A guarda da documentação auxilia em eventuais investigações, além de conferir transparência e legitimidade aos processos internos da empresa, ao permitir um amplo controle dos assuntos sensíveis da companhia.


Processo de coaching ajuda mulheres a equilibrar vida pessoal e profissional


Até pouco tempo atrás, as mulheres que tinham filhos ficavam em casa, responsáveis por cuidar das crianças e das tarefas domésticas, e muitas vezes com poucas ambições intelectuais e profissionais. Felizmente os anos passaram e um dos maiores desafios para grande parte delas é conseguir conciliar as rotinas doméstica, materna e profissional. As demandas são muitas e o tempo é escasso.
Para isso, é preciso muito autoconhecimento, disciplina e dedicação. “Essa não é uma empreitada simples, é preciso abrir mão de algumas coisas e fazer sacrifícios. Três pilares podem aumentar muito a produtividade e ajudar nessa busca pelo equilíbrio: saber delegar as tarefas que não dependem diretamente de você, priorizar atividades e gerenciar seus diferentes papeis em cada momento”, explica Cris Santos, diretora da BrainFit e Master Coach pela SLAC (Sociedade Latino-Americana de Coaching).

Um profissional como o Coach oferece um importante suporte no desenvolvimento de habilidades como inteligência emocional e planejamento de carreira. “O processo de Coaching explora as competências humanas para alcançar um determinado objetivo e ampliar as capacidades para resolver problemas. É um método absolutamente focado em resultados e alta performance e é pessoal e intransferível, o que significa que o coach apoia a coachee a descobrir isso, mas não faz por ela”, diz a especialista.

A rotina da mãe executiva requer uma agenda que priorize o que realmente é importante, traga metas profissionais bem estabelecidas e um planejamento de como chegar lá. Ela precisa ser multitarefa, organizar bem seus dias e otimizar seu tempo. “Uma boa opção para mães que buscam flexibilidade e liberdade no ambiente de trabalho é empreender. Essa alternativa pode ser ótima, mas é importante alinhar o dia com uma rotina que faça sentido. O segredo é planejá-la com inteligência, com disciplina para lidar com a liberdade, metas estabelecidas e foco. As ferramentas do Coaching auxiliam a organizar ideias, planejar o negócio, identificar forças, talentos e valores para que os esforços sejam focados no que realmente importa e o empreendimento deslanche”, explica Cris Santos.

O processo de Coaching pode ser também útil para mulheres que pausaram suas carreiras para se dedicar à maternidade. E voltar à vida profissional pode gerar dúvidas: Como achar o trabalho ideal? Como me ajustar ao mercado? Nem sempre é possível recomeçar de onde se parou, às vezes é preciso mudar a visão sobre o próximo trabalho. O tempo fora do mercado pode ser um recomeço profissional, então o Coaching traz um apoio para encontrar soluções para uma vida diferente, apesar de encantadora.

De acordo com a profissional, que é Headhunter, com MBA em Gestão de Pessoas e formação em Business Communication no Australian College, o ideal nesse momento é estar aberta a novas oportunidades. “Minha dica é procurar projetos de curto prazo, trabalhos de meio período e fora da área de costume. Embora esse processo possa demorar, ele traz oportunidades para reforçar o currículo e ajuda a decidir o que realmente se quer fazer”, destaca.

E a dica final da master coach para as mães, independentemente da área de atuação, é: priorize sua qualidade de tempo em vez da quantidade! “Sugiro desenvolver uma visão realista do que você realmente pode oferecer tanto ao seu filho quanto ao seu trabalho. Esta é a melhor maneira de ajustar as expectativas e realmente cumprir suas promessas em ambos os lados. Alinhar atividades dá mais tranquilidade e equilíbrio para as mães chegarem onde desejam, desempenhando bem os dois papeis”, conclui Cris Santos.




Cris Santos - Fundadora e diretora da BrainFit, Cris Santos é master coach pela Sociedade Latino-Americana de Coaching, Headhunter, palestrante, com MBA em Gestão de Pessoas e formação em Business Communication.


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