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quinta-feira, 17 de maio de 2018

FILHOTES: DESMAME E CUIDADOS NO PRIMEIRO ANO DE VIDA


Além das vacinas, alimentação e limpeza dos pets exigem atenção


Ter um filhote de cachorro em casa é uma delícia. Eles sempre trazem muita alegria, mas esse é também um momento que precisa de cuidados especiais para que se desenvolvam de forma saudável. A primeira coisa que se deve ter atenção é para a hora correta do desmame, explica Dr. Jorge Moraes, veterinário e fundador da rede Animal Place. Isso deve ocorrer quando o filhote tiver entre 25 e 60 dias. A alimentação nesse período deve ser de leites que tenham substâncias semelhantes ao da mãe, disponíveis no mercado, além de papinhas específicas para essa fase. O veterinário ressalta que não é recomendado dar aos animais alimentos caseiros. 

Já as vacinas, essenciais para a saúde dos filhotes, devem ser administradas a partir dos 35 dias de idade. As primeiras doses protegem da parvovirose e da cinomose. Posteriormente, sob orientação do veterinário, devem ser aplicadas as vacinas polivalentes que os protegerão de doenças como leptospirose, parainfluenza, adenovirose, coronavirose, giárdia, bordetella e raiva. "É preciso se atentar também para os cuidados preventivos, com a vermifugação regular, quando é possível administrar nutracêuticos e, em alguns casos, complexos de vitaminas e aminoácidos", complementa o veterinário. 

O banho é outro momento que merece atenção. "O banho não faz mal, mas é preciso cuidado. Na Animal Place dispomos de uma área específica para filhotes, que podem tomar banho sem risco a partir do primeiro mês. Em locais que não possuam um espaço reservado para eles, é recomendável que se espere a administração das vacinas". Para a hora de dormir, Dr. Jorge recomenda um local de fácil higienização, com piso frio lavável para a manutenção do Pet , podendo fazer uso de caminhas para tornar o ambiente mais confortável. Nesse período pode-se também iniciar o adestramento, ensinando os pets a fazerem suas necessidades no local adequado, por exemplo. As visitas dos filhotes ao veterinário devem ser mensais.






Animal Place


Briga entre cães: 7 dicas para reconciliar os peludos



Cuidar de mais de um cachorro em casa nem sempre é uma tarefa fácil. São diversos os motivos que podem levar os peludos a brigarem entre si. Os mais comuns são: posse (do dono, de comida ou de algum objeto) e estresse, que pode ser causado pela falta de socialização, de espaço, de interação com o tutor e de atividade física. Muitas vezes é possível identificar antes mesmo da briga ocorrer e evitar o desastre. Mas quando a situação foge do controle é preciso tomar atitudes positivas para que este tipo de confronto não volte a acontecer. Pensando nisso, Ingrid Stein, da DogHero, plataforma que conecta mães e pais de cachorro a anfitriões que hospedam os pets em casa, separou algumas dicas. Confira:


1. Descubra o gatilho

Sabendo a causa das brigas, fica mais fácil modificar o ambiente e diminuir as chances de novos confrontos. "Isso é muito importante, porque quanto mais os cães brigam, maior será a tensão entre eles. E, conforme vão ficando "melhores" nas brigas, mais difícil será para eliminar esse comportamento", explica Ingrid;


2. Coloque-os para gastar energia

Mantenha uma agenda regrada de exercícios diários com os cães juntos, um do lado do outro. É fundamental que a atividade seja suficiente para drenar a energia deles e que a atenção seja igual para todos;


3. Ponha limites

Treinos de obediência e imposição de regras e limites são dois pilares fundamentais para o bom comportamento. Desse modo, você consegue ter o controle da situação e eles compreendem claramente como se comportar. Procure a ajuda de um adestrador profissional;


4. Fala associação positiva

É importantíssimo que você sempre associe a presença do outro cão a algo positivo. Não incentive disputas – inclusive por ciúmes do tutor. Se possível, o ensine um novo comportamento frente àquele agressor;


5. Aplique a técnica

Separe-os, ambos na coleira, com a guia curta e cada um controlado por uma pessoa – elas devem ficar lado-a-lado a uns três passos de distância, mantendo os cães nas laterais opostas. A ideia é mantê-los perto um do outro sem que fiquem se encarando. Sempre que estiverem calmos, sem rosnar ou se importar com o outro, ofereça petiscos e palavras de incentivo para frisar que a companhia do outro é positiva.

Após alguns minutos fazendo esse exercício, é possível caminhar com eles lado a lado, mantendo a mesma conduta de não deixar eles se olharem fixamente, até que a presença do outro cão não seja mais um incômodo.

O próximo passo é colocar um para cheirar o bumbum do outro. Segure a guia curta para que não briguem e ofereça petiscos para aquele que está sendo cheirado. Quando os animais estiverem à vontade com esses exercícios, tente deixá-los com a guia frouxa. Permita que eles se aproximem um do outro e se movam mais naturalmente. Faça isso apenas se sentir seguro. Quando achar que estão prontos, coloque os cães para fazer atividades juntos: brincadeiras, passeios, natação. É importante que esse treino seja feito com muita segurança e consistência. Às vezes, essa aproximação pode levar semanas e, em alguns casos, é necessário contar com um profissional para guiar o processo.


6. Atenção à saúde

Mudanças bruscas de comportamento nos cães, como ficar mais irritadiço, podem significar problemas de saúde. Cães com dor, por exemplo, tendem a ficar menos tolerantes à aproximação. Nesses casos, é fundamental a visita a um veterinário;


6. Castração

A castração pode ser uma boa opção para cães que brigam por disputa de território (machos) ou por cio (fêmeas). "A testosterona é produzida nos testículos e é um hormônio intimamente relacionado com a agressividade. Na castração é feita a retirada do testículo e portanto os níveis desse hormônio caem consideravelmente e os animais ficam menos agressivos", finaliza Ingrid.




DogHero
Disponível para Android, iOS e web

Cuidados especiais com o pet no inverno


Ainda estamos no outono, mas a queda na temperatura de várias regiões do Brasil já dá sinais do que podemos esperar para o inverno desse ano. De acordo com alguns meteorologistas, a estação mais fria do ano ficará dentro da média histórica de temperaturas e a população precisa ficar atenta para se proteger durante os dias mais gelados. Essa recomendação também deve se estender para nossos pets que, assim como nós, também precisam de cuidados especiais para se protegerem das baixas temperaturas do inverno.

Nos dias mais frios os cuidados com os animais devem ser redobrados, afinal o fato de eles serem cobertos de pelos não significa que estão naturalmente protegidos e imunes às doenças. Apesar do inverno no Brasil não ser de frio extremo, a estação é marcada pelo tempo seco e pela pouca probabilidade de chuva. A alternância de temperatura que acontece entre madrugadas frias e dias quentes são um outro agravante para a saúde dos animais, principalmente para filhotes e animais mais velhos. A variação de temperatura ao longo do dia abre espaço para uma queda na imunidade, algo muito sensível entre essas duas faixas etárias, o que aumenta a probabilidade de contrair doenças típicas da época como gripe e pneumonia.

Entre os animais idosos existem outras doenças que têm seus sintomas piorados com o frio. Algumas delas: artrite, atrose, dores na coluna e nas articulações, atrofia dos músculos, etc. A diminuição na camada de gordura, que funciona como uma barreira natural, também pioram a qualidade de vida dos pets.

Os animais que sentem mais frio naturalmente tendem a procurar lugares quentes para dormir e se aninhar. Se o frio estiver sendo um grande empecilho o bicho também vai diminuir a ingestão de comida e água, perderão o interesse por brincadeiras, ficarão apáticos, e passarão boa parte do dia deitados, poupando energia. Na presença de doenças respiratórias, alguns podem ter tosse, espirros e até secreção nasal e ocular.

Separei cinco dicas essências para manter os pets aquecidos nesse inverno.

#1 Ofereça abrigo – Não precisa ser dentro de casa, mas é fundamental que seja em um local protegido do vento e da chuva. Faz parte do abrigo ter uma cama quente, longe do contato direto com o chão frio. Agasalhar o animal com roupinhas especiais para protege-lo do frio são uma ajuda a mais, que podem parecer frescura para alguns, mas tornam vida dos nossos melhores amigos muito mais confortável. Para filhotes use bolsas de água quente embaixo da caminha, os filhotes estão acostumados ao calor da ninhada. Além de aquecer, essa dica também serve para adaptar o filhote a seu novo lar.



    

#2 Banho quente – Nas épocas mais frias reduzir a quantidade de tosas, mas continuar dando atenção especial aos banhos, afinal eles ajudam a manter a saúde em dia, afastando parasitas e doenças. Escolher a hora mais quente do dia para dar banho e prestar atenção especial à temperatura da água, que deve estar morna. Sempre proteger os ouvidos para evitar otite – inflamação na orelha média. Antes de dar o banho por encerrado secar bem o animal e permanecer alguns minutos no ambiente para evitar o choque térmico. Alguns produtos conhecidos como banho a seco também são uma boa alternativa para a higienização nas semanas mais geladas pois eles não necessitam de enxague.



#3 Atividade física – Estimular a prática de atividades físicas não só ajudam na imunidade do bichinho, como também aceleram o metabolismo e ajudam a aumentar a temperatura. Existem no mercado diversos brinquedos que estimulam os pets a se movimentarem e interagir com os tutores. É também uma forma de mantê-los animados.



   


#4 Ambiente saudável – Tão importante quanto ficar tento aos fares diretos é observar as condições indiretas. Como já falado acima, o grande problema do nosso inverno é a baixa umidade. Para evitar um ambiente muito seco espalhe pelo ambiente toalhas úmidas ou baldes com água.  


#5 Vacinação em dia  - Manter uma rotina de consultas ao veterinário e a vacinação em dia é indispensável para manutenção da saúde. No inverno é fundamental para cães a vacina de gripe e para gatos vacina contra rinotraqueíte.

Os cuidados com a saúde também precisam ser estendidos para outros tipos de pet, como os répteis, pássaros, peixes e roedores.

Para as aves manter uma atenção especial para as gaiolas, evitando pendurá-las em locais com correntes de ar. À noite, mesmo em locais fechados, cobrir a gaiola com uma lona ou tecido escuro. Em ambientes muito frios, a dica é colocar uma lâmpada de cerâmica ou aquecedor no quarto onde o animal dorme, e essa dica também serve para roedores e répteis.

Donos de iguanas, tartarugas, jabutis, cobras e afins precisam dar atenção especial à temperatura do local, uma vez que a temperatura dos répteis é a mesma do ambiente e isso interfere diretamente em seu metabolismo. A dica nesse caso é dentro da gaiola do animal “construir” uma toca para que eles possam se aquecer. Forre a gaiola com serragem e papel picado isso funciona como um isolante térmico.






Cibele Erreiras Ruiz - médica veterinária, consultora do Grupo Ipet e especializada em nefrologia/urologia na Clínica Veterinária Bele Bichos.


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