Pesquisar no Blog

quinta-feira, 17 de maio de 2018

CACHORRO ENVENENADO


ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA EM CLÍNICAS VETERINÁRIAS


Saber lidar com um animal envenenado é de suma importância para todos os tutores. Infelizmente, o envenenamento de pets não é uma ocorrência incomum
O cães não estão suscetíveis apenas à maldade de alguns humanos, que podem cometer essa crueldade propositalmente, mas também aos perigos que se encontram dentro de nossa própria casa.

Além do envenenamento causado por venenos, como os normalmente utilizados contra roedores e baratas, os animais podem se intoxicar com produtos de limpeza, medicamentos (tanto humanos como veterinários),  alimentos e, até mesmo, plantas aparentemente inofensivas. Por essa razão, é necessário mantê-los longe do alcance deles.


Quais sintomas um animal envenenado pode apresentar?

Os sintomas podem variar de acordo com o porte do animal, a via de envenenamento (tópica ou oral) e a substância causadora da intoxicação. No entanto, é importante ficar alerta para os seguintes sinais:

salivação excessiva; vômitos e diarreias que podem ou não conter sangue;

pupilas dilatadas ou muito contraídas, tremores, paralisias, convulsões, dificuldade de movimentação e desorientação; apatia

dor; febre; sangramentos; sede excessiva; micção excessiva;

dificuldade de respiração;  tosse; alteração na cor das mucosas (língua azulada por exemplo)

inchaços e vermelhidão na pele;


Como agir em casos de envenenamento?

O primeiro passo é, sem dúvidas, acionar um veterinário o quanto antes. A agilidade no atendimento faz toda a diferença nesses casos.

Lembre-se de não oferecer nenhum tipo de alimento ou água para o animal, pois algumas substâncias podem potencializar o efeito do veneno em vez de retardá-lo. Caso a intoxicação tenha ocorrido por via tópica, é importante lavar o local com muita água à temperatura ambiente e eliminar o agente do corpo do cão.

Se o veneno for identificável, guarde o frasco e leve-o consigo ao veterinário. Caso esteja se comunicando por telefone com o médico responsável, informe a ele qual foi a substância causadora, para que o antídoto correto seja administrado o mais rápido possível.

É muito importante manter a calma em caso de envenenamento, e não colocar a própria saúde em risco. Portanto, usar luvas para evitar o contato direto com a substância, remover o animal do local da intoxicação etc, enquanto o contato com o médico veterinário é realizado, é de grande importância. 


Como funciona o atendimento emergencial?

O diagnóstico de envenenamento é baseado nos sinais clínicos, no histórico do animal e em alguns testes laboratoriais, como exames de sangue e de urina. O médico veterinário avaliará os parâmetros anteriormente descritos como: estado de consciência, frequências respiratória e cardíaca, diâmetro pupilar, temperatura corporal e pressão arterial,

Como muitas vezes o agente causador não é conhecido, o tratamento emergencial consiste, primeiramente, na estabilização dos sinais vitais do animal.

Nessa fase, as funções respiratórias e cardíacas são controladas com a administração de oxigênio e de fluidos. Outros procedimentos feitos incluem: indução do vômito, utilização de carvão ativado, lavagem gástrica e aumento da metabolização, para que tudo seja excretado rapidamente.

Quando o veneno é conhecido, o antídoto é dado. Em casos de intoxicação tópica, a higienização correta do local é feita.

É importante ressaltar que nenhum destes procedimentos deve ser realizado pelo tutor em casa sem orientação do médico veterinário, afirma a Dra. Livia Romeiro do Vet Quality Centro Veterinário 24h.

Em seguida, caso seja necessário, o animal será monitorado e medicado. Exames posteriores podem ser requisitados para avaliar o estado geral de saúde do pet, e a internação pode ser recomendada em alguns casos.

Os cães são animais curiosos, exploradores e que adoram brincar com objetos diferentes, o que os torna alvos mais comuns do envenenamento.

Os gatos, devido sua natureza mais “reclusa” costumam ser intoxicados por seus tutores, que, inadvertidamente, administram medicamentos, ou mantem plantas tóxicas em casa. Mais uma vez, é importante consultar o médico veterinário quando houver dúvidas neste tópicos.

Mantenha os perigos longe dos cães e gatos! Em caso de suspeita de envenenamento, corra imediatamente para um veterinário. A rapidez pode fazer toda a diferença entre a vida e a morte.



PEDIGREE® lança primeira plataforma educacional para formar humanos-guias de cães cegos


Com criação da AlmapBBDO, projeto inclui videoaulas e cartilha ilustrada 


O cachorro é o melhor amigo do homem. Quando um homem perde a visão, é comum ele poder contar com o apoio de um cão-guia. Mas quando é o animal que fica cego, a recíproca nem sempre costuma ser a mesma. Tanto o descaso quanto o desconhecimento sobre como lidar com a situação pode expor o cão a perigos desnecessários e, muitas vezes, ao abandono. Segundo dados da Ampara Animal, 10% dos cachorros que chegam aos abrigos são portadores de alguma necessidade especial, incluindo a cegueira.

Para chamar a atenção a esta realidade e estimular a capacitação de humanos para que eles possam cuidar de cachorros com deficiência visual, PEDIGREE®, marca da Mars Petcare – a maior empresa de alimentos para pets do mundo -, lança Human Guides, a primeira plataforma educacional que faz o caminho inverso e forma humanos-guias de cães. Criada pela AlmapBBDO, Human Guides faz parte do conceito “Alimente o que há de melhor”, de PEDIGREE®, e visa sensibilizar sobre os cuidados necessários com os cães cegos, uma vez que ao longo de toda vida eles estiveram ao lado de seus tutores oferecendo muito amor e carinho: é hora de retribuir e nutrir este vínculo.

“Assim como as pessoas estão vivendo muito mais e encontrar idosos acima dos 90 ou até 100 anos está bastante comum, de maneira similar, hoje é fácil encontrar cães com mais de 15 anos de idade fazendo companhia a seus tutores e, uma vez idoso, é natural o cão enfrentar doenças relacionadas a idade avançada como, por exemplo, a cegueira. Acreditamos no poder mágico da relação entre os cães e seus tutores. Todos os dias os cães fazem muito por nós e quando eles chegam à velhice uma série de dificuldades podem surgir. Por isso, é importante entender as necessidades dos cães cegos, adaptar as interações e rotinas que temos com eles, assim como fortalecer ainda mais os vínculos entre o tutor e o pet. PEDIGREE® Human Guides só reforça o nosso compromisso de fazer do mundo um lugar melhor para os pets”, afirma Valdir Nascimento, Gerente de Marketing da Categoria Cães da Mars Petcare.

Totalmente gratuita, a plataforma conta com cinco videoaulas ministradas pelo Médico- Veterinário Oftalmologista Dr. Pedro Mancini Guedes, especialista em cegueira canina. O conteúdo educativo ensina os tutores a criar uma rotina de alimentação e hidratação, passear na rua com segurança, desenvolver a memória do cão e a brincar de um jeito diferente.

“Conviver com um cão cego pode ser um grande desafio, mas é também uma experiência muito recompensadora. Muitos tutores pensam que os cachorros nesta situação não conseguem se locomover ou que tem grandes dificuldades, mas nem sempre é verdade. O pet também passa a se adaptar e a lidar com a cegueira. E, para ajudar os tutores a se adequarem a esta nova realidade, em Human Guides compartilhamos algumas dicas fundamentais para garantir que eles sejam felizes e vivam uma vida confortável, com qualidade”, conta o Médico- Veterinário. 

A plataforma também disponibiliza uma cartilha com 12 lições que apresentam, de forma didática, o conteúdo das videoaulas. Em formato de e-book gratuito, o material pode ser consultado no site ou baixado para impressão em casa. Pôsteres da campanha também estão disponíveis no site para serem compartilhados nas redes sociais com o objetivo de espalhar a causa e atingir cada vez mais tutores de cães cegos.

Acesse a plataforma educacional Human Guides: http://www.humanguides.com/

Assista ao filme que apresenta o projeto: https://www.youtube.com/watch?v=MvTatnjDNVE




6 doenças ocasionadas pelo uso desenfreado da tecnologia


Você já parou para pensar quanto tempo você fica sentado por dia? Em um cálculo rápido, se você contabilizar o tempo de ida e volta ao trabalho, o horário de trabalho, o horário das refeições e as horas em frente a TV, você pode chegar numa média de 11 horas por dia ou mais. Em um dia que tem 24 horas, no qual se dorme em média 8 horas, o tempo que você fica de pé é de cerca de 5 horas ou menos, dependendo do caso. Ou seja, você passa 70% do tempo sentado!

Entretanto, o corpo humano não foi feito para ficar parado e muito menos sentado tantas horas. Estudos mostram que quanto maior o tempo que você fica sentado, maiores os riscos de engordar, desenvolver doenças crônicas e morrer de forma precoce. Mas, além de todos os malefícios de ficar sentado, a questão é que as pessoas se sentam da forma errada, o que agrava ainda mais o problema.

Segundo a fisioterapeuta Walkiria Brunetti, o corpo acaba se acostumando com as posturas incorretas, porque o cérebro se acostuma. “Chega um momento em que o cérebro entende que aquela postura está boa ou se tornou um hábito para aquela pessoa porque não a incomoda. Mas, os efeitos da má postura irão se acumular e podem causar sérios problemas na saúde musculoesquelética”.

Veja agora os 5 erros mais comuns na hora de sentar-se, tanto no trabalho quanto na escola ou universidade:


1.Sentar-se sobre uma das pernas: Esta postura é péssima para a saúde musculoesquelética. Isso porque essa posição sobrecarrega joelhos, quadris e coluna. Leva a um desgaste maior das articulações dos joelhos, principalmente, e ao encurtamento dos músculos dos quadris, coxas e coluna. “Também pode levar à contratura, um processo inflamatório que leva a dores musculares. Além de todos esses malefícios, mulheres com tendências a varizes devem ficar atentas, pois essa posição prejudica a circulação sanguínea nas pernas e pode agravar o quadro”, adiciona Walkiria.


2. Sentar-se com as pernas cruzadas: Pode até parecer elegante, mas causa um enorme prejuízo para a saúde musculoesquelética. “Prejudica os quadris, podendo levar a um desvio, como também ao encurtamento da musculatura da bacia. Também pode causar dor no nervo ciático e afeta a circulação de sangue nas pernas, aumentado a chance de desenvolver varizes”, diz a fisioterapeuta.


3. Sentar-se na borda da cadeira: Quem nunca sentou na beirada da cadeira para achar certo conforto depois de horas sentado? Entretanto, sentar assim é prejudicial para a coluna, podendo causar um processo inflamatório nos músculos do core (que estabilizam a coluna). “Outro ponto é que esta posição comprime muito a área do cóccix, podendo causar dores na região. A chance de curvar-se para frente também é maior, piorando a cifose (corcunda)”, explica Walkiria.


4. Sentar-se com a cadeira na altura inadequada: Segundo Walkiria, a altura da cadeira, principalmente para usar o computador ou estudar, é fundamental para prevenir dores musculares. Cadeiras em posição muito alta, sem deixar os pés tocarem o chão; ou cadeiras muito baixas, que forcem as pernas contra o chão, são prejudiciais. Aqui as dores podem afetar pescoço, ombros, braços, pernas e costas.


5. Sentar-se sem apoio nas costas: Algumas cadeiras têm um design lindo, porém não são pensadas para dar apoio à coluna. “Sem o apoio correto para a coluna, as dores podem afetar o pescoço, costas e até mesmo o braço. Quando a pessoa tende a vir para frente, também piora a corcunda (cifose), assim como a musculatura abdominal pode ficar mais flácida, dando o aspecto de saliência para a barriga”, diz Walkiria.  


8 passos para sentar-se de forma correta

 
  1. Escolha uma cadeira ergonômica, com apoio para as costas e braços, além de regulagem de altura
  2. A altura certa é aquela em que os pés ficam retos no chão, sem pressionar as coxas
  3. A coluna deve ficar reta, apoiada no encosto da cadeira
  4. Os joelhos e quadris precisam formar um ângulo igual ou maior que 90 graus
  5. As dobras dos joelhos devem encostar no assento da cadeira, porém sem fazer pressão
  6. Os ombros devem estar relaxados com cotovelos próximos ao corpo
  7. O monitor precisa estar na altura dos olhos, distante cerca de 50 cm do rosto
  8. A cadeira precisa se encaixar embaixo da mesa, porque cadeiras com braços altos (que não entram embaixo da mesa) obrigam a pessoa a manter-se longe, aumentando a tendência de levar o corpo para frente para digitar


Acabando com os vícios de postura
 
Walkiria lembra que quem trabalha sentado, deve se policiar para levantar-se a cada 40 minutos, alongar-se, caminhar para pegar água, etc.

Mas, talvez acertar a posição na cadeira não seja suficiente quando a adoção de posturas incorretas já se tornou um hábito. Com isso, pode ser necessário um trabalho de fisioterapia para corrigir os vícios.

“Podemos trabalhar com a RPG (Reeducação Postural Global). Depois, uma ótima indicação seria o paciente praticar Pilates. O método é excelente para a postura, assim como fortalece os músculos do core que dão estabilidade para a coluna, o que também ajuda a adotar posturas mais saudáveis”, finaliza Walkiria.


Posts mais acessados