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segunda-feira, 7 de maio de 2018

Veterinária explica o que fazer para combater o abandono de animais


Especialista esclarece as principais causas do abandono e destaca a importância da conscientização 


A Organização Mundial da Saúde estima que só no Brasil existam mais de 30 milhões de animais abandonados, entre 10 milhões de gatos e 20 milhões de cães. Em cidades de grande porte, para cada cinco habitantes há um cachorro. Destes, 10% estão abandonados. 

Julia Camargo de Oliveira, médica veterinária do Hospital Veterinário Dog Saúde, localizado em Jundiaí-SP, aponta que entre as principais causas de abandono estão os problemas de saúde, que têm um aumento significativo quando a idade dos pets avança, a falta de orientação em relação a castração e o mau comportamento dos animais.


Problemas de saúde em animais idosos

A veterinária afirma que é muito comum os animais idosos começarem a ter problemas de saúde, acarretando em gastos maiores para os seus tutores “É um momento em que os pets requerem cuidados extras e, infelizmente, nem todo mundo está disposto a investir mais tempo e dinheiro para cuidar dos animais.”


Falta de orientação sobre a castração

Julia conta que a falta de informações e esclarecimentos sobre a castração, como forma de prevenção de doenças e procriação indesejada, também é um dos fatores que contribuem para o aumento do número de pets abandonados.

“As pessoas se esquecem que há um grande risco das gatas e cadelas ficarem prenhas e gerarem por volta de seis a oito filhotes.” Quando eles nascem, nem sempre é fácil conseguir a doação de todos.


Mau comportamento dos pets

Os animais precisam de espaço, passeios diários, afeto e brincadeiras. “Há tutores que não entendem essas necessidades ou, devido as demandas diárias no trabalho, não têm tempo para todos esses cuidados”, esclarece a especialista.

A energia acumulada e a falta de carinho podem fazer com que os animais fiquem agitados. Sem espaço e rotina adequados, é comum que eles aprontem, comam móveis ou tenham outros comportamentos que acabam deixando seus tutores irritados. “Infelizmente algumas pessoas sentem que isso já é uma justificativa para abandonar o animal”, lamenta a veterinária.

Animais hiperativos precisam gastar mais energia; por isso, é preciso investir em passeios diários e levá-los para espaços amplos, onde eles possam estar em contato com a natureza, brincar e ao mesmo tempo se acalmar.

Assim, quando chegam em casa, estão cansados e não aprontam tanto. Em alguns casos, o adestramento feito por profissionais especializados em comportamento animal se torna indispensável. “Quando o adestrador pode contar com o proprietário, a melhora é rápida e extremamente positiva!”


Conscientização e educação

A veterinária destaca que o abandono de animais é crime e que a conscientização e educação são fundamentais para mudar esse cenário.  É preciso fazer escolhas responsáveis, já que os animais não se cuidam sozinhos e ter em mente que a vida média de um animal é de cerca de 15 anos. “O animal é como um filho, um membro da família, por isso deve ser cuidado até o último dia de vida”, conclui.







Julia Oliveira de Camargo (CRMV 38.373) - Médica Veterinária pela Universidade Anhembi Morumbi e proprietária do Hospital Veterinário Dog Saude (http://dogsaudejundiai.com.br).


Conviver com pets beneficia bebês, diz especialista em comportamento animal




Maio é o mês das mães, e muitas mamães que têm pets em casa, ao terem seus bebês, se preocupam com a convivência entre a criança e o bichinho. Algumas inclusive têm receio de que o pet possa prejudicar o bebê, seja por ciúmes, seja por eventuais riscos pela aproximação entre o pet e a criança.

Mas o especialista em comportamento animal e adestrador Cleber Santos tem uma boa notícia para essas mamães: é possível, sim, que pets e bebês convivam de maneira saudável, e a presença do pet inclusive beneficia o desenvolvimento da criança. "Pesquisas apontam que crianças que convivem com animais se desenvolvem mais rapidamente, aprendendo a andar com mais facilidade. Outro grande benefício é a troca de afeto com o pet", explica.

Em relação ao ciúmes do pet em relação ao bebê, o especialista diz que, com o treinamento adequado, é possível contornar. "O casal deve acostumar o cão com a chegada do bebê antes mesmo do nascimento, deixando que ele cheire as roupinhas e brinquedos e participe dessa nova fase. Um grande erro é tentar isolar o animal, deixando-o preso em um cômodo ou na cozinha".

O especialista está à disposição da imprensa para entrevistas sobre o tema.

Outros tópicos que ele pode abordar, caso haja interesse:

·         Como amenizar o estresse do seu cão com os fogos de artifício (em ocasiões como a Copa do Mundo e as festas de fim de ano)

·         Como lidar com cão agressivo

·         Como ensinar seu pet a fazer xixi e cocô no lugar correto

·         Como treinar seu cão para não puxar durante o passeio

   Como treinar o cão para não destruir móveis e objetos
·      





Cleber Santos - Especialista em comportamento animal, atua como adestrador de cães há 12 anos, quando cuidava do canil de treinamento durante o serviço militar. Trabalhou para grandes canis do interior de São Paulo, treinando cães de policiais de todo o Brasil. Além da experiência profissional, fez diversos cursos, estágios e especializações, inclusive em outros países - Canadá, Estados Unidos, Argentina, Chile e Alemanha. Desde 2010, está também à frente da ComportPet, centro que oferece consultoria comportamental, adestramento e serviços de hotelaria e creche, além de atendimento veterinário, estética animal e terapias alternativas para pets, como a musicoterapia. É um dos únicos profissionais do Brasil que também adestra gatos, e vem sendo requisitado como adestrador de pets de famosos, entre eles o DJ Alok. .


Você sabe o que é Microbiota Intestinal e Simbióticos?


Atualmente tem se falado muito sobre o intestino e sua relação com o estado geral de saúde, que inclui desde obesidade até alteração do humor. Então, a pergunta que fazemos é: de que forma o uso de simbióticos apresentam resultados satisfatórios?


No intestino temos uma grande diversidade de microorganismos, que compõe a microbiota intestinal, antigamente chamada de flora intestinal. Várias pesquisas têm demonstrado que o uso de simbióticos apresentam resultados satisfatórios. Então, o que são os simbióticos e como eles atuam em nosso organismo?


BENEFÍCIOS DE PROBIÓTICOS E PREBIÓTICOS

Os simbióticos são compostos de: probióticos e prebióticos. Os probióticos são suplementos alimentares a base de microrganismos vivos, que afetam beneficamente o hospedeiro, promovendo o balanço benéfico da sua microbiota intestinal.  A utilização de culturas probióticas estimula a multiplicação de bactérias benéficas no intestino, em detrimento à proliferação de bactérias potencialmente prejudiciais, reforçando os mecanismos naturais de defesa do hospedeiro. Alguns exemplos de probióticos utilizados com frequência são: as bactérias pertencentes aos gêneros Lactobacillus e Bifidobacterium, sendo o íleo terminal e o cólon respectivamente, os locais de preferência para colonização intestinal. 

Os prebióticos são componentes alimentares não digeríveis que afetam beneficamente o hospedeiro, por estimularem seletivamente a proliferação ou atividade de populações de bactérias desejáveis no cólon. Os prebióticos podem inibir a multiplicação de patógenos, garantindo benefícios adicionais à saúde do hospedeiro, alguns exemplos são as fibras dietéticas, frutooligossacarídeo, inulina, e o aminoácido glutamina. 

Além da suplementação, os estudos também demonstram que uma alimentação variada em vegetais, frutas e derivados do leite também contribuem de maneira positiva na manutenção de uma microbiota saudável”, afirma Eliana Louzada, que é professora de diversos cursos de pós-graduação da Universidade Candido Mendes. 

Assim, a avaliação da alimentação é indicada antes da prescrição de qualquer suplemento, inclusive dos simbióticos. 






Eliana Louzada - professora de diversos cursos de pós-graduação da Universidade Candido Mendes. Doutora em Nutrição Aplicada Humana pela Universidade de São Paulo, Mestre em Educação Física pela Universidade São Judas Tadeu, pós-graduada em Fisiologia do Exercício, pós-graduada em Nutrição Desportiva, pós-graduada em Atividade Física Personalizada, Licenciada para atuação como Coach.


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