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sexta-feira, 4 de maio de 2018

Lavar as mãos dura menos de um minuto e salva vidas


A simples ação de lavar as mãos não toma muito tempo e é responsável por manter a saúde e evitar mortes. O ato previne conjuntivite, diarreia infecciosa, gripes, infecções respiratórias, Hepatite A e as chamadas infecções hospitalares ou infecções relacionadas aos serviços de saúde.

A médica infectologista Marta Fragoso, do Hospital VITA, em Curitiba, conta que pesquisas mundiais indicam que 40% das pessoas não lavam as mãos depois de ir ao banheiro. Segundo a médica, lavar as mãos reduz em 50% o índice de mortes causadas por diarreia e em 25% as decorrentes de infecções respiratórias. “A higiene de mãos é um ato tão importante e significativo em saúde pública como as vacinas e o saneamento básico na capacidade de prevenção de doenças infecciosas transmissíveis”, relata. 

Dra. Marta explica que as mãos devem ser lavadas com água corrente, sabonete líquido e secadas com papel toalha. Segundo ela, a ação mecânica de esfregar as mãos é o que elimina as bactérias. Já a espuma dos sabonetes é responsável por remover a gordura da pele, na qual estão localizados os germes. “Quando não há sabonete deve-se lavar apenas com água, esfregando as mãos com os movimentos normais, e na falta de papel toalha, recomenda-se secá-las naturalmente. Usar toalhas de pano ou peças de roupa é proibido, pois contaminam novamente as mãos. Na rua, quando não houver pia ou água, indica-se o uso de álcool em gel, que remove grande parte das bactérias. Já os lenços umedecidos só são eficientes se forem à base de álcool”, esclarece a médica.

De acordo com a infectologista, manter as mãos limpas e higienizadas não são cuidados necessários somente para pacientes e para quem trabalha na área de saúde, mas a toda população.

Dicas básicas sobre a forma correta de higienização das mãos e também como proceder quando não há condições ideais para lavar as mãos: 


Quando lavar as mãos:

Antes de comer;

Antes e depois de ir ao banheiro;

Sempre que levar a mão ao nariz ou à boca;

E sempre que perceber que estão sujas e necessitarem higienização.


Como higienizar: a higiene correta das mãos é feita com água corrente, sabonete líquido e papel toalha para secar a pele.


Sabonete: fora de casa, é necessário usar sempre sabonete líquido. Se a única opção for utilizar em barra, não use, pois quem lavou as mãos antes deixou bactérias no produto. Nesse caso, esfregue as mãos, seguindo os movimentos que faria com o sabão, lavando apenas com água.


Secagem: as mãos devem ser secadas com material de uso exclusivo, ou seja, toalhas de papel descartáveis. O ar quente, disponível em aparelhos também é eficaz e tem o mesmo efeito da toalha de papel. Outro cuidado importante é fechar a torneira protegendo a mão com o papel.


Sem água: na ausência de pia (ou a presença de uma pia que não oferece condições de higiene), o gel de limpeza de mãos é tão eficiente quanto uma lavagem correta das mãos, já que a maioria contém álcool, que remove boa parte das bactérias. 


Os sete passos para lavar as mãos de forma correta e eficaz:

Passar sabonete líquido e água limpa nas mãos;

Esfregar a palma de cada mão e a ponta dos dedos na palma da mão;

Esfregar entre os dedos;

Esfregar o polegar de cada mão;

Lavar o dorso de cada mão;

Lavar também os punhos e secar com uma toalha limpa ou papel toalha; 

Usar o papel toalha utilizado para fechar a torneira.



 


 Hospital VITA 

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL OU ESTRATÉGICA?


Estamos vivendo uma verdadeira febre (“hype” para os mais chics) de publicações, discussões e prognósticos sobre os efeitos da aplicação da Inteligência Artificial nos serviços Jurídicos e na profissão do Direito. 

Não estou alheio às evoluções tecnológicas; não sou cético nem refratário a elas, muito ao contrário, sempre fui e serei amante e muito curioso com tudo que a tecnologia nos reserva para o futuro. Também não tenho a visão “dark” sobre o futuro como alguns autores e cineastas pregam, mas por outro lado, não vejo um “caminho de rosas”. A minha visão é mais pragmática e enxergo a tecnologia, no caso da profissão do Direito, como uma ferramenta de extrema utilidade, mas sempre uma ferramenta! 

Não vamos nos iludir. O efeito que a tecnologia e especificamente a IA irá causar nos serviços será sem precedentes e não me atrevo a prever como será o futuro próximo. Porém, uma coisa é certa: essas mudanças exigirão uma adaptação enorme de todos os profissionais envolvidos nesse mercado!

Faço uma analogia com o que ocorreu com a profissão dos torneiros mecânicos na indústria. Nas décadas de 70 e 80 essa profissão era a mais bem cotada e bem remunerada, pois apenas uns poucos bons sabiam manejar os tornos e conseguiam criar as peças contidas nos projetos precisamente (com tolerâncias mínimas dimensionais) por conta de suas habilidades manuais para manejar aquela máquina complicada. Com o advento dos tornos computadorizados, a profissão de torneiro mecânico não foi extinta, mas todos aqueles profissionais tiveram que se adaptar e desenvolver outros atributos e hoje esses profissionais tem que ter habilidades para operar computadores e não “colocam mão na máquina” mais. 

Outro ponto a ser considerado é que a Inteligência Artificial ainda engatinha no campo de sua utilização nos textos, palavras e linguagem oral e escrita. Lembremos que as tecnologias de busca de palavras (Google) deslanchou no final dos anos 90 e aquelas envolvidas em tratamento de números (bancos de dados relacionais) datam do início dos anos 60, ou seja, um gap de 40 anos, pelo menos. Na atualidade a grande maioria dos sistemas mais recentes desenvolvidos utilizam uma serie de algoritmos matemáticos / estatísticos, de cognição semântica, de “machine Learning” e tudo isso associado a um aumento exponencial na capacidade de processamento doa computadores atuais.

Tudo isso contribui de maneira decisiva para o aumento da produtividade dos advogados, permitindo que diminuam em mais de dez vezes os tempos necessários para a produção de documentos, mas não interferem na capacidade e nas escolhas das decisões gerenciais e estratégicas que devem ser tomadas por seus gestores.

Como tenho reiterado, o grande desafio dos gestores jurídicos (sejam proprietários de escritórios ou diretores de departamentos jurídicos) é a mudança do mercado, que cada vez mais espera e exige empresas mais ágeis, com soluções inovadoras e menos custosas.

Nesse ponto é que entra a Inteligência Estratégica!

O conjunto de pensamentos de como enfrentar e vencer nesse mercado cada vez mais competitivo é o que na língua inglesa, sempre muito mais concisa, se define o como o “mindset”.

Esse mindset deve ser mais abrangente que a simples busca do aumento de produtividade (que também deve ser perseguida), mas deve também comtemplar:


- A análise de todas as estatísticas internas financeiras, de dedicação dos profissionais (timesheets), de eficiência nas cobranças, na acuidade orçamentaria, na qualidade na precificação de propostas, etc., ou seja, ser uma gestão “data centric”.

- A análise dos mercados e dos players (concorrentes e consumidores) por meio de uso da chamada “big data”, identificando tendências, a competição e as mudanças de comportamento.

- A mudança da visão de toda a organização para enxergar os compradores de seus serviços como consumidores e não como clientes.

- A mudança na postura de fornecedor de serviços para efetivo parceiro, entendendo profundamente do negócio de seu cliente/consumidor auxiliando-o juridicamente e participando ativamente nas suas decisões estratégicas.

- A constante busca pela inovação nos seus serviços tentando sempre surpreender os clientes e não simplesmente satisfazê-los. Contradizendo a matemática, criar uma condição onde o necessário NÃO é o suficiente.

- A busca da efetiva solução para o negócio de seu cliente, agregando o máximo valor possível (mesmo que seja propor um acordo). Lembrando sempre que a melhor solução para o negócio do cliente pode não ser obrigatoriamente a melhor solução jurídica.

- A mudança da própria auto visão: os escritórios de advocacia, a mudança para “empresa prestadora de serviços intelectuais jurídicos” e os departamentos jurídicos a mudança para “parceiro estratégico legal do CFO”.

- A gestão profissional de sua empresa, principalmente na avaliação correta de seus sócios e sua relativização racional.

A Inteligência Artificial veio para somar e não para substituir. A melhor empresa será aquela que utilizar a Inteligência Artificial para maximizar a sua Inteligência Estratégica!






José Paulo Graciotti - consultor, autor do livro “Governança Estratégica para escritórios de Advocacia”,  sócio da GRACIOTTI Assessoria Empresarial, membro da ILTA– International Legal Technology Association e da ALA – Association of Legal Administrators. Há mais de 28 anos implanta e gerencia escritórios de advocacia - www.graciotti.com.br

Tudo o que você precisa saber para se preparar para o Enem desde já


Psicólogo mostra o passo a passo para conseguir a tão desejada aprovação


    A cada dia que se aproxima das provas do Enem, que, nesse ano, ocorrerá em 4 e 11 de novembro, o coração de milhares de estudantes pelo país passa a bater mais rápido. Só que é importante saber o que é possível fazer faltando apenas alguns poucos meses para a realização do exame. O dia “só” tem 24 horas e são inúmeras matérias para estudar e revisar ao mesmo tempo, além da preocupação de encontrar alguma hora vaga para curtir um lazer. Por isso, cada passo a partir de agora deve ser bem planejado para o resultado final ser um só: a aprovação.
 
    Correndo contra o tempo, muitos alunos já estão concentrados nos estudos, no entanto, ainda possuem dúvidas sobre qual curso escolher e por isso não sabem como devem direcionar os estudos. O psicólogo Fernando Elias José, que há 20 anos dedica-se à pesquisa em Ciências Cognitivas com especialização no trabalho com estudantes que se preparam para concursos e exames (como o Enem), afirma que o primeiro passo para conseguir a aprovação é saber escolher para qual carreira pretende prestar a prova: “A escolha da carreira sempre é uma situação delicada e que envolve uma série de fatores. Nessa escolha, o jovem deve levar em consideração suas habilidades pessoais, seus gostos e também o que a profissão poderá lhe trazer com o futuro”.
 
    Tomada a decisão de qual curso seguir, é necessário arquitetar com esmero o caminho a ser trilhado para que, no dia a dia, haja dedicação e serenidade. O segundo passo a ser dado pelos estudantes é montar uma rotina e uma programação para os estudos durante esses meses que ainda restam até as datas da prova. Fernando afirma que “o estudo é uma questão de resistência, não de velocidade. É fundamental não apenas estudar, mas sim adquirir conhecimento. O processo de estudos é pessoal e deve ser desenvolvido individualmente, utilizando as ferramentas que melhor se adaptem a cada estudante. Porém, pode-se observar um maior aproveitamento quando o dia de estudos inicia com uma matéria na qual se tenha maior dificuldade, passando depois para um conteúdo que se tenha mais facilidade, intercalando sempre o estudo com períodos de descanso”. Dessa forma, é possível resumir que o estudante deve manter um ritmo contínuo de estudos mediante um cronograma previamente estabelecido, mas sempre respeitando os próprios limites que o corpo estabelece.
 
    Assim, o estudante deve ter uma compreensão completa sobre seus próprios métodos e compreender que lazer e diversão também são componentes importantes na preparação para o Enem. “O dia é composto de, mais ou menos, oito horas úteis, então dividimos esta carga horária entre estudo, lazer e descanso. Os momentos de lazer e encontro com os amigos também cumprem um papel importante, pois ajudam a aliviar a tensão e ansiedade que pode estar sendo acumulada. Mente, corpo e emoção representam um sistema integrado. Manter o equilíbrio é fundamental para o sucesso nas provas”. Este terceiro passo (assim como os anteriores), que estabelece o equilíbrio entre a vida pessoal e os estudos, é imprescindível para chegar com fôlego na reta final de preparação.
 
    O quarto e último passo, que é focado na véspera das provas e nos próprios dias de realização do exame, é também o mais complexo, pois envolve três fatores a serem levados em consideração: a alimentação, o controle da ansiedade e a administração do sono e dos estudos. “A nossa capacidade de raciocinar e memorizar pode ser estimulada por meio do que comemos. É essencial o equilíbrio entre carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas e sais minerais. Para tentar evitar uma crise de ansiedade na véspera e na hora dos exames, não mude a rotina, pois este é o maior inimigo dos estudantes. Como sugestão procure fazer algo diferente e divertido, pois, além de mudar um pouco o foco, terá como possibilidade de sedimentar todo o conhecimento adquirido ao longo do período de estudos em razão desta distração.  E por fim, é preciso planejar o descanso. Ele é importante também. É preciso saber lidar com isso nos grandes projetos de nossas vidas”, finaliza Fernando.
 
    Os quatro passos apresentados são formas de facilitar os estudos e o tempo para encarar as duas provas de grande duração que compõem o Enem. Todos os momentos importantes de nossas vidas geralmente são acompanhados de incertezas e inseguranças; porém, sabendo equilibrar e dosar as emoções é possível encarar as decisões que definem nossas vidas com alegria e prazer. A determinação em alcançar os objetivos também deve ser vista como uma oportunidade de amadurecimento e aprendizagem. E, muitas vezes, a vitória está onde menos se espera, inclusive já pode estar dentro de você.





Daniel Romão

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