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terça-feira, 6 de março de 2018

Pesquisa inédita da SOGESP com ginecologistas e obstetras mostra que maioria das adolescentes não usa preservativos



A Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo (SOGESP) acaba de realizar levantamento inédito com os ginecologistas e obstetras em atividade em terras paulistas sobre o atendimento a adolescentes de 13 a 19 anos. Convidados a participar, por meio que questionado estruturado enviado online, 849 especialistas em tocoginecologia responderam. Chama a atenção o fato de que 94,94% dos ginecologistas e obstetras que participaram da pesquisa atendem adolescentes. Para 78,3% dos especialistas mais da metade das pacientes desta faixa etária são sexualmente ativas.

A percepção de 42,3% dos médicos é que apenas uma pequena parte das adolescentes recebeu orientações sobre Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), enquanto 36,18% responderam “menos da metade”. Sobre orientações a respeito de métodos anticoncepcionais, os índices de percepção são respectivamente 32,52% (uma pequena parte) e 39,84% (menos da metade).

Um dado igualmente alarmante: 32,38% dos GOs responderam que menos da metade das adolescentes atendidas utilizam preservativo na primeira relação sexual. Já 45,26% afirmam que apenas uma pequena parte faz uso de preservativo na primeira relação.

Quando indagados se a adolescente utiliza preservativo rotineiramente, 45,93% dizem que menos da metade 39,97% têm a percepção de que isso ocorre com apenas uma pequena parcela. Em outra questão, 55,56% relevam a percepção de a maioria das adolescentes não sabe que o preservativo ajuda a evitar a transmissão de DSTs.

“É preocupante saber que a maioria das jovens conhece sobre DST, segundo a opinião dos ginecologistas, sabendo também que o preservativo é uma forma de evitar a contaminação. No entanto, apenas poucas utilizas o preservativo consistentemente, comenta Luciano Pompei, secretário geral da SOGESP.


Anticoncepção

Já 64% dos especialistas têm a percepção de que a maioria das adolescentes conhece a pílula do dia seguinte.

“Este dado é importante para alertar aos ginecologistas e obstetras sobre a vulnerabilidade da população de adolescentes visto que na maioria das vezes a orientação sobre DST e anticoncepção ocorre após o início da vida sexual”, pontua Silvana Maria Quintana, segunda secretária da SOGESP.

A partir destas informações a SOGESP pretende organizar uma campanha para levar informações adequadas com conteúdo de fácil entendimento às adolescentes, preferencialmente antes do início da vida sexual ativa.

“É papel do ginecologista e obstetra entender o comportamento de suas pacientes em todas as fases da fase e desenhar políticas para fazer frente aos problemas e para melhor atendê-las”, argumenta Rossana Pulcineli Francisco, presidente da SOGESP “É isso que buscamos fazer, ao promover um levantamento destes. Também é uma forma de alertar as autoridades do setor de que precisamos de políticas específicas de educação e conscientização das adolescentes, pois, além do aumento recente de índices de Sífilis e HIV, o Brasil tem números assustadores de gravidez na adolescência”.  


Números gerais

A pesquisa foi realizada de 16 de fevereiro a 6 de março de 2018
 849 GOs responderam à pesquisa, sendo a maioria do interior do estado de São Paulo (51%)
A maioria das respostas foi de GOs do sexo feminino (66%).


OMS 

 
Relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado em 28 de fevereiro de 2018, portanto há menos de uma semana, registra que a cada mil adolescentes brasileiras entre 15 e 19 anos, 68,4 ficaram grávidas e tiveram seus bebês.
O índice está acima da média latino-americana, estimada em 65,5. No mundo, a média é de 46 nascimentos a cada mil. Em países como os Estados Unidos, o índice é de 22,3 nascimentos a cada 1 mil adolescentes de 15 a 19 anos. As taxas do relatório da OMS se referem ao último período analisado - entre 2010 e 2015.

O DITADO É ANTIGO: FAÇA O QUE DIGO, MAS NÃO FAÇA O QUE FAÇO, O NUTRÓLOGO DR. FLÁVIO MADRUGA FOGE À REGRA




O exemplo vem de casa, com uma horta de 250m² no quintal, ele e sua família se alimentam de produtos que cultivam e ensina os pacientes independente do espaço, a terem o mesmo hábito. Evitar alimentos processados e investir em produtos orgânicos, o primeiro passo para o emagrecimento e melhor qualidade de vida


Não existe milagre quando o assunto é perder peso. Seja qual for a dieta que esteja seguindo ou o treino que esteja realizando, se você não começar pelo básico, a escolha certa dos alimentos, você não conseguirá atingir seus objetivos.

Cada pessoa possui um metabolismo diferente e necessidades específicas para conseguir diminuir o excesso de peso, ganhar massa magra, definir a musculatura do corpo ou qualquer outra mudança que deseja fazer no corpo. Para o nutrólogo e especialista em medicina esportiva Dr. Flávio Madruga, cada paciente precisa ser avaliado de forma única antes de começar qualquer dieta, treino e suplementação, porém, o segredo para um emagrecimento saudável é igual para todos e está diretamente relacionado a uma mudança nos hábitos alimentares e o aumento do consumo de alimentos orgânicos e naturais.

Madruga é um dos entusiastas a favor do consumo de alimentos orgânicos. Ele afirma que os alimentos industrializados, enlatados e processados, além de fazer muito mal para a saúde, eles atrapalham completamente a dieta, pois são ricos em sódio e açúcares. "Comidas enlatadas e processadas são um veneno para o corpo e um dos principais vilões para quem está em processo de emagrecimento", afirma o especialista.

Muito mais do que orientar seus pacientes em relação a melhor dieta a seguir, Dr. Flávio incentiva uma mudança de hábito que visa sempre a saúde dos pacientes, cujo os bons resultados obtidos acaba sendo consequência de uma alimentação balanceada e saudável.


Cultive seu próprio alimento

O nutrólogo Flávio Madruga vai muito além de todo conhecimento compartilhado em consultório, ele realmente coloca em prática tudo o que ensina aos pacientes no seu dia a dia. "Nem todo mundo vive o que fala. Eu faço questão de aplicar dentro da minha casa e no dia a dia da minha família essa mudança de hábito em busca de qualidade de vida por meio de alimentação saudável".

Com uma horta de 250m² no quintal de casa, Dr. Flávio e sua família se alimentam de produtos que ele mesmo cultiva como: abóbora, salsa, cebola, pimenta, berinjela, couve, alface, mandioca, quiabo, entre outros. Além disso, ele possuiu oito árvores frutíferas plantadas dentro de caixas d'água de reuso. Frutas como acerola, goiaba, limão, laranja, lichia e jabuticaba são produzidas todas pelo nutrólogo.

"Ter uma horta em casa ajuda a ter sempre alimentos frescos na hora das refeições, evita os conservantes, o excesso de sódio e açúcares e até mesmo os agrotóxicos. Tudo isso é uma mudança significativa na qualidade da alimentação e os resultados não podem ser diferentes: mais saúde por dentro e por fora", declara Madruga.


Jardineiras, garrafas pets e hortas verticais para pouco espaço

O nutrólogo sabe que a grande maioria das pessoas não possui um espaço como o dele para montar uma horta, mas ele faz questão de dar dicas e orientações aos pacientes mostrando que é possível cultivar algumas hortaliças, por exemplo, até mesmo morando em apartamento.

Alface, alecrim, manjericão e tomate são alguns dos alimentos mais fáceis de se cultivar em casa. Basta um espaço que receba sol pelo menos em um período do dia, como uma varanda ou até mesmo uma prateleira próxima a janela, que já é possível cultivar alguns temperos, legumes e hortaliças.

É possível economizar ainda mais espaço e dinheiro criando uma horta vertical. Basta ter uma parede que receba sol algumas horas do dia, que é possível colocar as mudas e sementes em garrafas pets e pendurar por toda a parede. Não se pode esquecer de regar a horta pelo menos uma vez ao dia.

"Alimentos orgânicos são caros, mas a horta caseira pode ser uma ótima alternativa para quem quer ter o prazer de cultivar alimentos mais saudáveis e livres de agrotóxico na própria varanda ou quintal e ainda economizar nos gastos com feira e hortifrúti.

Por fim, emagrecer é muito mais do que diminuir o manequim da roupa ou o peso na balança. É uma mudança total nos hábitos alimentares e comportamentais do paciente para que os resultados sejam efetivos, duradouros e acima de tudo com muito mais saúde e qualidade de vida.

Um trabalho que envolve dedicação e esforço total do paciente, mas que necessita de acompanhamento profissional especializado e personalizado. "Um bom nutrólogo olha cada paciente de forma única e exclusiva, a dieta que serve para um, pode ser que não funcione com o outro. Não existe milagre, mas sim um trabalho em conjunto, sério, algumas vezes até um pouco demorado, mas que vai se encaixando no dia a dia do paciente até se tornar um novo hábito de vida em busca de saúde em primeiro lugar.







Dr. Flávio Madruga (CRM-SP 103.841) - Clínica Flama – São Paulo - www.clinicaflama.com.br



Dia das Mulheres: A hora e a vez delas



Não é de hoje e não é mais novidade que, cada vez mais, as mulheres estão à frente de cargos estratégicos dentro das corporações. Atualmente elas tomam decisões de alto comando que influenciam não apenas as estratégias das empresas em relação ao mercado, mas elas também são peças sine qua non do processo de reorganização cultural em tempos de macrotransição como este que vivemos. Esta tendência é realidade no mundo inteiro, inclusive no Brasil. Promissor, não é mesmo?

As primeiras executivas a ocupar o poder dispunham apenas do modelo de liderança masculino, e incorporavam os traços típicos do sexo oposto, como a agressividade e a objetividade. No entanto, aos poucos asmulheres encontram um jeito de liderar de forma mais convergente com seu comportamento. As empresas mais inovadoras, inclusive, estão rompendo com as estruturas tradicionais e passando a ser mais flexíveis e colaborativas, reconhecendo o valor significativo dos traços femininos, como o carinho, a cooperação, a comunicação e a partilha. Isso faz com que, felizmente, o modelo venha caindo nas graças do mercado e as mulheres não precisem agir como homens para terem suas competências reconhecidas.

Defendo a tese que haja um grupo específico de mulheres ao redor do mundo (aproximadamente 70 milhões) que são extremamente estudadas, versáteis digitalmente, muito ambiciosas e influentes. Esse "grupo de elite", que se diferencia substancialmente daquelas que não pertencem a ele, será o grande agente da transformação. O tema do livro "A Doutrina Athena – Como as mulheres (e os homens que pensam como elas) vão governar o futuro", de John Gerzema, que aborda a liderança feminina e seus valores, agora mais populares que o paradigma machista do passado, fortalece meu argumento. A "DoutrinaAthena" mostra porque a feminilidade é o sistema operacional da prosperidade do século 21.

A naturalidade com que habitantes de Vênus cultivam, por exemplo, o bom relacionamento é um trunfo na carreira. Afinal, chefiar hoje em dia não se resume a dar ordens. Ao contrário, uma das funções primordiais do líder é atuar como um facilitador do processo, ajudando a equipe a se desenvolver.

Quando saímos das empresas já estabelecidas e entramos no mundo das mulheres empreendedoras, uma questão importante para as que estão fundando "start-ups" é que, estatisticamente, elas não conseguem tanto capital de investidor quanto o homem. Nos Estados Unidos apenas 5% do capital levantado de investidores são, em média, destinados a mulheres. É a prova de que ainda há estereótipo em relação ao sexo feminino. E que este pensamento estereotipado irá prejudicar investidores, pois as mulheres chegaram para inovar e avançar. Elas se comportam de maneira diferente quando estão fundando empresas: focam no varejo e setor de serviços e evitam capital externo. É uma característica que o mercado precisa absorver.

Quem não percebe que o mundo mudou irá ficar para trás. O estereótipo muçulmano, por exemplo, talvez seja o que mais se destaca na mente ocidental. Mas basta olharmos os exemplos de Shirin Ebadi, primeira muçulmana a ganhar o prêmio Nobel, Fahima Hashim, uma notória feminista do Sudão, Maria Bashir, primeira procuradora geral do Afeganistão, Samina Ali, curadora da exposição online "Muslima - Arte e vozes das mulheres muçulmanas". São mulheres no comando, que certamente irão mudar formas de pensar e agir. São exemplos de mulheres do planeta Terra, que já fazem a cultura e o mundo dos negócios mudarem.

Como seria se homens que são líderes pensassem e agissem um pouco mais como mulheres dentro das instituições e dos mercados que atuam? Empatia, por exemplo, é uma característica frequentemente associada ao universo feminino. Empatia, no mundo das marcas, pode representar, por exemplo, atendimento ao consumidor de altíssima qualidade.







Gabriel Rossi


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