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terça-feira, 6 de março de 2018

Oscar: as tendências, quem acertou e quem errou no look da premiação

Estilista Luciana Collet comenta os looks das celebridades
A 90ª edição do Oscar reuniu na noite deste domingo, 04, os principais nomes do cinema mundial. Sem o dresscode preto utilizado em outras premiações, as celebridades desfilaram pelo tapete vermelho mais famoso do mundo e mostraram quais devem ser as tendências da moda festa na temporada. A estilista Luciana Collet estava de olho e selecionou os principais looks do evento.
Quem viu a premiação percebeu que muitas atrizes optaram pelo branco em vestidos elegantes e com corte mais seco. Essa foi a escolha de Margot Robbie, Laura Dern, Jane Fonda, da brasileira Camila Alves, entre outras. “O branco é realmente uma tendência que já vinha aparecendo nos tapetes vermelhos pré Time’s Up. Agora, com os protestos tomando outra forma, a cor voltou a aparecer com força”, diz Luciana. Jordan Peele e Thimothée Chalamet também apostaram no branco para atravessar o tapete vermelho do evento.
      
 
 
 
Os tons metálicos foram a escolha de Lupita Nyongo, Sandra Bullock, Jennifer Lawrence e Gal Gadot. “Jennifer Lawrence está de Dior, seguindo a tendência dos cortes mais secos e dourado, o que no conjunto a favorece muito”, explica Luciana.
      
 
 
 
Um dos looks mais surpreendentes da noite foi da atriz Emma Stone, que decidiu deixar o vestido de lado e desfilou pelo tapete vermelho com calça e blazer vinho com cinto rosa marcando a cintura. “Ela está muito elegante, porém, acho que, não que esse traje seja o mais adequado para o Oscar”, opina a estilista.
 
 
Para ela, Nicole Kidman simplesmente arrasou com seu azul Armani. “Com certeza não é todo mundo que tem corpo, estilo e personalidade para usar esse laço bem na frente. Por conta da cor e do laço, a atriz finalizou o look com um brinco poderoso e um cabelo mais simples. Com certeza, foi a mais elegante da noite”.
 
 
 
Ela já não pode dizer o mesmo das escolhas de Blanca Blanco, Whoopi Goldberg e Andra Day. “Seus vestidos eram, no mínimo, controversos”.
 
 
 
 
Os homens também não fizeram feio no Oscar 2018. Jimmy Kimmel e Daniel Kaluuya foram alguns dos destaques.O traje masculino é tão básico que acho desnecessário complicar. Um corte impecável num tecido nobre é tudo o que ele precisa para ser elegante na medida”, explica.
 
 
 
 Luciana Collet - estilista especializada em vestidos de noivas couture. Formada em Negócios da Moda pela Anhembi Morumbi, deixou o cargo de gerência em uma multinacional para realizar seu grande sonho: se dedicar exclusivamente à criação de vestidos de noiva e festa.
Ateliê Luciana Collet
Rua Itapé-Açu, 97 – Cidade Jardim
Telefone: 3774-4571

www.lucianacollet.com.br

Síndrome da Impostora: você se acha uma fraude?



Você atribui seu sucesso à sorte e nega as suas próprias realizações? Se martiriza pelos erros mais insignificantes no trabalho? Quando é bem-sucedida, sente secretamente que enganou todo mundo? Se a resposta for sim para estas perguntas, você está convencida de que é uma impostora!

O conceito de Síndrome da Impostora refere-se a pessoas que são incapazes de sentir merecimento pelo sucesso. Estudos mostram que a síndrome tende a acometer mais mulheres do que homens, porém eu acredito que os homens também sofram silenciosamente deste mal.

Para exemplificar, a COO do Facebook, Sheryl Sandberg, uma vez disse: "Ainda há dias que acordo com a sensação de ser uma fraude, não estou certa de que deva estar onde estou". E o CEO e fundador do Starbucks, Howard Schultz, também já comentou: "Pouquíssimas pessoas — mesmo que já tenham ocupado um cargo tão alto antes — sentam na cadeira de CEO e acreditam que são qualificadas para estarem ali. Mas elas dificilmente demonstrarão essa insegurança".

Quem tem esse sentimento, não importa o nível alcançado ou quaisquer provas de suas competências, permanece convencido de que não merece o sucesso alcançado e que, na verdade, é uma fraude. Para elas, as provas de sucesso são consideradas simples sorte, por isso acreditam que estão enganando as outras pessoas fazendo-as acreditar que são mais inteligentes do que são na realidade.

Um estudo feito pela Universidade da Geórgia, nos Estados Unidos, revelou que 70% das norte-americanas entrevistadas, todas executivas de sucesso, sofrem com o problema. Normalmente, são pessoas muito exigentes consigo mesmas, que possuem expectativas altíssimas nas funções que realizam.

No mercado de trabalho, a Síndrome da Impostora ainda é intensificada, pois os padrões exigidos das mulheres são mais altos que o dos homens. Assim, elas têm que se esforçar muito mais para provar a sua competência.

Uma pesquisa realizada pela HP identificou que as mulheres só se candidatam para uma vaga quando possuem 100% dos pré-requisitos, enquanto os homens enviam seus currículos mesmo se tiverem apenas 60% das habilidades necessárias.
A psicóloga americana Valerie Young afirma que "não existe um botão mágico que nos faça mudar de ideia sobre nós mesmas, mas ajuda saber que não existe uma supermulher". Uma dica, em momentos de tensão, é respirar fundo, se acalmar e pensar positivamente. Essa atitude, por mais simples que seja, dá mais coragem para seguir em frente diante das frustações e problemas.

Outra dica é praticar a autopromoção, ou seja, quando realizar uma conquista no trabalho, compartilhe com sua equipe e, principalmente, com a liderança. Isso não demonstra vaidade, mas sim capacidade, já que os resultados positivos são consequência de um bom trabalho. O importante é desenvolver essa questão da maneira que funcione melhor para você para se sentir, sim, merecedora de todo o sucesso conquistado na carreira!






Cris Kerr - palestrante, especialista em diversidade, empoderamento feminino e familiar, CEO da CKZ Diversidade e idealizadora do Fórum Mulheres em Destaque e do Fórum Gestão da Diversidade e Inclusão. Comenta sobre esses e outros temas todas as terças-feiras no seu canal no Youtube Vamos Falar de Diversidade. goo.gl/QQfxk5


Atividades que reduzem isolamento social contribuem para a melhora da depressão, diz estudo



Não é nenhum segredo que quem tem depressão perde a vontade e a motivação para ter contato com outras pessoas. Então, provavelmente, o último conselho que uma pessoa deprimida gostaria de ouvir seria: “saia para jantar ou que tal fazer dança de salão”?
Entretanto, atividades prazerosas ou que aumentam a interação social são essenciais para combater a depressão. Essa foi a conclusão de um estudo publicado no jornal The Lancet.

A pesquisa mostrou que jantar fora, aprender a dançar em grupo ou simplesmente sair com os amigos são atividades que contribuem para o tratamento da depressão. No estudo, 50% dos pacientes que fizeram atividades de lazer apresentaram redução dos sintomas.

Este tipo de recurso terapêutico leva o nome de “terapia de ativação comportamental”. Segundo a neuropsicóloga, Fernanda Queiroz, cofundadora da Estar Saúde Mental, qualquer atividade que reduza o isolamento e seja prazerosa ajuda a combater a depressão.

“Pessoas com depressão tendem a evitar o contato social e isso reforça os sintomas depressivos. Além disso, o paciente acredita que seu humor sempre estará para baixo, quando na verdade o humor pode variar de acordo com a atividade ou programa realizado. Agora, se a pessoa se fecha em si mesma e não realiza interações sociais, isso reforça o estado depressivo”, explica Fernanda.


Um recurso adicional para combater a depressão

A ativação comportamental não é válida para pacientes com tendências suicidas, conforme mostrou o estudo.

“Outro ponto é que não é uma opção fácil, nem pretende minimizar os efeitos restritivos da depressão em relação ao lazer e ao contato social. O estudo mostra que é um modo do paciente monitorar seu humor de acordo com a atividade realizada e estabelecer novos comportamentos que possam ajudá-lo a combater a doença”, diz a psicóloga.

Na prática, a ativação comportamental pode ser usada pelo médico psiquiatra ou ainda pelo psicólogo como uma ferramenta adicional à psicoterapia e à terapia medicamentosa.

“A ideia é que o paciente retome suas atividades, suas amizades e os programas de lazer, aos poucos. O que fazemos é encontrar algo que o paciente goste de fazer e reforçamos esse comportamento, algo ligado aos seus valores de vida”, comenta Fernanda.

“O paciente consegue descobrir atividades prazerosas e também perceber aquelas que podem piorar seu humor, como ruminar pensamentos, por exemplo. Assim, é possível o paciente fazer a conexão entre o que ele faz e o impacto disso no seu humor. Outro benefício é combater os comportamentos evasivos e mostrar que há experiências pessoais que são gratificantes”, finaliza Fernanda.



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