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terça-feira, 6 de março de 2018

Os perigos da automedicação



Segundo pesquisa, cerca de 80 milhões de brasileiros tomam remédio sem prescrição médica


A cena é comum: você tem uma dor de cabeça ou gripe, pega a caixa de remédios e toma um medicamento sem prescrição. A automedicação, muitas vezes vista como uma solução para o alívio imediato, pode trazer consequências mais graves do que se imagina. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria Farmacêutica (Abifarma), a prática é comum entre os brasileiros. Uma pesquisa realizada pela associação apontou que 80 milhões de pessoas tomam remédios sem consultar um médico.

Paulo Eduardo Pertsew, médico do Hospital Dona Helena, explica que a automedicação pode piorar doenças pré-existentes: “Vários medicamentos podem fazer com que a pressão arterial suba, agravando um quadro de hipertensão, por exemplo. Corticoides podem aumentar os níveis de glicose, devendo ser evitados por diabéticos. E pacientes com lesões renais não devem usar anti-inflamatórios, pois podem piorar a função renal”.

Ele ressalta que toda medicação tem efeitos colaterais. Por isso, o acompanhamento médico é importante, pois o profissional capacitado saberá o histórico do paciente, podendo receitar o melhor tratamento. “A medicação errada pode protelar o diagnóstico correto ou agravar ainda mais uma doença que esteja em curso”, alerta.

Para tentar coibir o uso inadequado de medicamentos, em março de 2007, o Ministério da Saúde criou o Comitê Nacional para Promoção do Uso Racional de Medicamentos (CNPURM). O grupo tem como objetivo orientar e propor ações, estratégias e atividades para a promoção do uso racional de medicamentos. A coordenação do Comitê Nacional é realizada de forma conjunta pelo Ministério da Saúde, por meio do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos, da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária.


Brinquedo fechou o ano com 6,2% de crescimento e indústria nacional busca 70% de mercado até 2021



Com crescimento no faturamento, no número de empregos diretos e indiretos, o setor de brinquedos promove a ABRIN, terceira maior feira do setor no mundo. Terceira maioor feira do setor. 

A última década representou para o setor quadro de seguido crescimento. Estatística da ABRINQ registra faturamento de R$ 6.391 bilhões em 2017, crescimento de 6,2% em relação ao ano anterior, que foi de R$ 6.018 bilhões. Nos anos de 2014, 2015 e 2016, também foram períodos de significativo crescimento.

Em número de empregos diretos e indiretos gerados o ano fechou favoravelmente ao setor, que teve em 2017, 33.791 postos contra 32.681 no ano de 2016, com 406 fábricas no país.

Entre os desafios da indústria para alcançar 70% do mercado nacional até 2021, o presidente da ABRINQ, enumera a alteração no modelo de defesa comercial, estímulos na proteção dos trabalhadores nas fábricas da Ásia, criação de empregos no Brasil, combate ao “errado”, ao subfaturamento nas importações e à concorrência desleal. Segundo ele, junto à sociedade também é necessário “lembrar às famílias a importância de seus filhos brincarem, valorizando o ato de brincar”.

ABRIN – Feira Internacional de Brinquedos - É a terceira maior feira do setor do mundo e a maior da América Latina, responsável por promover 25% dos negócios do ano. Esta edição apresenta cerca de 1.500 lançamentos – entre brinquedos em geral, colecionáveis e educativos, jogos, pelúcias, artigos para festas, fantasias, puericultura leve e pesada, entre outros – que começam a chegar às lojas de todo o País nos próximos meses.

 RODADAS DE NEGÓCIOS
Nos dias 6 e 7, a ABRIN realiza 400 reuniões agendadas entre empresas expositoras e compradores convidados do Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo (capital e região metropolitana). As reuniões acontecem fora dos estandes, num ambiente reservado e exclusivo.

PEQUENAS EMPRESAS
A ABRIN abre oportunidade para 16 pequenos fabricantes participarem de uma feira de porte internacional por meio de projetos especiais de estandes, com tamanho entre 9 e 20 metros e montagem padronizada. Desse modo, as empresas conhecer a feira pela primeira vez ou ganhar corpo para retornar com estandes maiores.


ABRIN 2018 – 35ª FEIRA INTERNACIONAL DE BRINQUEDOS
até 8 de março
10h às 20h (dia 8, das 10h às 18h)
Expo Center Norte – São Paulo
Organização/Negócios: Francal Feiras
Promoção/Patrocínio: ABRINQ – Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos
Informações pelo telefone: (11) 2226-3100 - www.abrin.com.br
Facebook: FeiraAbrin
FEIRA DE NEGÓCIOS EXCLUSIVA PARA PROFISSIONAIS DO SETOR.
NÃO É PERMITIDA A ENTRADA DE MENORES DE 14 ANOS
, MESMO QUE ACOMPANHADOS


O ESTUPRO DA HISTÓRIA E OS AFOGADOS DA “ONDA CONSERVADORA”



            A História, dita rainha das humanidades, é a mais violentada das ciências. Submetida a toda sorte de sevícias no mundo acadêmico brasileiro, a grande dama chega às salas de aula do ensino fundamental e médio já esgotada, manuseada, enferma, violada e pornograficamente abusada nos livros didáticos. Estou com a mão pesada? Sim, estou. Como não estar quando informado por um leitor que já são treze as universidades brasileiras com cursos de extensão sobre o “gopi” de 2016? Esse descaramento faz lembrar o bairro da luz vermelha de Amsterdã, com suas “mercadorias” e respectivos atributos expostos nas vitrinas.
            Meu tema, porém, se volta à outra parte do mesmo curso, àquela que na UFRGS promete excitar iras cósmicas contra a “nova onda conservadora no Brasil”. Que diabos é isso?
            A cada dia se tornam mais nítidas, na sociedade, as rupturas com os padrões civilizados de comportamento. Perdem-se as noções de limite, amplia-se a violência, multiplicam-se as condutas desonestas na vida pública e privada. Ao mesmo tempo, algo que a maioria civilizada da população vê como perspectiva de reversão das piores expectativas sobre seu futuro, para os promotores do curso é inimigo a ser identificado, rotulado e destroçado. Listarei esses tópicos para que os conservadores brasileiros saibam contra o que se dirige o ódio do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UFRGS. Ele confronta nossos anseios por: a) revalorização da instituição familiar e natural exercício da autoridade de pais e mães; b) cultura do trabalho honesto; c) zelo pelas crianças, pelos idosos e proteção da mulher; d) respeito ao direito de propriedade; e) cuidado com os bens próprios e com os bens públicos e sociais; f) amor à verdade, ao bem e à justiça; g) zelo pela vida desde a concepção e h) respeito à dignidade da pessoa humana.
            Como chegamos ao ponto em que tudo isso soçobra, arrastando à atual insegurança e tornando cada vez mais residuais os Valores que estruturam a ordem social? Felizmente, o tempo evidenciou o aviltamento e a gradualidade do processo a que fomos submetidos. Mostrou, também, sua relação de causa e efeito com o descrédito das instituições de Estado, com a ação nefasta das Organizações Globo e de poderosas ONGs internacionais. Tudo convergiu, em síntese, para reduzir ao ponto de praticamente anular a eficácia daquilo que, através das gerações, respondeu pela transmissão desses valores. Refiro-me ao trinômio família, religião e escola.
·       Família. O desfazimento dos laços familiares, a promiscuidade e os novos arranjos conjugais, o combate à autoridade dos pais e a sistemática fragilização dos papéis masculino e feminino retiraram do âmbito familiar a energia e a autoridade moral indispensáveis à transmissão de valores.  
·       Religião. A Teologia da Libertação (TL) sacramentou uma união estável entre a CNBB e os partidos de esquerda, conferindo a estes poder e força para deturpar a laicidade do Estado e impor silêncio ao ensinamento cristão. O próprio Lula reconhece a contribuição da TL e da base da Igreja Católica para sua ascensão ao poder. A imagem da dança com lobos caracteriza muito bem o envolvimento da CNBB e de vastos setores do clero com os piores e mais destacados inimigos dos valores cristãos. Desviado de sua finalidade, o cristianismo definha na alma do povo brasileiro.
·       Escola. O sistema de ensino foi capturado pela ideologia que domina o pensamento brasileiro desde o último terço do século passado. Nas salas de aula de todos os níveis do ensino público ou privado, confessional ou leigo, a tarefa de alinhamento político impôs-se sobre tudo mais. As exceções são apenas exceções e têm dificuldade, até mesmo, de encontrar material didático apropriado.
Finalmente, tornou-se impossível esconder causas e consequências das múltiplas crises que tanto dano causam à nação. A rápida propagação desse entendimento nas redes sociais, em ano eleitoral, foi batizada como “Nova onda conservadora”, sendo a UFRGS mobilizada para cumprir seu papel, na forma do parágrafo anterior. Mas a “onda” veio para ficar.





Percival Puggina -membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


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