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segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Gestão em linha – como este modelo vai aumentar a produtividade no agronegócio?




Com limitações físicas de espaço para expandir e uso máximo da capacidade das máquinas, a agroindústria, ainda mais intensamente do que outros segmentos do mercado, precisa direcionar a sua atenção e esforços para medidas que elevem a sua produtividade. É a conhecida expressão (mas com uma pequena mudança): “fazer mais com o mesmo”. O que muda hoje é que as empresas do agronegócio também estão entre as que mais geram dados sobre a sua operação e este é, sem dúvidas, o seu bem mais valioso e o grande passo da sua transformação na busca por maior eficiência.

Máquinas e tecnologias geram dados o tempo todo, mas fazer disso algo útil para o negócio é o que fará a diferença na produtividade. É aqui que entra o modelo de gestão em linha, que utiliza as informações - no momento em que elas acontecem - para a tomada de decisões. A base deste conceito é uma gestão próxima da operação, para que seja possível ajustar desvios ou prevenir transtornos maiores, sempre comparando a execução ao planejamento. Quanto mais rápido consegue-se ver o comportamento das atividades, mais prontamente pode-se ter uma ação corretiva para sair de padrões errados. Por exemplo, se um trator apresentar um problema no uso de combustível fora do período de manutenção, isso só será percebido se um software apontar que há inconformidades no que foi planejado para o gasto do veículo. Com esse indicador, o erro pode ser corrigido antes que se prolongue e prejudique o orçamento.

Existe, sim, uma forma de ter mais produtividade e melhorar a gestão, apenas olhando para os dados gerados. E devemos ir além - não basta olhar um processo de forma individualizada. O ideal é consolidar uma visão holística e integrada de todas as atividades, para que as análises sejam mais estratégicas para os negócios. Por exemplo, cruzando informações das janelas de plantio, com as de emergência da plantação (quando ela rompe a terra), clima e fitossanidade, consegue-se ter a previsibilidade da produtividade da lavoura. 

Considerando os dados climatológicos, é possível determinar os estágios da planta e como deverá ser o controle fitossanitário. Nessa fase, unimos a predição da aplicação de insumos aos registros do que já foi utilizado, para evitar, ao máximo, falhas - lembrando que este é um processo dispendioso da produção e que, inclusive, precisa estar integrado à área de custos. Praticar a agricultura de precisão é um diferencial para a saúde da lavoura, pois, em dois ou três dias, o nível de infestação pode sair do controle.

Sabemos que, com maior adoção do modelo de gestão em linha pelas empresas, há uma demanda crescente por informações em tempo real e que isso, fatalmente, esbarra em limitantes de infraestrutura e comunicação no campo. No Brasil, o conceito se aplica pelo menor tempo possível para transformar informação em decisões. Hoje, já temos um contingente enorme de equipamentos e máquinas com recursos para gerar dados e precisamos de um motor cognitivo para construir conhecimentos de negócios: absorver, analisar e gerar estratégia com essa base.

Dado por dado, de forma descentralizada, é uma matéria morta, sem valor para a empresa. A jornada de transformação do agronegócio movimenta-se em direção da inteligência artificial, que se posiciona como a próxima grande onda em ganhos de produtividade para a agroindústria, com recomendações para o controle fitossanitário, a partir da análise de históricos e meteorologia; para a fertilização de solos; a otimização de rotas de colheita e logística, bem como a análise de sensores e dados de equipamentos agrícolas para apoiar na recomendação de ações e na geração de alertas ou, ainda, para simular e avaliar forecasts em custos agroindustriais. Há uma infinidade de possibilidades!
Claro que ainda há muito espaço durante essa fase transacional, até que um modelo completo baseado em inteligência artificial esteja em prática. Enquanto isso, é possível utilizar recursos de analytics para trabalhar os dados de uma melhor maneira – por meio de índices consolidados em gráficos, para facilitar o entendimento de uma série de correlações entre áreas.

O caminho do aumento da produtividade no agronegócio, certamente, passa pela forma como os dados são tratados. A gestão em linha vem para colocar a tomada de decisão ao mesmo passo em que a operação acontece, no menor tempo possível e com prontidão de ações, para que os desvios não prejudiquem o percurso já planejado. E você, já começou a trilhar a sua transformação?







Fábio Girardi - diretor do Segmento de Agroindústria da TOTVS






4 ações de fim de ano para motivar seus funcionários



É possível sair do lugar comum na hora de oferecer benefícios para o encerramento do ano dos colaboradores


O final do ano se aproxima e este é um momento propício para empresas pensarem na motivação de seus funcionários, que deve ser estimulada para o aumento da produtividade da equipe. Nessas horas, vale ser inovador e apostar em opções que vão muito além da tradicional cesta de Natal. 

Pensando nisso, separamos quatro ações diferentes para motivar os trabalhadores.

Veja mais abaixo:


1. Cartão Benefício de Natal 

Cesta de fim de ano pode ser boa, mas às vezes se torna um transtorno para o empregado e o empregador. É preciso se preocupar com o custo de transporte e armazenamento dos alimentos, além do desconforto para os funcionário na hora de levar a cesta para casa.

Os cartões benefícios eliminam estes problemas e abrem um leque de opções para o colaborador, que pode gastar o valor depositado com o que realmente está precisando. A ValeCard, empresa de meios de pagamento e gerenciamento de frota, é uma das empresas que apostou nestas datas para criar o Cartão Alimentação de Natal, para fortalecer ainda mais o poder de escolha do colaborador. 


2. Festa de fim de ano 

A festa de confraternização pode ser um benefício já utilizado pela maioria das empresas, mas o diferencial pode estar na forma em que ela for feita. Basta escolher um lugar diferente dos tradicionais, como um sítio, ou até mesmo propor atividades que engajem os funcionários, como uma gincana em grupo com prêmios diversos. 


3. Ingressos para shows e cinema 

Nesta época as pessoas ficam mais emotivas e porque não apostar em ingressos para shows, teatro e até cinema? Essa é uma forma reconhecer e também de garantir momentos de lazer para o profissional com a família ou amigos. 


4. Sorteio de prêmios 

Além dos presentes tradicionais, uma ação válida para animar os funcionários é o sorteio de prêmios, que podem variar desde viagens até eletroeletrônicos. De acordo com Iza França, sócia-diretora da Economídia, agência de comunicação que adotou a prática há alguns anos, esse tipo de ação também serve para motivar os funcionários, que se sentem mais valorizados pela empresa como um todo. 





Violência moral e física entre casais



Psicólogo especialista em comportamento comenta o principal tema em evidência na mídia atualmente


Os relacionamentos afetivo/sexuais para funcionarem por prazos longos precisam, necessariamente ter equilíbrio e bem estar físico, mental, social e sexual. Se um dos dois envolvidos impõe sobre o outro desconsiderando as necessidades e limites do outro, já é considerado base de um relacionamento abusivo. O psicólogo especialista em relacionamento e sexualidade, Oswaldo M. Rodrigues Jr. diretor do Instituto Paulista de Sexualidade de SP (Inpasex) afirma que quando um dos dois se impõe sobre o outro e assim o obrigar a satisfazer as necessidades próprias, já é considerado abusos físico, psicológico e até econômico. “Essas são formas de imposição de poder para obter satisfação e proveitos , desfazendo-se do outro”, explica.

Por serem mais visíveis, as agressões físicas são as mais comentadas culturalmente na nossa sociedade. “As pessoas próximas percebem mais rapidamente que algo ocorreu ao verem hematomas ou cortes no corpo de uma pessoa, mas a forma de tortura emocional e psicológica também acontece muito, provocando reações emocionais negativas e até destrutivas. A pessoa abusada vai sendo modelada ao longo do tempo, ficando incapacitada e dependente do abusador”, alerta Oswaldo.

Mas, segundo o psicólogo, o abuso mais comum é a imposição de poder econômico, um abuso social, e que também compreende o abuso emocional e pode conter abusos físicos. “Exigir que o cônjuge não tenha trabalho com produção financeira promovendo e dependência econômica também é muito mais comum do que se possa pensar. Assim o que detém o poder passa a exigir que o outro execute ações e se submeta, pois em o apoio financeiro o dependente não tem como se sustentar em questões básicas, a exemplo de alimentar-se”, comenta.


Alguns sinais de relacionamento abusivo

Oswaldo afirma que quem está de fora pode perceber os sintomas de uma pessoa que está passando por este tipo de relacionamento através dos comportamentos emocionais negativos, presença de doenças físicas sem causa aparente, estados depressivos, repostas corporais de alta ansiedade, nervosismos, afastamento social, isolamento de amigos e da família.
É importante que as pessoas ao redor se mantenham atenta aos sinais, pois normalmente quando o cônjuge está submetido a essa situação dificilmente ele (a) procurará ajuda, já que o padrão estabelecido impõe uma atitude submissa sem possibilidades de escolha. “Além do que, se houve o estabelecimento de dependência econômica, o submetido não terá como desenvolver algum planejamento de vida, mantendo-se dependente para seguir uma nova vida – daí se sente cada vez mais preso e não consegue se livrar da relação”.

    
As causas do problema

Muitas pessoas têm dificuldade de reconhecer que os relacionamentos abusivos existam. “É o famoso ‘isso nunca vai acontecer comigo’ e assim, a maior parte das pessoas expressa-se socialmente de modo favorável às agressões, desde que se ‘justifiquem’ por agressão anterior ou por se perceber agredido ou ofendido. Assim, muitas relações de abuso são percebidas em nossa cultura como ‘normais”, alerta o psicólogo.


Como sair dessa?

O reconhecimento de estar num relacionamento abusivo dificilmente virá para a maioria das pessoas que se encontrem nesta situação. Por isso, o papel das pessoas mais próximas é fundamental nessas horas. “Para ajudar o envolvido a se reconhecer nessa situação é oferecer apoio emocional e até físico - para uma fuga real da moradia – e assim, iniciar os processos judiciais de separação enquanto recebam apoio psicoterápico individual ou em grupo”, finaliza Oswaldo, psicólogo especialista em comportamento de casais. 





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