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segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Um terço dos estagiários é responsável pelo pagamento da própria faculdade, aponta pesquisa



Ainda assim, estudo indica que a remuneração não é o fator mais importante para o jovem que busca esse tipo de vaga


Arcar com os custos de uma graduação nem sempre é uma tarefa fácil, especialmente diante dos percalços econômicos que o país enfrenta atualmente.

 É fato que o mercado de trabalho foi enxugado devido à crise financeira, por isso, muitas famílias tiveram que apertar o orçamento, no entanto, o investimento nos estudos está entre as prioridades, porém, com a renda familiar reduzida, a despesa está ficando, cada vez mais, por conta dos jovens. É o que revela um levantamento do setor, realizado pela Companhia de Estágios, assessoria especializada no recrutamento e seleção de estagiários, os dados afirmam que, atualmente, a maioria dos estudantes é responsável pelos custos da própria graduação, mas, em contrapartida, eles não estão atrás de vagas que elevem os recursos financeiros, a prioridade no momento é adquirir experiência para construir uma carreira de sucesso, e esse é um momento decisivo para isso segundo especialistas do setor.

Estudantes investem recursos próprios

Nos últimos anos as ofertas de financiamento estudantil, modalidade consolidada em países mais desenvolvidos, vem ganhando espaço por aqui e possibilitando o ingresso de mais jovens ao ensino superior. Além disso, as bolsas integrais ou parciais oferecidas por programas do governo, ou mesmo pelas próprias instituições de ensino, têm tornado o caminho ao diploma mais acessível.

No entanto, a grande maioria dos jovens ainda arca com os próprios estudos. A pesquisa “O Perfil do candidato a vagas de estágios em 2017”, realizada no primeiro semestre do ano, contou com 2.193 entrevistados de todas as regiões do país. Segundo o levantamento, entre aqueles que cursam uma graduação particular, 36% dos alunos pagam o valor total do curso, 30% contam com a ajuda da família e o restante possui bolsa parcial ou integral.

Aprendizagem em primeiro lugar

Apesar da maioria dos jovens arcarem com os custos da própria graduação, o fator financeiro não é o mais decisivo na hora de procurar uma vaga: a pesquisa apontou que a oportunidade de aprendizado é o item mais relevante para a maioria dos estudantes na hora de avaliar uma oferta de estágio. Esse é o maior fator de peso segundo 70,4% dos entrevistados, contra apenas 6,8% que consideram a bolsa auxílio e benefícios oferecidos como o quesito mais importante.

De acordo com Tiago Mavichian, diretor da recrutadora, esse é justamente o foco dos programas de estágio: “O objetivo principal é promover conhecimento e capacitação profissional, tanto é que a proposta central é, sobretudo, ensinar e preparar o jovem para o mercado de trabalho. Isso faz com que o estágio seja considerado como uma extensão da formação acadêmica do aluno, tornando-o um requisito fundamental dentro de uma grade curricular técnica ou universitária mais completa”.

Mas as vantagens não param por aí, pois, o estágio pode abranger, além da esfera educacional e profissional, o desenvolvimento pessoal do jovem, possibilitado a vivência com profissionais consolidados, trabalho em equipe, comprometimento, responsabilidades e benefícios como carga horária reduzida, bolsa auxílio, auxílio transporte e, até mesmo, recesso remunerado (férias). Configurando uma rotina mais leve para se adequar a vida dos universitários que vivem enfrentando provas, trabalhos e novos desafios em seus cursos.

Entre a cruz e a espada

Experiência para ter emprego, emprego para ter experiência: esse é um dos principais dilemas enfrentados por quem está ingressando no mercado de trabalho, justamente por isso é que os programas de estágio são tão almejados pelos jovens. De acordo com o levantamento da recrutadora, 75% dos entrevistados estavam em busca de uma colocação profissional, mas desses, quase 60% procuravam especificamente por uma vaga de estágio.

Mavichian explica que: “A modalidade exclui qualquer exigência de experiência prévia, portanto, ela serve como ponto de partida desses novos profissionais, pois oferece a eles a oportunidade de colocar em prática tudo o que foi aprendido em sala de aula e, dessa forma, adquirir experiência em sua área de formação para competir no mercado”.

Plano de carreira

Além disso, de acordo com o diretor, os estudantes têm uma motivação a mais, já que, após o final do programa, muitas empresas decidem efetivar seus estagiários, permitindo que eles possam continuar desenvolvendo suas carreiras dentro da organização: “O estudo mostrou que, embora em uma proporção menor se comparado com o fator ‘aprendizado’, o segundo item mais relevante para que o estudante opte pelo estágio é a chance de ser efetivado após a conclusão do programa – cerca de 18%. E isso de fato acontece, pois, muitas empresas encaram o estágio como uma oportunidade para investir no treinamento de um funcionário em potencial, que pode contribuir muito para o crescimento da organizacional, por isso, o estagiário que se destaca durante o programa tem grandes chances de integrar o quadro de colabores da empresa no futuro” – afirma o especialista.

Estágio se torna investimento estratégico

Para mais de 80% dos estudantes, o principal objetivo ao aderir a um estágio é adquirir experiência profissional. Mesmo em tempos difíceis, apenas 15% afirma que complementar a renda familiar está em primeiro plano. Para Mavichian isso é prova de que os jovens têm consciência da importância do momento: “O mercado está começando a se estabilizar e logo apresentará sinais de recuperação, portanto, os profissionais que estiverem melhor preparados conseguirão se destacar com mais facilidade”.

Em vista disso, o diretor afirma que priorizar o trabalho em detrimento dos estudos pode ser um grande erro e retardar ainda mais o desenvolvimento profissional: “Quando as vagas que foram cortadas em decorrência da crise econômica forem retomadas, aqueles que continuaram os estudos, investiram em qualificação e adquiriram experiência no mercado terão mais chances em relação aos demais, portanto, trata-se de um investimento na carreira”.

A dica do especialista é apostar em alternativas que possam agregar novos conhecimentos e valor ao currículo do jovem, como cursos on-line gratuitos, seminários e palestras oferecidos por órgãos públicos, ongs e instituições de ensino e, até mesmo, trabalhos voluntários, que demonstram qualidades profissionais altamente desejadas pelas empresas, sem comprometer o orçamento do estudante.




Fonte: Companhia de Estágios | PPM Human Resources






Emissão do Cartão de Estacionamento para Idoso será feita por agendamento eletrônico do DSV



 Medida faz parte do processo de modernização do Departamento de Operação do Sistema Viário



A partir de hoje, o atendimento presencial para emissão do primeiro Cartão de Estacionamento para Idoso só será realizado mediante agendamento eletrônico. A medida faz parte do processo de modernização do Departamento de Operação do Sistema Viário (DSV) – responsável pela emissão dos cartões – e tem como objetivo garantir o conforto e a agilidade no atendimento às pessoas que desejam solicitar a emissão dos documentos.

“Até junho deste ano, o DSV atendia em sua sede uma média diária de 300 pessoas. Desde 1º de setembro, a média de atendimentos diária passou a 1,3 mil”, explica o diretor do DSV, Edson Caram. “Com o agendamento eletrônico, vamos conseguir atender aos munícipes que desejam os cartões com maior conforto e comodidade.”

O procedimento para solicitação do Cartão de Estacionamento para Pessoa com Deficiência (Cartão DeFis) não será alterado, portanto especificamente para o cartão DeFis não há necessidade de agendamento.


Passo a passo para agendar solicitação do Cartão de Estacionamento para Idoso

- Fazer o cadastro no Sistema Unificado de Autorizações Especiais (SUAE), no portal da Secretaria de Mobilidade e Transportes (SMT) no seguinte link:  http://www3.prefeitura.sp.gov.br/ST1656_Internet/PaginasPublicas/Home.aspx

- Após cadastro, selecionar a opção “Idoso”;

- Clicar no item “Requerimento de Estacionamento de Idoso” e informar se o requerente tem alguma incapacidade para assinar o formulário;

- O formulário de solicitação do cartão com os dados do requerente é gerado de forma online e automática;

- Selecionar a opção “Agendar”, na parte inferior direita do formulário online;

- O idoso deve escolher a data e o horário do atendimento presencial na sede do DSV ou nos outros quatro postos descentralizados para realização do serviço (veja os locais abaixo);

- Após o agendamento é necessário imprimir o formulário e assiná-lo;

É importante ressaltar que é preciso levar o formulário de solicitação do cartão  impresso e devidamente preenchido, além de cópias simples de RG, CPF e comprovante de residência.


Postos de atendimento

Em todos os postos será necessário agendamento eletrônico prévio para o serviço

- Sede do DSV: Rua Sumidouro, 740, Pinheiros, Zona Oeste;

- Prefeitura Regional de Santana/Tucuruvi: Avenida Tucuruvi, 808, Zona Norte;

- Prefeitura Regional de Aricanduva: Rua Atucuri, 699, Vila Carrão, Zona Leste;

- Prefeitura Regional de Pinheiros: Avenida Nações Unidas, 7123, Pinheiros, 
Zona Oeste;

- Departamento de Transportes Públicos (DTP): Rua Joaquim Carlos, 655, Pari, Centro


Renovação automática

Todos os cartões de estacionamento para idosos vencidos ou a vencer entre janeiro de 2015 e dezembro de 2017 terão renovação automática até 2018.
A nova data de renovação dos cartões de idoso foi automaticamente estendida para 2018, mas com o dia e o mês que está impresso na validade do cartão. Por exemplo: um cartão de estacionamento de idoso que venceu em 15/12/16 terá a data de validade automaticamente estendida para 15/12/18, sem nenhum trabalho extra ao portador do cartão.


Internet e Correios 

O DSV ainda ressalta que não há necessidade de solicitar pessoalmente a emissão de qualquer cartão especial de estacionamento. É possível imprimir os formulários de solicitação pela internet, preenchê-los e enviá-los pelos Correios.

Os requerimentos necessários para a solicitação de cartões de estacionamento para idoso e para Pessoa com Deficiência (Cartão DeFis) estão disponíveis no portal da SMT e também podem ser enviados por correio para o DSV, através da Caixa Postal 11.400 – CEP 05422-970.

Os cartões de estacionamento para idoso são enviados em uma média de 15 dias úteis para os Correios, que farão a entrega final dos documentos à casa do solicitante. No caso, do Cartão DeFis, o prazo para envio aos Correios é de 45 dias úteis, pois é necessária a análise do laudo médico apresentado pelo munícipe.


AACD
A sede da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), no Ibirapuera (Avenida Professor Ascendino Reis, 724, Vila Clementino, Zona Sul) está com um posto móvel do Departamento até 11 de outubro. A expectativa é que até 100 pessoas sejam atendidas por dia.  Esta unidade móvel do DSV é voltada exclusivamente para quem recebe atendimento no local e seus parentes, além de voluntários e funcionários da instituição.






Uso de celular antes de dormir traz problemas sérios ao sono



O uso exagerado de aparelhos eletrônicos e a falta de sono já são considerados marcas registradas das novas gerações. Mas será que ambos estão relacionados? A resposta é, com certeza, sim. Prova disso é o estudo divulgado pela Fundação Nacional para o Sono dos Estados Unidos que envolveu 1.508 pessoas entre 13 e 64 anos. A pesquisa apontou que quase 95% dos entrevistados usam algum tipo de equipamento eletrônico antes de ir para a cama e cerca de deles admitem que dormem mal.
A Fundação ainda revelou quais tipos de aparelhos cada faixa etária costuma usar com mais frequência. Muitos adultos, entre 46 e 64 anos, assistem televisão antes de dormir. Já adolescentes de 13 a 18 anos e 28% dos jovens entre 19 e 29 anos preferem jogar videogames antes de deitar. Notebooks e computadores também entram na lista. Segundo eles, 61% dos entrevistados usam esses aparelhos à noite.
Muitos pacientes procuram o atendimento especializado na Unidade do Sono de Brasília devido à falta de sono e, na maioria das vezes, a causa é o uso de aparelhos eletrônicos. “Quando os pacientes não vêm diretamente por conta de queixas relacionadas ao uso de eletrônicos na hora de dormir, frequentemente é fácil identificar esse problema associado a outros transtornos que compõem a queixa principal”, conta o Dr. Raimundo Nonato Delgado Rodrigues, da Unidade do Sono de Brasília.

O que acontece?
Segundo o neurologista, o uso indiscriminado desses dispositivos no momento em que a pessoa está se preparando para dormir e no lugar que deveria ser consagrado ao sono ressignifica na mente valores como noite, sono e descanso.
O que acontece é que a iluminação artificial do aparelho durante a noite estimula o cérebro a produzir neurotransmissores característicos da vigília, como, por exemplo, a noradrenalina e a dopamina. Em contrapartida, acontece a redução de hormônios que promovem o sono, como a melatonina. “Além disso, a interação com esses dispositivos ativa regiões do cérebro que controlam a atenção e a memória, espantando o sono”, explica.

Aparelhos eletrônicos influenciam na aprendizagem
De acordo com uma pesquisa divulgada neste ano pelo periódico Scientific Reports, as crianças dormem menos e demoram mais a pegar no sono quando brincam com esses dispositivos diariamente. A pesquisa mostrou que, a cada hora de uso dos aparelhos, as crianças dormem uma média de 16 minutos a menos em um período de 24 horas.
O Dr. Nonato afirma que os pais devem impor alguns limites quanto ao uso de tablets e celulares para seus filhos, já que essa nova geração tem se tornado cada vez mais dependente deles, até para brincar. “O uso precisa ser controlado, pois a perda de sono poderá trazer prejuízos significativos na vida da criança, interferindo na aprendizagem e no humor, além de dar-lhes mau exemplo por favorecer a indisciplina em relação aos horários de dormir”, orienta.

Problemas futuros
Além do cansaço, a privação do sono pode causar problemas sérios à saúde. Confira:
·         problemas cardiovasculares;
·         envelhecimento precoce;
·         doenças mentais.

Orientação
Para alcançar um sono tranquilo, o Dr. Nonato orienta seus pacientes a deixarem o celular e outros dispositivos de lado a partir das 20h, se possível. Vale lembrar que a cama é um local destinado somente para o sono. Levar trabalho e lazer para ela não é bom. “A tendência é a de que se dediquem momentos que deveriam estar voltados ao sono por trabalho, lazer”. Se o indivíduo tem o costume de ler antes de dormir, o ideal é que faça isso fora do quarto, em um ambiente com luminosidade suave.



Dr. Raimundo Nonato Delgado Rodrigues - Médico especialista em sono pela Associação Médica do Brasil, neurologista pela Academia Brasileira de Neurologia, com doutorado em Clínica Médica (Medicina do Sono) pela Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília em colaboração com a Clinique Neurologique des Hospices Civils de Strasbourg - France. Professor de Neurologia da Universidade de Brasília, DF. 



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