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sexta-feira, 22 de setembro de 2017

EXISTE UMA IDADE IDEAL PARA USAR APARELHO DENTÁRIO?



Dentista da Caixa Seguradora Odonto desmistifica a idade correta e esclarece as principais dúvidas sobre o assunto


A infância e a adolescência são as fases mais comuns para usar aparelho ortodôntico. Porém, isso não quer dizer que seja o único período para utilizar o acessório. Apesar de alguns tratamentos apresentarem melhores resultados quando iniciados cedo, a utilização vai depender do problema e da necessidade de cada paciente.

Segundo a Rosane Faria, dentista da Caixa Seguradora Odonto, o aparelho dentário pode ser usado em qualquer idade, desde crianças até os mais velhos. “Durante a fase de dente de leite, por exemplo, as crianças já podem contar com o aparelho móvel para corrigir e atenuar problemas, como a mordida cruzada”, explica a especialista. Já o aparelho fixo é aconselhável apenas em crianças que possuem dentição mista, ou seja, dentes de leite e permanentes.

“Os ossos do corpo se renovam durante todas as fases da vida e, por isso, podem ser movimentados com a ajuda do aparelho em qualquer faixa etária. Não existe idade ideal para corrigir os dentes e buscar um sorriso alinhado e bonito”, explica Rosane.

De acordo com a profissional, os adultos estão cada vez mais preocupados com a estética bucal, o que reflete no aumento da procura por tratamentos ortodônticos nesse público. “Em geral, conseguimos os resultados desejados em menor tempo devido a colaboração e higienização. No entanto, em pacientes adultos, por mais haja esse comprometimento maior, a resposta do organismo é mais lenta na comparação com crianças e adolescentes”, afirma a dentista.

Ela ressalta que alguns adultos se sentem constrangidos em ficar com o sorriso "metálico". “Para esses casos existem alternativas, como, por exemplo, o aparelho estético, com ‘brackets’ brancos. Outra possibilidade é o aparelho lingual, que é colado na parte de trás dos dentes”, afirma.  Porém, vale destacar que a escolha do modelo depende, impreterivelmente, de uma avaliação diagnóstica por um profissional, que escolherá a melhor opção para cada paciente. 


Causas

A dentista pontua que dentes tortos, encavalados ou afastados, problemas de mordida, dor e mandíbula desalinhada e dificuldade na fala ou na mastigação são algumas das principais indicações para usar o aparelho ortodôntico. “Além de contribuir com a estética, o acessório auxilia na saúde bucal e trabalha para que a função da fala, mastigação e respiração sejam melhoradas. Após o tratamento, o paciente deve seguir as recomendações profissionais indicadas para que, no futuro, os problemas não voltem”, explica a dentista da Caixa Seguradora Odonto.

Por fim, Rosane lembra que a instalação do aparelho sempre deve ser controlada por um profissional habilitado. “O uso do aparelho sem o monitoramento do dentista aumenta exponencialmente a chance do indivíduo desenvolver uma reabsorção óssea, fator que pode acarretar até na perda de dentes. O tratamento ortodôntico é uma questão de saúde que vai muito além da estética”, finaliza. 




Caixa Seguradora Odonto





Entenda como funciona a estimulação cerebral profunda



 Técnica cirúrgica devolve mobilidade e qualidade de vida a pacientes com doença de Parkinson


O funcionamento do cérebro humano pode ser comparado ao de uma rede elétrica: quando ocorrem falhas na transmissão de impulsos elétricos entre os neurônios, podem surgir doenças como o Parkinson – um distúrbio do sistema nervoso central que afeta o movimento e causa tremores, atingindo cerca de 200 mil pessoas no Brasil e 5 milhões no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). 

Uma das mais recentes técnicas utilizadas no tratamento cirúrgico dessa doença é a estimulação cerebral profunda. Trata-se de uma espécie de marca-passo – como o usado no coração, mas para o cérebro. O dispositivo é instalado na região torácica e passa a transmitir impulsos para os neurônios de uma região específica e predeterminada pelo neurologista, permitindo o restabelecimento dos movimentos do paciente. 

“A estimulação cerebral profunda tem se estabelecido como um tratamento cirúrgico seguro e eficaz para um grupo selecio­nado de pessoas que não respondem ao tratamento convencional. Em geral, ela é indicada quando, apesar do uso de medicações em doses adequadas, o indivíduo mantém muitos sintomas, como tremores vigorosos e a impossibilidade de realizar atividades básicas, como andar, com comprometimento de seu bem-estar e mobilidade”, explica o neurologista Rubens Gisbert Cury, coordenador do Centro de Parkinson do Hospital Samaritano Higienópolis (São Paulo).

Além do Parkinson, esse tipo de cirurgia também é indicado para pacientes que apresentam distonias, ou seja, contrações musculares involuntárias; alguns tipos de tremor; tiques; e síndrome de Gilles de la Tourette, distúrbio do sistema nervoso que envolve movimentos repetitivos e sons indesejados. 

“Com o uso da técnica em pacientes com Parkinson, por exemplo, observamos uma redução dos períodos que chamamos de off, em que a pessoa apresenta muita lentidão e tremores, além de uma melhora na coordenação para caminhar. O principal objetivo da estimulação cerebral profunda é buscar um benefício terapêutico mais constante e previsível, de tal forma que os pacientes possam alcançar uma redução da gravidade dos sintomas”, conta Cury. No geral, é preciso que o paciente tenha, no mínimo, quatro anos completos com a doença para que o médico proponha o tratamento.

O Hospital Samaritano Higienópolis (São Paulo) possui, dentro de seu Núcleo de Neurologia, o Centro de Parkinson, que conta com equipe médica especializada em estimulação cerebral profunda, com avaliação pré-operatória, cirurgia e acompanhamento pós-operatório. 






Setembro Amarelo, psiquiatra alerta para os 3 sinais de depressão!



Tristeza não é frescura, e depressão é uma doença séria!


Este mês é da campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio, com o objetivo direto de alertar a população a respeito da realidade dos problemas mentais que levam a tantos casos de morte no Brasil e no mundo. Dr. Diego Tavares, psiquiatra e pesquisador do programa de transtornos afetivos (GRUDA) do Hospital das clínicas da USP, fala alerta sobre os 3 principais sinais de alerta para identificar quando uma tristeza passa a ser depressão.


1-   Alteração no humor por pelo menos 2 semanas

Quando o estado de humor se altera de forma persistente e diferente do temperamento normal da pessoa fazendo ela se sentir para baixo e sem esperança na maior parte do dia, quase todos os dias, por pelo menos 2 semanas, pode estar ocorrendo uma desregulação cerebral de áreas relacionadas ao humor, impulsos (vontade) e energia. Esse quadro pode ser engatilhado por algum evento negativo na vida da pessoa ou pode aparecer espontaneamente, não importa muito se o quadro apresentou algum "desencadeante" porque sabemos hoje que uma parte desses quadros se segue a um estressor psicológico ou de vida, mas muitos não. "Isso acontece porque cada vez mais sabemos que depressão pode ocorrer mesmo em pessoas que passaram por eventos aversivos ou negativos na vida, a diferença é que se a pessoa não tem predisposição a um transtorno do humor, o cérebro se adapta a situação estressora sem alterar seu funcionamento, ao passo que no depressivo, a vivência de estresse e tristeza normal se prolonga para um quadro persistente e distorcido que compõe junto com outros sintomas uma síndrome cerebral psiquiátrica que denominados de depressão", diz Dr. Diego.


2-   Cansaço excessivo

Os níveis de energia da pessoa caem e ela se torna fadigada e sem forças, mesmo estando descansada e sem ter feito muita coisa, essa sensação persiste. "Tudo isso porque tanto a energia quanto a disposição física, estão no cérebro, que é o órgão responsável por fornecer o vigor físico e na depressão isso fica reduzido", comenta o médico.


3-   Sem vontade nem para falar

Os impulsos e a vontade do individuo ficam reduzidas. A pessoa fica mais indecisa pra fazer as coisas, procrastina tudo, se isola, não faz quase nenhum plano, se retrai mais, tem menos ânimo pra tomar banho ou se alimentar e normalmente fica sem vontade para falar, para interagir, para se divertir, para fazer exercícios e até para viver. "Esses sintomas indicam que a pessoa precisa de ajuda médica, já que ela não se sente bem por estar sentindo isso, mas não consegue dar a voltar por cima. O principal a entender é que pessoas com depressão devem ser tratadas como doentes, assim como aquelas que sofrerem de qualquer outra doença física, a única diferença é que depressão não é visível, como por exemplo, um pé quebrado que impede tanto quanto, uma vida normal", completa o psiquiatra.







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