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quinta-feira, 6 de julho de 2017

Substitutos do sal podem contribuir para redução de doenças cardiovasculares



Inspirado na corrente "Você Não", que circula pelo Facebook, a Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP) elenca opções para substituição do sal, como orégano, noz moscada, páprica, alecrim, limão, gengibre, cheiro verde e alho




A Diretora do Departamento de Nutrição da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP), Cibele Gonsalves, ressalta que o sódio, na medida certa, é necessário ao organismo humano, pois, juntamente com o potássio, contribui para manter o equilíbrio da quantidade de água nas células e o ritmo cardíaco. Porém, seu consumo em excesso está relacionado ao aumento no risco de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), como hipertensão arterial, problemas cardiovasculares e renais, responsáveis por 63% dos óbitos no mundo e 72%, no Brasil. O alerta é do Ministério da Saúde. Um terço dessas mortes ocorre em pessoas com idade inferior a 60 anos.

Recentemente, o ministério anunciou que a indústria de alimentos fará mudanças na composição dos produtos, a fim de cumprir um acordo para reduzir a quantidade de sódio. A meta é retirar um total de 28,5 mil toneladas da substância dos alimentos industrializados até 2020. Nessa fase, o foco é reduzir o sódio de pães, bisnaguinhas e massas instantâneas. Além de prevenir outras doenças, a medida contribuirá para a diminuição da população hipertensa no Brasil, que era de 17 milhões de pessoas em 2016, segundo estatísticas oficiais da pasta.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a ingestão máxima diária de dois gramas de sódio. Isso corresponde a cinco gramas de sal (uma colher de café contém um grama). A nutricionista frisa que é importante seguir a recomendação da OMS. “Se fizéssemos isso, reduziríamos as mortes por acidentes vasculares cerebrais e os óbitos por infarto. Essa mudança depende exclusivamente de uma nova atitude de cada cidadão, perante sua própria saúde e de sua família”.

A nutricionista lista oito opções de temperos naturais, que podem substituir o sal: orégano, noz moscada, páprica, alecrim, limão, gengibre, cheiro verde e alho.

“De maneira geral, esses temperos naturais atuam como coadjuvantes na prevenção dos fatores de risco para as doenças crônicas não transmissíveis, pois aumentam o HDL-c (bom colesterol), auxiliam na regulação da pressão arterial e têm ação antioxidante. Além disso, contêm polifenóis, que atuam como anti-inflamatório. 

Apresentam em sua composição, vitaminas do complexo B, incluindo C e A. Todos esses componentes agregam benefícios que o sal não apresenta. Sendo assim, vale a pena a substituição”, explica a nutricionista da SOCESP.





Aumento do sobrepeso faz crescer a preocupação com as doenças bucais



Em dez anos a obesidade no Brasil passou de 11,8% para 18,9%. O dado, que compreende o período entre 2006 e 2016, faz parte da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), divulgada pelo Ministério da Saúde. De acordo com o estudo, um em cada cinco brasileiros está obeso e, o mais preocupante, 53,8% da população adulta tem excesso de peso.
Esses quilos a mais na balança são fatores de riscos para diversas doenças e a saúde bucal deve receber atenção. Doenças crônicas como a obesidade podem aumentar o risco de problemas bucais como a erosão dentária, a diminuição do fluxo salivar, a cárie dentária, a doença periodontal, entre outros.
Uma possível relação entre a obesidade e as doenças bucais ocorre principalmente por causa da ingestão excessiva de alimentos ricos em gordura e açúcar, como os doces, farináceos e alimentos industrializados. Essas substâncias têm alto teor de carboidratos simples e aderem mais facilmente à superfície do dente. Se a higiene bucal não for adequada, o risco de desenvolvimento de cáries aumenta consideravelmente.
Outra doença comum em pessoas acima do peso é a periodontite. De acordo com Paula Midori Castelo, cirurgiã-dentista membro de Câmara Técnica do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP), “Estudos sugerem que o tecido adiposo libera citocinas e hormônios pró-inflamatórios, especialmente o tecido adiposo abdominal, que ao chegar ao periodonto podem favorecer ou exacerbar o processo inflamatório”.
Ainda segundo Paula Castelo, outro fator a ser observado é o comportamento mastigatório e alimentar. Um estudo do seu grupo mostrou que adolescentes com excesso de peso apresentaram mais alterações mastigatórias que aqueles com peso normal, favorecendo a ingestão de um bolo alimentar malformado, sem antes triturá-lo corretamente entre os dentes. “A mastigação inadequada por levar a alterações nutricionais”. 

Cirurgia bariátrica
Para tratar a obesidade grave algumas pessoas recorrem à gastroplastia(cirurgia bariátrica), pois ela é capaz de melhorar ou reverter o problema, além de estar associada a uma melhora nos fatores psicossociais e de qualidade de vida. Para estes pacientes, a atenção à saúde bucal é primordial já que consequências nocivas, como o aumento da incidência de cárie dentária e doença periodontal tem sido relatadas em alguns estudos. Além disso, a diminuição temporária do fluxo salivar, refluxo gastresofágico e vômitos podem predispor a ocorrência de lesões na mucosa oral e erosão dentária. Estes pacientes também inspiram cuidados nutricionais para o metabolismo ósseo, pois a absorção de nutrientes como ferro, vitamina D e cálcio fica comprometida, podendo ocorrer perda de massa óssea o que aumenta as chances de osteoporose.

Qualidade de Vida
Evitar essas complicações depende bastante da perda de peso. A prática regular de atividades físicas e a reeducação alimentar são os pilares para o tratamento e controle do excesso de peso, com o aumento no consumo de fibras, vitaminas (como a C e a D) e minerais, além da ingestão adequada de líquidos. Vale ressaltar que é sempre recomendável acompanhamento profissional no processo de emagrecimento.





CROSP  Conselho Regional de Odontologia de São Paulo




Viagem com amigos? Saiba como economizar!



Para realizar a tão sonhada viagem com os amigos, tendo que conciliar as despesas do dia a dia, a dica do Finanças Práticas - programa de educação financeira da Visa - é começar o seu planejamento com antecedência, para juntar dinheiro, escolher roteiro, preparar documentação (no caso de viagens internacionais), pedir férias no emprego e, talvez o mais difícil, escolher uma data adequada para todos! Vale lembrar: o melhor é fugir da alta temporada, para aliar diversão e baixo custo.


Defina prioridades

Você e seus amigos podem aprender e praticar, juntos, grandes lições de educação financeira com esta experiência. Veja só o que cada um pode fazer:

· Organizar a planilha de orçamento, verificando se as informações estão completas e atualizadas.

· Identificar despesas que possam ser cortadas ou ao menos reduzidas neste momento, para assim guardar mais dinheiro para viagem. Tudo é uma questão de definir objetivos e identificar prioridades.

· Reduzir gastos com alimentação fora de casa e baladas. Trata-se de uma situação temporária e o resultado vai valer muito a pena!

· Rever plano da academia, celular, internet e TV a cabo. Sempre há maneiras de economizar. Negocie!

· Controlar-se mais na hora de comprar algo, restringindo-se ao que realmente for importante neste momento.

· Pagar suas contas em dia, fugir dos juros e negociar preços na hora das compras. A palavra de ordem é pechinchar! Para o supermercado, a lista é fundamental.

· Reservar, todo mês, uma quantia para sua viagem, assim que receber o salário. Nada de esperar o mês acabar para poupar o que sobrar na conta bancária, pois isso dificilmente acontece.

· Fazer todos os cálculos de quanto irá receber por ocasião das férias, lembrando que, na volta ao trabalho, as despesas certamente terão sido maiores e o salário a receber será bem reduzido, em função do adiantamento pelo período de descanso.


Entre amigos

Além da motivação de viajar com amigos, a opção possibilita ainda maior pesquisa, planejamento e economia antes e durante a viagem. Em grupo, fica mais fácil traçar roteiros, buscar alternativas econômicas de hospedagem e alimentação, dividir transporte, combustível e outros custos.

A ideia de o grupo viajar por conta própria é mais vantajosa, tanto pela liberdade quanto pela considerável economia.

Por mais que definam o roteiro antes, cada um deve estar preparado para o inusitado, contando com uma reserva financeira, seja para um passeio imperdível, um restaurante mais caro ou um Outlet com preços realmente vantajosos, por exemplo.


Dicas de economia na viagem

· Procurem incluir no passeio algumas atrações gratuitas. Dependendo do local escolhido, há opções excelentes!

· Para as refeições, optem por restaurantes mais baratos e façam boas compras em e supermercados. Experimentem também a comida de rua, no caso dos grandes centros.

· Para a hospedagem, antes da reserva, tenham a certeza de que levantaram todas as alternativas: hotéis mais baratos, albergues ou hostels, além da possibilidade de alugar casa ou apartamento. Comparem tudo, na ponta do lápis.

· Para a compra das passagens aéreas, vale um verdadeiro mutirão para pesquisar as melhores opções e promoções, procurando sempre resolver tudo com antecedência, pois os preços são bem menores neste caso. Aproveite suas milhas para adquirir passagens ou ao menos conseguir um bom desconto.




Dicas do Finanças Práticas de Visa





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