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quarta-feira, 10 de maio de 2017

Acidentes na infância podem levar a déficits cognitivos



Pesquisas têm mostrado a importância de tratar crianças que tenham sofrido ferimentos graves na cabeça e percepção visual em atraso o mais rapidamente possível para evitar déficits cognitivos para a vida.

Segundo pesquisadores, a descoberta pode levar a tratamentos específicos para algumas dessas crianças, prevenir a deficiência ao longo da vida e as mudanças estruturais que poderiam acontecer em seus cérebros.

Cientistas da Escola de Medicina Keck da Universidade da Califórnia (EUA), estudaram exames cerebrais de ressonância magnética com imagem ponderada em difusão (MRI) de 21 crianças, entre 8 a 18 anos de idade, que haviam sofrido acidentes com skates e automóveis. Os pesquisadores também tnham um grupo de controle de 21 crianças saudáveis ​​sem lesões cerebrais.


Os resultados preliminares do estudo foram publicados na revista “Neurology” (março/2017) e indicaram que, se a transferência de informações entre os hemisférios cerebrais de crianças demora mais de 18 milissegundos, as chances de recuperação de lesões cerebrais traumáticas em comparação com crianças com lesões semelhantes, é bem menor.

Emily Dennis, autor do estudo, disse: “descobrimos que as crianças com tempos de transferência de informação demorados, entre os dois hemisférios cerebrais, tinham extensas regiões de desorganização da substância branca e progressiva perda de volume de substância branca. Nas crianças, a afetação na formação de mielina – o isolamento que facilita a transferência de informações – se agrava porque o cérebro continua a amadurecer”. A mielinização geralmente continua além dos 30 anos.




Fonte: www.radiologiaempauta.com.br/




Vamos desmistificar a terceirização



Nos últimos tempos, temos notado e vivenciado diversas discussões a respeito da terceirização e sobre o que representa a aprovação da Lei 13.429/2017. Vale lembrar que essa é uma atividade enraizada no Brasil há décadas, quando as empresas passaram a adotar esse recurso para viabilizar sua operação e reduzir custos, principalmente no setor de serviços. Vale lembrar que todo o processo era feito de forma incompleta no país, impedindo que as que as empresas especialistas desenvolvessem suas tecnologias, criando apenas um mercado de substituição de mão de obra com o único atrativo da redução de custo, tanto que o pensamento de cálculo homem/hora se sobrepõe ao do serviço em si.

No entanto, mesmo com todo esse histórico, ainda vemos o tema como algo polêmico e que precisa ser desmistificado, uma vez que a nova regulamentação pode trazer inúmeras possibilidades e melhorias, tanto para as companhias quanto para os profissionais que atuam no segmento.

Com o fim das restrições para a prática da terceirização, que antes impedia sua aplicação na atividade-fim de uma empresa, é possível vislumbrar oportunidades para a ampliação do mercado, uma vez que surgem novas áreas para se atuar. Agora, tudo mudou. As empresas poderão terceirizar o que as interessarem e, desta forma, começarão a criar estruturas de análise de viabilidade e que possibilitem a profissionalização das atividades, gerando o “ganha ganha” que nossas companhias precisam para competir internacionalmente.

Assim como já acontece em outros países do mundo, a nova lei faz com que se exija maior profissionalização e qualidade do que está sendo oferecido, ou seja, tanto companhias quanto prestadores de serviço deverão buscar cada vez mais capacitação, fato que restringe a concorrência predatória e acaba criando oportunidades também para outros setores, como o das empresas de formação profissional. É um acontecimento cíclico, em que várias frentes podem ser beneficiadas, e de movimentação econômica no Brasil após um período de crise. 

É um erro achar que a terceirização poderá ser aplicada a tudo, será preciso profissionalização e, mais do que isso, agregar valor com a oferta de serviços e não de mão de obra. Uma revolução perto do que acontece nos dias de hoje.

Outro ponto importante nesse aspecto é que os contratantes poderão e deverão exigir que as empresas contratadas zelem por seus funcionários, ou seja, garantam a eles a oportunidade de desenvolvimento profissional e, ainda, melhores condições de trabalho, acabando com altos índices de rotatividade, por exemplo. Indo mais além, podemos ainda analisar a permissão de que os trabalhadores atuem como pessoa jurídica (PJ), que abre espaço para que muitos se tornem empreendedores e, com isso, aumentem seu leque de atuação e possam inclusive gerar empregos. É o que acontece no setor de franquias, em que a nova regulamentação também traz benefícios, principalmente em segmentos como o de limpeza, uma vez que assim como em outros 15 países haverá uma limitação na atuação de franquias que não atendam às regras da terceirização, como a do capital social mínimo por número de funcionários.

Para esses empreendedores, será possível ampliar cada vez mais sua operacionalização, já que a atividade-fim também poderá ser terceirizada, possibilitando a contratação de mão de obra qualificada sem onerar os custos para o cliente. Deixando de lado os mitos de que a terceirização tornará precária a relação de trabalho entre contratado e contratante, podemos avaliar que a aprovação das reformas fará com que o mercado brasileiro seja mais dinâmico e incentive a busca por treinamento nas empresas e direcionará o olhar dos profissionais ao empreendedorismo, que é capaz de elevar ganhos de produtividade e capital. As empresas poderão crescer muito mais e competir em um mercado livre das amarras do passado.





Renato Ticoulat Neto - um empresário experiente em limpeza e franchising. Ex-Diretor da Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional (ABRALIMP), da Associação Brasileira de Franchising (ABF), da Associação Brasileira de Facility (ABRAFAC) e professor de limpeza sustentável da Universidade Secovi e da Facility University, lançou o Sistema de Franquia chamado Limpeza com Zelo. Pioneiro no mercado de franquias de serviços, participou muito ativamente do 1º registro de Master Franquia no INPI, da elaboração do 1º Código de Auto Regulamentação do Franchising, da aprovação da Lei do Franchising e da Câmara Setorial do Franchising do Ministério da Industria, Comercio e Serviços, onde redigiu-se a atual atualização da Lei do Franchising que está em tramitação no Congresso Nacional.

 Fonte: JAN-PRO



39% da população adulta está inadimplente, mostra indicador do SPC Brasil e CNDL



 59,0 milhões de consumidores brasileiros estão negativados. Sudeste tem a maior concentração: são 24,90 milhões de inadimplentes na região

O Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) estimam um total de 59,0 milhões de pessoas físicas negativadas no país, ao final de abril. O número representa 39,19% da população com idade entre 18 e 95 anos.

Na variação anual do número de pessoas físicas inadimplentes, o indicador mostrou queda de -1,60% em abril, em comparação com abril de 2016. Após crescer a taxas próximas a 5,0% entre o final de 2015 e início de 2016, o indicador teve sucessivos recuos ao longo do ano passado, sendo a segunda vez, desde o início da série histórica em 2010, que há uma queda anual. Na passagem de março para abril, a inadimplência no país mostrou queda de -0,35%.

“Essa desaceleração do crescimento da inadimplência ocorre desde o segundo trimestre de 2016 e reflete tanto a recessão econômica, que reduziu a capacidade de pagamento das famílias, quanto a redução da tomada de crédito por parte dos consumidores e sua propensão a consumir”, explica o presidente da CNDL, Honório Pinheiro. “O consumidor tem tido maior cautela com o consumo, além de maior dificuldade para conseguir crédito. Assim, ele se endivida menos e, com isso, torna-se mais difícil ficar inadimplente”, analisa.

A estimativa por faixa etária indica que é entre 30 e 39 anos a maior frequência de negativados, uma vez que em abril metade dessa população (49,83%) estava com o nome incluído em listas de proteção ao crédito - um total de 17,0 milhões de pessoas. Vale destacar ainda que uma quantidade significativa das pessoas entre 40 e 49 anos está inadimplente (47,06%), bem como entre os consumidores de 25 a 39 anos (46,34%).


24,90 milhões de inadimplentes na região Sudeste

De acordo com a estimativa, a região Sudeste é a região que concentra, em termos absolutos, o maior número de negativados, somando 24,90 milhões de consumidores, o que representa 38,17% da população adulta da região.

Em seguida aparecem o Nordeste, que conta com 15,60 milhões de negativados, ou 39,19% da população; o Sul, com 8,29 milhões de inadimplentes (37,16%); o Norte, que, com 5,35 milhões de devedores (45,77% - o maior percentual entre as regiões); e o Centro-Oeste, com um total de 4,84 milhões de inadimplentes (42,18% da população).


Bancos concentram a maior parte das dívidas no Brasil

O indicador do SPC Brasil e da CNDL também apresentou em abril uma variação negativa de -7,13% no volume de dívidas em nome de pessoas físicas na comparação com o mesmo mês de 2016. Esta foi a menor variação de toda a série histórica.

Os dados por setores revelam que o segmento de água e luz foi o único a apresentar crescimento anual do número de pendências em abril, com alta de 3,19%. Já o setor de comunicação teve a maior queda, de -17,35%. Em seguida aparecem os bancos (-5,02%) e o comércio (-7,10%).

O levantamento aponta ainda que os bancos concentram a maior parte das dívidas no país (48,36% do total), com o comércio (20,26%) e o setor de comunicação em seguida (13,51%).


Metodologia

O indicador de inadimplência do consumidor sumariza todas as informações disponíveis nas bases de dados às quais o SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) têm acesso. As informações disponíveis referem-se a capitais e interior das 27 unidades da federação.




 

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