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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Como o excesso de álcool pode comprometer a visão





Cientistas canadenses estudaram quanto e de que forma a visão é comprometida pelo consumo de bebidas alcoólicas – mesmo quando os níveis de consumo estão dentro de parâmetros aceitáveis. A conclusão é que a visão pode ser prejudicada em até 30% antes mesmo de o bafômetro acusar que a pessoa atingiu ou passou do limite. 
Além de o álcool afetar as habilidades motoras da pessoa e a tomada de decisão, o estudo também revelou uma redução no contraste visual, dificultando a noção de profundidade e a distinção de tudo o que for claro e escuro. De acordo com  Brian Timney, coordenador das pesquisas, no começo da manhã e ao cair da tarde, especialmente quando a luz do sol está baixa, a noção de contraste ajuda muito na hora de evitar um acidente de carro.
Na opinião do cirurgião-oftalmologista Renato Neves, diretor do Eye Care Hospital de Olhos, em São Paulo, olhos avermelhados e reações lentas são sinais claros de ingestão moderada ou alta de bebidas alcoólicas. Mas o pior é o impacto que isso causa no cérebro e, consequentemente, na visão a longo prazo.
“Entre os sintomas mais comuns estão a visão dupla e a visão embaçada. Com a repetição desses episódios, os músculos que controlam o foco da visão ficam comprometidos, prejudicando grandemente a noção de distância e profundidade. Também a visão periférica, que dá uma noção do que está acontecendo ao redor da pessoa, fica altamente prejudicada com o tempo – e isso é especialmente ruim para quem vai dirigir”, diz o médico. 
Neves chama atenção para outro estudo, desenvolvido pela Faculdade de Medicina da Hallym University, na Coreia do Sul, que revela que o consumo de álcool também está relacionado a distúrbios da superfície ocular, como olho seco.  “Quando o consumo de álcool é prolongado, é possível identificar uma mancha permanente nos olhos: vermelha ou amarela. Esse é, inclusive, um dos sinais físicos encontrados nos alcoólatras. Com o tempo, a pressão ocular elevada pode danificar o nervo óptico, resultando em glaucoma e na perda permanente da visão”.

Dr. Renato Augusto Neves - cirurgião-oftalmologista, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos (SP) e autor do livro Seus Olhos. (www.eyecare.com.br)

SHOPPING PÁTIO GUARULHOS APRESENTA TEATRINHO GRATUITO COM O CLÁSSICO INFANTIL TRÊS PORQUINHOS E O LOBO MAU








O Teatrinho no Pátio, programação cultural gratuita que o Shopping Pátio Guarulhos oferece aos visitantes desde o final do ano passado, volta em 2016 com a primeira apresentação no dia 6 de março, domingo, e de um clássico da literatura infantil: Três Porquinhos e o Lobo Mau.
No formato de pocket show interativo, a peça contará a história de três irmãos porquinhos que, cansados de morarem debaixo do mesmo teto, resolvem levar suas vidas de maneira independente e diferente, porém, no mesmo vilarejo. E, enquanto um deles, Fred, se preocupa em construir uma casa bem segura e, portanto, mais trabalhosa, os outros dois irmãos só querem saber de festejar. Até que o lobo mau aparece e eles precisam deixar as diferenças de lado e trabalhar juntos para não serem devorados.
O Teatrinho no Pátio acontece no primeiro piso do Shopping Pátio Guarulhos e será às 14h30, com 40 minutos de duração.  

Teatrinho no Pátio apresenta Três Porquinhos e o Lobo Mau
Dia 6 de março de 2016
14h30
Apresentação gratuita
Classificação: livre
Indicação: 3 anos
 Primeiro Piso
Estacionamento gratuito
Telefone: 2458-8100
Avenida Rosa Molina Pannochia, 331, Vila Rio, esquina com a avenida Benjamin Harris Hannicut, Guarulhos


79% dos consumidores não sabem ao certo o que é estar endividado, diz SPC Brasil



 Pesquisa mostra que 53% dos brasileiros atrasaram ao menos
uma conta no último ano. 68% deles já ficaram com o nome sujo


Por mais que possa parecer óbvio, a maioria dos brasileiros não sabe ao certo o que é estar endividado e acabam se atrapalhando ao definir. Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que 37,5% dos consumidores se consideram endividados no momento - um aumento expressivo em relação ao ano passado (27,8%). Porém, o estudo revela que 79,0% dos entrevistados têm uma noção errada sobre o que é estar endividado.
 
Para quase metade dos consumidores entrevistados (46,7%), estar endividado significa ter contas atrasadas, e três em cada dez (30,6%) afirmam que é ter o nome registrado em entidades de proteção ao crédito. Apenas 20,2% dos consumidores compreende o significado real: uma pessoa endividada é aquela que possui parcelas a vencer de compras ou empréstimos.

Segundo a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, as parcelas ainda não vencidas de qualquer aquisição também são dívidas assumidas pelo consumidor. “O risco de desconsiderar as compras parceladas como parte do endividamento é justamente exagerar no consumo de longo prazo, fazendo uma série de dívidas que em pouco tempo podem levar o consumidor ao desastre nas finanças pessoais e à consequente inadimplência”, explica Kawauti. 


 
53% dos consumidores atrasaram pelo menos uma conta

Ao longo de 2015, 53,1% dos entrevistados admitem ter atrasado ao menos uma conta - percentual superior aos 41,0% de 2014. O cartão de crédito foi a dívida mais comprometida (23,0%), seguido pelas contas de luz (17,9%), de TV por assinatura (12,7%) e celular/ telefone fixo (12,5%).

Considerando apenas estes entrevistados, 68,4% deles tiveram o nome incluído em serviços de proteção ao crédito nos últimos 12 meses. Desses, apenas 32,2% já limparam o nome, enquanto 67,8% permanecem nesta situação. Entre os que ainda estão negativados, 13% escondem de todas as pessoas que estão com o nome sujo. Os colegas de trabalho são as pessoas com quem os entrevistados menos compartilham esta situação (38,7%), e os homens são os que mais escondem das companheiras que estão com o nome sujo (21,5%).

De acordo com o educador financeiro do SPC Brasil e do portal de educação financeira
Meu Bolso Feliz, José Vignoli, quem quer evitar o problema da inadimplência deve manter um planejamento e a organização financeira em dia. “Também é fundamental controlar adequadamente o uso do cartão de crédito, uma vez que as altas taxas de juros envolvidas nesta modalidade podem rapidamente levar ao superendividamento”, diz. 
 

Pensar antes de comprar e evitar cartão são estratégias

Porém, para o educador financeiro, passar pela experiência de ter o nome sujo pode acabar tendo reflexos positivos e transformar os hábitos de consumo e o modo como o consumidor lida com suas finanças.

A pesquisa do SPC Brasil mostra que nove entre cada dez pessoas (93,9%) que passaram por esta situação mudaram ao menos uma atitude relacionada ao uso do dinheiro, sendo que a principal delas é a de começar a controlar todos os gastos (46,8%). Outras atitudes citadas para evitar ficar com o nome sujo novamente são pensar muito antes de comprar (16,8%) e evitar o uso do cartão de crédito (11,2%, aumentando para 15,6% entre as mulheres).

“Obviamente essas mudanças são positivas, mas não se deve esperar ter o nome sujo para adotar atitudes mais responsáveis”, alerta Vignoli. “É preciso ter em mente que o parcelamento, embora seja um mecanismo eficiente para comprar aquilo que se tem vontade, pode comprometer parte da renda do consumidor durante vários meses”.

A economista do SPC Brasil também indica colocar freio no uso do cartão de crédito: “O uso indevido pode acarretar em um 'endividamento silencioso' e, quando a pessoa finalmente se der conta, estará com sua situação financeira em crise, com dívidas maiores do que sua capacidade de quitá-las e podendo até mesmo ficar inadimplente”.


Metodologia

A pesquisa procurou avaliar o grau de educação financeira dos brasileiros e entender como o consumidor se relaciona com o dinheiro. Foram entrevistados 804 consumidores acima de 18 anos, de ambos os gêneros e de todas as classes sociais nas 27 capitais. A margem de erro é de no máximo 3,5 pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95%. 


www.spcbrasil.org.br/


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