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quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Noites mal dormidas estão ligadas ao risco de hipertensão, depressão e queda de imunidade




Falta de sono pode ainda provocar alterações de humor, dores de cabeça, falta de concentração e de libido e dores musculares
Quem nunca teve aquela sensação de corpo quebrado após uma noite em claro? Seja por sofrer de insônia ou simplesmente porque a rotina está exigindo mais tempo acordado, muita gente não consegue dormir o suficiente para descansar o corpo e a mente, resultando em um rendimento prejudicado. O problema é que, em longo prazo, a ausência de sono pode desencadear sérios problemas a saúde.
“O sono reestabelece as funções metabólicas e hormonais, sendo imprescindível para a boa imunidade do corpo. Além disso, dormir é uma necessidade fisiológica, e nos proporciona grande parte do equilíbrio físico e psíquico para lidar com as demandas do dia a dia”, afirma Dra. Myrna Campagnoli, especialista em endocrinologia que integra o corpo clínico do Delboni Medicina Diagnóstica.
A falta de sono pode provocar alterações de humor, dores de cabeça, falta de concentração e de libido e dores musculares. Com o tempo, se o individuo continuar sem dormir adequadamente pode ter danos mais sérios, como ganho de peso, envelhecimento precoce, queda da imunidade – predispondo a infecções -, depressão, ansiedade, hipertensão arterial e até aumento dos riscos cardiovasculares.
O sono adequado permite a redução dos níveis de cortisol e adrenalina e o aumento da melatonina, o que proporciona sensação de relaxamento e bem estar. “Os processos metabólicos ocorrem de forma mais harmônica, reduzindo os níveis de pressão arterial, bem como a frequência cardíaca e respiratória, diminuindo o metabolismo”, lembra a endocrinologista.
Ainda de acordo com Dra. Myrna, para evitar esses quadros, a pessoa deve tentar dormir ao menos 6 horas todos os dias, de preferência durante a noite. A qualidade do sono também é importante, já que interrupções podem prejudicar o processo de regeneração do corpo. “Nem todas as pessoas têm a mesma necessidade de sono. Tem gente que precisa dormir 4 horas para se sentir bem, assim como tem aqueles que precisam de 10 horas. O importante é encontrar seu equilíbrio”, alerta a médica.
Em alguns casos, a má qualidade do sono também pode ser consequência de doenças, por isso é importante se atentar à frequência com que essas noites acontecem e buscar auxílio médico.
Abaixo, a especialista traz algumas dicas para melhorar a qualidade do sono:
·         Prefira uma alimentação leve durante a noite, pobre em gorduras; 
·         Controle o consumo de álcool e cigarros, pois ambos podem gerar euforia, dificultando o sono; 
·         Deixe baixa a iluminação do ambiente e favoreça a ventilação para que o ambiente não fique abafado durante a noite; 
·         Evite praticar atividades físicas perto da hora de dormir; 
·         A leitura antes de dormir pode ajudar na indução do sono, mas prefira livros e evite e-books, tablets e smartphones. A intensidade da luz das telas excita a retina, que por sua vez manda para o cérebro informações equivocadas, para que este permaneça alerta e acordado.



Você sabe como cuidar de sua audição?




Diversos fatores do dia-a-dia podem levar à surdez; veja os conselhos de uma fonoaudióloga

Já se constata que a perda auditiva está começando a surgir cada vez mais cedo entre moradores de grandes cidades. Porém, apenas 40% das pessoas com problemas de audição reconhecem que ouvem mal. Muitas vezes a falta de informação e o preconceito fazem com que a maioria demore, em média, seis anos para tomar uma providência. Mas você sabia que é possível criar hábitos saudáveis, desde os primeiros dias de vida de um bebê, para manter uma boa saúde auditiva?  A fonoaudióloga Isabela Papera, da Telex Soluções Auditivas, analisa os problemas causados pela poluição sonora e lista algumas medidas importantes: 
1 - Em uma sociedade onde TV, rádio, aparelhos de som, fones para ouvir música e jogos de videogame fazem parte do dia-a-dia, as ameaças aos ouvidos estão em toda a parte. O nível de barulho em nossa casa também tem grande impacto na audição. Respeitar os limites de decibéis recomendados por especialistas é importante, não só em respeito aos vizinhos, mas em benefício da própria saúde. A exposição contínua a ruídos superiores a 50 decibéis pode causar perda progressiva da audição.
2 - O grave problema da poluição sonora piora a cada dia. O trânsito é um dos grandes vilões. Além de incômodo, o barulho afeta a saúde física e psicológica, gerando estresse, ansiedade, aumento da pressão sanguínea. Quando o ruído é intenso e prolongado, pode causar também perda de audição. Enquanto as autoridades ainda falham na fiscalização a ônibus, carros e caminhões, uma das soluções mais baratas e inteligentes é usar protetores de ouvido.
3 – Assim que um bebê nasce, os pais sabem que é preciso fazer o teste do pezinho, mas e o da orelhinha? Tão importante quanto o primeiro exame, o teste da orelhinha é realizado para detectar problemas de audição do bebê. É rápido, indolor, não machuca a orelha do bebê e deve ser realizado após as primeiras 24 horas de vida da criança, na própria maternidade. Quanto mais cedo forem diagnosticados problemas de audição e mais rápido for a intervenção, melhor será o prognóstico.
4 - Existem evidências de que a perda de audição seja a deficiência mais comum em crianças infectadas congenitamente pela rubéola. A busca de tratamento deve ocorrer rapidamente. É necessário realizar teste auditivo e outros exames médicos. A partir daí, avalia-se o tipo de tratamento a ser utilizado e que deve estar adaptado às necessidades específicas de cada criança. Procure seu médico a qualquer sinal de anormalidade.
5 - Nem sempre um estudante desatento nas aulas é desinteressado. Essa criança pode simplesmente apresentar problemas de audição. Com dificuldades para ouvir, não consegue aprender direito, costuma ter conflitos de relacionamento e apresentar distúrbios de comportamento, como falta de concentração ou retraimento em excesso. Está comprovado que alunos com problemas de audição têm um rendimento escolar inferior.
6 – Se você quer pilotar embalado pelo ronco de sua moto por muitos e muitos anos, vale a pena proteger seus ouvidos. O excesso de barulho do motor pode afetar a saúde auditiva. Estudo do Instituto Nacional de Surdez e Outras Doenças de Comunicação, dos EUA, constatou que uma moto emite ruídos em torno de 95 decibéis (dB). Especialistas alertam que ruídos acima de 85 dB podem causar alterações na estrutura interna do ouvido e perda permanente de audição. O problema é mais agudo quanto maior for o barulho e o tempo de exposição do piloto ao excesso de ruído. O melhor é usar protetores auriculares.
7 – Muitas pessoas experimentam algum grau de perda auditiva a partir dos 40 anos, por causa do envelhecimento natural do corpo, mas muitos não admitem a surdez. Trazer à tona o problema é a melhor coisa a fazer. Familiares e amigos devem oferecer apoio importante. O tratamento da perda auditiva, em muitos casos, pode ser feito com o uso de aparelhos auditivos, resultando em melhora significativa na qualidade de vida do indivíduo tratado.
8 – Ao desconfiar que seu filho ou você mesmo sente alguma dificuldade para ouvir, consulte logo um médico otorrinolaringologista, que irá avaliar a causa, o tipo e o grau da perda de audição. A partir do resultado de testes como o de audiometria, realizado por um fonoaudiólogo, pode ser indicado o tratamento mais adequado. Muitas vezes, o uso de aparelho auditivo resolve o problema. A audição é muito importante em nossas relações, em nosso dia-a-dia, e atualmente os aparelhos são minúsculos, discretos, não ofendem a vaidade de quem os usa. Então, por que não pensar no assunto e fazer logo um exame?

Volta às aulas: recomendações médicas para o uso das mochilas escolares




Dr. Gustavo Roberto Pepicelli alerta pais e alunos na volta às aulas, pois existem recomendações médicas para o uso das mochilas escolares.  Segue abaixo dicas para prevenir lesões ortopédicas na infância, decorrentes do uso inadequado de mochilas:               
ü  Evitar mochilas pesadas: Limite o peso a 10% -  20%  do peso da criança;
ü  Dê preferência a mochilas com duas tiras para melhor distribuição da carga;
ü  Tiras largas e acolchoadas evitam compressões na região dos ombros;
ü  A parte de trás acolchoada protege o dorso da criança de objetos pontudos;
ü  Uma tira transversal na região da cintura ajuda a distribuir melhor a carga;
ü  Tencione as tiras para manter a mochila junto ao corpo e acima da cintura;
ü  Ao carregar mais peso do que o recomendado é mais apropriado utilizar mochilas de rodinhas.

Dr. Gustavo Roberto Pepicelli - CRM 115530 -  
Especialidades: Ortopedia, Traumatologia e Cirurgia do Quadril. Membro Titular da SBQ 604
Clínica MEDPRIMUS

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