Pesquisar no Blog

quarta-feira, 8 de junho de 2022

5 momentos para procurar o terapeuta ocupacional

Quem sofreu um AVC, lesão nervosa ou qualquer outra limitação de movimentos pode reaprender ações da vida diária com apoio do profissional  

 

As tarefas da vida diária podem passar despercebidas para quem está saudável, mas não para as pessoas que estão sofrendo com alguma limitação de movimentos. Se você ou um familiar passou recentemente por um AVC, lesão nervosa ou mesmo tem sintomas de Parkinson, reumatismo ou outra patologia, é provável que o médico o encaminhe para o terapeuta ocupacional.

E o que faz o terapeuta ocupacional? Esse é o profissional que auxilia pacientes com problemas físicos, sociais, motores e sensoriais que afetam a realização de ações rotineiras, tão importantes para o bem-estar e a autonomia de todos nós.

A terapeuta ocupacional Syomara Szmidziuk, que atua há 32 anos no apoio a pacientes com diversas patologias, conta que tem percebido bons resultados com o uso de metodologias inovadoras, com destaque para o Método Perfetti e seus equipamentos adaptados. “Toda dor ou alteração no corpo leva a uma alteração cognitiva, e é nesse campo que a técnica atua”, ela explica.

Veja abaixo alguns dos momentos em que a terapia ocupacional poderá ajudar você e sua família:


1 – Pacientes em tratamento pós-AVC

O acidente vascular cerebral, conhecido como derrame, ou AVC, não se restringe à terceira idade, e tem acometido muitos jovens com longa vida ativa pela frente. Seja na idade em que o paciente estiver, a terapia ocupacional ajuda na recuperação do AVC e possíveis sequelas. “O mais frequente é a pessoa desanimar após alguns meses de tratamento, e aí entra a empatia do terapeuta e a habilidade em indicar a melhor técnica caso a caso”, explica a terapeuta. Na reabilitação neurocognitiva, é possível reeducar os movimentos, enxergar resultados e voltar a acreditar na melhora.


2 – Paralisia cerebral

Seja qual o motivo causador da paralisia cerebral na criança ou no adulto, ela pode trazer perda do equilíbrio, afetar o andar, a fala, trazer incoordenação motora e até movimentos involuntários. O tratamento com terapeuta ocupacional ensina que o corpo é um todo, através do cognitivo, o que estimula mais a área lesionada e reeduca o cérebro.


3 – Reumatismo

O prolongamento da vida profissional traz a necessidade de prevenir e tratar o reumatismo ao mínimo sintoma. E o terapeuta ocupacional segue ao lado do paciente. Com exercícios neurocognitivos, é possível usar corpo e cérebro para achar soluções de reabilitação.


4 - Parkinson

Após o diagnóstico da doença de Parkinson, feita pelo médico por meio de avaliação neurológica, o terapeuta ocupacional pode ajudar o paciente a lidar com os tremores, diminuir a rigidez nas pernas, braços e tronco, bem como proporcionar a reeducação dos movimentos e postura e principalmente reorganizar suas atividades de vida diária.


5 - Lesões nervosas

O termo pode não ser de fácil compreensão, mas para quem passa por um trauma, seja por acidente de trânsito ou esportivo, por exemplo, a lesão nervosa traz sérias complicações e requer o apoio de um terapeuta ocupacional no reaprendizado de movimentos. Isso porque os nervos estão sujeitos a danos causados por ferimentos, estiramento, traumatismo, fratura, esmagamento e compressão, entre outros.

Seja em qual caso seu familiar se enquadre, é importante ajudá-lo a permanecer na terapia, realizar os exercícios adequadamente e nunca desistir.

 

 Syomara Cristina Szmidziuk - atua há 32 anos como terapeuta ocupacional, e tem experiência no tratamento e reabilitação dos membros superiores em pacientes neuromotores. Faz atendimentos em consultório particular e em domicílio para bebês, terapia infantil e juvenil, para adultos e terceira idade. Desenvolve trabalho com os métodos RTA e terapia da mão, e possui treinamento em contenção induzida, Perfetti (introdutório), Imagética Motora (básico), Bobath e Baby Course (Bobath avançado), entre outros.


Cinco mitos e verdades sobre procedimentos da Medicina Nuclear

  

A Medicina Nuclear é uma especialidade que gera muitas dúvidas no público em geral. A falta de conhecimento sobre como é utilizada, qual a ação efetiva e possíveis reações favorece a disseminação de informações incorretas. Desta forma, surgem mitos e suposições que não condizem com a realidade. Para começar a esclarecer algumas dessas questões, a Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN) elencou 5 mitos e verdades sobre a especialidade:
 

1 - Existem riscos no uso de substâncias radioativas para procedimentos de saúde?

Não! Diferente do que se pode imaginar, a quantidade de radiação utilizada na medicina nuclear é muito pequena e a injeção aplicada é raramente ligada a qualquer efeito colateral ou adverso. Por esta razão, o procedimento chega a ser até menos arriscado do que tomar um comprimido para dor de cabeça.

 

2- A exposição a exames da área aumenta o risco de surgimento de câncer?

Os exames da Medicina Nuclear utilizam baixas dosagens de substâncias radioativas, que são expelidas pelo corpo pouco tempo após a realização do mesmo. Vale lembrar que o organismo é capaz de responder a qualquer dano por vários mecanismos de defesa, reparo ou eliminação.
 

A radiação pode tornar-se um problema quando administrada de forma intensa e em doses altas, o que não ocorre nos exames nucleares. Não existem dados que confirmem a hipótese de que as doses de radiação dos radiofármacos de diagnóstico causam danos a quaisquer órgãos de mulheres ou homens!
 

3 - A Radiologia e a Medicina Nuclear exercem o mesmo papel?

Não! As duas especialidades têm semelhanças. Elas utilizam a radiação para obter imagens, mas a Radiologia utiliza imagens anatômicas e estáticas, já na Medicina Nuclear não. O paciente nuclear recebe uma substância radioativa, os chamados de radiotraçadores ou radiofármacos, e passa por máquinas que detectam essa radiação, o que permite uma análise das alterações funcionais das estruturas internas do corpo da pessoa examinada. As especialidades médicas que atuam em imagem são complementares e trabalham em harmonia.

 

4- Alérgicos a iodo podem fazer radioiodoterapia?

A radioiodoterapia é uma abordagem utilizada para tratar o câncer de tireoide depois do procedimento cirúrgico e consiste na administração, por via oral, do iodo-131, que é um elemento radioativo. Seu preparo inclui uma dieta pobre em iodo por aproximadamente duas semanas antes da realização desse procedimento e o aumento de um hormônio chamado TSH. O iodo radioativo consegue encontrar as células cancerígenas da tireoide que eventualmente escaparam do tratamento cirúrgico. A tireoide e o câncer de tireoide captam o iodo. Assim, o iodo-131 leva radiação diretamente às células tumorais, causando sua destruição.

Alérgicos a iodo podem sim fazer radioiodoterapia. A quantidade de iodeto, íon de iodo encontrado nos frutos do mar e no sal de cozinha, é muito pequena no composto de radioiodoterapia, então não gera restriçã

 

5- Mulheres grávidas ou lactantes podem fazer exame de Medicina Nuclear?

Os exames da especialidade não são recomendados para mulheres com suspeita ou confirmação de gravidez. Pode haver liberação em casos excepcionais, em que o médico responsável pelo acompanhamento avaliará a relação entre risco e benefício. 

Já as lactantes devem consultar o médico antes de realizar o procedimento, pois há possibilidade de realização do exame desde que o leite seja descartado até que o radiofármaco seja totalmente eliminado do corpo. Este tempo varia de acordo com o procedimento realizado uma vez que cada radiofármaco tem uma meia-vida específica.


Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear – SBMN  


Consulta Pública ouve a sociedade sobre atualização do protocolo de tratamento do mieloma múltiplo no SUS

 Qualquer pessoa pode contribuir com essa tomada de decisão, através da consulta que ficará disponível até 15 de junho 

 

A CONITEC, Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde, acaba de abrir uma consulta pública para ouvir a sociedade a respeito da atualização da DDT (Diretrizes Diagnósticas Terapêuticas) de mieloma múltiplo, o segundo tipo de Câncer Sanguíneo mais frequente no mundo, que afeta alguns leucócitos - os plasmócitos - que são células encontradas na medula óssea[1]. A consulta pública fica aberta até o próximo dia 15 de junho e pode receber recomendações de qualquer adulto acima de 18 anos por meio do site: Link  

A DDT é um documento oficial do Sistema Único de Saúde (SUS) que define critérios para o diagnóstico de uma doença ou agravo à saúde, tratamento preconizado, mecanismos de controle clínico e acompanhamento e verificação dos resultados terapêuticos a serem seguidos pelos gestores do SUS[2]. “A última revisão desta DDT aconteceu em 2015, ou seja, há sete anos. Agora temos a oportunidade de contribuir com a atualização, considerando todos os avanços tecnológicos que tivemos no tratamento de mieloma múltiplo desde então”, explica Christel Arce, Diretora de Acesso da Janssen Brasil. “Um estudo recente[3], apontou que os pacientes brasileiros com câncer atendidos pelo SUS foram, em alguns casos, duas vezes mais propensos a morrer em decorrência da doença do que os pacientes atendidos no sistema privado. Entre os tipos de câncer avaliados, a maior discrepância de expectativa de vida foi observada justamente entre os pacientes de Mieloma Múltiplo, o que reforça a importância dessa atualização”, completa a executiva. 

A sugestão desta atualização inclui no fluxo de diagnóstico para o paciente no âmbito público a incorporação do teste citogenético por Hibridização in Situ por Fluorescência (FISH), para a detecção de alterações citogenéticas de alto risco em pacientes com a doença; e insere entre os medicamentos recomendados para o tratamento no âmbito do SUS o uso do bortezomibe, tecnologia incorporada em 2020[4].[5] Outras opções terapêuticas avaliadas recentemente pela Comissão, que ainda não foram incorporadas ao SUS, não foram incluídas na versão - como o daratumumabe e a lenalidomida. A proposta foi apresentada aos membros do plenário da comissão, que recomendaram favoravelmente. 

Além disso, vale destacar que a CONITEC ratifica os benefícios clínicos de daratumumabe, bem como a alta qualidade da evidência do estudo CASTOR (fase III, superioridade de daratumumabe combinado com bortezomibe + dexametasona versus bortezomibe + dexametasona {DVd vs Vd} em pacientes com mieloma múltiplo recidivado ou refratário)[6]. 

Para Christel Arce, participar da consulta pública e se posicionar em relação às atualizações propostas é uma forma de contribuir para a melhoria do tratamento e da qualidade de vida de pacientes com Mieloma Múltiplo no SUS. “Estudos e pesquisas estão em constante evolução na busca pelas melhores soluções para tratar todas as doenças, sobretudo as mais graves. Por isso é importante que a DDT acompanhe esse progresso e que as pessoas colaborem compartilhando suas experiências como médicos, pacientes e sociedade em geral”, afirma.

 

Entendendo a doença 

O mieloma múltiplo é um câncer de sangue ainda incurável que afeta alguns glóbulos brancos -- plasmócitos -- que são células encontradas na medula óssea[7]. Quando danificadas, essas células plasmáticas se espalham rapidamente e substituem as células normais da medula óssea por células tumorais. Considerada uma doença do idoso, mais de 90% dos casos ocorrem após os 50 anos, e a idade média do diagnóstico no Brasil é de 63 anos[8].

No Brasil, a incidência do mieloma múltiplo permanece desconhecida, mas pesquisadores indicam que a doença pode chegar a quatro em cada mil brasileiros, representando aproximadamente 7.600 novos casos por ano. Nos Estados Unidos, são registrados 19 mil casos no mesmo período.[9]

Embora algumas pessoas diagnosticadas com mieloma múltiplo inicialmente não apresentem sintomas, a maioria dos pacientes é diagnosticada devido a sintomas que podem incluir fratura nos ossos, baixa contagem de glóbulos vermelhos, cansaço, altos níveis de cálcio, problemas renais ou infecções.[10]

 

Participe da Consulta Pública

A Consulta Pública que avalia a opinião da sociedade sobre a atualização da DDT de mieloma múltiplo está disponível em Link  e fica aberta até o dia: 15 de junho de 2022.

 

 

Janssen

.Facebook - LinkedIn - Carreiras J&J Brasil no Instagram, Facebook e LinkedIn.

 

 

[1] Rajkumar SV. Multiple myeloma:2020 update on diagnosis, risk-stratification and management. Am J link 

[2] Conitec -- Relatório de Recomendação de Atualização Diretrizes Diagnósticas Terapêuticas Mieloma Múltiplo. Maio/2022. Disponível em Link Acesso em maio de 2022. 

[3] ASCO, American Society Clinical of Oncology. Overall cancer survival inequalities in the state of São Paulo: A comparison between public and private systems. Disponível em: Link. Acesso junho/2022. 

[4] Cavo M, Galli M, Pezzi A, Di Raimondo F, Crippa C, Offidani M, et al. Persistent Improvement In Clinical Outcomes With Bortezomib-Thalidomide-Dexamethasone Vs Thalidomide-Dexamethasone Incorporated Into Double Autologous Transplantation For Multiple Myeloma: An Updated Analysis Of Phase 3 Gimema-MMY-3006 Study. Blood [Internet]. 2013 Nov 15. Available from: link  

[5] Sekine L, Ziegelmann PK, Manica D, Fonte Pithan C, Sosnoski M, Morais VD, et al. 128 Frontline treatment for transplanteligible multiple myeloma: A 6474 patients network metaanalysis. Hematol Oncol [Internet]. 2019 Feb . Available from: Link  

[6] Clinical Trial. Clin Lymphoma Myeloma Leuk. 2020 Aug; 2019 Oct 9. Disponível em: Link Acesso em maio/2022. 

[7] Rajkumar SV. Multiple myeloma:2020 update on diagnosis, risk-stratification and management. Am J Link 

[8] Brasil, Observatório de Oncologia. Disponível em: Link Acesso em maio/2022. 

[9][ENTREVISTA] Presidente da ABRALE discute cenário do Mieloma Múltiplo no Brasil. Oncoguia 15 09 2015. Disponível em Link  

[10] Chim CS, et al. Management of relapsed and refractory multiple myeloma: novel agents, antibodies, immunotherapies and beyond Leukemia.


Controle hormonal está entre o tratamento de lipedema

Junho Roxo – Mês de Conscientização do Lipedema

 

O lipedema é uma doença crônica do tecido adiposo e atinge mais de 10% das mulheres. Suas principais características são o acúmulo de gordura nos braços, coxas e pernas, sensibilidade e dor ao toque, sensação de peso e cansaço nas pernas, fadiga e pode até comprometer a mobilidade.

 

Uma equipe multidisciplinar cuida do paciente com lipedema, entre eles o endocrinologista, responsável pela investigação de possíveis alterações hormonais, mudança e melhora do estilo de vida, principalmente com o equilíbrio da alimentação e prática de atividade física, sendo nesses casos mais indicados exercícios aquáticos, como natação e hidroginástica.

 

A endocrinologista Dra. Lorena Lima Amato explica abaixo como os hormônios podem influenciar no tratamento do lipedema.

 

Alterações hormonais pioram o lipedema?


Sim, as alterações relacionadas às disfunções tireoidianas, que levam à retenção líquida, podem piorar bastante o lipedema. Outras alterações relacionadas à resistência à insulina e excesso de cortisol precisam ser corrigidas nesse perfil de paciente.

 

Métodos contraceptivos podem ser usados para quem tem lipedema?


Sim. Por ser uma doença crônica e inflamatória, pacientes com lipedema têm necessidade de perda de peso associada e, com certeza, se têm vontade de contracepção, vale a pena que ela seja feita, e essa pode eventualmente ser feita de maneira hormonal. É claro que em pacientes com lipedema precisamos ter um cuidado especial, já que existe um probabilidade de piora da doença.

 

Qual é o papel do endocrinologista no tratamento do lipedema?

O endocrinologista ajuda em toda a questão hormonal, que pode estar presente na correção dos distúrbios hormonais, que é muito frequente, principalmente o hipotireoidismo. Outra forma que o endocrinologista pode contribuir com esse paciente é na perda de peso, que é muito importante nos casos de lipedema. Aí entra a Medicina do Estilo de Vida, que entre outras coisas, trabalha o equilíbrio alimentar e a prática diária de atividade física.

  

Dra. Lorena Lima Amato - A especialista é endocrinologista e doutora pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), com título da Sociedade Brasileira de Endocrinologia (SBEM) e endocrinopediatra pela Sociedade Brasileira de Pediatria. 

https://endocrino.pro/

www.amato.com.br

https://www.instagram.com/dra.lorenaendocrino/


5 dicas para celebrar o Dia dos Namorados com aquele beijo!

Para comemorar o amor entre os casais com muitos beijos, o ideal é prestar muita atenção à saúde bucal, à higienização da boca e ao cuidado com os dentes 

 

12 de junho é um dia dedicado aos apaixonados. A data é especial para comemorar o amor entre os casais com muitos beijos. E, como nada pode dar errado, o ideal é prestar muita atenção à saúde bucal, à higienização da boca e ao cuidado com os dentes.

Confira as dicas:

Capriche na higiene bucal - Na hora do namoro, ninguém quer saber de mau hálito. A higiene bucal é um dos principais fatores que contribuem para a manutenção da saúde da boca, além de evitar situações e sensações desagradáveis como a halitose, presença de resíduos alimentares entre os dentes e gengivas e compartilhamento de gostos que podem, definitivamente, “azedar” o beijo.

De acordo com a cirurgiã-dentista Dra. Sofia Takeda Uemura, mestre em Odontologia e doutora em Ensino de Ciências, a halitose ou mau hálito pode ter várias causas, como doenças da cavidade bucal, problemas otorrinolaringológicos e respiratórios, doenças gastrointestinais, diabetes e insuficiência renal. “Na maioria das vezes a halitose está relacionada a problemas na cavidade bucal, como cárie, doenças gengivais, próteses porosas ou mal adaptadas, impacção alimentar, saburra lingual, focos de infecção, restaurações mal adaptadas e diminuição de fluxo salivar”.

Dra. Sofia explica, ainda, que a cárie não é transmitida pelo beijo, como se pensava antigamente. “A cárie não é uma doença transmissível, mas é um dos fatores que levam a alterações no hálito ou halitose. A presença da halitose pode indicar a existência de doenças que requerem diagnóstico e tratamento”. Assim, segundo ela, é importante a consulta ao cirurgião-dentista para verificar se há problemas.

Vale lembrar que a higiene bucal proporciona um hálito fresco e agradável, que deixa o beijo ainda melhor. Então, capriche na escovação e no uso do fio dental.

Estratégias como uso de enxaguantes bucais, balas e chicletes podem ajudar a dar aquele refresh, além de tornar o beijo mais saboroso. No entanto, existem restrições quanto ao uso.


Use enxaguantes bucais sob orientação - O enxaguante bucal é um recurso muitas vezes utilizado por fumantes ou mesmo por pessoas que querem reforçar os cuidados com higiene bucal e com o hálito. No entanto, o enxaguante bucal é um recurso coadjuvante da higiene bucal em algumas situações, como pacientes com dificuldades motoras para a realização da escovação ou que se submeteram a algum procedimento cirúrgico. De qualquer modo, ele não substitui a escovação, alerta Dra. Sofia.

“O enxaguante não promove a remoção da placa bacteriana. Os enxaguantes têm diferentes tipos de antissépticos que podem levar a alterações no paladar e manchamento dos dentes com o uso contínuo. Devem ser utilizados sob prescrição do cirurgião-dentista, que indicará o tipo apropriado e o tempo de utilização”.


Consuma balas e chicletes com moderação - O sabor ou refrescância encontrado em balas e chicletes também é utilizado como artifício para um hálito mais agradável na hora do beijo. No entanto, a cirurgiã–dentista faz algumas observações. Segundo ela, o que é prejudicial aos dentes é o açúcar contido nas balas e chicletes. No caso dessas guloseimas, há o agravante de que elas permanecem durante um tempo maior na cavidade bucal, o que torna o ataque ácido aos dentes maior.

“O que poderia amenizar o problema seria optar pelo “zero açúcar”. A mastigação de um chiclete sem açúcar pode aumentar o fluxo salivar, o que favorece a autolimpeza, porém é importante lembrar que também promove a liberação de ácidos estomacais e, como não há alimento ingerido, pode levar a problemas gástricos”.


Consulte sempre um cirurgião dentista - As consultas regulares ao cirurgião-dentista são indispensáveis para o bem-estar geral, afinal, a saúde da boca desempenha um papel determinante no organismo e isso se reflete na qualidade de vida – e, claro, no sorriso saudável e envolvente.

Além de prevenir doenças como a cárie e periodontite, as visitas ao cirurgião-dentista são uma ótima oportunidade para esclarecer dúvidas e se informar sobre os riscos de transmissão de doenças odontológicas e sexualmente transmissíveis (DST) como a herpes bucal e a mononucleose infecciosa (doença do beijo, infecção causada pelo vírus Epstein-Barr), transmitidas pelo beijo.


Cultive bons hábitos - O Dia dos Namorados está chegando, mas esperar pela aproximação da data para caprichar não vale. Os cuidados devem ser constantes para garantir “aquele beijo”. Alimentar-se de maneira saudável, evitar o tabagismo e beber moderadamente são costumes que também vão contribuir para o seu bem-estar geral.

 

 Conselho Regional de Odontologia de São Paulo - CROSP

www.crosp.org.br


Depressão é de duas a três vezes mais frequente na pessoa com diabetes

Endocrinologista chama atenção para triagem nesta população

 

“Todo mundo se lembra que o diabetes aumenta os riscos de cegueira, amputação, doença dos rins e infarto do coração, mas poucos se lembram da relação que existe entre diabetes e depressão”, comenta Dr. Fernando Valente, endocrinologista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo (SBEM-SP).

Segundo ele, a depressão é de duas a três vezes mais frequente na pessoa com diabetes quando comparado com a população sem a condição. Porém para cada uma pessoa com diabetes que recebe o diagnóstico de depressão, há pelo menos mais duas na mesma situação que não são corretamente diagnosticadas. Ou seja, apenas um indivíduo terá a chance de receber a orientação e o tratamento correto para a depressão.

 

“Assim como o exame físico dos olhos, dos rins e dos pés, a triagem para depressão deveria ser feita anualmente nas pessoas com diabetes, principalmente, nas situações em que aparece alguma complicação crônica do diabetes”, explica o endocrinologista.

 

Sintomas como cansaço excessivo, emagrecimento, diminuição do desejo sexual e alteração do sono podem ser manifestações do próprio diabetes descompensado, mas também podem ser causados por depressão.

 

“A depressão pode diminuir o autocuidado, resultando em descuido quanto à alimentação, à monitorização do açúcar no sangue e até mesmo quanto ao uso correto dos medicamentos. Por isso é tão importante falarmos sobre o assunto”, alerta Dr. Fernando.

 

A hipoglicemia, que é a queda do açúcar no sangue para níveis muito baixos, ou a hiperglicemia, que é a elevação de açúcar no sangue, podem agravar todos esses sintomas no longo prazo, aumentando tanto o risco das complicações do próprio diabetes quanto agravar a depressão.

 

A associação entre a depressão e o controle glicêmico pode ser explicada pelo estilo de vida. Para pacientes com diabetes é essencial praticar atividade física, controlar o peso, parar de fumar e, nos casos suspeitos de depressão, é importante também fazer uma avaliação com o profissional de saúde mental que vai identificar se há necessidade de tratamento com remédio ou também de psicoterapia. “Ninguém consegue ser forte o tempo todo: não tenha medo de pedir ajuda”, aconselha o endocrinologista.

 

SBEM-SP  - (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia do Estado de São Paulo

http://www.sbemsp.org.br

https://www.facebook.com/sbem.saopaulo/

https://www.instagram.com/sbemsp/

https://www.youtube.com/c/sbemsp

https://twitter.com/SBEMSP

bit.ly/PODCASTSBEMSP


Este é o melhor momento para o agronegócio investir em energia solar

 PIB do agronegócio no Brasil cresceu em 8,36% em 2021 e a participação no PIB brasileiro chega a 27,4%

 

A energia solar não se trata apenas da transferência de uma produção para a energia limpa, mas também oferece diversos benefícios para um agronegócio. Esses benefícios vão desde a economia da conta de luz até o aumento e auxílio na produtividade, pois a fonte energética permite maior eficiência na estrutura como um todo.

Não faz muito tempo que a energia solar era algo extremamente caro. Passados alguns anos até os dias de hoje, esses equipamentos ficaram mais baratos e acessíveis. Hoje, ajuda muitas atividades rurais no Brasil inteiro.

Um exemplo é que a economia nas contas de energia pode atingir até 95% -- o que permite o produtor a investir em outros segmentos e aumentar a sua lucratividade e eficiência do seu negócio. Além disso, não gera ruídos, nem mesmo poluição.

A energia solar é usada para muitas atividades, com destaque para o aquecimento de água e de ambientes, bem como para processos industriais. 

Estima-se que em 2024, o Brasil tenha, aproximadamente, 887 mil sistemas de energia solar conectados às redes de distribuição. 

Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica (Absolar): atingiu os 14 gigawatts de capacidade instalada, potência igual à da Usina Hidrelétrica Binacional de Itaipu.

E a tendência é apenas aumentar.

"Para que o Brasil possa crescer no desempenho esperado, o país vai precisar gerar a mais de energia o equivalente a uma Hidrelétrica de Itaipu por ano", é o que afirma Mário Campogrande, Diretor Financeiro da Solarprime. "Uma solução infinitamente mais barata e tão eficiente quanto uma hidrelétrica é a construção de sistemas de energia solar, o que traz impactos extremamente positivos para a economia brasileira. Nosso país já trabalha nisso, uma vez que mesmo durante a pandemia, o setor de energia solar demonstrou um crescimento de mais de 60% no país, uma vez que tanto clientes quanto investidores perceberam quão vantajoso é o custo-benefício deste produto".


Como a energia solar no agronegócio pode ser um bom investimento

Há muitos benefícios para os negócios rurais com o uso da energia solar. Por exemplo, os baixos custos das manutenções preventivas e corretivas. Mesmo com uma produção de cerca de 12 horas por dia, a energia solar requer pouca manutenção a um custo muito baixo. Além disso, reduz os custos com irrigação, já que muitos processos utilizam uma grande quantidade de energia. 

A autonomia energética permite que os produtores não precisem mais depender de outras fontes, como a rede de energia elétrica. É possível, hoje, que os produtores tenham acesso a diversos modelos e tipos de geração de energia solar.

Este tipo de tecnologia pode até mesmo otimizar a pecuária, com resfriamento para alimentos ou cercas elétricas para controle de gado. 

"Uma pequena ou grande usina de energia solar para o campo reduz os custos com eletricidade em todos os meios de produção no agronegócio, gerando uma economia estratégica para o produtor rural por pelo menos 25 anos", afirma Sandro Cubas, sócio da Solarprime. "Além de agregar valor sustentável ao negócio, a energia excedente produzida por um sistema de energia solar alimenta a rede elétrica da região, ajudando também todos os outros produtores locais."

Para colocar um sistema de energia solar num aviário de pequeno a médio porte, o custo fica em torno de R$ 300 mil, para um consumo de energia elétrica que gira em torno dos R$ 6 mil a R$ 7 mil por mês. 

De acordo com dados da Absolar, o ano de 2022 é o melhor momento para investir na tecnologia de geração de energia solar. Isso porque há previsões de aumentos nas contas de luz dos brasileiros pelo período de transição previsto na lei, que permite manutenção das regras atuais até 2045, inclusive para os que aderirem ao sistema até 7 de janeiro de 2023, o que significa que não pagarão taxas de uso da rede.

Além do ótimo momento para a energia solar, Sandro Cubas acrescenta outra grande vantagem: "Um sistema de energia solar é hoje uma forma de investimento muito melhor que outras tradicionais, pois não se trata de um produto que você investe para só depois ter retorno com o resultado. Pense bem, você já está pagando sua conta de energia todo mês. Com nossa solução, você pode reduzir sua conta em até 95% já no primeiro mês e existem linhas de financiamento no qual o valor de uma parcela pode ficar igual ou até menor do que a conta atual de energia, em alguns casos. E no caso do produtor rural, existem linhas específicas com baixíssimas taxas de juros".

Além da economia, o uso da tecnologia permite que os negócios se tornem mais sustentáveis, e amigáveis com o meio ambiente – o que gera desenvolvimento e perspectivas para o futuro em relação à preservação de recursos.

 

Análise de crédito

 5 dados alternativos para diminuir o risco de fraudes e aumentar a inclusão financeira na América Latina

 

Fontes confiáveis ​​de informações vão além do tradicional histórico de crédito e abrem o acesso a produtos e serviços bancários, reduzindo também o risco para as instituições financeiras

 

Estima-se que apenas 30% dos adultos na América Latina possuem relacionamento com entidades bancárias, entre outras causas, devido aos métodos tradicionais utilizados pelas instituições na hora de fazer a análise de perfil dos clientes em potencial. Esses métodos excluem grande parte da população e não garantem segurança na tomada de decisão. O uso de dados alternativos na análise de risco é defendido pela Provenir - líder mundial em software de tomada de decisão de risco para o setor financeiro por meio de Inteligência Artificial e Machine Learning – como um caminho estratégico para promover a inclusão financeira e alcançar uma análise de risco mais precisa, diminuindo as chances de fraude.

 

“Dados alternativos capacitam as instituições a entenderem de forma mais realista o perfil dos clientes e o risco envolvido. Os métodos tradicionais, apesar de fornecerem indicadores sólidos, são limitantes. E em muitos casos, sequer há disponibilidade de uma pontuação de crédito tradicional. Outros comportamentos digitais, não necessariamente financeiros, podem favorecer a ampliação do público e propiciar um ambiente seguro para a decisão. Tudo isso, claro, depende de selecionar os dados alternativos adequados e fazer combinações assertivas para uma análise estratégica e segura”, aponta José Luis Vargas, vice-presidente executivo da Provenir para a América Latina.

 

O executivo cita algumas fontes de dados alternativos que vêm sendo utilizadas para reduzir riscos e ampliar o público atendido em instituições financeiras:

 

  • Telecomunicações: informações do cartão SIM de smartphones, fluxos de chamadas e mensagens de texto podem ajudar a detectar o grau de probabilidade de um usuário efetuar ou não um pagamento em tempo hábil.
  • Open Banking: bases de dados compartilhadas podem complementar as informações dos clientes ou associadas a eles.
  • Fluxo de caixa: pagamentos simples, como internet, TV a cabo e aluguel, ajudam a construir um histórico e um perfil dos clientes em potencial.
  • Redes Sociais: fotos, seguidores, contatos e postagens ajudam a verificar a identidade dos clientes e reduzir fraudes.
  • Viagens: o histórico de viagens é uma fonte de dados alternativa com alto grau de confiabilidade, devido ao rigor envolvido nos deslocamentos de avião ou em passagem de fronteira.

 

O vice-presidente ressalta ainda que a inclusão financeira propiciada pelos dados alternativos favorecem, além de pessoas físicas, setores como o das pequenas e médias empresas, que representam 99% das empresas na América Latina e respondem por 67% dos empregos na região, mas nem sempre têm acesso fácil ao crédito.

 

“Anteriormente, pequenas e médias empresas eram vistas como de alto risco para os bancos, ainda mais se fizessem parte da informalidade que prevalece na região. No entanto, o uso de dados alternativos na análise de risco confere maior confiabilidade ao incluí-las como clientes de instituições que apostam em seu crescimento e reconhecem o papel que vêm desempenhando como motor de reativação econômica”, finaliza o vice-presidente.

 

 

José Luis Vargas - vice-presidente executivo da Provenir para a América Latina

 

O amor à natureza precisa ser nutrido na infância

Livro "O Canto da Serra" transmite às crianças a importância de respeitar o meio ambiente

 

Você certamente já ouviu a frase “educação vem de berço”. Esta é uma máxima tão popularizada quanto verdadeira e aplica-se perfeitamente também à educação ambiental. Com o livro infantil O Canto da Serra, da autora cearense Anna Oliveira, os pequeninos aprenderão de uma forma encantadora o que é sustentabilidade.

A obra conta a história de Sara, uma menina com oito anos de idade. Guiada por um canto hipnótico, ela vai subindo a Serra de Guaiaúba, no Ceará, até o encontro com misteriosas bolinhas coloridas que a apresentam a um mundo desconhecido em meio à natureza.

“As gotas de chuva caíam das árvores proporcionando uma sinfonia para os animais. Rouxinóis apressados para fazer o ninho passavam, pica-paus bicando as árvores, e as lavadeiras lindas, em preto e branco, com todo o seu charme. O colorido e a cantoria dos pássaros envolviam a Serra de Guaiúba como um manto”.
(O Canto da Serra, p. 10)

O Canto da Serra é uma ótima forma de ajudar as crianças a desenvolverem um vínculo com o meio ambiente e observarem o mundo que as rodeia, ensinando-as a cuidar do planeta. A incrível experiência de Sara quando criança refletirá em suas atitudes e escolhas durante toda a vida. Uma rica lição para transmitir às novas gerações. O livro é coroado ainda pelas lindas ilustrações de Hidaru Mei.

  

Divulgação
Ficha técnica

Título: O Canto da Serra
Autor: Anna Oliveira
Editora:
Ases da Literatura – Selo Asinha
ISBN-10:
6589952949
ISBN-13:
978-6589952947
Dimensões: 14 x 0.28 x 21.01 cm
Páginas: 46
Preço: R$ 39,90
Onde encontrar: Amazon

Sobre a autora

Anna Oliveira é natural de Fortaleza, Ceará. É diretora de Núcleo de Monitoramento Cultural e Educacional. Quando criança, na escola primária, sua redação foi escolhida como a melhor do colégio. O amor de sua avó materna despertou na autora o gosto pela literatura. Ficava na fazenda “Capão do Maxixe” a ler literatura de cordel para Dona Maria Leonarda Brito. Também é autora de “Meu Mineiro amor e outros contos”. Acompanhe o trabalho de Anna no Instagram.

Juros de mora na CPR e a sua ilegalidade

O setor do agronegócio é um dos segmentos mais importantes que cresce ano a ano no Brasil. Mas, como a grande maioria dos ramos produtivos em nosso país, ainda carece de políticas públicas e soluções alternativas voltadas ao processo de financiamento de empresas e empresários para a melhora, avanço e desenvolvimento do setor.

A CPR (Cédula de Produto Rural) é o principal destaque, sendo o tipo de financiamento mais comum, que visa de maneira menos burocrática assegurar recursos e aquisições do mercado rural, por meio de operação de Barter.

Hoje, é corriqueiro vermos no corpo da CPR a incidência de juros de mora em razão de qualquer inadimplência na entrega do produto, mas tal prática é ilegal em razão da natureza jurídica da obrigação que está contido na cédula.

A aplicação correta prevista é a obrigatoriedade da entrega de determinada quantidade de produto ao credor, nas condições prévias estipuladas, o título não impõe a obrigação de pagar em dinheiro, por esta razão não incide juros de mora.

Em caso de entrega de produtos acrescidos juros de mora, é direito do produtor ingressar com uma ação judicial para reaver o valor que foi pago a mais.

A incidência do juro de mora só irá ocorrer se, após a execução da CPR, o produtor, mesmo citado e com prazo concedido, não entregar a quantidade de produto estipulada na data prevista.

A execução nessa situação se converterá em quantia certa, ou seja, para pagamento em dinheiro e contará a partir da data da citação os juros de mora.

A cada dia, nota-se nos tribunais um aumento de ações de execução de CPR com os juros de mora inseridos, inclusive com correção monetária e elevadas multas contratuais, que chegam a valores superiores a 50% (cinquenta por cento).

Apesar de ser legal perante a lei brasileira, a multa pode ser considerada abusiva. O correto seria um contrato feito e fixado nos parâmetros permitidos nos tribunais.

O produtor tem que ficar atento para o excesso da execução que possa estar sofrendo. Caso esteja demandado judicialmente e cobrado de forma abusiva em razão do não cumprimento de CPR, é cabível que ele busque seus devidos direitos para obter uma grande redução nos valores, em decorrência da forma ilegal que está sendo cobrado. 

 

Fabiano Ferrari - pós-graduado em processo civil, gestão fiscal e planejamento tributário e doutor em ciências jurídicas e sociais, possuindo larga experiência em diferentes vertentes da advocacia.


Posts mais acessados