5 dados alternativos para diminuir o risco de fraudes e aumentar a inclusão financeira na América Latina
Fontes confiáveis de informações vão além do tradicional histórico de crédito
e abrem o acesso a produtos e serviços bancários, reduzindo também o risco para
as instituições financeiras
Estima-se
que apenas 30% dos adultos na América Latina possuem relacionamento com entidades
bancárias, entre outras causas, devido aos métodos tradicionais utilizados
pelas instituições na hora de fazer a análise de perfil dos clientes em
potencial. Esses métodos excluem grande parte da população e não garantem
segurança na tomada de decisão. O uso de dados alternativos na análise de risco
é defendido pela Provenir - líder mundial em software de tomada de decisão de
risco para o setor financeiro por meio de Inteligência Artificial e Machine
Learning – como um caminho estratégico para promover a inclusão financeira e
alcançar uma análise de risco mais precisa, diminuindo as chances de fraude.
“Dados
alternativos capacitam as instituições a entenderem de forma mais realista o
perfil dos clientes e o risco envolvido. Os métodos tradicionais, apesar de
fornecerem indicadores sólidos, são limitantes. E em muitos casos, sequer há
disponibilidade de uma pontuação de crédito tradicional. Outros comportamentos
digitais, não necessariamente financeiros, podem favorecer a ampliação do
público e propiciar um ambiente seguro para a decisão. Tudo isso, claro,
depende de selecionar os dados alternativos adequados e fazer combinações
assertivas para uma análise estratégica e segura”, aponta José Luis Vargas,
vice-presidente executivo da Provenir para a América Latina.
O
executivo cita algumas fontes de dados alternativos que vêm sendo utilizadas
para reduzir riscos e ampliar o público atendido em instituições financeiras:
- Telecomunicações: informações do cartão SIM de smartphones,
fluxos de chamadas e mensagens de texto podem ajudar a detectar o grau de
probabilidade de um usuário efetuar ou não um pagamento em tempo hábil.
- Open Banking: bases de dados compartilhadas podem
complementar as informações dos clientes ou associadas a eles.
- Fluxo de caixa: pagamentos simples, como internet, TV a cabo
e aluguel, ajudam a construir um histórico e um perfil dos clientes em
potencial.
- Redes Sociais: fotos, seguidores, contatos e postagens
ajudam a verificar a identidade dos clientes e reduzir fraudes.
- Viagens: o histórico de viagens é uma fonte de dados
alternativa com alto grau de confiabilidade, devido ao rigor envolvido nos
deslocamentos de avião ou em passagem de fronteira.
O
vice-presidente ressalta ainda que a inclusão financeira propiciada pelos dados
alternativos favorecem, além de pessoas físicas, setores como o das pequenas e
médias empresas, que representam 99% das empresas na América Latina e respondem
por 67% dos empregos na região, mas nem sempre têm acesso fácil ao crédito.
“Anteriormente,
pequenas e médias empresas eram vistas como de alto risco para os bancos, ainda
mais se fizessem parte da informalidade que prevalece na região. No entanto, o
uso de dados alternativos na análise de risco confere maior confiabilidade ao
incluí-las como clientes de instituições que apostam em seu crescimento e
reconhecem o papel que vêm desempenhando como motor de reativação econômica”,
finaliza o vice-presidente.
José Luis Vargas - vice-presidente executivo da Provenir para a América Latina
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