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quarta-feira, 8 de junho de 2022

Análise de crédito

 5 dados alternativos para diminuir o risco de fraudes e aumentar a inclusão financeira na América Latina

 

Fontes confiáveis ​​de informações vão além do tradicional histórico de crédito e abrem o acesso a produtos e serviços bancários, reduzindo também o risco para as instituições financeiras

 

Estima-se que apenas 30% dos adultos na América Latina possuem relacionamento com entidades bancárias, entre outras causas, devido aos métodos tradicionais utilizados pelas instituições na hora de fazer a análise de perfil dos clientes em potencial. Esses métodos excluem grande parte da população e não garantem segurança na tomada de decisão. O uso de dados alternativos na análise de risco é defendido pela Provenir - líder mundial em software de tomada de decisão de risco para o setor financeiro por meio de Inteligência Artificial e Machine Learning – como um caminho estratégico para promover a inclusão financeira e alcançar uma análise de risco mais precisa, diminuindo as chances de fraude.

 

“Dados alternativos capacitam as instituições a entenderem de forma mais realista o perfil dos clientes e o risco envolvido. Os métodos tradicionais, apesar de fornecerem indicadores sólidos, são limitantes. E em muitos casos, sequer há disponibilidade de uma pontuação de crédito tradicional. Outros comportamentos digitais, não necessariamente financeiros, podem favorecer a ampliação do público e propiciar um ambiente seguro para a decisão. Tudo isso, claro, depende de selecionar os dados alternativos adequados e fazer combinações assertivas para uma análise estratégica e segura”, aponta José Luis Vargas, vice-presidente executivo da Provenir para a América Latina.

 

O executivo cita algumas fontes de dados alternativos que vêm sendo utilizadas para reduzir riscos e ampliar o público atendido em instituições financeiras:

 

  • Telecomunicações: informações do cartão SIM de smartphones, fluxos de chamadas e mensagens de texto podem ajudar a detectar o grau de probabilidade de um usuário efetuar ou não um pagamento em tempo hábil.
  • Open Banking: bases de dados compartilhadas podem complementar as informações dos clientes ou associadas a eles.
  • Fluxo de caixa: pagamentos simples, como internet, TV a cabo e aluguel, ajudam a construir um histórico e um perfil dos clientes em potencial.
  • Redes Sociais: fotos, seguidores, contatos e postagens ajudam a verificar a identidade dos clientes e reduzir fraudes.
  • Viagens: o histórico de viagens é uma fonte de dados alternativa com alto grau de confiabilidade, devido ao rigor envolvido nos deslocamentos de avião ou em passagem de fronteira.

 

O vice-presidente ressalta ainda que a inclusão financeira propiciada pelos dados alternativos favorecem, além de pessoas físicas, setores como o das pequenas e médias empresas, que representam 99% das empresas na América Latina e respondem por 67% dos empregos na região, mas nem sempre têm acesso fácil ao crédito.

 

“Anteriormente, pequenas e médias empresas eram vistas como de alto risco para os bancos, ainda mais se fizessem parte da informalidade que prevalece na região. No entanto, o uso de dados alternativos na análise de risco confere maior confiabilidade ao incluí-las como clientes de instituições que apostam em seu crescimento e reconhecem o papel que vêm desempenhando como motor de reativação econômica”, finaliza o vice-presidente.

 

 

José Luis Vargas - vice-presidente executivo da Provenir para a América Latina

 

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