Quem sofreu um AVC, lesão nervosa ou qualquer outra limitação de movimentos pode reaprender ações da vida diária com apoio do profissional
As tarefas da vida diária podem passar
despercebidas para quem está saudável, mas não para as pessoas que estão
sofrendo com alguma limitação de movimentos. Se você ou um familiar passou recentemente
por um AVC, lesão nervosa ou mesmo tem sintomas de Parkinson, reumatismo ou
outra patologia, é provável que o médico o encaminhe para o terapeuta
ocupacional.
E o que faz o terapeuta ocupacional? Esse é o
profissional que auxilia pacientes com problemas físicos, sociais, motores e
sensoriais que afetam a realização de ações rotineiras, tão importantes para o
bem-estar e a autonomia de todos nós.
A terapeuta ocupacional Syomara Szmidziuk, que atua
há 32 anos no apoio a pacientes com diversas patologias, conta que tem
percebido bons resultados com o uso de metodologias inovadoras, com destaque
para o Método Perfetti e seus equipamentos adaptados. “Toda dor ou alteração no
corpo leva a uma alteração cognitiva, e é nesse campo que a técnica atua”, ela
explica.
Veja abaixo alguns dos momentos em que a terapia
ocupacional poderá ajudar você e sua família:
1 – Pacientes em tratamento pós-AVC
O acidente vascular cerebral, conhecido como
derrame, ou AVC, não se restringe à terceira idade, e tem acometido muitos
jovens com longa vida ativa pela frente. Seja na idade em que o paciente
estiver, a terapia ocupacional ajuda na recuperação do AVC e possíveis
sequelas. “O mais frequente é a pessoa desanimar após alguns meses de
tratamento, e aí entra a empatia do terapeuta e a habilidade em indicar a
melhor técnica caso a caso”, explica a terapeuta. Na reabilitação
neurocognitiva, é possível reeducar os movimentos, enxergar resultados e voltar
a acreditar na melhora.
2 – Paralisia cerebral
Seja qual o motivo causador da paralisia cerebral
na criança ou no adulto, ela pode trazer perda do equilíbrio, afetar o andar, a
fala, trazer incoordenação motora e até movimentos involuntários. O tratamento
com terapeuta ocupacional ensina que o corpo é um todo, através do cognitivo, o
que estimula mais a área lesionada e reeduca o cérebro.
3 – Reumatismo
O prolongamento da vida profissional traz a
necessidade de prevenir e tratar o reumatismo ao mínimo sintoma. E o terapeuta
ocupacional segue ao lado do paciente. Com exercícios neurocognitivos, é
possível usar corpo e cérebro para achar soluções de reabilitação.
4 - Parkinson
Após o diagnóstico da doença de Parkinson,
feita pelo médico por meio de avaliação neurológica, o terapeuta ocupacional
pode ajudar o paciente a lidar com os tremores, diminuir a rigidez nas pernas,
braços e tronco, bem como proporcionar a reeducação dos movimentos e postura e
principalmente reorganizar suas atividades de vida diária.
5 - Lesões nervosas
O termo pode não ser de fácil compreensão, mas para
quem passa por um trauma, seja por acidente de trânsito ou esportivo, por
exemplo, a lesão nervosa traz sérias complicações e requer o apoio de um
terapeuta ocupacional no reaprendizado de movimentos. Isso porque os nervos
estão sujeitos a danos causados por ferimentos, estiramento, traumatismo,
fratura, esmagamento e compressão, entre outros.
Seja em qual caso seu familiar se enquadre, é
importante ajudá-lo a permanecer na terapia, realizar os exercícios
adequadamente e nunca desistir.
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