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quinta-feira, 2 de junho de 2022

Injetável, intranasal e oral -- conheça as vacinas contra gripe canina disponíveis no Brasil

 Entenda a importância de proteger o seu animal contra a doença e confira as diferenças entre os tipos de proteção


Mudança brusca de temperatura com dias mais curtos e noites mais frias, além da baixa umidade são características comuns de estações como outono e inverno que são sentidas por humanos e animais.

Tosse seca, forte e persistente, febre, falta de apetite e apatia são alguns dos sintomas de um velho problema -- a doença respiratória infecciosa canina (DRIC), popularmente conhecida como tosse dos canis ou gripe canina. É uma enfermidade contagiosa e aguda, que afeta principalmente o trato respiratório superior dos animais. Seu contágio se dá pelo ar ou por contato direto com animais infectados.

Uma das principais responsáveis por sintomas respiratórios agudos e até de quadros mais complicados com pneumonia associada, a DRIC pode ser causada por diversos patógenos, associados ou não. “Os principais são Bordetella bronchiseptica, Adenovírus tipo 2 (CAV-2) e Parainfluenza (CPIV). Graças aos avanços da medicina veterinária, todos eles podem ser prevenidos”, explica a médica-veterinária Fabiana Avelar, Gerente de produto de Animais de Companhia da Zoetis.

A maneira mais eficaz de proteger o cão contra a DRIC é a vacinação. Há hoje no mercado três opções de proteção contra Bordetella bronchiseptica -- oral, intranasal e injetável. Todas podem ser aplicadas a partir de oito semanas de vida e devem ser reforçadas anualmente. A intranasal e a oral são vacinas de dose única; a injetável é aplicada em duas doses.

Em relação à imunidade, as vacinas orais e intranasais proporcionam resposta mais rápidas quando comparadas as injetáveis. A oral tem como vantagem sobre as outras a facilidade e a praticidade da aplicação.

“Todas elas são seguras e efetivas. Cabe ao médico-veterinário e ao tutor avaliarem qual das opções é a mais adequada ao animal”, pontua Mariana Guedes, a médica-veterinária, Coordenadora Técnica de Animais de Companhia da Zoetis.


Inverno: Cachorros precisam de cuidados especiais na estação mais fria do ano

 Leandro Mendes, especialista em comportamento animal, dá dicas de como cuidar dos seus amigos de 4 patas durante as baixas temperaturas

 

O inverno ainda não chegou no Brasil, mas as temperaturas já estão caindo, então é primordial manter-se agasalhado para evitar as baixas temperaturas. Mas você sabia que o seu cachorro também sente frio? Por isso, é essencial manter o seu pet protegido na estação mais fria do ano. 

“As pessoas acreditam que só os pelos dos cães são o suficiente para os manter aquecidos, mas isso não é verdade. As baixas temperaturas afetam os pets e podem causar uma série de problemas, principalmente em cachorros com pelagem curta”, explica Leandro Mendes, adestrador e comportamentalista. 

Com este cenário, o comportamentalista separou dicas para você manter o seu filho de 4 patas aquecido neste inverno. 

Confira:

 

Alimentar promovendo a caça

Alimentar promovendo a caça, por exemplo, colocar a ração do sia em garrafas pets - sem lacre, tampa e rótulo, vai estimular o cachorro a se movimentar nos dias mais frios, e a atividade física mantém seu pet mais aquecido.

 

Roupinhas

Em cães de pelos curtos, é ideal que eles usem uma roupinha quente. Caso seu pet coma ou rasgue a roupa, não insista, arrume um local para ele se abrigar em que não chova e não tenha correntes de vento.

 

Casinhas

Se seu cachorro gosta de casinhas, ela deve ser na medida certa para ele. Não pode ser muito grande em relação ao tamanho do cão, desta forma, ele se sentirá protegido. O posicionamento da porta da casinha deve ser sempre para a parede, desta forma, em caso de temporais, a claridade dos raios e o vento não vão entrar no ambiente e seu cachorro se sentirá seguro. Outro ponto que merece importância, é que se seu pet rasga ou destrói cobertas e caminhas, não insista. Forre o chão da casinha com tatame, EVA ou papelão, estes materiais são isolantes térmicos e não deixam passar a friagem do chão para o seu pet.

 

Sono

Não interrompa o sono do seu cãozinho! Em períodos de baixas temperaturas eles dormem mais e isso é normal.

 

 Leandro Mendes - Adestrador e comportamentalista, Leandro possui mais de 8 anos de experiência na área. Iniciou os estudos sobre psicologia canina em 2008, para conseguir mais controle sobre os seus cães. Com o conhecimento obtido, começou a dar dicas para os meus amigos e os feedbacks recebidos o incentivaram a seguir na profissão. Em 2014 iniciou consultoria via whatsapp e um ano depois, já estava fazendo atendimentos presenciais.

 

Otites em cães e gatos: como tratar e evitar a reincidência?

A doença representa entre 8 e 15% dos casos atendidos em clínicas veterinárias do Brasil 

 

Abanar as orelhas com muita frequência, coçar com as patinhas, mau cheiro, cera de ouvido escura, demonstrar dor ao toque ou apresentar inchaço na região dos ouvidos são alguns sinais que podem indicar a presença de otite, inflamação ou infecção que acomete os pets. Causada por fungos, bactérias, alergias ou até corpos estranhos, essa é uma doença bastante desconfortável e, infelizmente, muito comum entre cães e gatos: de acordo com o Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária, a otite chega a representar de 8 a 15% dos casos atendidos em clínicas veterinárias do país. Além de comum, a otite não escolhe cor, raça ou espécie. Todos os cães e gatos podem ter otite em algum momento da vida e, se a causa da infecção não for diagnosticada e tratada adequadamente, os casos podem reincidir frequentemente.  

A médica veterinária da DrogaVET, Dra. Alessandra Farias, explica que as otites podem ser classificadas como internas, médias ou externas. A otite externa é a forma mais branda da inflamação e, no geral, as principais causas estão relacionadas à limpeza incorreta, o que acaba tornando a região mais favorável para o crescimento dos fungos. Quando a lesão ocorre na região localizada depois do tímpano, trata-se de uma otite média, que costuma ser mais dolorosa e pode causar liberação de secreções ou acúmulo de líquidos nos ouvidos dos pets. Por fim, a otite interna é a mais grave, por atingir a região das principais estruturas responsáveis pela audição e equilíbrio do corpo. Independentemente do tipo de otite, Alessandra Farias alerta para a importância de consultar um médico veterinário ao notar algum indicativo da infecção, especialmente por se tratar de uma infecção multifatorial.  

Como forma de prevenção, a recomendação é preservar as barreiras protetoras naturais da região. “É importante levar o pet para o banho em locais de confiança, que tenham atenção especial à limpeza dos ouvidos e o cuidado de não esquecer de retirar o algodão úmido, utilizado para evitar a entrada de água abundante no conduto auditivo, pois isso causa a proliferação dos fungos e bactérias. Limpar a área visível dos ouvidos dos pets semanalmente também auxilia na prevenção”, afirma.  

A professora e médica veterinária especializada em dermatologia e consultora da DrogaVET, Marcia Lima, acrescenta que a remoção dos pelos da orelha pode acarretar em otites recidivantes. “O conduto auditivo dos pets possui várias barreiras protetoras, como uma camada de gordura impermeabilizante sobre a pele e os pelos. Essas barreiras evitam que agentes irritantes misturados à água possam aderir e agredir o local e também mantêm o ar e partículas de poeira longe do tímpano. Quando os pelos são retirados, grande parte da proteção fisiológica se perde”, explica. 

Existem inúmeras fórmulas que podem ser utilizadas para o tratamento da otite, mas a administração dos medicamentos sem a realização de exames dermatológicos e orientação veterinária pode ser ineficaz ou até danificar o interior do conduto auditivo, o labirinto, e provocar redução da audição. “Isso acontece porque existem muitos tipos de otites e, para cada uma delas, há uma forma de tratar. O tutor deve sempre solicitar a citologia otológica ao médico veterinário antes e depois de iniciar a medicação. Também é fundamental seguir todas as recomendações, controlando não apenas a otite, como também a causa da infecção”, aconselha Marcia Lima. O prazo de utilização da medicação também deve ser respeitado, para garantir o tratamento completo da inflamação. 

Para garantir medicamentos na dose ideal, os tutores podem optar por fórmulas manipuladas. “Com a otite, cada caso deve ser tratado de forma personalizada. A vantagem do manipulado é ter ativos que ainda não estão disponíveis no formato comercial e também possibilitar combinações que resultam em fórmulas mais efetivas para cada situação específica”, finaliza a veterinária Marcia Lima.

 

 DrogaVET

Mais informações estão disponíveis nos sites amoranimalcaramelo.com.br e  drogavet.com.br


Baixas temperaturas, estresse e outros fatores que levam à queda de resistência nos pets

As estações mais frias trazem consigo a baixa resistência do sistema imunológico. E não apenas entre os humanos: no inverno, o organismo dos pets, de forma geral, fica mais vulnerável e tem maior dificuldade para manter a autodefesa contra doenças e infecções. “A queda da imunidade deixa o corpo dos animais de estimação mais enfraquecido e com dificuldade de combater os agentes infecciosos, especialmente os respiratórios”, afirma Simone Cordeiro, diretora comercial da Au!Happy, plano de saúde específico para animais.

Mudanças de ambiente (especialmente no caso de gatos e calopsitas), deixar o bichinho muito tempo sozinho e a chegada de novos membros na família são situações que podem levar ao estresse e à ansiedade. São dois fatores que contribuem para a perda de imunidade nos pets, ocasionando a redução de linfócitos no sangue, células que integram o sistema imunológico e ajudam a destruir micro-organismos invasores, como bactérias e vírus. Da mesma forma, a alimentação inadequada abre a porta para a deficiência de vitaminas e minerais, mais um caminho certeiro para a fragilidade imunológica. Idade avançada, vacinação incompleta, descuido com o vermífugo são outros componentes de risco: a vacinação, por exemplo, é responsável pela produção de anticorpos, moléculas que garantem a defesa do organismo.

É possível identificar a queda do sistema imune antes de o pet ficar doente. Apatia, perda de apetite, cansaço e mudança de humor são alguns sintomas e não devem ser desprezados. “Introduzir Vitamina C na rotina de alimentação é uma excelente maneira de reverter esse quadro, juntamente com outros suplementos, que são podem ser recomendados caso a caso pelo médico veterinário”, aponta Simone. Investir em rações com melhores índices de nutrientes também interfere positivamente na imunidade.

Embora um dos sintomas da baixa imunidade seja a preguiça, vale forçar um pouco e intensificar o ritmo de atividade física, tanto nas brincadeiras quanto no passeio diário, esticando uma voltinha extra no quarteirão. “Mantenha a carteira de vacinação do seu melhor amigo sempre atualizada, realize check-ups anuais e consulte o veterinário regularmente, especialmente se o bichinho já passou dos 10 anos. Ter um plano de saúde específico para ele sai mais em conta para esse acompanhamento”, aconselha Simone.


É permitido alimentar animais de rua nas áreas comuns do condomínio?

Há algumas semanas, elencamos uma série de orientações aos tutores de animais de estimação sobre como se portar em condomínios de forma a evitar problemas de natureza administrativa, tais como advertências e multas. 

Entretanto, desde o início de maio, tem circulado pelas redes sociais a notícia de uma decisão no Tribunal de Justiça do Tribunal de Justiça do Distrito Federal em que um Condomínio foi proibido de impedir moradora de alimentar animais de rua nas áreas comuns. 

O caro leitor deve estar se perguntando: Se o tutor tem tantas regras a seguir em relação ao seu próprio animalzinho que vive dentro de sua unidade autônoma, por que a Justiça confere a quem não detém a condição de tutor a autorização para alimentar animais de rua na área comum do Condomínio? Isso significa que algum morador que desejar tomar a mesma atitude, vai poder fazê-lo e o condomínio terá que aceitar? 

Primeiramente, se faz necessário esclarecer que a decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal foi proferida liminarmente, ou seja, não é definitiva e poderá ser modificada ao final do processo. 

Outro ponto a salientar é que a liminar se fundamentou no fato de que os animais do caso analisado -- dois gatos -- eram alimentados pela moradora na área comum do condomínio há mais de 3 (três) anos, razão pela qual estabeleceram com ela um vínculo e proibi-la de fornecer as refeições, estaria colocando em risco a vida dos felinos, já habituados a receber a ração naquele local e configurando maus tratos, o que é vedado em lei. 

É importante destacarmos que a Constituição assegura a proteção aos animais e que o Distrito Federal, onde tramitou a ação, possui legislação própria desde 2020 sobre os animais comunitários. A norma distrital autoriza a colocação de abrigos, comedouros e bebedouros para os animais de que trata a Lei em áreas públicas, escolas públicas e privadas, órgãos públicos e empresas públicas e privadas, desde que autorizado previamente pelo responsável pelo local, no caso de área (escola ou empresa) privada ou de bem público de uso especial (exemplo: praças, praias, ruas etc). 

Percebam que o condomínio é uma entidade particular e não está expressamente abarcado pela legislação citada, de forma que certamente foi levado em consideração tão somente o tempo transcorrido (mais de 3 anos), sem que o responsável pelo condomínio -- o síndico -- tivesse adotado qualquer medida, constituindo em uma permissão tácita à moradora para que ali continuasse a prover a alimentação dos gatos. 

Observamos ainda que a liminar concede o direito à moradora de alimentar os animais, evitando que esses pereçam de fome, mas não de tornar a área comum do condomínio em lar para eles, o que feriria frontalmente o direito de copropriedade e fruição dos demais condôminos e certamente implicaria em revogação da liminar pelos Tribunais Superiores. 

No Estado de São Paulo, desde abril de 2008, temos a lei 12.916 que prevê o reconhecimento do “animal comunitário”, assim considerado o que mantém com a comunidade laços de dependência e manutenção, mediante assinatura de termo de compromisso pelo cuidador principal. Destacamos que o legislador faculta aos cidadãos que tomem para si os cuidados cães e gatos sem tutor, desde que não representem risco à coletividade e seja oportunizada a adoção por interessados. 

Não há, no bojo da lei, a obrigatoriedade de acolhimento de cães e gatos em áreas privadas como as dependências comuns dos condomínios, seja para morar ou se alimentar. Sendo assim, a resposta à pergunta inicial, se algum morador que desejar tomar a mesma atitude, vai poder fazê-lo e o condomínio terá que aceitar, é NÃO. 

De todo modo, fica o alerta aos síndicos de que, seja qual for a infração cometida por moradores, deve-se adotar as providências de caráter pedagógico de imediato, isto é, notificar, advertir e caso não alcance a finalidade desejada, partir para as medidas punitivas como a aplicar multas ou mesmo ingressar com a competente ação judicial, de forma a fazer cumprir as leis, a Convenção Condominial. Dessa forma o síndico evitará que eventual inércia constitua em autorização velada, cuja duração dificulte a modificação da atitude do condômino, como o foi no caso da liminar concedida pelo TJDF. 

 

Daniela Bibiano - Advogada pós graduada em Direito Condominial atuante em Campinas/SP, sócia do escritório Amanda Amaral Sociedade de Advogados.

Facebook: @amandaamaraladvocacia Instagram: @amandaamaraladvocacia


O índice de abandono e de recolhimento de animais aumentou em mais de 60%

As deficiências mais encontradas nos animaizinhos são: paralisia, auditivas e visão. (imagem: Unsplash)

 Pets com deficiência: conheça os cuidados necessários para o tratamento do animal

 

Ainda existe muito tabu sobre o assunto de animaizinhos com deficiência que pode ser desenvolvida ao longo da vida ou adquirida depois de algum acidente. Essa condição, torna o caminho difícil para que os bichinhos sejam adotados, pois muitos tutores ainda têm um certo receio sobre os cuidados com os pets que sofrem com algum tipo de sequela. Mas, existem muitas formas de tratar ou treinar o animal para ele superar de forma sadia essa fase e ter uma vida normal, e ainda não se sentir abandonado. 

Em uma pesquisa feita pelo Instituto Ampara Animal, mostrou que 10% dos animais que chegam até lá para serem tratados possuem algum tipo de deficiência física, porém poucos encontram lares. 

As principais deficiências encontradas nos pets surgem por sequelas de viroses, ordem genética, atropelamentos, maus-tratos. Dentre elas, as principais consequências são: cegueira, paralisia, deficiência de algum membro, entre outras. Infelizmente, os cães ou gatos, que exprimem alguma dificuldade seja para se locomover ou para enxergar, ainda sofrem algum desprezo. 

De acordo com informação do projeto da Ampara Animal, ONG parceira da Cobasi, o Brasil não tem muitas pesquisas na área e, normalmente, o abandono é realizado de maneira escondida, largando cães e gatos em espaços públicos. O abandono de animais é crime, previsto na Lei de Crimes Ambientais (Lei Federal n° 9.605 de 1998). 

De acordo com informações de projetos da Ampara Animal, ONG parceira da Cobasi, o índice de abandono e de recolhimento de animais aumentou, em média, 61% entre julho de 2020 até o terceiro trimestre de 2021.

“Quando os pets se encontram nessas condições, tudo que eles mais precisam são de atenção, cuidado, muito amor. Não podemos demonstrar que estamos com pena, pois isso é uma forma de deixá-los mais vulneráveis e sem confiança neles mesmos. O que precisamos mostrar é que eles podem ter uma vida agradável e ter a certeza que são amados pelos seus tutores”, comenta Patricia Corazza, CO CEO da rede de farmácia de manipulação Upvet. 

Na Upvet, rede de franquia de farmácia de manipulação, os medicamentos são feitos com base na necessidade de cada animal, a partir de uma prescrição médica. “Todos os nossos medicamentos e produtos são pensados para o bem-estar dos bichinhos. Sabemos o quanto um tutor precisa ter um cuidado mais atencioso para com o seu pet deficiente, e precisa de produtos específicos com orientações de profissionais especializados”, aponta Lisandro Corazza, CEO da marca. 

Assim como o ser humano, quando os animais possuem deficiências eles precisam também fazer tratamentos, tomar medicamentos, e dependendo da doença, usar prótese ou cadeira de roda, para melhor adaptá-los a essa nova realidade, e fornecer uma qualidade de vida que eles merecem nesse momento tão delicado. Segundo uma pesquisa do Google, o termo “cadeira de rodas para cachorro” apresentou aumento de 26% neste mês de maio de 2022 comparado a maio de 2021. 

Para os animais, a deficiência não causa a depressão, e sim a falta de cuidado e atenção. Os bichinhos não comparam a sua vida de como seria a vida se não estivesse na condição de deficiência, eles simplesmente vivem normalmente e requerem somente carinho. A solidão pode atingir o animal com deficiência de uma maneira que nem os seus tutores podem prever. 

“O que pode ocorrer é que se o pet desfrutava de uma vida sem nenhuma doença e passou , agora, a ter, ele sentirá falta dos hábitos antigos e da liberdade. Com isso, ele se sentirá deprimido e a falta de socialização. Nesses casos é importante que você, tutor, redobre a atenção com o animal e leve-o para passear para distrai-lo”, ressalta Lisandro. 

Pensando nisso, Patrícia Corazza, mãe de pet e especialista na área, cita algumas dicas de como cuidar de um pet que tenha deficiência e contribuir para que ele tenha uma vida normal e mais divertida possível. Confira:

  • É muito importante que o animal tenha contato com outros animais e pessoas, para estar sociável e não se sentir solitário;
  • Verifique o lugar onde o animal vai ficar, se não tem objetos que possam machucá-los e remova o que for perigoso;
  • Evite mudar os pertences do animal de lugar, já que para ele já se tornou uma rotina encontrar sua alimentação ou brinquedinhos no mesmo local;
  • Converse com o animal sempre que possível, fale em um tom alegre e de amor;
  • Mesmo ele tendo deficiência, não deixe transmitir o sentimento de tristeza. Proteja-o e crie uma rotina saudável ao seu pet.

A principal recomendação para quem tem ou vai adotar um pet deficiente, é que busque orientações sobre os cuidados essenciais, que respeite a sua limitação e promova segurança e conforto. Dessa maneira o dia a dia do tutor e do animal vai ficar muito mais fácil e natural. Na UpVet você encontra produtos e medicamentos de qualidade, com atendimento de especialistas que te auxiliam nesse processo.
 

 

UpVet

https://www.upvet.com.br/


7 dicas da Rentokil de como prevenir pragas domésticas no inverno

O clima mais frio aumenta o risco da presença de ratos, ratazanas, pulgas,

baratas, cupins e percevejos de cama dentro das residências
 

Na época do inverno e clima mais frio, o risco de surgimento de ratos, ratazanas, pulgas, baratas, cupins e percevejos de camas nas residências aumenta. Áreas como canalizações e drenos, quartos, garagem, cozinha, lavanderia, contentores de lixo exteriores e de jardim e ração animal são as mais propensas para a instalação destas pragas domésticas. Pensando nisso, a Rentokil, empresa líder global em serviços de controle de pragas e higiene, selecionou algumas dicas para evitar o problema em cada um destes locais.

 

Comece pelas Canalizações e Drenos

De acordo com Carlos Peçanha, biólogo e diretor da Ecovec, empresa do grupo Rentokil, o aumento de chuvas nesta época do ano facilita eventuais falhas nas caleiras. Algumas pragas, principalmente insetos como as baratas, são atraídas pela humidade e excesso de água. Por isso, canalizações mal seladas ou caleiras com fissuras são muito atraentes para elas. “É importante verificar com regularidade a existência de fugas nas canalizações, além de reparar qualquer dano com selantes e conferir se os seus drenos estão com fluxo livre, ou seja, sem obstáculos, como folhas caídas, por exemplo”.

 

Hóspedes indesejados nos Quartos

Segundo Peçanha, no momento da troca de roupas de verão para as de outono/inverno nos armários, um problema comum são os buracos nas vestimentas, causados pela ação de traças. “Nestes casos, é possível usar armadilhas adesivas para confirmar sinais de atividade das traças. Em caso positivo, as roupas devem ser lavadas e armazenadas em sacos fechados. Posteriormente, é necessário aspirar e limpar o interior dos armários e adotar essa prática com regularidade”.

 

Garagem para uns, hotel de luxo para outros

Peçanha alerta também que as garagens, quando utilizadas para armazenamento de artigos como revistas, cd’s, peças de mobiliário antigas etc., podem atrair roedores que adoram fazer construir ninhos nestes itens. “Para prevenir a entrada destas pragas, podemos cobrir saídas de ar com malhas galvanizadas, armazenar todos os artigos em recipientes de plástico e, sempre que possível, sem ser no chão, para evitar locais de nidificação”, explica Peçanha.

 

Pragas assaltando a Cozinha

“Como as pragas precisam de alimentos para sobreviver, a cozinha é a área mais apetecível da casa. Por isso, é preciso guardar os alimentos em recipientes fechados, não deixar pratos sujos com restos de comida no lavatório e esvaziar regularmente os conteúdos do caixote do lixo. Além disso, é essencial limpar de imediato restos de comida que caírem no chão, bem como limpar e inspecionar com regularidade debaixo do lavatório, de fogões e atrás de frigoríficos”, enfatiza o biólogo.

 

Atenção na Lavanderia

As lavanderias das casas possuem muitas canalizações e lacunas em seu entorno, por isso podem atrair ratos jovens. “Para evitar a chegada desta praga, basta isolar espaços à volta de qualquer canalização nova ou velha e tapar com espuma expansiva ou outro produto de bricolagem todo o tipo de lacunas ou buracos”, informa Peçanha.

 

Contentores de lixo exteriores e de jardim

“Para quem tem jardim e gosta de jardinagem, é necessário manter ramos e arbustos sempre bem aparados e o mais longe possível da casa, a fim de evitar roedores. Além disso, é importante deixar o adubo numa área vedada e distante da casa e evitar deixar sacos do lixo a céu aberto”, indica o especialista da Rentokil. "Apesar de ser uma nova tendência extremamente benéfica pro meio ambiente, também é preciso atenção especial com as composteiras”.

 

Ração animal não deixa só seu pet feliz

Por último, Peçanha ressalta que a tigela de comida dos animais de estimação também atrai o poderoso olfato dos roedores. “Por isso, não deixe a ração do seu animal de estimação em locais acessíveis durante a noite e armazene o alimento em recipientes de plástico fechados”, finaliza.

Mercado de seguros para pets prevê crescimento bilionário nos próximos anos

Setor deve atingir US$ 32,7 bilhões em escala global até 2030, com crescimento de 16,7% ao ano 

 

O distanciamento social exigido na pandemia de Covid-19 abriu novas oportunidades para o mercado pet, que devem se ampliar nos próximos anos. Como tentativa para as pessoas driblarem a solidão do isolamento, houve crescimento na aquisição e adoção de animais em todo o mundo, o que aqueceu o setor de produtos e serviços dirigidos aos bichinhos. No Brasil, não foi diferente: atualmente há, no país, mais de 141 milhões de pets, entre cães, gatos, aves e outros, de acordo com estimativa da companhia de serviços de assistência Europ Assistance Brasil (EABR).

A crise econômica internacional ocasionada pela pandemia e por outros fatores estimula particularmente o mercado de seguros para pets, já que os tutores buscam o serviço pela necessidade de reduzir o risco financeiro e driblar os altos custos dos cuidados veterinários. Segundo relatório da consultoria Grand View Research, o setor foi avaliado em US$ 8,3 bilhões em 2021 e deve alcançar US$ 32,7 bilhões em escala global até 2030, com crescimento de 16,7% ao ano. 

Para o consumidor, há muitas vantagens. Afinal, ao contrário de planos de saúde pet, que se limitam à assistência veterinária, as assistências podem oferecer amplas gamas de serviços, como hospedagem e transporte. 

“As soluções pet já fazem parte do nosso portfólio há alguns anos, mas desde o ano passado temos investido ainda mais na diversificação de nossos produtos, como por exemplo, a assistência psicológica à família em caso de perda de um pet, pois sabemos que os bichinhos são como membros da família, e a orientação remota de saúde, seguindo a nova onda de Telemedicina”, afirma Rogerio Guandalini, Diretor Comercial e de Marketing da Europ Assistance Brasil. “Temos mais de 20 soluções que podem auxiliar os clientes em casos de emergências ou momentos de conveniência, como: consulta veterinária e cirurgia emergencial, internação, exames laboratoriais, hospedagem, funeral, entre outras”.

Segundo Rogerio, a procura por esse tipo de assistência tem crescido no país, seguindo as tendências internacionais. “Sabemos que esse é um mercado que vem crescendo a cada ano, e, com a pandemia, notamos um aumento de aproximadamente 30% na procura por serviços voltados aos pets. Temos investido bastante em novas soluções e capilaridade de atendimento, garantindo modelos de credenciamento de clínicas veterinárias e pets de forma simplificada, a fim de atender a população brasileira sem restrições”.

Para o especialista, este é o momento ideal para investir no setor. “O segmento vem crescendo acima da casa de dois dígitos nos últimos anos, e a procura de serviços também. Tanto o mercado segurador, como o mercado varejista estão incluindo em seu portfólio de produtos os serviços voltados ao mundo pet, para atender a nova formação das famílias brasileiras e suas necessidades”, conclui. 

 


Europ Assistance Brasil (EABR)

www.europ-assistance.com.br


Amor de Dog

Eu nem sabia da existência ou do canal do influencer digital Jesse Koz e seu cachorro, o Golden Retriever Shurastey (uma brincadeira com a música do The Clash – Should I stay or Should I go? – Shurastey ou Shuragow?). O rapaz vendeu tudo o que tinha, comprou um Fusca 78 e saiu pelo mundo com a cara e a coragem, rodando quase vinte países com seu incansável companheiro, Shurastey.

Na sua última aventura, estava indo na direção do Alasca quando bateu seu carro de frente com uma SUV. Jesse e Shurastey morreram instantaneamente. As fotos dos dois em vários lugares do planeta encheram a internet nos dias seguintes. Foi aí que eu, como muita gente, tomei conhecimento da aventura dos caras. A imagem sorridente do Jesse do lado do infinitamente de boa Shurastey doeu no coração.

A dupla do balneário Camboriú vai ser homenageada com um Memorial em pista de passeio de cães da cidade. Uma homenagem aos laços profundos e ancestrais entre o homem e seu fiel companheiro.

Um cara falou, em um Congresso de Neurociências, que os cachorros não amam os homens. Tem esquemas cognitivos de afiliação e obediência, mas não é amor. Quase perguntei se a mãe gostava dele ou tinha laços culturais de afiliação e cuidados com a transmissão do genoma. Que vontade de pagar de bacana. Ou de não entender de amor, nem de dogs.

Cachorros tem uma prega na testa que os lobos não tem, por isso olham de um jeito quase humano. Já deve ter ficado claro aos leitores que eu sou super cachorreiro, e escrevo essas mal tecladas palavras com as duas bebês aqui perto. Jackie Tequila, a mais velha, me olha com olhar quase humano quando está na hora da comida ou do rolê na rua. Bella, a caçula, foi adotada de um lar onde sofreu alguns abandonos de quintal e prováveis descuidos. Ela é medrosa e comemora a nossa volta para casa como se estivesse vendo o Papai Noel.

A psiquiatra Nise da Silveira, nos anos 40 do século passado, introduziu nos cuidados com os pacientes psiquiátricos a presença fiel e serena dos cachorros de rua. Os pacientes melhoravam de maneira surpreendente, já que eram entendidos como pacientes crônicos e incuráveis. Até o final de sua vida, Nise sempre esteve cercada por seus cachorros. O que diriam os haters e os supremacistas de hoje dessa infinita delicadeza entre homem e animais?

Os dogs tem um tipo de afetividade muito parecida com os bebês. Já vi muita gente com Depressão, em quadros mais ou menos graves. Temos o instinto quase coletivo de afastamento de uma pessoa que está deprimida. Nossos instintos entendem esse estado de baixa energia como uma infecção ou algo perigoso. Só crianças e cachorros fazem o certo com quem está deprimido, que é ficar perto e encontrar uma ressonância afetiva. A Neurociência tem um nome para isso, que é a Ressonância Límbica. É a capacidade que os mamíferos tem de entrar em uma frequência semelhante, do ponto de vista do afeto, com outro mamífero. A capacidade de estar perto e tentar ajudar alguém que está em dificuldades. O amor do dog, como falou o Neurocientista, não é igual ao humano, não é processado cognitivamente. É antes uma capacidade de entrar em ressonância com a emoção e o estabelecimento de uma proximidade, de um Tamo Junto que os mamíferos acionam quando o grupo precisa de proteção mútua ou cuidado.

Bella me emociona particularmente, por ter visto nela a mesma cura amorosa que eu vejo com os pacientes. Bella tinha uma espécie de reação de Pânico com gritos, pessoas novas ou homens desconhecidos. Sua reação de medo sempre foi o de tremores e perda de controle da urina. Com o passar do tempo, foi mudando de um tipo de vínculo Inseguro para Seguro, hoje tem mais confiança em seu ambiente e na vida. Na prática clínica, é também longo o caminho para cicatrizar feridas e refazer o vínculo com a vida. Parar de se castigar pelo o que os outros fizeram. Parece estranho de se pensar, mas preste atenção quanta gente se odeia pelos erros que outras pessoas cometeram, sobretudo nos anos iniciais de suas vidas.

Olho para a foto de Jesse Koz e Shurastey e sinto uma pontada pela perda de caras que eu não conheci, mas também pelo mistério de terem vivido juntos os momentos mais incríveis de suas vidas e terem morrido também juntos. Parecem quase a mesma pessoa.

(Termino o texto com uma lágrima de canto. Bella chega perto e me dá uma lambida).

 

Marco Antonio Spinelli - médico, com mestrado em psiquiatria pela Universidade São Paulo, psicoterapeuta de orientação junguiano e autor do livro “Stress o coelho de Alice tem sempre muita pressa”


Com faturamento acima de R$51 bilhões somente no ano passado, o amor pelos animais fez o setor pet disparar no país 

 

De acordo com uma pesquisa feita pelo QuintoAndar, em parceria com o Datafolha, com 3.000 brasileiros, aproximadamente 60% dos lares no Brasil já são habitados por um animal de estimação. O amor pelos animais fez o setor pet disparar no país, sendo que o faturamento do setor no ano passado foi de mais de R$51 bilhões, e no primeiro trimestre desse ano, o segmento cresceu 27% quando comparado com o mesmo período do ano passado, segundo o Instituto Pet Brasil (IPB).

Mais do que apenas um simples animal de estimação, hoje os pets se tornaram praticamente um membro da família, dando novas perspectivas até mesmo na carreira profissional de seus tutores.

“Quando vi a Jully pela primeira vez, jamais pensei que ela seria a responsável por transformar a minha vida para sempre”, explica a empreendedora Carol Vaz. Carol é formada em Direito, e sempre teve como objetivo prestar concurso para ser promotora pública.

E para conseguir alcançar essa conquista bastante concorrida e disputada, a empreendedora se dedicava aos estudos conciliando com a profissão de promotora de eventos. Porém, nesse período, sua Llhasa Apso chamada Jully foi diagnosticada com a síndrome do ovário policístico (SOP), o que levou a empreendedora a viver o caos por conta do cio prolongado se sua Lhasa. “Andei em várias lojas para pets procurando fraldas próprias para cães, mas ninguém vendia. Foi então que decidi realizar vários testes com fraldas comuns na Jully até conseguir criar um modelo confortável para ela e que realmente resolvesse meu problema.”, afirma Carol.

Tudo estava resolvido e a empreendedora continuou os seus estudos para conseguir o seu objetivo de seguir carreira pública, porém, a experiência com a Jully acabou por lhe presentear com uma ideia totalmente nova e arriscada: largar tudo para se tornar uma empreendedora do setor pet. “É muito difícil abandonar a carreira para investir em algo sem qualquer garantia, então eu tive que pensar bastante antes de jogar tudo para o alto e seguir uma nova jornada”, diz a empreendedora.

Para conseguir fazer essa transição da melhor forma possível, Carol estudou por um longo período a área, analisou os prós e contras e fez vários testes para sentir se, de fato, a ideia daria certo, afinal, ainda não existia no mercado fraldas descartáveis para cães. Sendo assim, o início foi bastante conturbado e repleto de desafios. O investimento que ela fez planejando que duraria 12 meses, acabou em seis meses.

“O mais importante é ter foco, pé no chão, e analisar com calma todos os pontos de uma transição de carreira antes de se aventurar, de modo a minimizar frustrações e evitar prejuízos” pontua a empreendedora. Como os pets já eram uma paixão na vida da Carol, acabou sendo muito mais fácil para ela fazer essa transição, já que, por conta da experiência que teve com a Jully, ela identificou uma necessidade do mercado e percebeu que supri-la seria bastante rentável.

Sendo assim, em 2006, Carol conseguiu abrir a sua própria empresa. Batizada de Dog´s Care, hoje, além das fraldas descartáveis, a empresa ainda possui diversos produtos voltados para a higiene e bem estar dos pets. Graças ao amor e carinho que por sua cachorra Jully, hoje ela faz parte de um mercado que se mostra cada vez mais otimista, principalmente para as pequenas e médias empresas, já que, de acordo com o Instituto Pet Brasil (IPB), 48% do mercado, principalmente a parte de vendas, é impulsionado pelos pequenos empreendedores.

“Não me arrependo de ter abandonado minha carreira. A Jully transformou a minha vida. Foi por causa dela que decidi arriscar e investir em um segmento que só me trouxe felicidade e aprendizado, e fico muito honrada por poder proporcionar aos pets qualidade de vida e conforto através dos meus produtos. Eles nascem da minha própria necessidade com os meus pets e trazem muita praticidade pro meu dia a dia com eles.”, finaliza a empreendedora. 

 

 Dog´s Care 

www.dogscare.com.br

 

Estado de São Paulo avança na vacinação contra a febre aftosa

Meta é de vacinar aproximadamente 4,8 milhões de animais,

segundo o presidente da Federação, Fábio de Salles Meirelles

 

Apesar dos problemas detectados no ano passado com o fornecimento de vacinas, a campanha de vacinação contra a febre aftosa segue em ritmo positivo. Conforme determinação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), para este ano ocorreu a inversão das etapas no Estado de São Paulo.

“A expectativa é que todos os animais com até 24 meses no Estado de São Paulo sejam imunizados até o final deste mês -- aproximadamente 4,8 milhões de cabeças”, afirma o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP), Fábio de Salles Meirelles.

Os dados são da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA. Os lançamentos no sistema de Gestão de Defesa Animal e Vegetal (Gedave) estão sendo feitos de maneira correta, com os produtores vacinando a faixa etária estipulada pelo programa.

Em novembro do ano passado, a FAESP constatou a dificuldade de pecuaristas paulistas em imunizar os rebanhos de bovinos e bubalinos durante a segunda etapa de vacinação contra febre aftosa, devido à falta de oferta de doses em estabelecimentos que comercializam o produto.

O MAPA verificou que, para a primeira etapa deste ano (maio), haveria baixa disponibilidade do produto e que, provavelmente, a demanda não seria atendida. Por esse motivo inverteu a estratégia nos estados que compõem o Bloco IV do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PE-PNEFA), dentre os quais São Paulo faz parte.

Com a inversão do calendário, neste mês estão sendo vacinados os animais com até 24 meses, e apenas em novembro será a vez de todo o rebanho. Como a quantidade necessária de doses para atender apenas o gado mais jovem é bem menor, a medida soluciona o fornecimento aos produtores.

A inversão do calendário vacinal não interfere em nada na segurança sanitária dos animais e nem na programação do PE-PNEFA. A FAESP monitorou esse processo e não recebeu nenhuma comunicação de falta de vacinas ou de dificuldade de acesso às doses. O Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Saúde Animal (SINDAN) colocou-se à disposição para atender toda e qualquer revenda que não tivesse o imunizante.


Risco de aborto

Uma das preocupações dos produtores é quanto ao maior risco de aborto ao se vacinar todo o rebanho no final do ano. Isso porque há uma programação feita previamente pelos criadores, tanto para a estação de monta quanto para inseminação artificial. Quando os animais com até 24 meses -- que ainda não atingiram maturidade sexual para reprodução -- são imunizados na segunda etapa em novembro (segundo o calendário usual), o produtor não precisa se preocupar com o período de monta ou inseminação, porque as vacas que vão entrar em fase reprodutiva (as que tem mais de 24 meses) não participam desta fase. Neste ano, com a inversão do cronograma, em que a totalidade do rebanho paulista será imunizada em novembro, nas fazendas que fazem cria e produção de bezerro e que já tinham sua programação definida previamente, aumenta a chance de haver mais abortos nas vacas destinadas a reprodução.

Um estudo realizado pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) identificou que animais vacinados até 30 dias após inseminação artificial por tempo fixo (IATF) tiveram uma taxa de perda gestacional 4,2 vezes maior em relação ao grupo que recebeu as doses 20 dias antes de passar pelo procedimento de inseminação.

Pensando nessa situação, para não prejudicar os produtores rurais que fazem o manejo reprodutivo nos animais como, por exemplo, Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF), o MAPA atendeu o pedido da CNA com relação à antecipação ou postergação da etapa. Para a segunda etapa de vacinação em específico, a ser realizada em novembro e envolvendo todo o rebanho bovino e bubalino, os produtores poderão solicitar autorização aos serviços veterinários estaduais para realizar a vacinação de seus animais a partir de primeiro de outubro, ou postergar para dezembro, dependendo do planejamento reprodutivo utilizado no rebanho.

Esta decisão é válida para os estados que compõem o Bloco IV do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA): Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Sergipe, São Paulo, Tocantins e o Distrito Federal.


Próxima meta: deixar de vacinar

O último foco de febre aftosa em São Paulo foi registrado em março de 1996, segundo a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado. Com as metas de erradicação da febre aftosa com imunização atingidas, a agropecuária paulista busca agora evoluir para um status sanitário no qual a vacinação não seja mais necessária.

Para isso, São Paulo vem criando condições de cuidados sanitários e de vigilância bastante exigentes e eficientes a fim de manter o combate e prevenção à febre aftosa na pecuária para que o Estado seja declarado área livre da doença sem vacinação. Esse processo é fundamentado na avaliação contínua de indicadores monitorados regularmente por equipes gestoras do plano estratégico, formadas pelos setores público e privado nas esferas estadual e nacional.

A FAESP representa o setor privado na Comissão de Coordenação dos Grupos de Estado (CCGE) do bloco do qual São Paulo faz parte. A Federação faz um trabalho constante de conscientização sobre a educação sanitária junto ao pecuarista, fator vital para a evolução do plano de vigilância.

Com o fim da vacinação, haverá redução de custos aos produtores paulistas (dos valores gastos com as doses e a estrutura necessária à aplicação) e poderá possibilitar que eles comercializem para países que pagam mais pela carne bovina de regiões do chamado circuito não-aftósico, sem uso de imunizantes. Isso acabará ainda com a necessidade de remoção de abcessos que surgem como resposta imunológica no organismo dos animais vacinados.

O MAPA divulgou no final de abril que, após a última etapa de vacinação contra febre aftosa (em novembro), irá suspender a imunização no Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Tocantins e Distrito Federal. Com isso, cerca de 113 milhões de bovinos e bubalinos deixarão de ser vacinados -- o equivalente a quase metade do rebanho de todo o País. Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso já possuem a certificação internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação. Das unidades da Federação que fazem parte do Bloco IV, São Paulo, Bahia, Rio de Janeiro e Sergipe não foram anunciados pelo MAPA como regiões a serem consideradas livre de aftosa sem vacinação após a etapa final de imunização deste ano. Conforme já informado, a Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA/SAA-SP) está em tratativas com o MAPA a fim de apontar os avanços do estado para que possa também entrar na lista dos que não precisarão mais imunizar os rebanhos a partir do ano que vem. Para isso, iniciou um trabalho em conjunto com o MAPA para detalhar os critérios de avaliação do Ministério.



Casos de dengue crescem em 2022: por que esse surto está acontecendo

Infectologista do São Cristóvão Saúde comenta sobre o aumento de casos da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e possibilidade de sorotipo 4 impulsionar novas epidemias

 

Menor do que os mosquitos comuns, preto com listras brancas no tronco, na cabeça e nas pernas, de asas translúcidas e zumbido quase inaudível ao ser humano: esse é Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue. Em meio a um surto da doença, o Brasil registrou nos quatro primeiros meses de 2022 um aumento de 113,7% nos casos registrados, em comparação ao mesmo período do ano passado. De acordo com um boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde, foram 542 mil casos até abril, com maior taxa de incidência na região Centro-Oeste do país. No ano de 2021, o Brasil somou 544 mil casos. Logo, os índices de 2022 registrados nos primeiros quatro meses representam o mesmo montante de todo o ano passado.
 

A dengue geralmente aparece no verão, quando esquenta ou chove muito. As frequentes chuvas em várias regiões do país nos últimos meses somadas à deficiência de infraestrutura urbana em muitas regiões do Brasil estimularam a proliferação do Aedes, gerando maior transmissibilidade. Infectologista do São Cristóvão Saúde, o Dr. Jorge Isaac Garcia Paez explica que há quatro tipos do vírus da dengue, determinados por diferenças antigênicas, com algumas variações genéticas em cada sorotipo: “Existe o DEN-1, o DEN-2, o DEN-3 e o DEN-4; entretanto, esses sorotipos causam os mesmos sintomas no ser humano. O sistema imune reconhece cada sorotipo e, por isso, a pessoa só pega dengue por um sorotipo especifico uma vez na vida. Portanto, nós só podemos pegar dengue 4 vezes”.
 

O especialista acrescenta que os quatro sorotipos são transmitidos por meio da picada de insetos da ordem dos dípteros hematófagos, principalmente do mosquito Aedes aegypti. “Ele é um vetor muito eficiente por ser uma espécie urbana e altamente antropofílico. A coinfeccção natural é rara e pode acontecer em áreas altamente endêmicas”, afirma o especialista, reforçando a ideia de que o comum é pegar a infecção por um sorotipo.
 

Alerta

Com a introdução do sorotipo 4, último a circular pelo Brasil, portas podem ser abertas para novas epidemias, pois a grande maioria da população ainda não teve contato com este sorotipo. “Atualmente, estamos num surto de dengue. Entretanto, ainda faltam dados da Secretaria da Saúde para saber exatamente a porcentagem de circulação dos diferentes sorotipos. Dessa forma, o melhor tratamento é a prevenção. Não existe um tratamento específico e a medicação é usada para o controle de sintomas e das formas graves”, esclarece o infectologista. Dr. Jorge Paez elenca alguns dos sintomas clássicos de dengue como alerta sobre quando procurar orientação médica:

  • Febre alta de início abrupto, seguida de cefaleia, mialgia, prostração, artralgia, anorexia, astenia, náuseas, vômitos, ou sangramentos, entre outros sintomas.

Além disso, de acordo com o médico, alguns perfis de pacientes podem apresentar evolução desfavorável e devem ter acompanhamento diferenciado, como lactentes (menores de 2 anos), gestantes, adultos com idade acima de 65 anos, com hipertensão arterial ou outras doenças cardiovasculares graves, diabetes mellitus, DPOC, doenças hematológicas crônicas (principalmente anemia falciforme), doença renal crônica, doença ácido-péptica e doenças autoimunes.
 

Para se proteger da temida picada do mosquito da dengue, Dr. Paez ressalta que a prevenção ainda é a melhor forma de controlar a transmissão. Alguns locais são ideais para a fêmea do mosquito colocar seus ovos, ocasionando a proliferação: “Temos que manter o domicílio limpo, eliminar os possíveis criadouros, sempre mantendo os reservatórios de água parada com proteção e evitando outros possíveis acúmulos de água parada, como em vasos de plantas. É preciso dar destino correto a objetos que acumulam água, como potes, garrafas e pneus que possam servir como criadouro. Repelentes, inseticidas, telas em janelas ou portas em áreas com alta circulação de mosquitos também são eficazes no combate ao inseto”, finaliza Dr. Jorge Garcia Paez.

 

 

Grupo São Cristóvão Saúde

VARÍOLA DE MACACOS: INFORME À POPULAÇÃO

Atenta às questões relacionadas à saúde pública e em virtude de informações de ocorrência de casos de varíola de macacos em diferentes países, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) faz os seguintes informes à população em geral no sentido de oferecer esclarecimentos sobre essa doença.

1) Esta infecção viral é considerada uma zoonose, pois é transmitida, em geral, por contato com animais provenientes de florestas africanas (roedores, esquilos e macacos). Excetuando-se poucos surtos fora da África, tem ocorrência endêmica nesse continente.

2) A varíola de macacos tem semelhança no quadro clínico com a varíola humana, doença erradicada por volta dos anos 80;

3) Essa doença se manifesta através de lesões de pele, inicialmente, pequenas como bolinhas, que rapidamente se transformam em bolhas com pus que ao romperem formam crostas que caem permanecendo como pequenas feridas. Existem sinais como febre, mal-estar, ínguas (gânglios aumentados), dor de cabeça e dor no corpo;

4) Após o contato, os sintomas podem surgir após 6 a 14 dias, podendo levar até 21 dias. Raramente, complicações ocorrerão, mas, infecções bacterianas secundárias e o acometimento cerebral (encefalite) devem ser observadas;

5) As formas de transmissão são por mordida de animal ou manipulação de espécimes com a doença. Há relatos de surtos com transmissão entre humanos, mas que dependem de contato próximo de formas direta (com fluidos corporais) ou indireta (com pertences de infectado), sempre com baixa infectividade. Diante do surgimento de casos em diferentes localidades está em investigação se as modalidades de transmissão humano a humano foram ampliadas, com base no que tem sido relatado.

6) Até o momento, não foram notificados casos no Brasil, porém, diante do fluxo de viagens internacionais, orientase à população maior vigilância em situação de viagens para locais onde já foram registradas ocorrências dessa doença com o intuito de evitar maior dispersão do vírus;

7) Para maior conscientização dos viajantes, podem ser produzidos alertas nos aeroportos de caráter informativo; 

8) Sugere-se também às autoridades sanitárias brasileiras uma ação contínua visando o controle de eventuais casos suspeitos, com rápida investigação e vigilância epidemiológica dos contatos e afastamento das pessoas até a recuperação (em geral até 3 semanas);

9) Em caso de suspeita ou confirmação de diagnóstico, ao lidarem com pacientes, profissionais de saúde devem usar equipamentos de proteção individual para transmissão de contato, incluindo gotículas.

10) Por se tratar de doença com manifestação cutânea, a SBD, por meio de seu Departamento de Doenças Infecciosas e Parasitárias, está atenta à evolução desse problema de saúde pública com objetivo de manter profissionais da saúde e população adequadamente orientados e evitar situações de pânico. Rio de Janeiro, 02 de junho de 2022.

 

SOCIEDADE BRASILEIRA DE DERMATOLOGIA

DEPARTAMENTO DE DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS


Mês da Miastenia: 2 de Junho é o Dia Mundial de Conscientização da Miastenia

 

Dia Mundial de Conscientização da Miastenia, uma doença neuromuscular rara, caracterizada pela súbita interrupção da comunicação natural entre nervos e músculos, resultando em fraqueza extrema e falta de movimentos. Como ela afeta a parte do músculo que se conecta com o nervo, a doença dificulta e muitas vezes até impede que a pessoa execute movimentos do dia a dia de forma voluntária. Essa fraqueza pode acometer qualquer músculo, mas existem alguns grupos musculares que são frequentemente mais acometidos pela doença. Dentre eles, destaque para a fadiga muscular de braços e pernas, queda das pálpebras, visão dupla e dificuldade para falar, mastigar e engolir. Em casos graves, os músculos da respiração podem ser atingidos, resultando em insuficiência respiratória.

A Cellera Farma, empresa nacional com sólido posicionamento no setor farmacêutico, aproveita o Dia Mundial de Conscientização da Miastenia para disseminar informações sobre a doença e alertar para a importância do diagnóstico e tratamento precoce para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

De acordo com o Ministério da Saúde, a incidência de Miastenia Gravis varia de 1 a 9 por milhão de habitantes, e a prevalência de 25 a 142 por milhão de habitantes, havendo um predomínio em mulheres. Os picos de ocorrência da doença variam entre 20 e 34 anos para a população feminina, e de 70 a 75 anos para homens.

“A miastenia gravis atinge principalmente mulheres entre 20 e 30 anos. Acima de 60 anos, o diagnóstico é comum entre ambos os sexos,” enfatiza o neurologista Eduardo Estephan, médico neurologista especialista em doenças neuromusculares do Hospital das Clínicas, do Hospital Santa Marcelina e diretor científico da Associação Brasileira de Miastenia (ABRAMI)

Outros detalhes importantes sobre a doença:

De acordo com dados epidemiológicos mundiais de distúrbios neuromusculares, a estimativa é 1,5 mil novos casos por ano de Miastenia Gravis no Brasil. 

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), uma doença é considerada rara quando atinge até 65 pessoas em cada 100 mil indivíduos.  

Hoje temos mais de 6.000 doenças raras no mundo e nosso papel é trazer visibilidade à Miastenia Gravis, que apesar de não ter cura, pode ser tratada e proporcionar qualidade de vida a seus portadores no Brasil. 

A Miastenia Gravis é uma doença autoimune que se manifesta porque o sistema imunológico ataca erroneamente a mesma junção do nervo com o músculo, que nasceu saudável.  

De acordo com o Ministério da Saúde, 25% dos miastênicos apresentam somente os sintomas oculares, como ptose (pálpebra caída) e visão dupla. Já os que têm sintomas mais leves e generalizados nos músculos oculares, nas pernas e braços correspondem a 35% dos casos. Os mesmos sintomas em graus moderados e graves, mas acompanhados de fraqueza nos músculos da região bulbar – que afetam a fala e a deglutição – representam 20% dos casos. 


Abrace também esta causa! Para mais informações, acesse o site: https://www.miastenia.com.br  

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