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terça-feira, 17 de maio de 2022

BEM DA MADRUGADA AJUDANDO QUEM MAIS PRECISA

Organização completa duas décadas de apoio à vulnerabilidade nas ruas

 

Comprometidos em fazer o Bem todos os dias!

Essa é a frase que resume a causa maior, e todos os esforços por trás da ONG Bem da Madrugada.

Criada em 2000, mas com seus trabalhos retomados em 2013 pelo sócio-fundador Luiz Felipe Moraes, a instituição voltada para auxiliar pessoas em situação de rua já assistiu mais de 150 mil pessoas em mais de 271 ações fixas realizadas somente na cidade de São Paulo.

Com um projeto de franquia social a ONG atualmente leva seu trabalho de assistência a 42 embaixadas, localizadas em 14 estados e 34 cidades, entre elas, Bahia, Alagoas, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Além de atuações em outros países como Argentina, EUA e Irlanda.

“O Bem da Madrugada é um projeto totalmente colaborativo criado para auxiliar na erradicação da fome, da miséria, do abandono e do descaso. Fornecemos itens de alimentação, higiene pessoal, vestuário, além de muito amor, respeito e atenção em forma de prestação de serviços médico, psicológico, barbearia e veterinário para aqueles que tanto necessitam e encontram-se às margens do alcance das autoridades, dos agentes públicos e da própria sociedade” comenta Luiz Felipe.

Em 2020, antes ainda da pandemia, a voluntaria de destaque Priscila Rodrigues assumiu a Presidência da ONG, graças a seus esforços e dedicação, além de uma capacidade ímpar de liderança e mobilização. A partir desse momento novos braços de ações foram criados para que o BDM tenha cada vez mais participação na vida de pessoas carentes. Além das ações tradicionais promovidas semanalmente pela Instituição com distribuição de kits e participação de médicos, psicólogos, barbeiros e veterinários voluntariados durante as rondas, Priscila apostou em novos projetos como o Dia do Bem, que realiza atividades para um grupo exclusivo (idosos, crianças, meio-ambiente entre outros). A cada data especial uma ação inédita.

“O Dia do Bem é um projeto novo que temos muito carinho, fizemos recentemente uma ação com 75 crianças da comunidade, em São Paulo, onde levamos todas ao circo pela primeira vez, foi um dia incrível com muita brincadeira e diversão. É muito gratificante ver o sorriso no rosto dessas pessoas”, ressalta Priscila Rodrigues.

Cada vez mais a população em situação de rua necessita de cuidados profissionais, para isso o BDM criou outros braços de atuação com profissionais voluntários. Médicos na Rua, Veterinário nas Ruas e Psicólogo nas Ruas são alguns exemplos de grupos que se reúnem para fazer o Bem. Para cuidar da apresentação e aparência dos auxiliados o Navalha Nas Ruas oferece serviço de corte de barba e cabelo aos assistidos, além de serviços de manicure e design sobrancelha para as mulheres em situação de vulnerabilidade.

“Percebemos em nossas rondas que as pessoas muitas vezes precisavam de outros cuidados como médicos, psicólogos e até mesmo veterinário, já que muitos têm sempre um cachorro ao seu lado, então reunimos os profissionais que já faziam as ações do BDM e criamos grupos para cada tipo de ação, assim conseguimos atingir e auxiliar cada vez mais pessoas”, finaliza Priscila Rodrigues.

Mesmo com a pandemia o número de voluntários está em crescimento, as ações passaram por adequações seguindo todas as orientações dos órgãos de saúde competentes e contando com apoio técnico do Hospital Emílio Ribas e da Prevent Senior.

 

Franquia Social

Não existe distância e limite para ajudar alguém, por isso o BDM lançou a Franquia Social, um projeto que leva todo o conhecimento, experiência e dedicação da ONG a outros estados e cidades. Para levar o projeto a outra localidade o responsável deverá passar por um treinamento on-line com os diretores do Bem da Madrugada, onde aprenderá como é a atuação e funcionamento dos trabalhos e também material de apoio em pdf e vídeos.

Após a primeira ação, sempre com o acompanhamento de um dos diretores da ONG, a praça está autorizada a prestar serviços sociais para a população local.

 

Bem da Madrugada

O Bem da Madrugada é um projeto totalmente colaborativo, desde a divulgação do projeto e eventos, arrecadação de doações, logística, armazenagem dos itens arrecadados, local de triagem dos kits, bastidores de coordenação, até o dia do evento e o momento de ir para a rua.

A ideia nasceu em Dezembro de 2000, quando Rafael Lima, Leandro Dias e Luiz Felipe Moraes, três amigos de infância, que se encontravam semanalmente foram convidados pelo pai de um deles para distribuir cobertores para quem precisava. Esse foi o primeiro incentivo para que o trio começasse a reunir doações de amigos e interessados e iniciassem o trabalho de entregas do BDM.

O Projeto cresceu, e em 2002 tinha cerca de 25 carros cadastrados, com mais de 100 voluntários participando das ações.  Devido às circunstâncias   pessoais de seus criados do BDM teve que ser suspenso. 

Em 2013, Luiz Felipe Moraes, um dos fundadores decidiu retomar o projeto, só que desta vez, em um novo formato. Atuando na região central de São Paulo, onde se encontra a maior concentração de pessoas em situação de rua da América Latina.

Como fonte de arrecadação as doações feitas por voluntários e apoiadores, que cada vez ganha mais força com as mídias sociais, além da criação da “Loja do Bem” onde são vendidos itens personalizados como, camisetas, bonés, moletons, pochetes, entre outros itens, e todo o lucro obtido com a venda destes itens é revertido para o projeto e/ou embaixada.

Através dos voluntários, o projeto social é responsável pela arrecadação de: alimentos prontos para consumo, como pães, bolachas, salgados, doces; bebidas prontas para consumo, como água, chá, café, refrigerante, suco; itens de higiene, como escovas de dente, sabonetes, shampoos, absorventes, fio dental e devido a Pandemia álcool em gel e máscaras de proteção; peças de vestuário, como camisas, bermudas, calças, chinelos, tênis, meias, gorros; ração para cães e gatos. Além da Montagem de kits; organização do evento e entrega dos kits em locais de grande concentração de pessoas vivendo em situação de rua mais prestação de serviços.


Educação infantil: 5 formas práticas de promover a literacia familiar em casa

Especialista aponta como pais e familiares podem, de forma simples, desenvolver o interesse das crianças pela leitura
 

O primeiro contato das crianças com a leitura costuma acontecer em casa. Pais e familiares, junto às escolas, são os primeiros educadores responsáveis pelo desenvolvimento e interesse dos pequenos pelos livros. Nesta fase, é importante, portanto, aprender e praticar a literacia familiar, a promoção do desenvolvimento da linguagem e do interesse da criança pela leitura, feita pelos pais. 

“A literacia familiar traz diversos benefícios ligados à alfabetização e ao letramento. Melhora a capacidade cognitiva dos pequenos, o desenvolvimento da oralidade, escrita, capacidade criativa e da interpretação de texto”, explica Pedro Gigante, co-fundador do SuperAutor, projeto pedagógico que transforma crianças em autores de livros infantis. 

Segundo o especialista, o grande desafio é promover uma maior interação entre escola e família, para que a criança tenha uma educação continuada em casa e otimize ainda mais seu processo de aprendizado.

Pensando nisso, Gigante indica cinco atividades práticas que ajudam pais e familiares a praticar literacia familiar. Confira:
 

1- Explore músicas infantis: A maioria das músicas infantis são compostas por elementos parecidos. Muitas delas são repetições silábicas, que promovem o reconhecimento dos sons das letras. Isso pode ajudar no processo de conhecimento, aprendizado e captação. “A musicalidade ajuda na memorização de palavras e sons. Por isso, é muito importante que a música seja introduzida na rotina da criança desde os primeiros meses de vida. Assim, ela poderá se divertir, aprender, ter contato com arte e ainda aumentar sua capacidade linguística”, comenta o co-fundador do SuperAutor.
 

2- Use elementos do cotidiano para letrar: A literacia está por toda parte no ambiente familiar. Não é necessário fazer nada tão mirabolante para atrair a atenção da criança e conseguir promovê-la. “Basta estar atento e aproveitar as oportunidades à volta. Os pais podem, por exemplo, usar o momento das refeições para falar sobre o nome de cada alimento, fazer lista de compras de mercado com a criança, ler rótulos de embalagens ou encartes de supermercado, soletrar o nome de objetos pela casa, entre outros estímulos”, sugere Gigante.
 

3 - Estimule a criação de desenhos: Com os desenhos, as crianças desenvolvem o poder de criação e imaginação e adquirem conhecimento de palavras, objetos, cores, entre outros elementos. “O interesse em desenhar também pode ser o pontapé inicial para avançar processos de alfabetização, desenvolvendo a facilidade para criar e escrever histórias e imaginar a partir das figuras criadas”, explica o especialista.
 

4- Contação de histórias: Atividades de contação são muito eficientes na promoção do interesse pela leitura. Isso porque a criança tem o adulto como referência e, quando ela vê que ele se interessa pelos livros e está disposto a contar uma história, a leitura se torna um exemplo a ser seguido. “Separar 10 a 15 minutos do dia para ler para a criança torna isso uma rotina e dessa forma ela vai naturalizar o hábito da leitura em sua vida”, garante Gigante.
 

5- Escrever o próprio livro: Um caminho para incentivar o interesse pela leitura é transformar as crianças em autoras de suas próprias histórias, escrevendo seus próprios livrinhos. Aposte em plataformas digitais, como a do projeto SuperAutor, que permite que as crianças escrevam e ilustrem suas histórias e montem seus livros, podendo depois recebê-los impressos em casa para lerem quantas vezes quiserem. “Esse tipo de atividade, além de ajudar na alfabetização e no letramento, incentiva o protagonismo e fortalece a autoestima das crianças”, finaliza o co-fundador..

 

SuperAutor - projeto pedagógico que transforma crianças em autores de livros infantis. Com isso, ajuda educadores a desenvolverem a capacidade criativa dos alunos por meio da escrita, transformando sonhos em realidade!


Networking para tímidos? 7 dicas para vencer


No mundo corporativo atual, fazer networking é a melhor forma de gerar novos negócios, porém, para muitas pessoas, se relacionar pode ser uma dificuldade. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, 70% dos jovens têm dificuldade de encontrar um emprego, não por falta de oportunidades, mas sim por timidez. 

 

Uma das formas que podem ajudar a driblar a timidez é o networking - que tem como objetivo criar relacionamentos com outras pessoas em um nível emocional para ajudar a construir um negócio. Dessa forma, é preciso conhecer e interagir com pessoas que podem fazer parte da sua rede de negócios ou mesmo amizade. 

 

No entanto, o networker tímido muitas vezes pode se sentir ansioso ao entrar em contato com outras pessoas e clientes potenciais. Sentir-se à vontade para se apresentar a estranhos é um dos maiores obstáculos para um networking de sucesso. 

 

É muito comum as pessoas se sentirem um pouco assustadas em um evento de networking. Mas é possível reverter esse cenário. Abaixo, listo sete dicas que você pode fazer para reduzir sua ansiedade. Confira:

 

1. Procure por grupos de Networking: é possível fazer parte de grupos online ou presenciais em uma região. Além de possibilitar conhecer novas pessoas, todos estão abertos para conversar e melhorar suas habilidades. Nessas reuniões, também é possível treinar a desenvoltura, comportamento, abordagens


2. Saia da zona de conforto e converse com novas pessoas: quando se trata de networking, é importante falar com as pessoas e pensar em maneiras criativas de construir o seu negócio. Dedique tempo aos relacionamentos que você já tem. Estenda a mão e pergunte se as pessoas estão bem, se há algo que você pode fazer para ajudá-las. 


3. Nunca é tarde para começar:  a correria do dia a dia nos faz pensar que nunca há tempo para fazer networkings, mas na realidade sempre há. Não é tarde demais para começar a construir sua rede agora, uma pessoa de cada vez. Além de participar dessas reuniões, você pode se propor a convidar um membro para tomar um café uma vez por mês e começar aos poucos a ampliar sua rede.

 

4. Seja agradável: desenvolver a simpatia ajuda a abrir portas no networking. Estar aberto para conversar ou expressar essa vontade ajuda muito no primeiro contato e a quebrar o gelo. Uma ótima oportunidade para desenvolver esse ponto é participar de alguns grupos ou reuniões de empreendedores. 

 

5. Ouça o que os outros dizem: saber ouvir e compartilhar é fundamental para vencer a timidez. O ambiente do BNI é norteado pelo compartilhamento de recursos. Esses podem ser de ordem material ou imaterial, como talentos, habilidades, conhecimentos, informações, contatos, saberes, experiências e tantas outras riquezas que todos temos. Colaborar é um movimento natural do ser humano, que tem prazer em se colocar à serviço do todo, ao contrário do que fomos levados a acreditar. 


6 - Leve em consideração o “efeito borboleta”: quando falamos em efeito borboleta, é algo simples e fácil de se entender. Você não sabe quem as pessoas conhecem, então apenas entre em contato com alguém para construir um relacionamento. É preciso ter um ponto de partida para conhecer as pessoas. Conhecendo alguém em uma reunião ou evento, ela pode te indicar para outras pessoas e, dessa forma, você vai construir relacionamentos sem saber onde esse efeito borboleta pode te levar, mas mudando a vida dos seus negócios. 


7. Lei da Reciprocidade: é importante ter a visão de que a confiança colaborativa é a moeda mais valiosa nos negócios - nos relacionamentos e na vida. O marketing de referência e indicações nunca foram tão importantes quanto nos dias de hoje, em que as empresas precisam conquistar novos clientes, presencialmente ou remotamente, para não colocar em risco a sua operação. 


Os empreendedores, sendo tímidos ou não, precisam aprender os benefícios da filosofia “Givers Gain”, ou seja, “Se eu lhe ajudar indicando negócios, você vai se interessar em me ajudar também”. “É a Lei da Reciprocidade em ação no mundo dos negócios. 

 

 

Mara Leme Martins - PhD e VP BNI Brasil - Business Network International, a maior e mais bem-sucedida organização de networking de negócios do mundo.

 

Mercado livre de energia: o que impulsiona seu crescimento no Brasil?

Buscar alternativas para reduzir os gastos com energia tem sido a realidade de muitos brasileiros. Afinal, com a pandemia, tivemos um aumento considerável de consumo de energia tanto por parte dos consumidores residenciais, quanto pelos empresariais – e, diante dos valores exorbitantes, agora também encarecidos pelas consequências da guerra da Ucrânia, couberam às organizações procurarem por medidas mais eficazes na busca por um custo de energia mais acessível. Essa tendência vem consolidando a expansão do mercado livre de energia no Brasil.

Atualmente, no cenário pós-pandemia, presenciamos a retomada e normalização da cadeia produtiva. Esse movimento tem dado ainda mais protagonismo para o desempenho do mercado livre de energia no país. De acordo com o relatório de energia livre, divulgado em março de 2022, pela Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia no Brasil (Abraceel), em 2021 o mercado livre de energia cresceu 25% com destaque ao setor das indústrias, com 85% de adoção.

Essa modalidade, que já existe há mais de 20 anos, dá a opção para empresas terem alternativas ao distribuidor local conhecido como Ambiente de Contratação Regulado (ACR), de uma fonte de energia à um custo mais viável. Por sua vez, para que a uma dada companhia possa adentrar nessa modalidade de contratação, é necessário corresponder aos critérios de elegibilidade que consideram aquelas que possuem uma demanda maior ou referente a 500 KW.

Desde seu surgimento, esse segmento vem movimentando decretos e medidas no legislativo, como o Projeto de Lei 414/2021, que visa abrir o mercado de energia elétrica no Brasil para que todos os tipos de consumidores tenham a opção de escolher o próprio fornecedor de eletricidade.

Ainda de acordo com o relatório da Abraceel, atualmente, já se encontram no país mais de 26 mil unidades de consumo no mercado livre, passando a marca de mais de 10 mil empresas. Em nível nacional, isso aponta que 34% de toda energia consumida no país está nessa modalidade chamada de Ambiente de Contratação Livre (ACL).

Como justificativa para este crescimento, os benefícios financeiros se destacam, uma vez que os investimentos neste modelo podem trazer uma redução de até 50% de gastos com energia a longo prazo. Uma outra razão que vem fortalecendo também esse desempenho, ainda, é o fato de cada vez mais empresas procurarem aderir as práticas de ESG (Environmental, Social and Governance), que neste aspecto se dá por uso de fontes de energias renováveis, como eólica, solar e geração de energia a partir de biomassa.

Diante de perspectivas promissoras, é certo afirmar que a tendência do consumo do mercado livre de energia veio para ficar. Só nos últimos 12 meses são mais de 4.700 unidades que migraram para esse setor, o que reforça a necessidade de empresas que atuam na geração e comercialização de energia livre, estejam adequadamente equipadas para atender essa demanda crescente.

Tendo em vista que a taxa de crescimento continuará a aumentar, isso reflete na geração de mais energia para venda. Por essa razão, as comercializadoras precisam buscar se respaldar de recursos de tecnologia que auxiliem na gestão de seus clientes, partindo dos critérios de monitoramento e constituindo uma estrutura fiscal, financeira e de controladoria que sejam compatíveis com o seu desempenho.

É fundamental para as empresas que pretendem adentrar ou que já estão nesse mercado como comercializadoras, criarem um sistema robusto de compliance e segurança. Com o crescente interesse do público, torna-se crucial a necessidade de adquirir um sistema de gestão ancorado em tecnologias que permitam abarcar essa expansão. Uma alternativa está no uso de ERPs de última geração, que com características de implementação na nuvem e de mobilidade, facilitam no controle e gerenciamento de informações de maneira prática e ágil.

As perspectivas apontam que o mercado livre de energia no Brasil está no seu melhor momento, com a tendência de que continue a crescer cada vez mais. Por isso, essa vem sendo uma boa aposta para investimentos, mas que dependerá, estritamente, do apoio tecnológico para difundi-la com êxito. 

 

Claudio Wagner - executivo de contas da G2 e Head Comercial da Área de Energia, consultoria especializada em SAP Business One.


G2

https://g2tecnologia.com.br/

 

Nova Economia e a relação com a Cultura Organizacional das empresas


Muito tem se falado sobre a Nova Economia, um impacto positivo sendo criado na sociedade por meio do inconformismo que gera mobilização, práticas e circulação de riquezas. Evoluir a cultura organizacional então passa a ser uma exigência. Não é sobre certo ou errado, bom ou ruim. Mas sim, como a cultura se comporta e se adapta ao que não está escrito em nenhuma regra: as novas e emergentes relações entre pessoas e negócios Diferente do que se acredita, não existe uma única “Nova Economia”, mas sim a coexistência de diferentes modelos e eras de negócios. O foco não está em definir ou dar contorno a uma única referência ou modelo sócio econômico, mas sim colocar luz nos paradigmas que estão em xeque - ou porque não servem mais ou porque sustentam um modelo que privilegia o acúmulo e concentração de riquezas ao invés da geração e circulação saudável das mesmas. 

Riqueza aqui, se refere a todo e qualquer tipo de capital e ativo de uma sociedade, o que envolve o capital financeiro, social, emocional, ambiental, humano, intelectual, tecnológico, espiritual, relacional, etc. Portanto, o ambiente, a cultura, as relações e atitudes das pessoas de negócio fazem parte dessa riqueza organizacional. São ativos intangíveis que geram impacto nas pessoas, no planeta e na sociedade todos os dias. Estamos vivendo um novo olhar para temas que agregram Nova Economia e Cultura Organizacional, vertentes de um capitalismo mais consciente:

  1. SUSTENTABILIDADE: O foco em sustentabilidade é essencial para contornar ações que garantam manter o nosso ecossistema saudável, porém não é suficiente para curar o desequilíbrio natural gerado. Soma-se ao esforço da sustentabilidade, o esforço da regeneração. O que implica em cuidar do que está bom e tratar o que não está. Dentro do aspecto da Cultura Organizacional isso significa muitas vezes regenerar relações, contratos de trabalho, modelos de gestão, ou seja, curar tudo aquilo que está presente no sistema organizacional que causa dor ou danos a esse sistema.
     
  2. RESULTADOS: Maximizar o resultado financeiro do negócio é sobre fazer mais dinheiro em menos tempo, o que pode implicar em impactos negativos nos outros tipos de capital. A nova economia pede resultados financeiros que possam ser usados a serviços de reduzir desigualdades e as injustiças social e climática. A implicação para a cultura organizacional está na forma como metas e objetivos são definidos. Há a necessidade de ampliar o olhar de resultado para impacto, de shareholder para stakeholder, de curto para longo prazo. O que também implica numa coerência cultural sobre como as pessoas são reconhecidas e recompensadas.
     
  3. LIDERANÇA: Ah! Quanta transformação nas lideranças! Modelos de comando e controle pedem espaço para modelos de colaboração e confiança. Cenários complexos não possuem respostas óbvias e únicas. Soluções quando não co-criadas trazem riscos de impactos negativos em alguma ponta da cadeia de valor esquecida. O exercício da liderança nesse lugar humanizado, horizontalizado, diverso e complexo necessita de uma cultura organizacional que o sustente, criando um tecido social onde as relações são cuidadas. Onde o erro é aprendizado. E onde falar dos problemas é sinal de evolução. Uma cultura de apreciação pelo propósito do negócio, pelas pessoas que ali estão, pelas decisões tomadas e pelos impactos gerados. E isso exige, muitas vezes, mergulhar no desconhecido, inovar, arriscar.E para isso não precisamos de heróis, precisamos da liderança capaz de usar o potencial da inteligência coletiva.
     
  4. A distribuição do poder -- nesse desconhecido a que nos deparamos o tempo todo, o poder se distribui tanto quanto o conhecimento, os talentos, as experiências, a criatividade, o acesso a informações e pessoas. Para a cultura há uma implicação direta -- artefatos e rituais se tornam mais poderosos do que cargos, estruturas rígidas e regras. Uma cultura de governança torna-se mais exigida do que a governança da cultura. Isso faz a Cultura estar viva o suficiente para que o poder esteja distribuído e exercido situacionalmente. Para que todos tenham vez e voz.

    Em outras palavras, não existe possibilidade de falar em “nova economia” sem tocarmos no cerne da cultura das empresas, e do quanto é importante que estas questões saiam de dentro para fora. Aquele que propaga aos quatro cantos que faz parte desse futuro, mas que não o coloca em prática na organização, estará certamente apenas repetindo o que já deu certo, mais cedo ou mais tarde, irá se tornar vítima de sua própria ilusão.


 

Graziela Merlina - mentora da Tribo, uma consultoria com foco na humanização de culturas, integrando propósito e resultados
 

Tribo - consultoria em cultura, desenvolvimento e gestão organizacional apoiando na transformação do seu negócio. Atua por meio da ativação da Cultura e Identidade, de programas de Desenvolvimento Humano e da estruturação de uma Gestão Consciente.


Centro Paula Souza divulga calendário do Vestibular das Fatecs do segundo semestre

 

Divulgação

Candidatos devem ficar atentos à abertura do prazo para pedir isenção ou redução da taxa de inscrição


Inscrição para o processo seletivo das Faculdades de Tecnologia do Estado começa no dia 25 de maio; já o período para o candidato solicitar isenção ou redução da taxa tem início no dia 20

 

Os candidatos a uma vaga para os cursos de graduação tecnológica das Faculdades de Tecnologia do Estado (Fatecs) já podem conferir as principais datas do processo seletivo para o segundo semestre de 2022. A avaliação acontecerá de forma presencial, com aplicação de provas. 

Desde o segundo semestre de 2020, os exames foram substituídos pela análise de histórico escolar, em respeito às medidas de distanciamento social recomendadas pelo Governo do Estado de São Paulo e autoridades sanitárias, a fim de controlar a disseminação da Covid-19.

 No dia 20 de maio tem início o período para solicitar redução e isenção da taxa de inscrição. O valor integral é de R$ 91. Já o prazo de inscrição para o Vestibular será entre 25 de maio e 28 de junho. A aplicação da prova está marcada para o dia 17 de julho. 

Conheça as principais datas do processo seletivo: 

20 a 24 de maio: Inscrição para solicitar isenção e redução da taxa de inscrição.

25 de maio a 28 de junho: Inscrições para o Vestibular.

13 de junho: Resultado do pedido de isenção e redução.

14 de julho: Divulgação dos locais de prova.

17 de julho: Dia da aplicação das provas.

18 de julho: Divulgação dos gabaritos oficiais.

27 de julho: Divulgação da classificação geral dos cursos e primeira lista de convocação para matrícula.

28 e 29 de julho: Matrícula para os candidatos aprovados na primeira chamada.

 

Centro Paula SouzaAutarquia do Governo do Estado de São Paulo vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, o Centro Paula Souza (CPS) administra as Faculdades de Tecnologia (Fatecs) e as Escolas Técnicas (Etecs) estaduais, além das classes descentralizadas – unidades que funcionam com um ou mais cursos, sob a supervisão de uma Etec –, em cerca de 360 municípios paulistas. As Etecs atendem mais de 226 mil estudantes nos Ensinos Técnico, Integrado e Médio. Nas Fatecs, o número de matriculados nos cursos de graduação tecnológica supera 96 mil alunos.


Como a pandemia fortaleceu o mercado de cloud computing?

Estamos vivenciando o cenário de transformação pós-pandemia. Dentro desses dois anos, diversas modalidades de trabalho sofreram os impactos do período de isolamento social, passando a utilizar, de forma árdua, ferramentas tecnológicas a seu favor. Essas tendências mantém o seu ritmo de crescimento até os dias de hoje, aquecendo fortemente inúmeros segmentos do mercado – principalmente o de tecnologia da informação.

A área de TI passou a ter maior protagonismo e importância nesse período. Esse fato pode ser confirmado com a mais recente pesquisa da consultoria Gartner, que apontou a projeção de que os gastos mundiais com estes serviços devem chegar a US$ 4,5 trilhões em 2022. Considerando a variedade de segmentações e atuação do setor, podemos apontar que o mercado de cloud computing, está entre os muitos que vem conquistando crescimento acelerado.

Para entender a expansão desse mercado, é importante frisar que sua adesão está relacionada com a grande preocupação das empresas em ganhar agilidade e mobilidade nas operações, e armazenar registros em uma infraestrutura segura em nuvem – incentivados, justamente, pela permanência do modelo de trabalho remoto. Segundo a mesma pesquisa, 30% das companhias devem manter o home-office após o fim da pandemia.

Todas essas novas características do meio corporativo vêm despertando, na maioria das organizações, o crescimento da demanda em atender essa tendência, ao mesmo tempo em que adquirem uma infraestrutura segura, ágil e escalonável. Esse processo se dá pela alta nos casos de ataques e sequestros cibernéticos, e pelos altos custos de manter uma infraestrutura local, tanto pelo braço técnico, quanto pela infraestrutura envolvida.

Embora estejamos presenciando uma valorização e reconhecimento das usabilidades que o cloud pode proporcionar para as empresas, a implementação de recursos de T.I no ambiente corporativo ainda é vista como um gasto e não um investimento. Essa visão equívoca contribui para que a maioria das instituições possua, do ponto de vista de T.I, uma atmosfera de vulnerabilidade, facilitando invasões de sistemas, perda de dados, roubos de informações.

Segundo uma recente publicação da Fortinet, líder global em soluções de segurança cibernética, o Brasil sofreu mais de 88,5 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos em 2021, um aumento de mais de 950% com relação a 2020 (com 8,5 bi). Esses dados mostram a importância da busca por soluções com maior segurança pelos gestores.

A cultura organizacional, em muitos estabelecimentos, inibe a compreensão das vantagens existentes ao aderir os recursos em cloud. Quando implementado internamente, os ganhos a nível de segurança atrelados ao uso da ferramenta fortalecem a competividade da organização no mercado, possibilitando operações ágeis e direcionadas que enriquecem a eficiência da comunicação entre áreas e elimina redundâncias em processos.

Cabe ressaltar que o sucesso da aquisição de recursos em cloud não deve ser limitada a implementação de um único recurso ou máquina. Para que os benefícios dessa conduta sejam, de fato, efetivados, é importante que haja um treinamento entre a equipe técnica e investimentos nas formas de segurança que contemplem toda a cadeia de serviços.

Esses novos indicativos da aceitação das organizações em investir em plataformas em nuvens trazem uma nova perceptiva de mercado e relacionamentos entre os gestores. Até porque, o investimento em novas soluções cloud permite a expansão dos negócios e contempla todos os espaços, sejam eles físicos ou digitais – favorecendo, desta forma, as organizações que buscam constantemente por eficiência e melhorias nos fluxos de trabalho.

 


Eliezer Moreira - sócio-gerente de Data Center na SPS Group, destaque dentre as cinco maiores consultorias de SAP Business One do Brasil.

 

SPS Group

www.spsconsultoria.com.br

 

Boleto Parcelado: 60% dos consumidores não possuem cartão de crédito ou limite para grandes compras, segundo levantamento

A facilidade do meio de pagamento e o número de parcelas disponíveis chamam atenção na modalidade conhecida como BNPL, ou crediário digital


Nos últimos anos, a inclusão financeira foi impulsionada pela tecnologia e a popularização dos neobanks, mas, ainda assim, quase 48 milhões de brasileiros ainda não possuem conta bancária, segundo dados do Banco Central. Por muitas vezes esse público perde poder de compra e não consegue adquirir itens com valores mais caros, como eletrônicos e eletrodomésticos.  

O Crédito Digital, também conhecido como Buy Now Pay Later (BNPL) surge como uma alternativa, uma forma de pagamento mais democrático que permite que as pessoas possam comprar de forma parcelada pagando via boleto bancário, mesmo sem cartão de crédito ou conta em banco. A Provu, fintech pioneira nesta modalidade de pagamento no Brasil, realizou uma pesquisa quantitativa online com quase 1.200 pessoas em todas as regiões do país que utilizaram o meio de pagamento nos últimos seis meses. Segundo dados coletados, 32,4% não utilizam nenhum tipo de cartão de crédito para fazer suas compras e não conseguem pagá-las de forma parcelada e 9,14% sequer é correntista de algum banco.  

O levantamento ainda mostra o que os motivaram a escolher esta forma de pagamento: 37,6% declararam que tinham curiosidade e interesse em conhecer esse novo método de parcelamento; já 36,4% deles não tinham limite disponível para compra; e 23,6% não fazem uso de cartão de crédito. O levantamento ainda mostra que 46,3% dos clientes compraram produtos eletrônicos (como celulares, notebooks e tablets) e 37,2% adquiriram eletrodomésticos (como geladeira, televisão, máquina de lavar roupas).    

Para 45,5%, o que chamou atenção foi a facilidade na hora da compra; 29,7% gostaram do número de parcelas disponíveis para compra e; 16,1% por não depender ou precisar utilizar o limite do cartão de crédito. 

“Isso mostra que o crediário digital é uma forma de pagamento fácil e democrática. Mesmo pessoas que não têm cartão ou conta bancária conseguem comprar produtos mais caros pela internet e sem ter que guardar dinheiro para pagar à vista. Esse meio de pagamento devolve o poder de compra dessas pessoas”, comenta Rafael Corrêa, chefe de BNPL da Provu. O produto Provu Parcelado cresceu 95% nos dois últimos meses de 2021 e a fintech pretende aumentar em 10 vezes o volume de vendas ainda este ano. O serviço já está disponível nas maiores plataformas de e-commerce, como Linx, Vtex e NuvemShop e grandes lojas virtuais, como Polishop, Electrolux, Mondial e Copel.


 Provu - fintech que vive o Brasil e o sonho dos brasileiros, com o propósito de revolucionar o acesso ao crédito e amparar os clientes com soluções financeiras para que consigam ter poder de compra, realizem sonhos e saiam de dívidas abusivas. 



Qual é o Futuro da Privacidade?

 A diferença de velocidade da evolução tecnológica e a atualização legislativa. No centro disso o cidadão, titular de seus dados pessoais. Qual será o futuro da privacidade?

 

Desde que a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) entrou em vigor em agosto de 2020, as empresas brasileiras passaram a conviver com uma nova realidade em seus orçamentos anuais: proteger os dados pessoais. 

A privacidade, parafraseando o conceito clássico de Louis Brandeis e Samuel Warren: O direito de estar só, vem ao encontro da proteção de dados pessoais através de algumas centenas de legislações em todo o mundo que passam a promover como direito fundamental aquilo que hoje é comumente citado como “o novo petróleo”. 

Não é por menos. A indústria ilegal de venda de dados pessoais, incluindo dados sensíveis, cresce a cada ano e escancara uma realidade que poucos falavam a respeito há pouco tempo: Segurança da informação não é custo, é investimento.

 

As 5 tendências para privacidade

Prever o futuro é sempre arriscado, mas algumas tendências podem ser vistas em diversas áreas relacionadas às atividades das empresas e das pessoas quando vem à tona a preocupação com dados pessoais.


1 – Estados Unidos com protagonismo no ocidente

Os EUA sempre foram grandes ditadores de tendências em diversos aspectos, e principalmente, quando se fala de tecnologia. Em questões de privacidade, ainda que em passos lentos, o país caminha rumo a uma unificação. Recentemente, o estado de Utah assinou a sua lei de privacidade e segue o mesmo caminho da Califórnia, Colorado e Virgínia, além de outra dezena de estados que estão em vias de ter suas regras aprovadas muito em breve. 

O poder político de uma das maiores economias do planeta há décadas permite que acordos de grande impacto na área de privacidade sejam firmados, como o recente com a União Europeia que passa a permitir que empresas norte-americanas façam o tratamento de dados pessoais de cidadãos dos países membros da UE com maiores garantias de respeito à privacidade e proteção de dados.  O acordo firmado em março de 2022 substituiu o “Privacy Shield”, revogado em 2021 em virtude de diversas irregularidades denunciadas no caso “Shrems II”. 

Para Aline Deparis, CEO e fundadora da startup brasileira Privacy Tools: “Entendo que o maior desafio é garantir que a atualização legislativa acompanhe a disrupção natural de um mercado cada vez mais digital. Em poucos meses uma discussão que já era complexa passou a receber novos elementos como metaverso, NFTs, que não são apenas novas propostas de tecnologia, mas sim novas formas de se ver um mundo e como as pessoas esperam se relacionar com ele. Por mais que algumas propostas ainda sejam bastante elitizadas é questão de tempo para que milhões ou bilhões de pessoas passem a ter interesse nelas e assim como toda novidade os riscos acompanham na mesma velocidade da curiosidade humana. A vontade de experimentar o novo, de não perder oportunidades que surgem e de estar sempre na crista da onda faz com que as pessoas aceitem correr riscos e dar acesso à dados de sua vida particular para terceiros sem a devida clareza sobre qual vai ser o impacto dessa ação. Como garantir que as leis consigam proteger a pessoa natural quanto aos seus dados pessoais e proteger os negócios e o segredo industrial das empresas que precisam e querem inovar? São desafios globais, não é exclusividade do Brasil.”

 

2 – Privacidade como diferencial

Já não é de hoje que algumas empresas passaram a usar a privacidade como diferencial competitivo na venda de produtos e serviços. Tanto a Apple fora do país quanto o Itaú, no Brasil, passaram a veicular comerciais e campanhas usando a proteção de dados pessoais como um ativo e um diferencial competitivo no mercado.

Na visão da Dra. Laís Rodrigues, sócia fundadora da Protego: “Os tempos de incertezas na área de privacidade e proteção de dados devem demorar a passar no Brasil. Isto motivado, principalmente, pela instabilidade das decisões judiciais acontecendo enquanto aguardamos posicionamentos da Autoridade Nacional – que possam gerar alguma segurança jurídica. Não significa, porém, que as empresas podem dispensar a conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados, pelo contrário. O que vemos hoje é um mercado bem aquecido, com situações comuns em que parceiros comerciais cobram a adequação como requisito para renovação de contratos. Em um futuro próximo, vejo mais empresas perdendo oportunidades de expansão e desenvolvimento pela falta de conformidade e cuidado com dados pessoais. Acredito, ainda, que não é todo ponto em branco da Lei que a ANPD irá complementar, por isso, a dependência das orientações da Autoridade é perigosa. Agora é importante a maturidade e movimento do mercado para que tenhamos empresas mais seguras e, em complemento, cada vez mais os profissionais de proteção de dados trabalhando pela conscientização do tema na sociedade.”

Qual seria o impacto para o seu negócio se o seu concorrente tivesse dados vazados? Você conseguiria absorver a quantidade de novos clientes que vão procurar o seu serviço em busca de mais segurança?



3 – Plataformas de privacidade 

Quem imagina gerenciar uma empresa com milhares de clientes usando apenas uma planilha Excel? Há décadas ferramentas como ERP, CRM e Business Intelligence salvam e aceleram milhares de negócios em todo o mundo.

O mesmo vem acontecendo com a gestão da privacidade das empresas e é uma das grandes tendências para os próximos anos. Muitas empresas que iniciam o seu trabalho de adequação às normas globais de privacidade o fazem através de consultorias, jurídicas ou de segurança da informação, e quando a empresa não possui uma plataforma de privacidade o resultado da adequação acaba sendo estático, através de uma série de planilhas e documentos que vão precisar de manutenção constante para serem realmente úteis durante todo o ciclo de vida do negócio.

De acordo com Carmina Hissa, sócia fundadora do escritório Hissa & Galamba Advogados: “Um dos grandes desafios para as empresas é ter uma visão geral dos dados pessoais e seus fluxos nos processos de negócios, para viabilizar as atividades do Encarregado pelo Tratamento de Dados/DPO e atender às solicitações dos titulares de dados. A imagem e reputação da empresa está diretamente ligada à sua adequação à LGPD e a continuidade da gestão dos dados pessoais tratados pela empresa. Portanto ter uma plataforma completa, como a Privacy Tools, que atende tanto a LGPD quanto a GDPR, e oferece uma visão completa e contínua do ciclo de vida dos dados, é fundamental para o compliance a LGPD e as atividades do Encarregado pelo Tratamento de Dados/DPO.”

No Brasil, a plataforma Privacy Tools vem obtendo destaque ao ajudar centenas de empresas a acelerar, automatizar e melhor gerenciar seus projetos de adequação à LGPD. A startup é a primeira privacytech (empresas de tecnologia com foco em privacidade) nacional e recentemente obteve investimentos de fundos como I2G Capital, Bossa Nova e Domo, com foco na expansão dos serviços para todo o país. 



4 – Os cookies em jogo

Em todo website que você acessa aparece aquela conhecida mensagem sobre os cookies. Os cookies possuem várias funcionalidades úteis para os websites e aplicações e essencialmente eles, sozinhos, não são vilões quando se fala de proteção de dados pessoais.

No entanto, as empresas podem se utilizar de cookies de terceiros para guardar informações de navegação relacionadas a uma pessoa e agrupar essas informações de modo a lhe oferecer produtos e serviços em diversos portais e redes sociais que você usa. Sabe quando você pesquisa por um produto ou serviço e a partir daí você é perseguido por ofertas dele o tempo todo? Pois é, uma das técnicas para essa perseguição acontecer é justamente o tratamento de dados pessoais através de cookies.

Muitas versões de navegadores já irão bloquear alguns tipos de cookies e a tendência natural é que a prática de uso dessa técnica para oferecimento de campanhas de marketing e perfil de audiência seja abolida nos próximos anos. 

Recentemente, o Google Analytics foi banido na França e o Google já trabalha em uma tecnologia chamada “Topics” para apresentar como substituição futura aos Cookies para finalidade de tratamento de dados pessoais para marketing.



5 – Revoluções na IA (Inteligência Artificial)

Em muitos dos lugares que vamos nossos rostos são capturados e analisados, seja para avaliar se estamos em uma base de dados de fugitivos ou para analisar se estamos felizes ou tristes ao olhar para determinado anúncio ou produto.

Nem todo uso de reconhecimento facial respeita a proteção de dados pessoais. O tratamento de dados para decisões automatizadas através de tecnologias conhecidas como “Machine Learning” se utilizam e dependem de um grande volume de “exemplos” ou modelos de treinamento para que a decisão seja a mais acertada possível.

No entanto transbordam notícias de polêmicas relacionadas ao uso destas tecnologias para reconhecimento facial gerando diversos casos de discriminação justamente pela imprecisão da decisão da máquina depender de exemplos que nem sempre vão refletir a realidade. 

As revoluções para uso de IA são tanto técnicas, em uma progressão geométrica, quanto legislativas, não tão velozes, mas com foco principal em reduzir o impacto às liberdades e direitos fundamentais dos titulares de dados.



Um direito de todos

Desde fevereiro de 2022, a proteção de dados pessoais passou a ser um direito fundamental no Brasil e aquilo que já era evidente na LGPD passou a ser oficialmente papel da União legislar a respeito dessa matéria. 

Em todo o mundo a privacidade e proteção de dados avança em todas as esferas e é questão de tempo para o seu negócio precisar ser repensado se é que ainda não foi. 

De acordo com estudo da Okta e YouGov, 88% dos consumidores entrevistados não comprariam produtos e serviços de empresas que eles não confiam, e, convenhamos, confiança é tudo o que uma empresa não quer perder.

 

Aline Deparis - CEO da Privacy Tools (A maior plataforma brasileira de Gestão para Privacidade e Proteção de Dados Pessoais). Analista de Sistemas com mais de 17 anos de experiência no setor de TI. Foi presidente da Assespro-RS e do CETI-RS (Conselho das Entidades de TI do RS), é atual membro do Conselho Fiscal do Icolab e do govDados, cofundadora e conselheira da Maven Inventing. Palestrante, foi mentora de empreendedorismo da Federasul, Forbes Woman 2021 e participa ativamente na comunidade de startups, empreendedorismo, privacidade e mulheres na TI.



Privacy Tools

https://demo.privacytools.com.br/signup?lang=pt
 

 

Fique atento: Receita Federal alerta para golpe na restituição do Imposto de Renda

Usando imagens e logomarcas fraudulentas, criminosos se passam pelo órgão público por meio do envio de links maliciosos que contêm um falso cadastro para confirmar o recebimento do dinheiro

Com a proximidade do prazo final para a entrega da declaração de Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2022, a Receita Federal alerta os contribuintes sobre a prática de um novo golpe contra as pessoas em processo de declaração do imposto. Na mais nova tentativa de golpe, os criminosos estão se passando pelo órgão para lesar as pessoas que estão prestando contas ao Fisco.

O órgão lembra que é preciso ter cuidado com e-mails, usados para a prática do golpe. Os criminosos enviam esses e-mails tentando convencer os contribuintes a confirmar um falso cadastro para recebimento da restituição do IRPF.

Para dar mais credibilidade, são utilizadas imagens fraudulentas com a logomarca comemorativa da Receita Federal fos 100 anos do IR, além da conta gov.br.

Na mensagem, que contém um link malicioso para visualização de um falso comprovante de recebimento da restituição, os criminosos informam os dados para recebimento da restituição via Pix. Não há dados sobre o número de pessoas que receberam e-mail falso e sobre quem foi lesado. 

A Receita lembra que não envia e-mails ou alerta para os contribuintes com mensagens que possuam algum tipo de link, e que os contribuintes devem confirmar as informações nos canais oficiais.

"Os alertas enviados pela Receita Federal por e-mail ou mensagem não possuem links de acesso. Todas as informações recebidas devem ser confirmadas direto no  Portal e-CAC, com acesso seguro por meio da conta gov.br", afirmou o órgão.

O prazo para enviar a declaração do IR 2022 termina no 31 de maio. Pelo calendário de restituição, os pagamentos começam a ser feitos, em cinco lotes, começando também no próximo dia 31.

Quem não declarar o imposto até o fim do prazo fica sujeito ao recebimento de multa de 1% ao mês, sobre o valor do imposto de renda devido, limitado a 20% do valor total do imposto de renda. O valor mínimo da multa é de R$ 165,74.

Até a última quinta-feira, a Receita Federal informou que já foram entregues 20.889.198 declarações do IRPF 2022, ano-calendário 2021. A expectativa é que 34.100.000 de declarações sejam enviadas até o final do prazo.

 

Agência Brasil

https://dcomercio.com.br/publicacao/s/fique-atento-receita-federal-alerta-para-golpe-na-restituicao-do-imposto-de-renda


Produtores de citros e café podem contar com tecnologia que elimina daninhas sem herbicidas

A capina elétrica, desenvolvida pela Zasso™, integra a tecnologia XPower™, disponível em máquinas agrícolas do portfólio CNH Industrial para as duas culturas


As plantas daninhas estão presentes em todos os cultivos e regiões do Brasil e o bom manejo delas é um dos principais fatores para o sucesso da lavoura. Para contê-las com herbicidas, no entanto, o produtor encontra obstáculos econômicos, sociais, ambientais e logísticos, especialmente no cenário global vivenciado hoje de alto custo de insumos agrícolas e elevado tempo de entrega.

Para atender importantes cultivos no Brasil e na América Latina – o da citricultura e o da cafeicultura – no controle de plantas daninhas, a solução sustentável da capina elétrica está disponível na plataforma AGXTEND de agricultura de precisão e soluções digitais da CNH Industrial. Por sua vez, a empresa de máquinas agrícolas oferece a ferramenta através da linha XPower™, baseada em qualquer trator do mercado desde que atenda a demanda de potência de trabalho.

A capina elétrica para a cultura de citros leva o nome de XP Citrus, já para a cultura do café é chamada de XP Coffee. As vantagens do uso são as mesmas: a de ação instantânea com dessecação rápida das plantas daninhas, causando danos por completo no momento da passada, com efeito duradouro para todo tipo de planta, sem resíduo químico, em total segurança. Na prática, o XPower™ utiliza a energia mecânica do trator para em seguida a transformar em elétrica, através de um alternador.

“São usados módulos de eletrônica de potência que pegam essa energia elétrica e colocam os parâmetros elétricos ideais para aplicação de controle de plantas invasoras. Isso é feito imediatamente durante a aplicação, essa energia é passada por cabos e materiais isolantes até os eletrodos, onde vão fazer a capina, ou seja, tocar as plantas e eletrocutá-las”, explica Emilio Garnham, diretor comercial da Zasso™.

O executivo detalha também que esse é um processo contínuo e tem eficácia tão boa quanto os herbicidas, e muito superior aos métodos mecânicos. A metodologia da capina elétrica controla tanto a parte foliar, como a radicular das plantas, fazendo um controle sistêmico. “Pensando nas duas culturas, o XPower™ é indicado ao agricultor que tem problema de controle de plantas daninhas, é obrigado a usar herbicida ou métodos mecânicos e até mesmo manuais de capina. Nesses casos, a solução representa uma economia muito grande, melhor eficácia e eficiência do processo”, acrescenta Garnham.

A capina elétrica também é efetiva no aumento da produtividade, pois ao reduzir as daninhas e consequentemente a mato competição, diminui a disputa por nutrientes, água e sol, aumentando, assim, a produtividade geral da cultura. “A tecnologia é certificada para ser usada em culturas orgânicas”, lembra o diretor.


Vantagens ao não usar químicos

Os herbicidas químicos foram uma grande história de sucesso no século XX, reduzindo os custos e aumentando os rendimentos. No entanto, hoje existem as tecnologias alternativas de capina para muitas áreas de aplicação, com a destruição eletrofísica de ervas daninhas e plantas invasoras. O diretor comercial da Zasso™ lembra que, além de eliminar, a tecnologia retarda o crescimento do mato indesejado. “À medida que as plantas mortas permanecem no local, a superfície do solo continua sombreada e novas sementes não encontram lugar favorável para germinação”, pontua.

O uso de químicos também sofre influência ambiental, como chuva e sol, e a aplicação é mais demorada em função do tempo de absorção dos produtos. “A capina elétrica significa proteção maior da biota do solo, não traz os riscos sociais implícitos no uso de químicos, nem os riscos econômicos como reaplicação ou registro dos herbicidas, nem ambientais e operacionais de deriva, lixiviação e contaminação. É uma série muito grande de vantagens”, finaliza o executivo.

 

Zasso Group AG 

www.zasso.com

 

Decreto permite que consumidor cancele serviços de empresas via WhatsApp

 

Nova regra pode facilitar a vida do consumidor, explica Denise Costa

 

A partir de outubro, os consumidores poderão cancelar serviços contratados por meio de mensagens de aplicativos. Um decreto do governo federal estabeleceu mudanças nas regras do SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor). As regras foram publicadas no Diário Oficial da União no início do mês.

 

O objetivo do decreto é diversificar os canais de atendimento, abrindo espaço para operações feitas de forma online. Atualmente, os atendimentos regulados pelo SAC só ocorrem por meio de contatos telefônicos. No Brasil, entre os serviços regulados pelo SAC estão o bancário, elétrico, imobiliário, de telecomunicações e aviação. 

 

A advogada Denise Costa, explica que no caso da contratação de um plano de saúde por WhatsApp, por exemplo, o cliente poderá cancelar o serviço pelo aplicativo de mensagens. Denise explica que com a publicação do decreto a vida do consumidor pode facilitar. 


“O decreto estabelece o número de dias, isso também está previsto no código de defesa do consumidor, mas isso na prática não acontece no seu comprimento. Com o decreto há necessidade realmente da empresa cancelar independentemente de responder a mera vontade do consumidor e induz ali o cancelamento do produto ou do serviço”, explica a especialista em planos de saúde. 

 

As novas regras preveem que, no caso de aplicativo de mensagens, os clientes devem receber o retorno às solicitações em até cinco dias corridos. A resposta por mensagem tem de ser clara, objetiva e responder o que foi solicitado. Mas caso isso não aconteça, Denise orienta quais as providências que devem ser formandas. 

 

“Ele deve procurar primeiramente um advogado especialista na área para que possa resolver até mesmo judicialmente, se for necessário o seu problema, principalmente quanto ao cancelamento. Caso o consumidor não faça o cancelamento a tempo, as cobranças ainda continuam sendo realizadas por parte da empresa.”


O decreto ainda determina que, no atendimento por aplicativo, um número de protocolo deve ser informado ao cliente e a disponibilidade do contato por mensagens não altera a obrigatoriedade de se ter o atendimento por ligação.

 

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