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terça-feira, 24 de agosto de 2021

No dia do psicólogo, Amparo Saúde alerta sobre crise de saúde mental

Healthtech registrou até agora mais de 90% do número de atendimentos com terapeutas realizados em 2020 e convida a população a buscar ajuda profissional para mudar esse cenário

 

Na próxima sexta-feira, dia 27 de agosto, é o Dia do Psicólogo, e sabemos o quanto esse profissional está sendo essencial desde o início da pandemia. A preocupação com o cuidado emocional existia, mas por muito tempo o tema foi tratado como um tabu. Agora, devido ao misto de emoções que a quarentena e o isolamento social provocaram desde o início de 2020, escancarou-se a necessidade de cuidar da saúde mental, traumas e angústias do dia a dia. A Amparo Saúde, healthtech referência em cuidado humanizado e prevenção de saúde no Brasil, registrou um grande aumento na busca por consultas com psicólogos em 2021. Até agosto, a empresa já realizou 92% do número de atendimentos de 2020, e quer incentivar a população a procurar mais ajuda profissional.

Os dados do mercado infelizmente são alarmantes. A OPAS (Organização Pan-americana de Saúde), divulgou, em agosto de 2021, que 60% da população sofre de ansiedade e depressão nas Américas - alertando para uma crise de saúde mental na região. Entre os motivos desse agravamento estão alguns sentimentos que muitas pessoas já viveram ou presenciaram em alguém próximo no último ano: medo da morte, medo de perder um ente querido, a insegurança econômica, o receio de perder o emprego, o isolamento social, a fadiga causada pelas reuniões online e a preocupação para o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

De acordo com o Dr. Lucas Gurgel Tiso, Coordenador Médico da Amparo Saúde, o cuidado integral e preventivo do indivíduo nunca esteve tão em evidência. "O que é rotina para alguns, pode ser distante da cultura de outros. Precisamos mudar a nossa mentalidade de cuidar da saúde apenas quando apresentamos sinais de doença. É preciso se atentar à prevenção, ao cuidado integral, que contempla corpo e mente e nutrição, e então, desta forma, vamos conseguir mudar esse cenário", explica o médico de família que atua diariamente com equipes multidisciplinares e conta com apoio de profissionais de enfermagem, nutrição e psicologia no auxílio e incentivo às pessoas a cuidarem melhor da saúde física e mental.

Outro estudo , divulgado no mesmo mês, e que comprova a urgência do assunto, foi realizado pelo Departamento de Psicologia da Universidade de Calgary, no Canadá, e avaliou que a depressão e a ansiedade na juventude dobraram em comparação ao período que antecede a pandemia. A pesquisa sugere uma crise global de saúde mental também na juventude, já que 1 a cada 5 jovens tem sintomas de ansiedade clinicamente elevados, e 1 a cada 4 adolescentes no mundo tem sintomas de depressão clinicamente potencializados.

Diante desses dados tão alarmantes, nada mais apropriado que falar do mês que se aproxima e, com ele, a campanha do Setembro Amarelo, essencial para o alerta para a prevenção do suicídio. Criada pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM), o Setembro Amarelo chama a atenção para o tema já que, de acordo com dados da campanha, cerca de 12 mil suicídios são registrados todos os anos no Brasil, número que vem aumentando, principalmente entre os jovens. Ainda de acordo com o movimento, mais de 96% dos casos de suicídio estavam relacionados à transtornos mentais.

Apesar dos dados e do crescimento da discussão sobre saúde mental, ainda há uma grande parte da população que não conhece um médico de família e que nunca passou por uma consulta psicológica. "Temos que falar com constância sobre esse assunto, pois muitas pessoas desconhecem os benefícios de uma equipe composta por médico de família e psicólogo trabalhando juntos para proporcionar o cuidado integral de qualidade desde o início. "Ainda estamos em um processo de reeducação da sociedade e de quebra de preconceitos para mudar essa situação", finaliza o médico da Amparo Saúde.


Programa da UFSCar oferece assistência para idosos que sofreram quedas acidentais de todo o País


Ação busca voluntários a partir de 60 anos para avaliações e intervenções gratuitas

 

O Programa Multidimensional e Assistencial de Gestão para Idosos Caidores (Magic) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) tem por objetivo acompanhar os idosos que sofreram quedas acidentais com o intuito de reduzir os fatores de risco dessas ocorrências. A iniciativa é do grupo de pesquisa "Abordagem funcional e multifuncional em Gerontologia", coordenado pelas professoras Juliana Hotta Ansai e Karina Gramani Say, do Departamento de Gerontologia (DGero), em colaboração com os professores Larissa Costa Riani e Paulo Giusti Rossi, do Departamento de Fisioterapia (DFisio), da Universidade. O projeto busca voluntários a partir de 60 anos de idade, que residam em qualquer região do País.


O programa vai oferecer aos participantes avaliações, intervenções de atividades físicas e cognitivas para melhora da mobilidade, coordenação, força muscular, equilíbrio, atenção e memória, além de uma gestão de casos individuais, com foco na redução dos fatores de risco para quedas. As atividades são desenvolvidas no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Gerontologia (PPGGero) da UFSCar, têm como colaboradores Maria Joana Duarte Caetano, educadora física e pesquisadora; Herick Moralles, docente do Departamento de Engenharia de Produção (DEP) da UFSCar; e parceria internacional com o pesquisador e professor Stephen Lord (Austrália).


Para realizar o programa, estão sendo convidados voluntários idosos, a partir de 60 anos, que tenham sofrido queda nos últimos 12 meses. Os participantes serão avaliados de forma individual, antes e depois do período das intervenções. Além disso, os voluntários serão assistidos por profissionais para garantirem o seu bem-estar e segurança. Em virtude da pandemia de Covid-19, o programa será ofertado de forma remota, respeitando todas as recomendações e medidas sanitárias, utilizando vídeos com aulas, atividades impressas e acompanhamento por telefone. A expectativa é propiciar benefícios para os participantes, além de melhora na resistência física e preparação para lidar com a ameaça de quedas.
Interessados em participar do Magic devem preencher este formulário (https://bit.ly/3BsMb4c) ou fazer o contato com os pesquisadores pelo e-mail programamagic@ufscar.br, pelo Whatsapp (16) 99729-9855 (ou pelo link https://bit.ly/3BnW8jf). Após o preenchimento do formulário, os interessados devem aguardar o contato da equipe, que explicará os próximos passos. Mais informações também podem ser acessadas no Instagram (@programamagic) e no Facebook (facebook.com/promagic.ufscar)


Dia Nacional de Combate ao Fumo: Cigarro eletrônico atrai jovens e pode ser retrocesso para o Brasil

Aspecto moderno e falta de informação têm feito aumentar consumo do dispositivo


Em 29 de agosto, no Brasil, comemora-se o Dia Nacional de Combate ao Fumo. Atualmente, cerca de 10% da população brasileira acima de 18 anos é tabagista, segundo o Instituto Nacional de Câncer (IBGE). O número representa um avanço em relação há 20 anos, quando esse percentual era o dobro, mas o vício ainda atinge mais de 20 milhões de brasileiros. E conforme as políticas públicas de prevenção avançam, novos desafios também se apresentam. O cigarro eletrônico é um dos principais deles.

Segundo o Ibope Inteligência, o número de pessoas que usam cigarro eletrônico no Brasil, em apenas um ano, dobrou, saltando de 0,3% da população para 0,6%. São cerca de 600 mil usuários brasileiros da tecnologia que, dizem os especialistas, é capaz de causar tanto dano físico e psicológico quanto o cigarro tradicional.

"Como não há regulação em relação ao cigarro eletrônico no país, não sabemos o que as pessoas estão aspirando. Outro importante ponto é que esse tipo de vício tem atraído principalmente os adolescentes, pelo formato, pela novidade e pela falta de informação também sobre o impacto nocivo deles. Os produtores investem em um design moderno, com cara de aparelho eletrônico, para atrair essa geração que, até então, já tinha quase que abandonado o cigarro", explica Clarissa Mathias, oncologista do Grupo Oncoclínicas.

A pandemia da Covid-19 vem deixando os especialistas em estado de alerta. Ansiedade, solidão provocada pelo isolamento social e o medo da doença têm levado os tabagistas a descontarem os sentimentos de incerteza no cigarro. Segundo pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), os tabagistas aumentaram o número de cigarros consumidos diariamente em até 40%. E isso também pode estar acontecendo com os consumidores de cigarro eletrônico, acreditam especialistas.

"Não temos como saber quais serão as consequências do consumo desse tipo de cigarro a médio e longo prazos. Teremos que esperar talvez 20 anos para medir isso, o que pode ter consequências para toda uma geração, já muito afetada por um evento de grande proporção, que foi a pandemia, que deixou muita gente mais ansiosa e mais angustiada e que pode buscar esse hábito como válvula de escape", ressalta Clarissa.

O dispositivo vaporiza um líquido que contém uma grande quantidade de nicotina e, embora não existam ainda estudos definitivos que indiquem o impacto no desenvolvimento de cânceres, os dispositivos eletrônicos possuem sim elementos que podem ser altamente prejudiciais, mesmo não contendo tabaco em sua composição. O crescimento desse consumo pode representar um retrocesso para o Brasil, que é reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um exemplo no combate ao tabagismo.

"A nicotina pode ser consumida com combustão e produção de fumaça - caso de cigarros, charuto, narguilé - ou sem combustão e produção de fumaça, como acontece em situações de uso de rapé e cigarros eletrônicos sem tabaco ou com tabaco modificado para ser aquecido. Por isso devemos estar atentos ao estímulo da conscientização dos riscos de todo e qualquer tipo de fumo", comenta o oncologista Carlos Gil Ferreira, líder de tumores torácicos do Grupo Oncoclínicas e Presidente do Instituto Oncoclínicas.


Tabagismo ainda é a principal causa de câncer

O tabagismo continua sendo o maior responsável pelo câncer de pulmão em todo o mundo. Aliás, não apenas deste tipo de tumor: em 2017, conforme dados do INCA, 73.500 pessoas foram diagnosticadas com algum tipo de câncer provocado pelo tabagismo no país e 428 pessoas morrem diariamente no país por conta dele. A entidade aponta ainda que mais de 156 mil mortes poderiam ser evitadas anualmente se o tabaco fosse evitado.

Em 79% dos casos de câncer de pulmão, por exemplo, os pacientes eram fumantes, ou ex-fumantes. Apenas 21% nunca tiveram contato com o tabaco. "Todo ano, cerca de dois milhões de pessoas são diagnosticadas com câncer de pulmão ao redor do globo. E quem fuma tem de 20 a 30 vezes mais chances de desenvolver esse tipo de tumor. Isso porque as substâncias químicas presentes no cigarro danificam e provocam mutações no DNA das células pulmonares, fazendo com que deixem de ser saudáveis e se transformem ​​em células malignas", diz Carlos Gil Ferreira.

O hábito de fumar também contribui para o aumento no risco de ocorrência de ao menos outros 12 tipos de câncer: bexiga, pâncreas, fígado, do colo do útero, esôfago, rim e ureter, laringe (cordas vocais), na cavidade oral (boca), faringe (pescoço), estômago e cólon, leucemia mielóide aguda. Adicionalmente, o tabagismo é um dos hábitos relacionados a formas mais graves de infecção pelo novo coronavírus.


Desafio 21 dias sem cigarro

Com foco no público jovem, o Grupo Oncoclínicas lança neste mês nas redes sociais a campanha "Desafio 21 Dias Sem Cigarro", voltada ao incentivo ao abandono do vício no fumo. A cada dia, é sugerida uma nova meta a ser cumprida. Essas atividades procuram diminuir a sensação de ansiedade e a própria fissura física que vem com o consumo de cigarro e dispositivos eletrônicos de vape.

"Parar de fumar não é um ato isolado na vida. A sensação de perda é muito grande, e o fumante deve encarar a cessação como uma oportunidade de fazer um balanço e modificar seus hábitos e estilo de vida. Para vencer a dependência psíquica, a dependência física e os condicionamentos é preciso ter muita força de vontade e contar com o apoio de profissionais de saúde, amigos e familiares. A partir desta mobilização, temos o objetivo de incentivar esse movimento em prol da saúde e da vida", finaliza Clarissa Mathias.

Para saber mais sobre o Desafio 21 Dias Sem Cigarro, acesse o www.grupooncoclinicas.com/movimentopelavida e siga as páginas oficiais nas redes sociais Instagram e Facebook para conferir as dicas diárias no combate ao fumo e melhora da qualidade de vida.

 


Oncoclínicas (ONCO3)

www.grupooncoclinicas.com


ESPECIALISTA ALERTA SOBRE OS EXCESSOS ALIMENTARES DURANTE A GESTAÇÃO

Evitar comparações e desenvolver consciência alimentar é importante não apenas para a saúde da mãe, mas também para proteger a criança de maus hábitos alimentares no futuro


É muito comum sentir picos de apetite durante a gestação. Isso pode acontecer por vários fatores, de questões hormonais à emocionais. Por mais que alguns desejos pareçam ser incontroláveis nesse período, a especialista em emagrecimento, Edivana Poltronieri, alerta sobre a importância de evitar comer incontrolavelmente e os riscos deste hábito para a saúde da mãe e do bebê.


Por que algumas gestantes sentem mais fome?

Os hormônios progesterona e prolactina estão entre os responsáveis pela mudança de apetite. Isso, somado à alteração do pH da boca, leva a gestante a ter esses picos de forme. Essas alterações acontecem, geralmente, nos primeiros meses da gestação, mas podem se estender por mais tempo. Esses picos hormonais também afetam o comportamento alimentar da gestante, tornando-a mais suscetível a usar a comida como um meio de suprir uma eventual carência emocional.


Consciência alimentar na gestação

Para a especialista em emagrecimento, Edivana Poltronieri, as escolhas da mãe afetam tanto o físico quanto o emocional da criança. “A alimentação na gravidez contribui muito para a formação da microbiota intestinal do neném. Isso é comprovado cientificamente. O quanto a mãe engorda e emagrece, o que ela come, assim como a qualidade e quantidade de alimento, são fatores que vão implicar em toda a formação fetal, podendo determinar até a propensão da criança ser obesa ou não”, pontua.

Por esta razão, Edivana alerta que desde o momento que se decide ser mãe é preciso pensar na saúde que a criança terá no futuro.  “Toda a estrutura do bebê, além da externa, como pele, cabelo, unhas, estarão sendo formadas. O bebê vai carregar a genética da mãe em todos os aspectos. Saber disso poderá ajudá-la a criar consciência alimentar”, complementa Poltronieri.

A orientação de ‘comer por dois’ durante a gestação precisa ser aplicada com cautela. “É necessário se atentar à qualidade e quantidade para a gestante não correr o risco de ter diabete, pressão alta e até complicações durante o parto. O mais importante desses cuidados é que isso implica na saúde do bebê nas primeiras fases da vida. Por isso que alguns se questionam como a criança engorda tanto se na família todos são mais magros ou porque a criança rejeita certos grupos de alimentos. As respostas estão, em muitos casos, nos equívocos alimentares durante a gestação e nos sentimentos que a mãe transferiu ao bebê nesse período”, explica.  

Outro alerta é evitar comparações. “Cada gestante vai se comportar de uma forma. É possível a mesma mãe sentir diferenças na rotina entre duas gestações. Por isso, sempre falo para fazer um filtro sobre o que se lê na internet. Todos somos indivíduos em contextos de vida completamente diferentes. Esses contextos têm a ver com as particularidades de cada organismo e também com questões como a qualidade de sono e alimentação. Isso é o que torna cada gestação única. Então, a comparação com outras gestantes pode levar a um desgaste da saúde física e mental, e ser muito prejudicial à criança”, finaliza.

Segundo a especialista, para seguir uma gravidez tranquila e saudável, contar com um especialista é sempre uma ótima opção, pois assim será possível fazer a programação de uma rotina alimentar equilibrada, saborosa e nutritiva para mãe e bebê.


Laxante X Fibras, qual a diferença?

A diferença entre o consumo regular de fibras e o uso de laxantes para a saúde intestinal e o tratamento da prisão de ventre


Quem sofre com constipação intestinal pode já ter recorrido, alguma vez na vida, ao famigerado laxante. O que muitos não sabem é que esta não é uma solução que pode ser usada com frequência, sob risco de prejudicar ao invés de auxiliar a saúde intestinal. Entre os problemas que o uso recorrente de laxantes pode causar estão o agravamento da prisão de ventre, uma vez que o organismo acaba criando uma certa dependência para funcionar, além da dificuldade de absorção de outros medicamentos e eventuais problemas renais, pois seu uso leva à eliminação de sais minerais importantes.

Na prática, a utilização deste medicamento é feita de maneira errada. Uma pesquisa realizada pela Nestlé Heath Science, no Brasil, apontou que 56% das pessoas relataram já terem usado algum tipo de laxante para auxiliar na evacuação. Junto aos analgésicos, são os remédios mais utilizados sem prescrição médica.

"Os laxantes são uma classe de medicamentos utilizados frequentemente para constipação crônica, sendo que, alguns deles podem ocasionar efeitos adversos e prejuízos à saúde se usados de forma contínua, sem a devida necessidade", diz a gastroenterologista Dra. Maria do Carmo Friche Passos.

Entre os efeitos colaterais mais comuns, relacionados ao uso de laxantes, estão cólicas abdominais, diarreia, flatulência, vômitos e náuseas, queimação retal e fraqueza. Para se ter uma ideia, utilizar mais de 1 comprimido da substância por semana já pode causar problemas. Portanto, é fundamental a prescrição médica e ainda para tratar um problema pontual como, por exemplo, esvaziar o intestino para a realização de determinados exames.

No dia a dia o problema da constipação intestinal deve ser resolvido da maneira mais natural possível, por meio da adoção de hábitos saudáveis, como a prática regular de atividade física (preferencialmente aeróbicas), o consumo de fibras e a ingestão de bastante líquido, especialmente água.

"O primeiro passo para tratar a constipação é por meio da alimentação e do estilo de vida, com a adoção de medidas simples nos hábitos alimentares. A fibra alimentar é uma estratégia eficaz de longo prazo que deve ser introduzida lentamente para não causar flatulência, devendo ser sempre acompanhada de líquidos para não gerar compactação fecal, especialmente em idosos acamados", diz Maria do Carmo.

Entre os benefícios do consumo regular de fibras podemos citar: aumento de volume fecal, diminuição do tempo de trânsito intestinal, tornam as fezes mais macias pela retenção de água e mais fáceis de serem eliminadas, além de estimularem o crescimento de bactérias benéficas do cólon.

A questão é que nem sempre temos tempo para cuidar que os alimentos ingeridos possuam a quantidade de fibras necessárias. Há ainda casos de restrições alimentares. Uma solução é suplementar com produtos que contenham fibras. Um exemplo é o FiberMais®, mix de fibras exclusivo da Nestlé, composto de fibras 100% solúveis: Goma Guar parcialmente hidrolisada e inulina, que auxiliam o funcionamento do intestino de maneira regular e saudável. Além disso, por conter fibras prebióticas, pode favorecer o crescimento das bactérias boas no intestino, promovendo o equilíbrio da flora intestinal.

Uma pesquisa feita com consumidores que receberam amostras de FiberMais® indicou que 85% das pessoas sentiram a eficácia de FiberMais® em até 48h; 71% ficaram satisfeitos com a eficácia de FiberMais®para intestino preso e 90% recomendaria o produto. Aliás, quem quiser fazer o teste e usar FiberMais®, pode se se cadastrar no link: https://bit.ly/3waIuwV para receberem gratuitamente uma amostra, no endereço desejado.

 

 

Dra. Maria do Carmo Friche Passos - Gastroenterologista e Professora Associada da Faculdade de Medicina da UFMG. Pós-doutorado em Gastroenterologia pela Universidade de Harvard - USA. Ex-presidente da Federação Brasileira de Gastroenterologia. Vice-presidente do Núcleo Brasileiro para Estudo do H. pylori e Microbiota D.

Nestlé

Alimentos podem minimizar os efeitos do tempo seco

O tempo seco dos últimos dias favorecido pela combinação do ar quente e baixa umidade, atrapalha a saúde como um todo. Mas, a alimentação pode ajudar nesse combate.


Se o tempo seco e os dias frios já aumentam naturalmente os casos de gripes e resfriados, em época de pandemia os alertas ficam em nível máximo. Nos últimos dias o país todos registrou níveis de umidade baixas e, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, o ideal para a saúde humana é que a umidade do ar seja superior a 60%. Para driblar o problema, o cirurgião do aparelho digestivo Dr. Rodrigo Barbosa, de SP, ensina como minimizar os malefícios desse clima através da alimentação.

Engana-se quem acha que a regra de ingestão de dois litros por dia é a solução para tudo. "A real quantidade de consumo ao dia varia de acordo com alguns padrões individuais e não adianta encher a barriga de água junto com as refeições. O consumo deve ser feito entre os intervalos e nunca durante para não comprometer a absorção dos nutrientes e aumentam ainda o consumo de bons alimentos ricos em água na alimentação", alerta o médico.

Por isso que alguns cuidados são fundamentais para atravessar o clima e essa fase de contágio sem esquecer da dieta e da saúde. "A melancia e o melão, por exemplo, apresentam cerca de 90% de concentração de água, além de serem ricas em vitaminas e minerais, que colaboram para manter a hidratação, inclusive a da pele", diz.

Para Dr. Rodrigo, alguns alimentos ricos em enxofre ajudam a descongestionar as vias respiratórias nesses dias secos do ano, pois evitam o muco provocado pela poluição. "O enxofre, junto com o consumo de água, torna mais fácil a eliminação desse muco nas vias respiratórias. São eles: gengibre, cebola, alho, batata doce, salinha e cebolinha", finaliza.

 

Dr Rodrigo Barbosa - Médico graduado pela Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba com internato médico pelo Hospital Sírio-Libanês - SP. Cirurgião geral pela Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo e cirurgião do aparelho digestivo pela Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba. Especialista em coloproctologia pelo Hospital Sírio-Libanês-SP .

https://www.drrodrigobarbosa.med.br/

Jogar bituca de cigarro pela janela, se maquiar ao volante, buzinar sem parar... Detran.SP lista 10 multas incomuns

Saiba como evitar ser autuado por conta de infrações desconhecidas pelos condutores, mas que estão incluídas no Código de Trânsito Brasileiro 

 

Após uma rápida refeição ao volante, eis que surge em casa a tão indesejada notificação de multa. Na descrição da infração, consta a informação: “dirigir sem atenção ou sem os cuidados indispensáveis à segurança”. E aquele hambúrguer em uma mão apoiada na direção e o sachê de ketchup segurando a outra no volante se transformam em uma infração de trânsito e o lanche se torna muito mais caro.

“No trânsito, todo cuidado é pouco. Além de ter a atenção voltada para a via, o motorista deve sempre adotar uma conduta de educação e ética, para que tenhamos uma situação mais segura para condutores e pedestres. E algumas atitudes atípicas podem se tornar uma infração que em muitas ocasiões são desconhecidas pelos motoristas”, destaca Neto Mascellani, diretor-presidente do Detran.SP.

O Departamento de Trânsito listou 10 situações que muitos condutores desconhecem, mas são passíveis de multa com base no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Confira a relação abaixo: 

 

1 - Jogar bituca de cigarro da janela do carro:

Além de ser um ato de mau gosto e que prejudica o meio ambiente, o hábito de jogar o fim do cigarro pela janela do veículo é uma infração de trânsito. Se enquadra no artigo 172 do CTB: Atirar do veículo ou abandonar na via objetos ou substâncias.

Infração – média (4 pontos na CNH)

Penalidade – multa de R$ 130,16

Competência da infração: municipal

 

 

2 - Passar por cima de poças d’água e molhar pedestres na rua:  

Ninguém merece ser molhado na rua por um veículo que esteja passando por uma poça d’agua e o motorista pode ser multado por isso com base no artigo 171: usar o veículo para arremessar, sobre os pedestres ou veículos, água ou detritos.

Infração – média (4 pontos na CNH)

Penalidade – multa de R$ 130,16

Competência da infração: municipal


 

3 – Usar buzina prolongada e sucessivamente a qualquer pretexto:

Seu time foi campeão e você foi para a rua comemorar? Cuidado! Buzinar sem parar pode fazer com que você receba uma multa na sua casa. O mesmo vale para os motoristas impacientes no trânsito. É o que mostra o artigo 227.

Infração – leve (3 pontos na CNH)

Penalidade – multa de R$ 88,38

Competência da infração: municipal

 

 

4 – Se maquiar ou comer apoiando o volante com o braço:  

A pressa é inimiga da perfeição – e pode doer no bolso também. Os condutores que realizam certas atividades dentro do veículo precisam estar atentos, pois podem receber uma multa. Se maquiar ou comer apoiando o volante com o braço pode ser interpretado como dirigir sem atenção ou sem os cuidados indispensáveis à segurança, com base no artigo 169 do CTB.

Infração – leve (3 pontos na CNH)

Penalidade – multa de R$ 88,38

Competência da infração: estadual e municipal

 

 

5 - Trafegar abaixo do limite permitido para a via:  

Sabemos que dirigir acima da velocidade máxima permitida além de ser um risco no trânsito em provocar acidentes pode gerar uma multa. E dirigir muito devagar, também! Segundo o artigo 219, não é permitido transitar com o veículo em velocidade inferior à metade da velocidade máxima estabelecida para a via, retardando ou obstruindo o trânsito, a menos que as condições de tráfego e meteorológicas não o permitam, salvo se estiver na faixa da direita.

Infração – média (4 pontos na CNH)

Penalidade – multa de R$ 130,16

Competência da infração: municipal

 

 

6 - Trafegar com o pisca-alerta ligado:

É preciso ter cuidado ao utilizar o pisca-alerta no veículo. Com base no artigo 251 do CTB, o pisca-alerta, exceto em imobilizações ou situações de emergência pode se tornar uma multa de trânsito. Portanto, nada de andar com o pisca-alerta do carro ligado que não seja em caso de urgência.  

Infração – média (4 pontos na CNH)

Penalidade – multa de R$ 130,16

Competência da infração: municipal 

 

 

7 – Transporte de pet à esquerda, entre braços e pernas:

O artigo 252 mostra que o transporte de animais (e de pessoas) à esquerda ou entre os braços e pernas é uma infração de trânsito. Por isso, é recomendável que os bichinhos sejam levados de maneira adequada nos veículos, seja por uma caixa de transporte, cadeirinha para pet ou cinto de segurança especial.

Infração – média (4 pontos na CNH)

Penalidade – multa de R$ 130,16

Competência da infração: estadual

 

 

8 – Dirigir de salto alto:   

Atenção com o salto alto! O chique acessório não deve ser utilizado para dirigir. Trata-se de mais uma infração que consta no artigo 252. O inciso IV indica que usar calçado que não se firme nos pés ou que comprometa a utilização dos pedais é uma infração de trânsito.

Infração – média (4 pontos na CNH)

Penalidade – multa de R$ 130,16

Competência da infração: estadual

 

 

9 – Fumar ao volante:  

Informamos que jogar a bituca de cigarro para fora da janela pode gerar multa, certo? E o ato de fumar por si só também. O artigo 252 também informa que dirigir com apenas uma das mãos, exceto quando deva fazer sinais regulamentares de braço, mudar a marcha do veículo, ou acionar equipamentos e acessórios do veículo é uma infração de trânsito

Infração – média (4 pontos na CNH)

Penalidade – multa de R$ 130,16

Competência da infração: estadual

 

 

10 – Adesivar completamente o para-brisa traseiro

Cuidado com os adesivos que possam comprometer a visão do motorista! Segundo o artigo 230, conduzir o veículo com inscrições, adesivos, legendas e símbolos de caráter publicitário afixados ou pintados no para-brisa e em toda a extensão da parte traseira do veículo é uma infração grave e o veículo é retido para regularização.

Infração – grave (5 pontos na CNH)

Penalidade – multa de R$ 195,23

Competência da infração: estadual

Medida administrativa - retenção do veículo para regularização

 

Mais de 330 mil empresas foram abertas em maio no Brasil, mostra Serasa Experian

Alta foi de 53,7% com relação ao mesmo mês do ano anterior; companhias de menor porte do setor de serviços puxaram o crescimento

 

O Indicador de Nascimento de Empresas da Serasa Experian mostra que maio de 2021 teve 337.750 companhias abertas. O aumento foi de 53,7% com relação ao quinto mês do ano passado, quando foram registrados 219.749 novos negócios no país. Este crescimento foi impulsionado principalmente pelos Microempreendedores Individuais (MEI) que atuam no setor de serviços, as duas frentes que apresentaram maior volume na quantidade absoluta do mês. Apesar disso, foram as Sociedades Anônimas que apresentaram maior variação interanual, com aumento de 108,6%, veja abaixo:


Na análise por setores, Serviços apresentou alta de 56,2%, seguido pelo Comércio (51,6%) e Indústria (47,9%) no comparativo de maio/21 com maior/20. O economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, explica que “as expressivas altas anuais de maio/21 são um reflexo do impacto negativo que o início da pandemia de Covid-19 e o período de lockdown teve na abertura de empresas, muito por conta das incertezas econômicas da época. Assim, a base de comparação de maio/21 está fragilizada, mas tal distorção tende a se corrigir ao longo dos próximos meses, já que a partir do segundo semestre do ano passado a economia já estava em rota de recuperação”.

O Nordeste teve a maior variação interanual, 88,3%, com 56.738 novos empreendimentos abertos na região em maio/21. O Norte, Sudeste, Sul e Centro-Oeste aparecem na sequência, confira os dados completos aqui.

Utilizando o poder dos dados para trazer mais assertividade e segurança na tomada de decisão dos negócios, a Serasa Experian possui uma área voltada exclusivamente para atender as necessidades das micro, pequenas e médias empresas brasileiras. São soluções adequadas para quem precisa crescer a carteira de clientes, proteger o negócio, monitorar clientes e fornecedores e recuperar dívidas. Além disso, a área promove uma série de conteúdos e webinars gratuitos, auxiliando os empresários a encontrarem oportunidades e a enfrentarem os desafios do mercado.

 


Serasa Experian

www.serasaexperian.com.br


A triste realidade que une as mulheres de Brasil-Angola

Inspirado em fatos reais, livro da escritora angolana Ercídia Correia "O Fardo de Amar" retrata como a violência doméstica é cruel e silenciosa


Recomeço, ameaças, agressões verbais, físicas e violência sexual.  O livro O Fardo de Amar da estudante de medicina e escritora, Ercídia Correia, conecta Brasil-Angola em um retrato cruel e silencioso: a violência doméstica

A personagem principal Elena, foi vendida com 16 anos de idade por sua mãe. Agredida e abusada pelo marido diariamente, a protagonista fica sem opções para seguir adiante senão obedecer e ser submissa. 

“Éramos só nós dois em casa. Ele ia trabalhar, voltava, eu cozinhava e ele abusava do meu corpo. A rotina não mudava muito. Quando precisasse viajar me trancava em casa e colocava um segurança para certificar que eu não sairia. Ninguém me tiraria dele, como dizia diversas vezes. Ele me isolou totalmente do mundo e não havia nada que eu pudesse fazer.”
(O Fardo de Amar, p. 37)

As marcas de Elena vão desde às expostas em sua pele, até as emoções mais profundas. Vítima de uma vida de abusos, tanto pela mãe, rígida, severa, sem afeto, bem como pelo marido, 20 anos mais velho, que a obriga a manter um relacionamento violento, abusivo e em silêncio.

Elena, que tem sua história inspirada em fatos reais, precisa aprender a lidar com o caminho desde a dor até a reconciliação com a vida, as pessoas, o amor, e redescobrir que a única maneira de superar a dor é enfrentando o passado. Parte dessa jornada de autoconhecimento e superação se passa na Angola mas é no Brasil que Elena encontra apoio e respeito.

O Fardo de Amar é escrito pela angolana Ercídia Correia sob o pseudônimo de Lady Book. É o seu terceiro livro e também a sua estreia nos mercados literários português e brasileiro.

Ficha técnica:
Livro: 
O Fardo de Amar
Autora: Ercídia Correia
ISBN-10:
9895263155
Páginas:  452
Formato: 14 x  22 cm
Preço e-book: R$ 09,00

Link de venda: Amazon


Sobre a autora:

Lady Book, pseudônimo de Ercídia Correia. Nascida e criada em Angola. Estudante do 5º ano do curso de Medicina.  Escreveu o seu primeiro romance aos 15 anos. É em 2017 que estréia-se em Angola com o seu ousado Império (Editorial Eco7), livro que aborda a temáticas juvenis forrado pela luta territorial entre dois irmãos. Lança a tão esperada sequência do seu primeiro livro em 2018, Império vs Irmandade (Yossu Editora), com um estilo romancista novo e tão diferente do estilo angolano, mas sempre muito espirituosa... Ercídia deleita-se a brincar com as regras literárias que ela considera não existirem. O ‘Fardo de amar’ é o seu terceiro livro e é também a sua estreia nos mercados literários português e brasileiro. Seus passatempos favoritos são escrever, comprar livros e assistir séries. 

 

Por que as empresas precisam prestar mais atenção para a diversidade na cadeia de valor?

Você já parou para pensar que a maioria dos esforços das empresas, sejam grandes ou pequenas, para aumentar a diversidade e inclusão - e, consequentemente, a representatividade - está focado no quadro de funcionários e nos espaços de tomadas de decisão? Garantir a empregabilidade interna é somente um dos caminhos para criar uma cultura organizacional mais inclusiva e potente. É preciso discutir a importância de incluir nessa estratégia toda a cadeia de valor da organização, afinal, essa lacuna acaba por reproduzir práticas de exclusão e iniquidade 

A mudança desse cenário começa pela inclusão de novas áreas na companhia para pensar a diversidade e inclusão, criar programas específicos e mudar diretrizes do sistema de compras e prestação de serviços. Como forma de qualificar o debate sobre a questão, sugerimos Simone Gallo (perfil completo abaixo), head de diversidade e inclusão da Condurú Consultoria

 

Para a especialista, é essencial que as empresas olhem para a diversidade na cadeia de valor não só na hora da crise, mas sim como uma estratégia de negócio. “Estas mesmas empresas geram milhares de empregos, contratam milhares de parceiros e fornecedores, impactam toda uma cadeira e as comunidades nas quais estão inseridas. Se mapearem suas cadeias e exigirem delas práticas de transparência, ética, diversidade e inclusão, o impacto produzido e por consequência o ganho social adquirido será imensamente maior do que se essas ações ficassem apenas no escritório ou na matriz”, afirma Gallo, membro da Condurú Consultoria.

 

 


Simone Gallo - Com experiência de  mais de 20 anos no mercado financeiro, liderou projetos de grande escala nacional em relações institucionais, diversidade, direitos humanos, negócios inclusivos e microcrédito. Atuou como conselheira Nacional do Idoso, no Steering Committee da Plataforma PNUD Brasil. Nas áreas de Negócios Inclusivos e Diversidade sempre atuou com foco em empregabilidade corporativa e empreendedorismo com foco especial em Inclusão racial, LGBTQ+ e Maturidade. Advogada de formação, mestranda em direito, com foco em direitos humanos, e com MBA em Gestão Empresarial pela FGV e Ohio University.


LGPD: multas ou adequação? O que sai mais barato?

Especialista em governança corporativa enfatiza que os negócios podem receber multas a partir deste mês.

 

Vigente desde setembro de 2020, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), representa um importante passo no que diz respeito à coleta, tratamento e armazenamento de dados pessoais em território brasileiro. Porém, na prática, ainda é possível perceber que grande parte dos negócios não se adequou ou demonstrou pequeno esforço para se adequar as regras da LGPD, conforme informa Ivan Paiva, especialista em governança corporativa da Flowti, empresa especializada em soluções robustas para melhorar a performance no ambiente de TI dos negócios.

“A partir deste mês, passam a ser aplicadas as penalizações previstas na Lei. Apesar da possibilidade de serem efetivamente multadas, é possível perceber uma grande quantidade de empresas que ainda não compreendem a importância e os benefícios que a adequação à LGPD pode trazer para a companhia”.

Com a vigência da Lei, Paiva ressalta que para evitar multas e garantir a segurança e tratamento de dados pessoais, os negócios precisam buscar a adequação. “Não é da noite para o dia que alguém conseguirá se adequar à Lei. O processo, dependendo do porte da organização, pode levar meses e a partir deste mês, o risco de penalizações é iminente”, enfatiza.

 

Multas ou adequação? O que sai mais barato?

O especialista reforça que a adequação à LGPD é o melhor caminho. “Para os que descumprirem as regras que a normativa impõe, além da multa aplicada, que pode chegar até 2% do faturamento da empresa, limitada a R$ 50 milhões, a LGPD também coloca em risco e prejuízos a reputação e a imagem da empresa perante seus clientes, colaboradores, fornecedores, e dentre outros titulares de dados”.

Paiva orienta que a maneira mais eficaz de acelerar o processo de adesão à LGPD é implementar um programa de adequação. “O programa ajuda as empresas a organizarem, mapear e diagnosticar o uso dos dados. Desta forma, fica mais fácil implementar um aculturamento interno para a proteção e uso de dados dentro do propósito da Lei. A Flowti, por exemplo, já ajudou muitos negócios a alcançarem a conformidade à LGPD, conduzindo as organizações por meio de uma metodologia própria para a adequação. Como principais benefícios, podemos citar a conscientização de toda a empresa, o levantamento de vulnerabilidades de segurança da informação, sejam elas físicas ou digitais, mapeamento de  todos os processos onde são tratados dados pessoais, revisão do controle de acesso às informações vitais, conformidade documental e jurídica, resultando no aumento da credibilidade da empresa perante o mercado e diminuição do risco de multas e danos de imagem para o negócio”.

Entretanto, o programa precisa ser contínuo, mudando a cultura de uso de dados no negócio e mantendo a conformidade à LGPD ativa nas empresas, como comenta Paiva. “É necessário que a prática faça parte do dia a dia de funcionários e outras pessoas que tenham acesso a qualquer tipo de informação pessoal. Deve-se ter cuidado especial com a rotatividade de pessoal, treinando constantemente novos colaboradores, permitindo que a companhia mantenha, ao longo do tempo, sua conformidade com o que a LGPD determina”.

Por fim, outro ponto que é de extrema importância para o especialista é eleger e treinar o encarregado de dados para ajudar a promover essa mudança. “O Data Protection Officer (DPO) é uma parte fundamental para que o processo tenha eficácia, já que é ele que será o responsável por zelar pela proteção dos dados da empresa e demais envolvidos a longo prazo”, conclui Ivan Paiva.

 


Flowti

flowti.com.br  


Transação tributária traz alívio aos contribuintes em processo de recuperação judicial

Com transação tributária individual concluída, escritório é o primeiro a estabelecer área específica de regularização tributária no Brasil, visando a negociação de dívidas fiscais federais 

Governo federal já viabilizou R$ 30,2 bilhões em descontos a empresas e pessoas físicas que renegociaram dívidas tributárias

 

Vista como alternativa para a resolução de conflitos entre os devedores em situação financeira crítica, principalmente diante do contexto de agravamento econômico, a transação tributária se tornou um mecanismo de auxílio a empresas a negociar a regularização dos débitos tributários perante a PGFN (Procuradoria Geral da Fazenda Nacional), em especial aquelas em processo de recuperação judicial, pela sua capacidade de adequar o valor da dívida e seu prazo de pagamento à realidade de cada contribuinte. Inspirada no modelo americano, a operação traz condições diferenciadas e atrativas, como reduções de até 70% sobre o valor total dos créditos transacionados e prazo para pagamento de até 120 prestações mensais (10 anos).

“A transação judicial é um importante instituto para somar ao processo de recuperação judicial, que até então se baseava apenas em um parcelamento da dívida. E com esta nova possibilidade, passa a ser realmente viável a negociação de dívidas tributárias. É positivo para o contribuinte e para os cofres públicos”, explica Flávia Bortoluzzo, advogada e sócia da LBZ Advocacia, primeiro escritório a criar uma área específica de transação tributária no Brasil e a concluir com êxito transação tributária individual, ou seja, estabelecendo condições especiais e específicas ao caso.

A nova área segue a tendência de especialização do escritório e irá tratar, além da transação tributária, de outras ferramentas eficientes para a solução de conflitos e regularização tributária, como é o caso do negócio jurídico processual, ferramenta em que o fisco e contribuinte podem dar fim a diversos tipos de litígios.

Segundo a PGFN, já foram celebrados mais de 340 mil acordos, tendo sido regularizados cerca de R$100 bilhões de créditos por meio de transações tributárias nos últimos meses. Um marco relevante para o fisco e para os contribuintes. Ainda que prevista no Código Tributário Nacional há anos, a regulamentação da transação tributária se deu apenas em 2019 por meio da Medida Provisória nº 899, convertida na Lei nº 13.988/2020.

O valor de pagamento da dívida depende da realidade de cada contribuinte. "Diferentemente dos parcelamentos especiais, os descontos na transação tributária variam de acordo com a capacidade financeira e o grau de recuperabilidade da dívida, ou seja, quanto pior a capacidade financeira, menor será o grau de recuperabilidade da dívida e maior o desconto concedido, a fim de adequar o valor dentro do que cada um pode pagar", explica Flávia.

Desde o início da pandemia, o governo federal concedeu desconto de R$30,2 bilhões a empresas e pessoas físicas que renegociaram dívidas tributárias. De abril de 2020 a maio deste ano, foram concluídos 308 mil acordos abrangendo um débito total de R$95,3 bilhões. Cada devedor conseguiu, em média, uma redução de aproximadamente R$100 mil para a quitação de dívidas.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Boa Vista SCPC, houve um avanço de 12,7% nos pedidos de falência e 13,4% nos pedidos de recuperação judicial em 2020, em comparação com 2019. “É evidente que há necessidade de tantas outras medidas tributárias para tentar minimizar os impactos negativos causados pela pandemia na economia, especialmente a almejada reforma tributária. Contudo, a possibilidade de os contribuintes em processo de recuperação judicial negociarem os débitos fiscais federais por meio da transação tributária representa um verdadeiro avanço legislativo e deve ser comemorada”, finaliza a advogada.

 



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