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sábado, 14 de agosto de 2021

5 erros comuns que brasileiros cometem ao falar inglês

Dominar um outro idioma pode ser uma tarefa árdua e, ao longo desse processo de aprendizagem e consolidação, erros recorrentes acabam surgindo no caminho de quem busca a fluência. Embora esses equívocos sejam bastante comuns e façam parte do processo natural de aprendizado, é importante ter em mente a origem dos erros para conseguir monitorá-los com mais facilidade. 

De acordo com o assessor de conteúdo do PES English, Esrom Adriano Freitas Irala, uma das principais causas de pequenos (e até grandes) equívocos nesses casos é a interferência que a língua mãe exerce sobre quem está tentando falar uma outra língua que não seja a nativa. "A língua mãe serve como base para o nosso pensamento, como uma âncora para aprendizagem de uma segunda, terceira ou quantas línguas forem. Principalmente no início, ela pode interferir na aquisição de outra língua e, em alguns casos, ela bloqueia a comunicação. Se eu não consigo comunicar a minha mensagem por causa de uma interferência da minha língua mãe, a língua adicional não cumpre sua função, que é comunicar", explica Freitas.

Como exemplo, o especialista cita alguns dos principais erros que podem ocorrer na comunicação em inglês por interferência do português:


Tradução literal

Esse é o tipo de equívoco que pode trazer problemas na comunicação e levar a muitas situações cômicas numa comunicação real. Por exemplo: um calouro brasileiro em uma universidade americana, em seu primeiro dia por lá, está interagindo com seus colegas pela primeira vez e uma das perguntas é sobre a idade deles. O calouro brasileiro pergunta em tradução literal do português para o inglês: "How many years do you have?" (Quantos anos você tem?). Um dos colegas responde, meio sem entender: "Two!". Em inglês não se utiliza essa construção de frase para perguntar a idade de alguém. O certo é "How old are you?" Em uma tradução literal seria como perguntar: “Quão velho você é?”. Logo, o que o colega americano provavelmente entendeu quando o calouro fez a pergunta "How many years do you have?" foi “Quantas orelhas você tem?” e, de pronto, ele respondeu: “Duas”. Years (anos) e Ears (orelhas) não têm exatamente a mesma pronúncia, mas são bastante semelhantes e por isso, nesse contexto, é possível a confusão. Essa é a armadilha da tradução literal de expressões, frases e perguntas do português para o inglês, pois, muitas vezes, a maneira de dizer a mesma coisa é diferente! "É importante ficar atento às diferentes maneiras de dizer a mesma coisa em português e em inglês. Deve-se procurar anotar essas diferenças sempre que elas aparecerem, pois assim fica mais fácil para internalizar e evitar esse erro no futuro", aconselha o especialista. 


Estrutura da língua

Essa é uma continuação do item anterior, porém menos danosa à comunicação, não causando maiores problemas de entendimento. Muitas vezes, falantes do português costumam omitir o sujeito da frase em frases como “Está um dia maravilhoso!”, “Está chovendo hoje.” Na verdade, em português, essa é uma típica oração sem sujeito, ou seja, ela possui um verbo impessoal, que não se refere a nenhuma pessoa. Em inglês é diferente. É preciso sempre usar o sujeito. A mesma frase seria dita assim: "It’s  a wonderful day!". O It é parte obrigatória da estrutura da frase, não estando correto dizer somente "Is a wonderful day!" ou "Is raining". Isso afeta a comunicação e compreensão? Não. Mas é um equívoco causado por uma interferência do português.


Pronúncia

Esse é o tipo de erro que pode muitas vezes causar grandes problemas de comunicação. Em primeiro lugar, vale esclarecer que problemas com pronúncia são diferentes de dificuldades com sotaque. "O sotaque todo mundo tem e não há nenhum problema nisso. Como falantes do português, temos o nosso sotaque característico e isso não importa – desde que saibamos pronunciar corretamente e sejamos compreendidos", destaca Freitas. Mas e se a pronúncia ou entonação erradas levarem a um problema na compreensão da mensagem? Por exemplo: um brasileiro entra em uma cafeteria, em Londres, vai até o balcão e pede: "Cough, please!". A pessoa do outro lado do balcão, levando em tom de brincadeira, olha e... tosse! O brasileiro não entende e pede novamente: "Cough, please!". E a pessoa tosse novamente. Na verdade, a palavra cough (/kɒf/), que significa “tossir, tosse”, tem uma pronúncia semelhante à palavra coffee (/ˈkɑː.fi/), que significa café, e tal detalhe não foi percebido pelo falante de português, mas é algo completamente diferente aos ouvidos de um falante nativo de Inglês.

"A pronúncia equivocada de sons, entonações, sílabas tônicas, mesmo que não seja por interferência direta da língua portuguesa, muitas vezes pode interferir na comunicação. Mais importante que o sotaque é a entonação e a sílaba tônica das palavras. Preste atenção a isso", alerta.


Falsos cognatos (ou falsos amigos)

Também chamados de “falsos amigos”, os falsos cognatos são palavras em inglês que possuem semelhança, fonética ou ortográfica, com um termo da língua portuguesa. E, por conta da semelhança, muitas vezes acabam confundindo os falantes de língua portuguesa, que acham que estão dizendo uma coisa e, na verdade, estão dizendo outra. Exemplo: a palavra exquisite, ao contrário do que possa parecer, não significa “esquisito” e, sim, “delicioso”. A pessoa deve ter cuidado ao usar esse adjetivo em inglês porque, em vez de criticar, como poderia ser a intenção, ela pode, sem saber, acabar fazendo um elogio. Nem tudo que parece é! "Para evitar equívocos como esse, a dica é assistir a muitos filmes, séries e ler muito em inglês para, aos poucos, internalizar os diferentes significados das palavras cognatas em seu contexto", aconselha Freitas.


Empréstimos de palavras do inglês para o português

Existem muitas palavras em inglês que, no dia a dia, são utilizadas nas interações em português. A frase “Você viu aquele outdoor da nova Ferrari? Ela é linda!” provavelmente será compreendida por todos os brasileiros. Já um falante de inglês nativo pode achar estranho. Isso porque o brasileiro “empresta” a palavra outdoor do Inglês e dá a ela uma nova roupagem. Em inglês americano, o mais comum seria dizer: "Did you see that Ferrari billboard? It’s gorgeous!". Os americanos usam a palavra outdoor para dizer “ao ar livre”, “fora de casa”. Por exemplo, outdoor activities (atividades ao ar livre). A mesma confusão pode acontecer com palavras como no-break (em inglês é chamado UPS - Uninterruptible Power Supply), chip (em inglês é SIM Card) e pen drive (em inglês é flashdrive).

"Esses empréstimos de palavras funcionam bem aqui no Brasil, quando falamos a nossa língua, mas podem causar confusão quando utilizados na língua inglesa. Portanto, desconfie do uso de algumas palavras em inglês no meio de frases em português. Para nós, brasileiros, pode parecer claro, mas muitas vezes essa palavra pode não ser a mesma que utilizaremos no mesmo contexto se estivermos falando em inglês", acrescenta.

 


Fonte: PES English


Primeiro dia na escola: Pediatra oferece dicas para passar pelo processo de adaptação

  

O princípio parte da comunicação e acolhimento entre pais e filhos, ressalta a pediatra humanizada, Dra. Patty Terrível
Jornada Edu

 

A maternidade e a paternidade trazem desafios diários, cada fase uma nova descoberta para os pequenos e para seus pais. Mas, as crianças precisam enfrentar desafios que colaboram para o seu bem-estar e convívio escolar. Esse momento parte da decisão de cada família, mas quando chega a hora a insegurança pode tomar conta. Com a pandemia muitas crianças têm apresentado atrasos no desenvolvimento, seja ele na fala, no desfralde e principalmente na socialização. Para a Dra Patty Terrível, essa mudança na rotinha das crianças é saudável e requer atenção para que tudo saia de forma agradável para toda a família. A profissional  trouxe algumas dicas para pais e filhos passarem pelo processo de adaptação.

Sempre falo que antes de tudo é muito importante que os pais conversem com os filhos sobre o que vai acontecer. Contar que vão para a escola, que será muito legal, que terão novos amiguinhos, professora, mas que eles vão esperar em casa e que voltam para buscá-la, pois a criança fica muito chocada quando não tem esse pré-aviso e tem que lidar com tudo na hora”, comenta a doutora.

Os pais precisam estar cientes de que todas as crianças no primeiro ano de escola podem adoecer, seja por um simples resfriado, uma doença viral, entre outras. E isso pode chegar em até dez vezes no mesmo ano. ´Por mais que durante a pandemia esteja sendo obrigatório o uso de máscaras e higienização constante das mãos com álcool em gel, as crianças entram em contato umas com as outras para brincar e os vírus não deixa de circular, por isso, é preciso orientar os pequenos sobre a importância do cuidado e também reforçar junto com a escola as medidas protetivas.

Os pais precisam ter essa ideia em mente, pois a criança pode ficar resfriada, depois dar um tempo e uma semana depois ficar resfriada de novo, mas é super comum. Com o Covid, qualquer sinal de coriza é muito provável que a criança seja afastada, mesmo que tenha acabado de entrar, mas somente pelas precauções da pandemia, então durante esse processo, lembrar sempre de trocar a roupa da criança ao chegar da escola, se possível dar um banho, criar costume de lavar as mãos e sempre higienizar o nariz com soro fisiológico”, comenta Terrível.

A doutora ainda acrescenta que é necessário ficar atento a alimentação, o ideal é que os pais peçam antecipadamente o cardápio da escola para ver o que vão oferecer, e caso não concordarem com algum alimento verifiquem a possibilidade de substituição. Também é significativo que os pais peçam feedback das professoras sobre o comportamento do filho e o desenvolvimento escolar dele.

Acredito que nada seja melhor do que uma boa conversa, antes de ir à escola e todos os dias depois das aulinhas, manter contato com a escola e ir avaliando a melhor forma de conseguirem lidar com essa nova etapa”, finaliza.

A mudança será para toda família, cada um reage de uma forma. Mas, é importante que estejam dispostos a passar por esse momento, que para alguns podem ser simples e para outros mais doloroso. E sempre levar em conta os benefícios que o convívio com outras crianças e ensinamentos trará.


 

Dra. Patrícia Terrível - conhecida como Patty Terrível, é uma pediatra pró-amamentação, neonatologista, formada pela universidade de Santo Amaro, Residência médica no Hospital Municipal Carmino Caricchio. Trabalha também com transporte  aeromédico. Patrícia possui cursos complementares em manejo clínico de aleitamento materno, monitoria de reanimação neonatal, monitoria no método Canguru e é idealizadora do projeto Corrente de Amor pelo SUS.


O que fazer quando a saúde mental afeta o rendimento profissional?


Às vezes, é preciso lembrar que os ídolos do esporte são seres humanos limitados. Talvez por isso tenha sido uma surpresa para muitos a notícia de que Simone Biles, uma das favoritas da ginástica profissional dos Estados Unidos, tenha desistido de disputar cinco finais nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Aos 24 anos, Biles tomou a decisão para proteger sua saúde mental, alegando que o seu cérebro não está acompanhando o que seu corpo sabe fazer, e que ela poderia se ferir gravemente.  

 

A atleta também compartilhou que não estava pronta para enfrentar a pressão destas Olimpíadas, e que teve a coragem de desistir por ela e por sua equipe, para não atrapalhar as colegas que também sonham com uma medalha. “Eu realmente sinto que às vezes tenho o peso do mundo sobre meus ombros. Eu sei que eu ignoro e faço parecer que a pressão não me afeta, mas às vezes é difícil”, publicou em uma de suas redes sociais.   

 

Após a decisão tomada em conjunto com a equipe médica, a ginasta americana se retirou das finais de equipes, individual geral, salto, barras assimétricas e solo. 

 

Quem também dividiu com o público sua dificuldade foi a tenista japonesa Naomi Osaka, ao comentar que desde 2018 sofre de depressão e ansiedade. Com o título de segunda maior tenista da história, Osaka foi eliminada da terceira rodada do torneio olímpico e reconheceu que não soube lidar com a pressão da ocasião. 

 

Na constante busca por vitórias, a pressão emocional enfrentada por essas duas estrelas do esporte não são casos isolados de problemas de saúde mental que acontecem com atletas. Com mais de 300 milhões de pessoas diagnosticadas só com depressão no mundo, segundo dados da Organização Mundial de Saúde, ainda hoje é tabu em muitos ambientes esportivos e corporativos falar sobre transtornos mentais. No esporte é ainda pior, pois existe o mito dos atletas super-heróis, como se fossem invencíveis. 

 

A grande questão é que, nas mais diferentes profissões e por vezes, na própria vida familiar das pessoas, a dedicação a uma rotina por vezes intensa pode envolver pressões expressas ou veladas por resultados, alto desempenho e cumprimento de metas. Estas pressões podem vir também na forma de autocobrança. E é preciso ter bastante saúde mental, controle emocional, consciência mesmo, para lidar com estas situações.  

 

A startup HSPW (Healthy & Safe Place to Work), voltada à área da saúde, aposta na prevenção em saúde integral - física, mental, financeira e organizacional -, por meio de exercícios diários que levam à mudança de hábitos. Especialmente no trabalho, é preciso oferecer uma ferramenta que traga este suporte à saúde integral. 

 

Já chega de corrermos atrás dos prejuízos trazidos por doenças e distúrbios que podem ser prevenidos ou tratados desde cedo. Está mais do que na hora de as empresas acordarem para as novas tecnologias, que muito longe de gerarem distração e perda de produtividade, trazem exatamente o contrário: menos absenteísmo, menos doenças, menos sinistralidade de planos de saúde e mais produtividade.     

Talvez não esteja aí, nos cuidados com prevenção e acompanhamento, a saída para proteger as pessoas e seu rendimento profissional dos prejuízos trazidos pelos problemas cada vez mais frequentes relacionados à saúde mental?  

 


Glenda Kozlowski, -Jornalista e Diretora de Comunicação da healthtech HSPW (Healthy and Safe Place to Work)


Saúde e bem-estar: 3 posições de yoga para evitar crises de ansiedade

Divulgação
Segundo estimativas da OMS (Organização Mundial da Saúde), o Brasil é o país mais ansioso do mundo. Os dados mostram que, em 2020, cerca de 9,3% dos brasileiros apresentavam transtorno de ansiedade, o que representa, aproximadamente, 19 milhões de pessoas. 

De acordo com Francisco Kaiut, criador do Método Kaiut Yoga, professor de yoga, quiroprata e terapeuta natural, esse cenário acontece por uma diversidade de fatores. “A vida contemporânea leva as pessoas à ansiedade. Problemas socioeconômicos, falta de tempo e um estilo de vida pouco saudável são alguns dos aspectos que podem levar ao desenvolvimento do transtorno de ansiedade”, explica. 

Os sintomas da ansiedade podem aparecer de diversas formas, uma vez que as pessoas manifestam diferentes reações. Entretanto, é possível destacar os principais: tensões e dores musculares, agitação constante e cansaço excessivo. 

“Todos esses sintomas, quando não tratados, podem levar às crises. Nessa situação, a pessoa sente taquicardia, falta de ar e até tremores. Para contornar as crises e os sintomas gerais de ansiedade, é necessário agir de forma terapêutica no sistema nervoso, com práticas que ajudem a equilibrar esse sistema”, aponta Kaiut. 

O professor explica que, durante uma crise, é possível aliviar os sintomas com a prática de yoga. Para isso, Kaiut selecionou três posições que podem te ajudar nesses momentos.

 

Pernas apoiadas na parede

“Deite-se no chão ou na cama e coloque as pernas para cima. Busque apoiá-las na parede. Deixe seus braços relaxados e confortáveis e feche os olhos. Nessa posição, a gravidade vai desacelerar seu corpo e te ajudar a se acalmar”, explica Kaiut.

 

Sentado de pernas cruzadas sobre um apoio

“Você precisa fazer posições simples para evitar ou para diminuir os sintomas das crises de ansiedade. Nessa posição, você precisa estar sentado de pernas cruzadas sobre um apoio”, aponta. 

Nesse caso, você vai precisar se sentar sobre um apoio – como uma almofada no chão – e apoiar as costas na parede. Você deve, também, cruzar as pernas. Na sequência, relaxe o corpo e tente não fazer esforço algum para se manter na posição. 

Em seguida, feche os olhos e comece a perceber como sua respiração irá mudar. Com isso, você vai sentir uma sensação maior de relaxamento, pois a posição vai agir para regular o sistema nervoso.

 

Deitado no chão ou na cama, com cabeça e pernas apoiadas

“Nessa posição, você precisa estar deitado no chão ou na cama, com a cabeça e as pernas apoiadas – com um travesseiro, por exemplo. Após se deitar, coloque as mãos sobre o abdômen e relaxe os braços. Mais uma vez, feche os olhos e comece a perceber sua respiração”, ensina Kaiut.


 

Francisco Kaiut - professor de yoga, quiroprata e terapeuta natural, que dedicou sua vida a encontrar uma abordagem mais simples e fácil para lidar com os desconfortos no corpo, com dores crônicas e com a ansiedade. Essa busca resultou na criação do Método Kaiut Yoga, que proporciona saúde e bem-estar, especialmente frente aos problemas da vida contemporânea. 

 

MF Press Global


FOI FEIO, MAS FOI BONITO: GOSTEI


Ao contrário do que muito se afirma, não creio que a natureza dê respostas após cada catástrofe de cunho ecológico. Claro, há reação, mas dentro do mundo da física: a cada ação corresponde uma reação; a ações continuadas, reações sucessivas. O problema fica grave quando a reação da natureza se torna, ela mesma, uma ação que provoca outras reações, abrindo ações e reações em cadeia.


Muitas pessoas ainda veem ecologia como coisa de preocupados com os passarinhos. Não faltam oposições entre desenvolvimento e preservação, como se fossem categorias oponíveis, quando são complementares. A solução do desequilíbrio ecológico já não será alcançada com facilidade, mas isso não retira a sua urgência, antes a pede. Os governos têm isso claro, mas não têm sabido vencer a questão; mal a encaminham.


É lugar comum dizer que todos os reparos necessários para restabelecer equilíbrio às condições do planeta se iniciam com a consciência do que vem acontecendo. Tomo consciência como compreensão da abrangência do problema, e fico em dúvida se a percepção circulante das causas da alteração do clima é a mais adequada. Há pouca ciência nas explicações. Permitam-me contar um causo vivido de corpo presente.


Éramos cinco em determinada casa de praia. Eu era o dono, os demais prestavam serviço de jardinagem, limpeza, reparo etc. O dia de sol se foi fechando com nuvens mais escuras e mais baixas do que o comum. Repentinamente, uma ventania levantou a areia da praia e a fez entrar pelas portas e janelas que encontrou. As pessoas corriam carregando crianças, ou ao encontro delas. A coisa ficou mesmo feia.


A trovoada vinha de raios ao alcance da mão. A água caiu grossa e muita. Se não o céu, com certeza o teto desabaria sobre nossas cabeças. Quem não chegou à casa, meteu-se nalguma do caminho. Quem tinha criança esperando, brigou com a chuva e seguiu. Os espetáculos da Terra. Gosto deles. Torço para que não haja danos. É sem sentido. Tudo acontece à revelia de torcida. A natureza não tem compromisso com nada nem com ninguém.


O que se pensa disso? Se o que eu ouvi servir de amostra, aí vai. Enquanto o medo dava voz às nossas entranhas mentais, das pessoas comigo, uma garantia que tudo era uma briga entre o seu deus e o seu diabo pela alma que acreditava ter; outra disse que isso era bobagem, e que sempre choveu assim, não havia atitude a tomar. Bateram boca. O determinista garantiu que se o paranoico morresse ficava caído ali e ninguém iria querê-lo.


Uma terceira interveio e, com um sábio olhar blasé, explicou que tudo era o orgulho humano que estava destruindo a obra do “senhor”. E que ficássemos certos: ainda podia ser, mas sem humildade e orações não havia jeito de reparar o tanto de mal já feito. Então, o apocalíptico: estava escrito, não havia mais nada que fazer. Os desastres da terra eram o sinal do fim dos tempos, que em breve se iria cumprir. Depois, silêncio.


Aí, alguém me apontou. O que eu achava? Bem, respondi para acorde geral: É o que vocês disseram. Não vejo outra explicação: alguma limitação da natalidade, um modo de produção menos agressivo, reflorestamento, vida urbana inteligente. Eu não sei, mas tem gente pensando, estudando isso, propondo medidas. Enfim, estou de acordo com vocês. E outra coisa, deu medo, mas foi bonito, não foi? Eu gostei.

 


Léo Rosa de Andrade

Doutor em Direito pela UFSC.

Psicanalista e Jornalista.

 

Saúde mental: psicóloga explica a importância do autoconhecimento para saber a hora de parar

Se conhecer é o melhor caminho para saber o momento de desistir de projetos, fazer novas escolhas e mudar o rumo da vida

 

As discussões sobre saúde mental têm se tornado cada vez mais frequente em todo o mundo, principalmente após o início da pandemia. Dados da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) mostram que no Brasil a busca por consultas com psicólogos ou psiquiatras aumentou 25% nos últimos 12 meses. E nas últimas semanas o debate sobra saúde mental ganhou novos contornos quando a ginasta Simone Biles desistiu de disputar a final das Olimpíadas alegando problemas emocionais.

A psicóloga Renata Alvarenga, coordenadora do curso de psicologia da Faculdade Pitágoras, afirma que a vida nos impõe limites internos e externos e que o autoconhecimento é fundamental para saber a hora de desistir de um projeto. "A liberdade tem limites e responsabilidades. Conhecer os próprios limites requer um olhar para dentro. O autoconhecimento nos permite entender o nosso modo de funcionamento e como repetimos um comportamento que às vezes nos machuca. O caminho para conhecer os próprios limites é identificar quais são os padrões de comportamento repetitivos que geram mal-estar e angústia. Quando um projeto nos tira o sono, deixa ansioso, desmotivado e sem energia, são sinais de que a nossa vida está rejeitando o andamento do projeto", explica Renata.

Para a docente, em uma sociedade que valoriza a performance, o corpo, a beleza, o não envelhecer e o lucro, priorizar a saúde mental é, em alguma medida, negar essas imposições sociais. "A nossa sociedade prioriza o sucesso, estarmos sempre conectados e eficientes. É preciso quebrar alguns tatus, reavaliar a nossa rotina e repensar a nossa vida. Se comprometer com as nossas escolhas é um processo doloroso de se conhecer, é ir na contramão do que é imposto socialmente. Priorizar a saúde mental é fundamental, é uma atitude de amor-próprio e respeito", diz.

A psicóloga explica que o corpo apresenta sinais para mostrar que chegou ao limite e é preciso estar atento a eles para evitar um colapso. "Esses sinais são observados nas mudanças comportamentais, na perda de interesse nas atividades prazerosas e em sintomas como insônia e irritabilidade. Quando a pessoa chega em seu limite ela diminui o rendimento e surge então uma exaustão emocional, sensação de esgotamento e de frustração. A pessoa vai perdendo o prazer na execução do trabalho e vem uma sensação de que tudo é muito complicado, desgastante e que demanda uma energia muito maior do que a pessoa possui. O mais grave é que a pessoa começa a ficar endurecida emocionalmente, que é não se importar com o que o outro está sentindo porque ela está completamente exausta".

Para evitar esse cenário de esgotamento mental, a profissional da psicologia elenca alguns hábitos que são importantes para cuidar da saúde mental. "O ideal é se conhecer, o autoconhecimento continua sendo fundamental para impor limites. Identificar pequenos prazeres como escutar uma música, orar, meditar. A arte em si tem o poder de nos tirar da rotina. Uma boa companhia, uma conversa libertadora são hábitos importantes. É preciso perceber que a agitação externa também gera uma agitação interna, por isso desacelerar é fundamental. Perceber quem é você para não se perder nas demandas infinitas dos outros e impor limites quando perceber excessos. Além de adotar uma alimentação saudável e praticar exercícios físicos, dedicar tempo para as coisas que te dão prazer. A busca de uma vida com ponderação é fundamental, seja no trabalho ou no lazer".

Na visão da psicóloga, a melhor maneira de encarar os desafios da vida e as descobertas é compreender quem é você nas suas decisões pessoais. "O autoconhecimento é um processo doloroso de reconhecer suas limitações e descobrir suas potencialidades. E nos ajudar a equilibrar nossa saúde mental e enfrentar as diversas situações da vida seja no luto, nas relações amorosas, no trabalho, em situações que perdemos o controle ou em qualquer circunstância que nos afete. Autoconhecimento é a chave mestre para uma boa saúde mental", conclui Renata.

 

 

Faculdade Pitágoras

https://www.faculdadepitagoras.com.br e https://blog.pitagoras.com.br/category/noticias/.

https://www.pitagoras.com.br

 

 

Kroton

https://www.kroton.com.br


Cantar ajuda a diminuir ansiedade e estresse causados pela pandemi

Professor de canto Marcio Markk: dicas para cuidar e treinar a voz
Mestre em Fonoaudiologia pela PUC-SP, professor de canto Marcio Markkx explica os benefícios do canto para a saúde mental e dá dicas para não desafinar



 

Você já ouviu aquele ditado “Quem canta seus males espanta?”. Sim, isso é verdade. De acordo com pesquisadores, o ato de cantar relaxa, acalma e, portanto, ajuda no combate à ansiedade e ao estresse.

Durante a quarentena provocada pela pandemia da Covid-19, muitas pessoas sentiram um impacto na mudança brusca de rotina na vida pessoal e no trabalho. De acordo com a ONU, essas mudanças acabaram tendo repercussões na saúde mental.

Outro estudo, realizado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), mostrou um aumento de 90% nos casos de depressão e de 50% nas crises de ansiedade e estresse.

Mas o professor de canto Marcio Markkx, mestre em Fonoaudiologia pela PUC-SP, diz que cantar é um dos caminhos para solucionar o problema. Segundo ele, além destes benefícios, a música pode aliviar dores, melhorar a memória e até estimular a prática de atividade física.

Cantar uma música que você gosta não é somente um entretenimento, ela ajuda na saúde do corpo e da mente. “A música funciona como um ‘remédio’ para vários problemas, pois ativa o centro de prazer do cérebro com a liberação de endorfina, o hormônio responsável pela sensação de euforia e prazer, e da oxitocina, conhecida como o hormônio do amor”, explica o professor.

Cantar melhora as sinapses e funções cognitivas do cérebro, trazendo mais lucidez e clareza. Com a música, podemos desenvolver também a empatia, a habilidade de comunicação e a capacidade de socialização.

Durante a pandemia, com as pessoas mais tensas, Márcio Markkx triplicou seu número de alunos em 2020. “Eu achei que a pandemia seria uma boa para reciclar e cantar mais para recarregar as baterias”, Kelci Martin, professora de canto que se matriculou no curso durante a pandemia.


Agosto, o mês do cachorro louco

O mês de agosto carrega alguns mitos populares que nos acompanham por muito tempo. Quem já ouviu falar que "Quem casa em agosto tem desgosto", "Agosto é mês do desgosto" ou ainda que "Agosto é o mês do cachorro louco"? Vivemos cercados de mitos que a cultura popular propaga e muitas vezes repetimos e acreditamos sem sequer questionar.

Como estamos em agosto, vamos pensar o porquê de este ser considerado o mês do cachorro louco. Antes das vacinas contra doenças se tornarem populares, muito cães que viviam soltos pelas ruas tinham sérios acessos de raiva, o que causava grandes problemas, inclusive para as pessoas. O dado curioso é que os casos eram maiores no mês de agosto quando comparados com outros períodos do ano. A explicação mais plausível é a mais simples também, em função do clima (chuvas, temperatura, ar) o período do cio das cadelas é mais sincronizado. Com as fêmeas mais férteis, os machos disputam mais entre si, para decidir quem vai acasalar e caso ele esteja com raiva, vai transmitir através da saliva criando um ciclo de animais contaminados.

Independente da veracidade da história, o que nos interessa aqui é a relação que acabamos fazendo com o que consideramos loucura. Associamos loucura com raiva, brigas, descontrole, agressividade, ou seja, com coisas muito negativas. E aí entra nossa análise, será que estamos certos quando qualificamos alguém de "louco"? Estendemos esse conceito muito além de uma situação de "doença mental". Aliás, falar sobre a história, a antropologia e o tratamento da loucura poderia ser um capítulo à parte. Agora, nosso foco aqui é simplesmente chamar atenção para o quanto somos preconceituosos e até maldosos em relação ao que consideramos "loucura". Friso que para a psicanálise a loucura não existe, o que existe são diferentes estruturas de personalidade, quer dizer, funcionamentos diferentes com abordagens distintas de tratamento.

Pensar um pouco fora do padrão, se vestir ou agir diferente daquilo que se espera pode ser considerado um ato de loucura e nós somos rápidos em julgar, acusar ou até nos autoacusar. Temos ouvido falar sobre saúde mental - finalmente - nos esportes, nas empresas e nas nossas casas, então essa discussão cabe muito bem no mês de agosto. Seriam os cachorros ou os humanos, "loucos"? Devemos nos considerar raivosos por querermos ter atitudes diferentes? Não estamos preconizando a violência, até porque quando houver casos de pessoas com sofrimento psíquico e emocional e que são auto ou heterohostis é necessário tratamento rápido e adequado. Mas quando somos considerados loucos por acordar cedo para treinar, por abrir mão de um estilo de vida mais suntuoso para viver de forma mais simples, quando abrimos mão de parte do trabalho para cuidar dos filhos, ou quando desistimos de uma competição, podemos realmente considerar isso loucura? Trabalhar alucinadamente para bancar coisas que nos trazem uma efêmera satisfação egóica é menos "louco" do que ser mais simples?

Em agosto, tenha gosto pela vida que possui e repense o que de fato é loucura.

 


Márcia Tolotti - psicóloga e psicanalista, consultora e especialista em educação psicofinanceira pessoal e corporativa. Já publicou sete livros sobre autoconhecimento e mercado psicofinanceiro, como ‘O Desafio da Independência - Financeira e Afetiva’, que já teve mais de 50 mil exemplares vendidos, e ‘As Armadilhas do Consumo’. https://marciatolotti.com.br/


sexta-feira, 13 de agosto de 2021

11 dicas que ajudam a tornar a amamentação mais saudável

Ginecologista, Prof. Corintio Mariani Neto, traz dicas fundamentais para ajudar as mamães nesse momento de descobertas


Acontece entre os dias 1º e 5 de agosto, a Semana Mundial do Aleitamento Materno, para conscientizar as mamães de primeira viagem – e também aquelas já viveram essa experiência – da importância da amamentação. O Prof. Dr. Corintio Mariani Neto, diretor técnico do Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros, traz dicas importantes sobre o assunto. Segundo o Ministério da Saúde: a média nacional de adesão à amamentação é de 60% no final do primeiro mês, 25% ao completar quatro meses e em torno de 10% com seis meses completos. Embora dados mostrem aumento da porcentagem nos últimos anos, o ideal é que esse índice chegue próximo de 100% até o final do 6º mês.

O médico reforça que há muito a fazer para que se chegue cada vez mais perto do ideal. Para o ginecologista, as mamães têm muitas dúvidas e preocupações nesse momento tão importante.


Importante que esteja no cardápio

Dieta balanceada e constituída por carnes magras, aves, ovos, peixes e frutos do mar, verduras, cereais e frutas. Importante beber bastante líquido, pelo menos dois litros por dia, especialmente água natural.

 

Modere em alguns alimentos

Durante esse período, sugere-se moderação de alguns produtos que podem provocar alergias ou mesmo gases e cólicas intestinais na criança, tais como leite de vaca, amendoim, frutas secas, soja, café, chocolate, refrigerantes, chá preto, mate, feijão, repolho e batata doce.

 

O peito é o suficiente. Não complemente

Quanto mais a criança suga o peito materno, mais leite é produzido. Não é preciso complementar a alimentação com fórmula artificial por meio da mamadeira. Essa introdução precoce do bico artificial pode levar o bebê a recusar o peito, fazendo que o leite diminua progressivamente.

 

Sem pânico, seu leite não é fraco

O entendimento por “leite fraco” é uma causa muito frequente do chamado desmame precoce. Não existe leite fraco, nem leite forte, cada mãe produz o leite mais adequado possível para o seu bebê. Só tenha em mente a importância de conversar com o seu médico para esclarecer todas as dúvidas com relação aos alimentos ideais para esse momento.

 

A posição da mamãe faz a diferença

A mãe deverá estar relaxada e confortável, o corpo do bebê encostado ao seu, com cabeça e tronco alinhados e seu queixo deve tocar o peito materno. O braço da mãe será o suporte de apoio do bebê.

 

Não interrompa a mamada para mudar o peito

Quando a criança começa a sugar, ela recebe o leite chamado “anterior”, que está próximo à saída e que é mais diluído. Depois de certo tempo, que é variável, começa a chegar o leite “posterior”, recém-produzido, que é bem mais rico em gorduras e que sacia a fome do bebê.

 

Sucção perfeita para o bebê

O bebê deverá estar com a boca bem aberta, de modo a cobrir quase toda a parte inferior da aréola mamária, o lábio inferior voltado para fora e sua língua acoplada ao peito. Suas bochechas estarão arredondadas, a sucção será lenta e profunda, intercalada por pequenas pausas, de modo que se consiga ver e/ou ouvir os movimentos de deglutição. O pequeno deve sugar a aréola, não o mamilo.

 

Machucou. E agora?

É preciso estar atenta à posição do bebê, pode ser o motivo de os mamilos estarem machucados. Corrija a posição e fique tranquila que a cicatrização das lesões é rápida. Considere a utilização de cremes, óleos e pomadas que ajudam na cicatrização das lesões, sempre com indicação do médico.

 

Mamadas: não programe horários

Não se apegue a intervalos fixos, isso deve ser bem variado, dependendo da necessidade e a frequência que seu bebê gosta de mamar. Respeite todas as vontades do pequeno, pois ele não procura o seio apenas para matar fome, mas também para sede, conforto, aconchego e segurança.  Assim, não hesite em colocá-lo para mamar.

 

Nova gravidez. Posso me proteger?

Algumas mulheres podem voltar a ovular mesmo no período da amamentação. Para prevenir, é necessário que a amamentação seja exclusiva com as mamadas frequentes e nenhum intervalo superior a seis horas entre uma e outra. Também recomenda-se que a mamãe adote algum método contraceptivo a partir da sexta semana após o parto. Importante conversar com o médico para a escolha do método mais indicado.

 

Pílulas especiais para esse momento

Existem as minipílulas e as pílulas só de progestagênio em dose maior, ideais para esse momento. Ambas podem ser tomadas a partir da sexta semana depois do parto. Como são livres de estrogênio, não inibem a produção de leite materno nem tampouco interferem na sua qualidade e volume.

 

Dificuldades na escola: quando procurar um otorrino?

Especialista do Hospital Paulista de Otorrinolaringologia
aponta como observar nas crianças problemas
relacionados aos ouvidos, nariz e garganta


Ao longo dos meses, qualquer dificuldade no aprendizado deve ser observada de perto e pesquisada pelos pais ou responsáveis. Entre os diversos fatores de baixo desempenho, podem estar dificuldade em ouvir e até mesmo má qualidade do sono.

“A ida a um otorrinolaringologista é importante para identificar problemas relacionados à especialidade, que incluem audição e fala, sentidos importantes para o processo de aprendizado, caso ainda não tenha sido identificada alguma alteração”, afirma a Dra. Renata Garrafa, otorrinopediatra do Hospital Paulista.

Abaixo, seguem as principais características que podem estar prejudicando a aprendizagem da criança:

  • Ronco e sono descontínuo ou agitado – dormir bem é muito importante para o desenvolvimento da criança, pois é nesse período que os aprendizados são consolidados. “O ronco e o sono agitado podem ser causados por obstruções das vias aéreas superiores, as quais podem provocar pausas respiratórias (apneias). Na presença de apneias, o sono é superficializado, ou ocorre um microdespertar, prejudicando assim a qualidade do sono”, afirma a especialista. Além disso, dormir mal altera a produção do hormônio do crescimento, essencial para o bom desenvolvimento do jovem.
  • Dificuldades na fala e dicção – o desenvolvimento da fala é um dos pilares no processo de alfabetização e uma das principais formas de interação com o mundo. “A criança começa a falar as primeiras palavras a partir dos 12 meses. Aos dois anos, espera-se que fale frases curtas juntando duas palavras e, aos três anos, a fala deve ser inteligível. Claro que cada um tem seu próprio processo de desenvolvimento, mas qualquer situação fora do padrão deve ser investigada”, explica a doutora;
  • Dificuldade para ouvir ou surdez – problemas na audição podem dificultar, e muito, o processo de aprendizagem, caso não seja identificada e tratada logo. Ainda na maternidade, os recém-nascidos passam pelo Teste da Orelhinha, em que é possível descobrir desde cedo possíveis disfunções. Mesmo assim, se a família perceber, ao longo do passar do tempo, que a criança não vira o rosto quando é chamada, ou fala alto e demora para responder, é preciso procurar um médico o quanto antes;
  • Desordem do Processamento Auditivo Central – este distúrbio gera dificuldade de interpretação das informações sonoras, mesmo com o sistema auditivo preservado devido a um prejuízo da condução da informação até o cérebro. Assim, a pessoa ouve os sons, mas tem dificuldades em interpretar a mensagem recebida. “Alguns dos sintomas podem ser observados quando a criança tem dificuldade para aprender a ler e escrever, demora para compreender ou executar uma atividade proposta e se distrai com facilidade. Um otorrinopediatra pode identificar o transtorno e indicar o melhor tratamento”, finaliza a Dr. Renata Garafa.

Hospital Paulista de Otorrinolaringologia

 


A IMPORTÂNCIA DA SAÚDE DO CORAÇÃO

Riscos de problemas cardíacos amentam no clima frio

Cardiologista orienta sobre cuidados para prevenir doenças cardiovasculares

     No dia 14 de agosto é comemorado o Dia do Cardiologista, criado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia

 


As baixas temperaturas registradas recentemente em praticamente todo o país também podem provocar complicações cardiovasculares, principalmente em locais com médias diárias abaixo de 14º C, onde os casos de morte por infarto do miocárdio aumentam em até 30% e de AVC, 20%,  de acordo com o Instituto Nacional de Cardiologia.

“O clima frio causa a vasoconstrição, ou seja, os vasos sanguíneos se contraem para não perder o calor e acabam prejudicando o fluxo sanguíneo e isso pode provocar uma isquemia, ou seja, angina ou infarto agudo do miocárdio”, explica a Dra Márcia Vlasman, gerente médica da Pronep Life Care - RJ, marca do grupo Sodexo desde 2018 e pioneira do serviço de atenção domiciliar (home care) no Brasil. “O clima frio também pode provocar outras doenças cardiovasculares como acidente vascular cerebral (AVC), angina (dor no peito) e arritmias cardíacas”.

Hoje as doenças cardiovasculares ainda são a principal causa de morte no mundo, com mais de meio bilhão de pacientes acometidos anualmente por enfermidades relacionadas ao sistema cardiovascular. No Brasil, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia, 14 milhões de pessoas sofrem de doenças cardíacas e o infarto é responsável por mais de 30% das mortes no País.

“Nosso coração é como uma bomba, que faz o sangue circular por todo o organismo, leva oxigênio e nutrientes para a células e traz de volta para os pulmões o sangue carregado de gás carbônico, para oxigená-lo, explica a médica.  “Por isso precisamos ficar atentos a qualquer desajuste, deslize ou sobrecarga neste órgão, pois isso pode provocar problemas sérios e até morte súbita, principalmente em pessoas acima dos 40 anos de idade”.

 

O QUE FAZER

“É recomendável fazer um check-up pelo menos uma vez por ano”, orienta a Dra Márcia sobre cuidados que ajudam a prevenir doenças cardiovasculares e ajudam o coração a funcionar melhor, com mais eficiência e que podem prevenir problemas. “Quem possui antecedentes familiares de doenças crônicas como diabetes, hipertensão e problemas cardíacos deve redobrar a atenção”.

Hábitos diários também fazem diferença: manter uma alimentação mais saudável, beber água regularmente, praticar atividades físicas com orientação, prestar atenção ao peso, evitar o estresse dentro do possível, chegar regularmente a pressão arterial, monitorar o colesterol e não fumar, recomenda.

“É preciso ficar atento a qualquer sintoma relacionado a problemas cardíacos”, alertando que em caso de dor no peito ou no tórax, sensação de aperto no peito ou dor em região superior do abdomem associado ou não a náuseas, a pessoa deve procurar imediatamente o hospital mais próximo.

 

14 DE AGOSTO – DIA DO CARDIOLOGISTA

Criado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) em 2007, o Dia do Cardiologista é comemorado anualmente no dia 14 de agosto, para homenagear e valorizar este profissional, que é fundamental não só no diagnóstico mas também no auxílio às médicas para prevenção de várias doenças, destacando a importância da saúde do coração. O Brasil, segundo o Cadastro Brasileiro de Ocupações (CBO), possui cerca de 22 mil profissionais da área.

 

 

Pronep Life Care

 

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