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quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Laser CO2: as 5 perguntas mais frequentes sobre o procedimento

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O tratamento que elimina rugas e manchas, é considerado um dos melhores na revitalização da pele


Muitas pessoas sofrem com o aspecto da pele. É o único órgão de nosso corpo exposto ao exterior, especialmente sujeito ao dano pela luz solar, principal motivo do envelhecimento precoce.  Além da idade, problemas como estrias ou cicatrizes de acne também são alvo da insatisfação de muita gente, e parecem quase impossíveis de se resolver sem passar por uma cirurgia.

Uma alternativa que tem ganhado cada vez mais visibilidade é o Laser CO2 fracionado. Ele é considerado um dos melhores procedimentos não cirúrgicos para revitalizar a pele, e pode ser utilizado no corpo todo, podendo ser indicado para flacidez, cicatrizes, manchas ou descoloração. Em especial, é campeão quando se trata de rejuvenescimento natural.

Porém, muitas pessoas ainda têm dúvidas e receios, principalmente por se tratar de um tratamento à laser. O Dr. André Borba, especialista em oculoplástica pela Universidade da Califórnia e autor do livro Técnicas de rejuvenescimento facial: Toxina botulínica e MD Codes, esclarece as perguntas mais frequentes sobre o procedimento.

 

Como o laser irá revitalizar a pele?

O Laser CO2 é separado em vários microfeixes de luz, como uma ducha de chuveiro. Esses feixes irão aquecer a água da primeira camada da pele, destruindo as células antigas, que serão substituídas por novas no processo de cicatrização. Esse aquecimento também ativa o colágeno, firmando mais a derme.

 

O processo é dolorido?

Existe um certo incômodo natural, sim. Mas o nível da tolerância de cada paciente é diferente: algumas pessoas necessitam apenas de um creme para adormecer a pele, enquanto outras de uma anestésico local.

 

Como é a recuperação? Posso seguir com as minhas atividades normalmente?

A pele vai ficar bem sensível e quente num primeiro momento, e apresentará vermelhidão e inchaço durante um período de 7 a 14 dias. O uso de compressas frias e cremes anestésicos ajudam bastante, e dependendo do caso, podem ser administrados analgésicos. Porém, nada que comprometa o dia a dia.

 

Quantas sessões são necessárias para perceber o resultado?

Os resultados do Laser CO2 são progressivos, então conforme a cicatrização e a renovação das células continua, a pele melhora. Mas, dependendo do problema e da sua gravidade, podem ser necessárias mais de uma sessão. Para estrias desaparecerem completamente, por exemplo, são de 3 a 6 sessões.

 

O laser pode queimar ou manchar minha pele?

Sim, pode existir este tipo de complicação. Porém, são realizados testes e avaliações da sua pele pré-tratamento, e talvez seja necessária uma preparação, para que o paciente possa receber o laser sem preocupações. Por isso, é muito importante realizar o procedimento com um médico qualificado.

 



Dr. André Borba – Médico Oftalmologista e Cirurgião Oculoplástico, especialista em Cirurgia Reconstrutiva e Estética das Pálpebras e Via Lacrimal, com doutorado em Ciências Médicas pela Universidade de São Paulo (USP). Revisor científico da Pan-American Journal of Ophthalmology dos EUA. Membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Ocular (SBCP) e membro titular da Sociedade Portuguesa de Medicina Estética (SPME).


A temporada de Otite vai começar

Dicas simples para prevenir a dor insuportável no ouvido neste verão



Como se não bastasse o COVID-19 este ano, agora começam as temporadas de doenças que chegam com a nova estação, entre elas, conjuntivite, Chikungunya e Zika, dermatoses diversas, isolação e Otite (infecção do ouvido).

Sim! Aquela dor incômoda no ouvido, devido o excesso de umidade (muitas vezes  causada pelos mergulhos de piscina, mar, cachoeira), pode trazer consequências ruins se não for tratada adequadamente, e claro, não só para crianças, os adultos estão na lista dos afetados. 

Dr. Alexandre Colombini, otorrinolaringologista, explica que todos os anos, as consultas triplicam a partir de dezembro em seu consultório  quanto nos hospitais que atende. A causa do crescimento são as queixas  dos sintomas como entupimento, dores constantes, sensação de água no ouvido e surdez temporária. 

O diagnóstico? A famosa Otite Externa ou de Verão, que é uma doença causada por bactérias e fungos que geram inflamação ou obstrução e que está diretamente atrelada ao canal responsável por ligar nossa orelha ao tímpano. É uma infecção no canal auditivo externo que pode comprometer a porção mais externa da membrana do tímpano até o pavilhão auricular, comumente chamado de orelha.

“Chamamos de ouvido de nadador, pois os sintomas são comuns no verão, onde as pessoas praticam mais atividades aquáticas. Trata-se de uma inflamação grave devido ao excesso de umidade e também de traumas causados nos ouvidos pelo uso recorrente e errado, por exemplo, de cotonetes. A água, em contato com a cera, gera uma hidratação extra no ouvido, por isso, dá essa sensação de estar cheio de líquido. Quando a pessoa tenta retirar a água, acaba retirando a cera também (proteção do canal auditivo), consequentemente deixar a região exposta para promoção de germes e bactérias”, explica Colombini.



Seguem as dicas de prevenção:


Praia e piscina: procure se proteger durante os mergulhos. Use protetores de silicone nas orelhas se possível, principalmente, as pessoas que já tiveram Otite. 



Alerta: Não utilize hastes flexíveis (cotonetes) e nem objetos pontiagudos em suas orelhas. Esses objetos retiram grande quantidade a cera do ouvido ( que é a proteção). Além disso, não use medicamento ou receitas caseiras, como óleo quente na região. Esses procedimentos prejudicam muito a integridade desse importante órgão, que é o ouvido.



Higiene Correta: Ao sair do banho, enxugue o ouvido com a ponta de uma toalha. Isso evita o excesso de umidade.   

“ Infelizmente, o brasileiro, muitas vezes, só vai ao médico quando está em estado grave. O ideal é procurar ajuda médica  já nos principais sintomas, pois é a melhor maneira de evitar complicações mais sérias”, finaliza o especialista.





Dr. Alexandre Colombini - Otorrinolaringologista, formado pelo renomado Instituto Felippu e Membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial – ABORL-CCF. Suas áreas de atuação: Otorrinolaringologia clínica e cirúrgica com enfoque nas patologias nasais, cirurgia endoscópica, ronco e apneia.


Shopping Interlagos promove Campanha de Vacinação contra Poliomielite e Sarampo

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Em parceria com a UBS da Vila Arriete, a ação ocorre no dia 26/11, das 10h às 15h30



O Shopping Interlagos, em parceria com a Unidade Básica de Saúde (UBS) da Vila Arriete, realizará em 26/11 a campanha de vacinação contra a Poliomielite, voltada para crianças de 1 a 4 anos, e contra o Sarampo, direcionada aos recém-nascidos de 6 meses, crianças de até 3 anos e adultos de 15 a 49 anos.

 

O atendimento ocorrerá das 10h às 15h30, próximo ao hipermercado. Para participar, basta apresentar a carteira de vacinação, o cartão do SUS e um documento com foto.

Doar sangue é um ato que pode salvar vidas. Seja doador!

Dia Nacional do Doador de Sangue é comemorado no dia 25 de novembro para sensibilizar a população para importância do ato. A doação é segura, não havendo riscos para quem vai doar

 

Com a pandemia, o número de doadores reduziu em torno de 20%, mesmo com os hemocentros preparados para receber as doações. Em alguns casos o Ministério da Saúde precisou acionar o Plano Nacional de Contingência do Sangue, que possibilitou o remanejamento de 2.934 bolsas de sangue de outras unidades da federação para aquelas com maior dificuldade, com o apoio operacional e logístico do Ministério da Saúde. Por isso, na data em que é comemorado o Dia Nacional do Doador de Sangue – em 25/11 –, a pasta quer sensibilizar a população a doar sangue e salvar inúmeras vidas. O dia também tem o propósito de agradecer os doadores regulares, além de lembrar um período de estoques baixos nos bancos de sangue, devido à proximidade das férias e datas comemorativas de fim de ano com feriados prolongados.

O Ministério da Saúde reforça que é necessário promover e fortalecer as ações que estimulam a doação voluntária para manutenção dos estoques de sangue. “É importante lembrar que não há um substituto para o sangue, cuja disponibilidade é essencial em diversas situações, atendimentos de urgência, realização de cirurgias de grande porte e tratamento de pessoas com doenças crônicas, como a Doença Falciforme e a Talassemia, e outras doenças que, frequentemente, necessitam de transfusão sanguínea”, explicou o coordenador de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, Rodolfo Duarte.

A região com maior taxa de doação por mil habitantes é o Sul, com 19 doadores por mil habitantes, seguidos pelas regiões Centro Oeste (17 doadores), Sudeste (15 doadores), Nordeste (14 doadores), Norte (13 doadores).

Para não haver desabastecimento, o Ministério da Saúde monitora diariamente os estoques de sangues nos hemocentros dos estados. Cada unidade da federação tem informado continuamente a quantidade de bolsas de sangue existentes na rede. A grande preocupação é com a necessidade mais imediata que são justamente dos estados com maior população e, portanto, com maior consumo de bolsas de sangue.


DADOS DE DOAÇÃO

Por ano, são realizadas cerca de 3,3 milhões doações de sangue no Brasil. Isso corresponde a taxa de doação de 16 pessoas por mil habitantes. Mesmo que o percentual de 1,6% esteja dentro dos parâmetros recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de que pelo menos 1% da população seja doadora de sangue, o Ministério da Saúde trabalha constantemente para aumentar esse índice e conscientizando mais pessoas para serem doadores regulares, mantendo assim os estoques de sangue em níveis seguros.

Com relação à periodicidade das doações no Brasil, 40% correspondem às pessoas que doam pela primeira e as doações de repetição, aquelas cujo doador realiza duas ou mais vezes no período de 12 meses, está em torno de 60%.

Do total de doadores de sangue em 2019, 53% são do sexo masculino e 37% são do sexo feminino. Em relação à faixa etária, tivemos 65% de doadores maiores que 29 anos.


MONITORAMENTO E SEGURANÇA DO SANGUE

No Brasil, existem 32 hemocentros públicos, sendo, pelo menos um em cada estado, bem como outras instituições que recebem doadores de sangue e ajudam a manter os serviços de saúde abastecidos. Todos os estabelecimentos estão preparados e organizados em condições para lavagem de mãos, uso de antissépticos e acolhimento que minimizem a exposição e a aglomeração de pessoas. Cuidados com a higienização das áreas, instrumentos e superfícies também têm sido intensificados pelos hemocentros.

Até o momento, não existe nenhum dado científico que demostre a infecção transfusional por coronavírus. De forma preventiva, os hemocentros estão tomando todos os cuidados para minimizar qualquer tipo de risco de transmissão, com triagem clínica dos candidatos e aptidão apenas para os que estão curados há mais de 30 dias. Lembrando ainda que todo sague doado no Brasil é testado laboratorialmente para doenças transmissíveis por transfusão.


QUEM PODE FAZER DOAÇÃO DE SANGUE

No Brasil, pessoas entre 16 e 69 anos podem doar sangue. Para os menores (entre 16 e 18 anos) é necessário o consentimento dos responsáveis, e entre 60 e 69 anos a pessoa só poderá doar se já o tiver feito antes dos 60 anos.

É preciso também pesar no mínimo 50 quilos e estar em bom estado de saúde. O candidato deve estar descansado, não ter ingerido bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores à doação, não fumar e não estar em jejum. No dia da doação, é imprescindível levar documento de identidade com foto.

A frequência máxima de doações de sangue é de quatro vezes ao ano para o homem e de três doações anuais para a mulher. O intervalo mínimo deve ser de dois meses para os homens e de três meses para as mulheres.

A doação é 100% voluntária e beneficia qualquer pessoa, independente de parentesco. Doe Sangue regularmente. Tem sempre alguém precisando de você. Procure o hemocentro mais próximo e seja um doador regular.

Para mais informações, acesse http://portalarquivos.saude.gov.br/campanhas/doesangue/


CAMPANHA PÁTRIA VOLUNTÁRIA

Diante deste cenário, o Programa Pátria Voluntária se une à Fundação Hemocentro de Brasília e lança a Campanha “Doe Sangue. Doe Vida”, no sentido de sensibilizar os servidores federais sobre a importância de fazer essa ação voluntária de doar sangue, sobretudo neste momento.

As doações serão realizadas no período de 25 de novembro - quando é comemorado o Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue - até o dia 15 de dezembro.

O hemocentro de Brasília tomou todas as medidas protetivas necessárias, de forma a garantir segurança aos doadores. Além disso, adotou a estratégia de somente atender com agendamento prévio. Quem se prontificar a doar sangue deve preencher o formulário disponível no link: https://bit.ly/2ISfZA9, onde será indicado o melhor dia e horário para realizar a doação de sangue.

 

 

Bruno Cassiano

Ministério da Saúde


Centros de Parada Cardíaca aumentam sobrevivência da população que infarta entre 19% a 38%, em adulto, e de 35% a 50%, em criança

  • InCor é o primeiro hospital do Brasil e da América Latina a criar um centro especializado em Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) e atendimento cardiovascular de emergência

  • Diferencial da instituição é a uniformização do fluxo do atendimento, seguindo os mesmos protocolos internacionais

O InCor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP) apresenta o primeiro Centro de Parada Cardíaca do Brasil e da América Latina. A novidade irá garantir a uniformização do atendimento, seguindo os mesmos protocolos internacionais de ressuscitação cardiopulmonar (PCR), durante e depois da intercorrência, inclusive após a alta hospitalar.

Pesquisas realizada pela Associação Americana do Coração (American Heart) mostram que pacientes atendidos em locais onde foram criados centros de parada cardíaca melhoraram a sobrevida com desfechos neurológicos favoráveis até a alta hospitalar, ou seja, menos chance de ter um déficit motor, por exemplo. Além disso, há o aumento de sobrevivência dos pacientes de parada cardiorrespiratória atendidos nesses centros de 19% a 38%, em adultos, e de 35% para 50%, em crianças.

Segundo Dr. Sérgio Timerman, diretor do Centro de Parada Cardíaca e Ciência da Ressuscitação do InCor, o novo centro do InCor, representa uma colaboração multidisciplinar de profissionais e áreas com o foco principal de fornecer atendimento clínico excepcional a pacientes após uma parada cardíaca, guiado pelos protocolos mais recentes e pelas melhores práticas internacionais. “O diferencial do InCor é que temos um trabalho coordenado pelo mesmo ‘maestro’ em todo fluxo, desde a chegada até a alta do paciente pós-parada cardíaca, tendo um acompanhamento ambulatorial depois da alta hospitalar”.

O Instituto oferece suporte consultivo 24 horas por dia, sete dias por semana para as equipes do departamento de emergência e da UTI que cuidam de pacientes que sofreram uma PCR. Ainda, fornece recomendações para intervenções pós-parada com a finalidade de otimizar os resultados aos pacientes.

Os cuidados específicos incluem: Modulação Terapêutica da Temperatura (Gerenciamento de temperatura alvo); Monitoramento neurológico contínuo; Cuidados críticos de suporte gerais, incluindo gerenciamento de ventilador otimizado; e Disponibilidade de cateterismo cardíaco e / ou suporte cardiovascular mecânico temporário, conforme indicado.

Os pacientes vão receber avaliação e tratamento de especialistas de várias disciplinas, como Medicina Intensiva, Cardiologia, Neurologia, Enfermagem, Fisioterapia, Psicologia e Serviço Social. “Este é um trabalho que o Instituto já fazia, porém, agora, todos seguem um único protocolo do Centro”.

Baseados em estudos e diretrizes internacionais, a sobrevivência após uma parada cardíaca diminui entre 7% e 10% a cada minuto que a desfibrilação é atrasada. “No atendimento pré-hospitalar, são utilizados desfibriladores externos semiautomáticos para aumentar a sobrevida após uma parada cardíaca de 10% para aproximadamente 60%. No entanto, a sobrevivência de uma parada cardíaca intra-hospitalar permanece em aproximadamente 10%”, diz Dr. Timerman.

O médico conta que a estrutura do InCor é exclusiva por oferecer tratamentos de ressuscitação baseados em evidências, com recursos da cardiologia intervencionista de emergência e cuidados intensivos integrados com gerenciamento de temperatura direcionado e suporte cardiorrespiratório. “Existe uma grande variação entre os hospitais quanto à disponibilidade e tipo de atendimento pós-ressuscitação, bem como aos resultados clínicos. O InCor conta com um amplo suporte tecnológico e agora possui um único protocolo em todas as unidades e áreas”.

No InCor, os cuidados específicos incluem modulação terapêutica da temperatura, monitoramento neurológico contínuo, cuidados críticos de suporte gerais, incluindo gerenciamento de ventilador otimizado e disponibilidade de cateterismo cardíaco e / ou suporte cardiovascular mecânico temporário, conforme indicação médica.

O Instituto vai fornecer toda a expertise do Centro para outros hospitais do Brasil por meio de consultorias e treinamentos de equipes.



Teleodontologia: A tendência das clínicas odontológicas

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O atendimento digital já é uma realidade em clínicas brasileiras
 


Os grandes saltos tecnológicos em diversas áreas da saúde vêm provocando verdadeiras revoluções nas vidas de pacientes e dentistas.  Alguns processos tiveram que se reinventar e se adequar a pandemia, e uma das áreas que mais tem se beneficiado com os recursos tecnológicos foi a odontologia. Algumas inovações vieram para fazer da ida ao dentista um processo menos doloroso e traumático. O atendimento odontológico à distância está se mostrando uma boa solução para manter as contas das clínicas e a saúde bucal dos pacientes em dia. 

 

Para o cirurgião dentista, Guilad Weil, da GW Odontologia Moderna, a teleodontologia ainda precisa ser mais desmistificada no mercado e aceita pelos profissionais “Há muita rejeição por parte dos próprios dentistas contra a teleodontologia, pois a  maioria  dos dentistas tem uma visão e não veem a odontologia nas suas inúmeras especialidades e nem conseguem imaginar as indicações práticas e úteis deste procedimento”, ressalta.

 

Para o cirurgião algumas ações preventivas poderiam ser facilmente resolvidas com o teleatendimento “Podemos utilizar na odontologia preventiva, em situações de  urgência em várias especialidades, fazer uma receita de antibiótico remotamente sem obrigar o paciente a se deslocar ao consultório, ajudar em situações de dores orofaciais e orientar os pais ou cuidadores em odontopediatria, são alguns dos exemplos que o atendimento remoto seria de grande ganho aos envolvidos”, reforça.

 

A teleodontologia é algo muito novo na área, recentemente o Conselho Federal de Odontologia, por meio da resolução CFO-226/2020, regulamentou essa modalidade de atendimento.

 

Os principais benefícios de atender os pacientes de forma remota é a possibilidade de realizar o mesmo em qualquer lugar do país ou do mundo, sem que ninguém precise se deslocar ao consultório em caso de urgência, ou durante uma pandemia como vivemos hoje. Além disso, a redução de custos ao dentista e paciente, também podem ser destacados como um grande ganho.

 

Outra possibilidade da ferramenta é dar acesso a mais de um profissional para a indicação de um tratamento ou ajuda em um diagnóstico.  “Como malefício vejo apenas a impossibilidade de atuação quando o tratamento exigir a presença física do paciente para um procedimento específico. A teleodontologia não irá substituir o atendimento presencial, mas sim, complementar. Acredito que uma consulta inicial por tele e uma presencial quando possível é o que o futuro reserva para as clínicas odontontológicas”, explica Guilad. 

 

Para o Superintendente da Easy Software, Alexandre Petersen, que já trabalha com avanços tecnológicos em clínicas há mais de 25 anos, a odontologia à distância é uma questão de tempo para todas as clínicas brasileiras “Tenho diversos clientes que já trabalham com teleodontologia e obtém um resultado extremamente positivo neste recurso. Estamos passando por um momento em que devemos investir em tecnologia e na otimização de serviços, este é um caminho sem volta e os profissionais devem estar preparados”, reforçou. 

 

Sobre a aceitação do tratamento à distância, o cirurgião é categórico “Sim, sem exceção. Todos os meus pacientes aprovaram e aprovam a técnica. Todos ficaram satisfeitos”, finalizou.

 

 

Easy Software 

www.easydentalcloud.com.br


Mulheres apresentam resposta imune mais eficiente à Covid-19, sugere estudo

Análise de dados de aproximadamente 1000 indivíduos mostra que perfil da resposta imune das mulheres é parecido com o de indivíduos jovens, enquanto o dos homens é associado ao dos idosos. Mulheres modulam de forma diferente alguns genes importantes para a inflamação.



Uma equipe do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) analisou dados de aproximadamente mil pacientes com COVID-19 e indivíduos controles de diferentes países e identificou mecanismos que podem explicar por que a taxa de letalidade da doença é menor em mulheres. Os pesquisadores verificaram que as mulheres apresentam uma resposta imune mais regulada, semelhante à de indivíduos mais jovens. Coordenado pelo pesquisador Otávio Cabral Marques e conduzido pela pós-doutoranda Paula Paccielli Freire, o estudo foi publicado na plataforma medRxiv, ainda sem revisão por pares, e pode ajudar a elaborar novas estratégias terapêuticas para a doença.

Os cientistas analisaram dados de sequenciamento de RNA de amostras de secreções da nasofaringe e de leucócitos de sangue periférico de pacientes infectados pelo SARS-CoV-2, comparando os padrões de transcrição de genes moduladores de resposta imune de acordo com sexo, idade e carga viral. O perfil de resposta imune das mulheres era parecido com o de indivíduos jovens, enquanto o perfil dos homens foi associado ao dos idosos. "Os dados ajudam a entender por que idosos e homens são mais suscetíveis à morte pela doença", afirma Marques.

Segundo o pesquisador, as mulheres apresentam um melhor controle da ativação de genes pró-inflamatórios, tais como a IL-1β e reguladores (CXCR-1 e CXCR-2) da migração de neutrófilos. "Os neutrófilos são células do sistema imune que aumentam quando há uma infecção e podem causar dano tecidual em casos de exacerbação da reposta imunológica. Contudo, quanto maior a gravidade da doença, o organismo passa a gerar neutrófilos com perfil mais supressor, para evitar danificar os tecidos. As mulheres conseguem fazer isso de modo mais eficiente, pois reduzem mais a ativação de certos genes pró-inflamatórios associados a ativação dos neutrófilos".

O trabalho indica que esses genes pró-inflamatórios com expressão reduzida nas mulheres podem ser alvos terapêuticos para a COVID-19 - ou seja, inibi-los poderia beneficiar a resposta imune. "O IL-1β, por exemplo, que codifica uma citocina pró-inflamatória importante, é um alvo que já tem sido usado com sucesso para reduzir a incidência de morte nos pacientes. Nosso estudo mostra que existem vários outros alvos que podem ser utilizados", acrescenta o cientista.

A partir dessa descoberta, o grupo de Otávio Cabral Marques pretende explorar genes reguladores da resposta imune, como os envolvidos no ritmo circadiano, que ficam desregulados nos pacientes graves conforme apontado por outros estudos coordenados pelo pesquisador. Outro projeto busca entender o que acontece com os genes relacionados ao ciclo celular, já que o SARS-CoV-2 atua desregulando o ciclo celular de vários tipos de leucócitos (células do sistema imune). A expectativa é que os próximos trabalhos também indiquem possíveis alvos para o tratamento da doença.

Próstese mamária de silicone pode causar Síndrome ASIA

Tratamento definitivo consiste na retirada do silicone

 

Você já ouviu falar da síndrome ASIA? É uma síndrome autoimune/inflamatória caracterizada por um conjunto de sinais e sintomas como dor articular no corpo, cansaço, distúrbios no sono, perda de cabelo, entre outros, que também são observados em outras doenças.

A causa da Síndrome ASIA está relacionada, principalmente, a materiais como implantes mamários de silicone e até vacinas, mas podem estar relacionados a outros dispositivos médicos e produtos terapêuticos que normalmente são considerados seguros. Fatores genéticos, familiares com antecedentes de doença inflamatória e autoimune são mais propensos a desenvolver a doença.

Quando desconfiar da prótese mamária de silicone - Se os sintomas apareceram depois da colocação dos implantes mamários, deve ser avaliado pelo reumatologista para saber se a doença não foi causada pelo implante mamário.

“O diagnóstico dessa síndrome consiste na presença dos sintomas citamos acima, que apareceram depois da colocação do implante mamário de silicone ou do uso de algum outro dispositivo médico ou tratamento relacionado”, explica o cirurgião plástico Dr. Fernando Amato.

O especialista explica que medicações podem contribuir para o controle dos sintomas, mas o tratamento definitivo consiste na retirada em bloco do implante de silicone com toda sua cápsula íntegra.

“Possuir um implante de silicone já é um risco, independentemente se o implante é mamário ou em algum outro local do corpo. Pessoas com antecedentes familiares de doenças autoimunes (do sistema imunológico) possuem um risco aumentado”, alerta Dr. Amato.


Exames – Ainda não existe um exame específico que aponte o risco aumentado de desenvolver alguma doença relacionada ao silicone. A rotina de exames solicitada por muitos cirurgiões, para quem vai realizar uma mamoplastia de aumento com silicone, geralmente, consiste em exames de mama (mamografia e ultrassom), exames de sangue (hemograma, coagulograma, função renal), teste de gravidez, exame de urina.

“Existem trabalhos científicos propondo a coleta de exames específicos para avaliar a atividade inflamatória e a presença de autoanticorpos, porém sem benefícios comprovados até o momento. E devemos lembrar que cada paciente pode possuir um histórico diferente de doenças e poderá ser necessário algum exame específico e até a avaliação de um outro especialista”, alerta o cirurgião plástico.

 



Dr. Fernando C. M. Amato Graduação, Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica e Mestrado pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP). Membro Titular pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), membro da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS) e da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos (ASPS).

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Dia Mundial da Luta contra a Aids: manifestações orais podem ser os primeiros sinais da doença

No próximo dia 1º de dezembro, é celebrado o Dia Mundial da Luta contra a Aids. A doença, causada pelo vírus da imunodeficiência humana, segue sem cura, mas quanto mais cedo o tratamento tiver início, maior será a expectativa de vida do paciente. Os primeiros sinais clínicos da doença podem ser manifestações orais, o que torna fundamental a atenção à saúde bucal e a procura por um cirurgião-dentista a qualquer sinal de alteração.

Os principais problemas bucais em pessoas que vivem com HIV/AIDS aparecem em decorrência da diminuição da imunidade do paciente. São quase sempre de natureza infecciosa (fungos, vírus e bactérias) ou neoplasias malignas, de forma similar ao que acontece no resto do corpo. “Existe uma grande quantidade de doenças oportunistas que podem aparecer na boca, mas elas somente se instalam se o paciente tiver a sua imunidade diminuída”, explica Karem Ortega, membro da Câmara Técnica de Odontologia para Pacientes com Necessidades Especiais do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP).

Uma das manifestações oportunistas orais mais comuns é a candidíase, popularmente conhecida como “sapinho”. Ela ocorre em decorrência da proliferação exagerada do fungo Candida albicans. Presente de forma natural no organismo de pessoas saudáveis, o fungo cresce de forma descontrolada quando há queda de imunidade, levando ao aparecimento de lesões esbranquiçadas na língua e no interior da boca.

Outra manifestação oportunista habitual é a leucoplasia pilosa, que se caracteriza  pelo surgimento de placas brancas na borda lateral da língua e que não podem ser eliminadas com a escova de dentes.

As doenças de gengivas também podem acometer pessoas que vivem com HIV, podendo apresentar-se de forma mais severa e sendo o tratamento mais difícil.


A importância do acompanhamento odontológico

Todas essas manifestações podem ser diagnosticadas e tratadas pelo cirurgião-dentista. “Consultas periódicas, além de ajudarem a manter a saúde bucal, evitando e tratando precocemente cárie e doenças da gengiva, também podem ser responsáveis por identificar uma diminuição súbita da imunidade ainda não perceptível pelo médico, através do diagnóstico dessas manifestações bucais”, destaca Karem.

Além do auxílio no diagnóstico, o cirurgião-dentista tem papel crucial na manutenção da qualidade de vida das pessoas que vivem com HIV/AIDS. O paciente deve seguir as orientações do profissional a fim de manter a saúde bucal em dia. Higiene oral à base de escovação diária após as principais refeições, uso de fio dental e, em situações específicas, uso de enxaguantes bucais são instruções dadas a qualquer paciente, mas que merecem atenção redobrada pelos soropositivos. 

 



Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP)

www.crosp.org.br


Novembro Azul: cirurgia robótica revoluciona combate ao câncer de próstata

Entenda como funciona o tratamento e as principais dúvidas sobre o assunto; especialista destaca a recuperação rápida e volta da qualidade de vida dos pacientes após o procedimento


 

O mês de novembro é todo dedicado aos cuidados com a saúde masculina e a prevenção de uma das doenças que mais mata os homens anualmente: o câncer de próstata. A falta de conscientização e preconceito ainda são os principais obstáculos para os médicos e o Novembro Azul se tornou o momento ideal para falar sobre o assunto sem tabus e tirar dúvidas que são fundamentais para manter a saúde dos homens.

Atualmente, os principais medos deles estão relacionados ao tratamento da doença. O receio de ter complicações para o organismo e qualidade de vida, faz muitos homens adiarem os exames, algo que pode ser ainda mais perigoso. Porém, a boa notícia, é que a modernidade traz constantemente novidades e tratamentos cada vez mais seguros. Entre eles, está a cirurgia robótica, procedimento que se tornou o aliado de maior destaque nos últimos anos.

Pedro Romanelli, urologista e especialista em cirurgia robótica, comenta que esse tratamento começou a ser desenvolvido em meados da década de 80 e recebeu diversas atualizações ao longo dos anos que a transformou em um dos métodos mais seguros para tratar o câncer de próstata. 

“A princípio, existe a ideia de que, por causa do nome, essa é uma cirurgia totalmente feita por robôs. Na verdade, ela é conduzida pelo cirurgião especialista. Ou seja, conseguimos unir o conhecimento médico e as ferramentas robóticas necessárias para localizar a área em que a doença se desenvolve e, assim, operá-la com mais precisão e agilidade”, esclarece.

O equipamento utilizado durante a cirurgia, permite ao médico observar a área em alta definição. “Ela também nos fornece os instrumentos de fácil manipulação e flexíveis necessários para a operação. Podemos chegar às áreas mais profundas do corpo com maior segurança”, completa.

Dessa forma, o paciente tem muito mais chances de recuperação total e sem complicações ao longo do tratamento. “Porém, é importante lembrar que quanto mais cedo for o diagnóstico, melhor serão os resultados do tratamento. Infelizmente, em casos muito avançados, mesmo a cirurgia robótica pode apresentar dificuldades. Por isso, existe a necessidade de falarmos sobre o assunto e conscientizar a população sobre a necessidade de prevenção e exames frequentes em homens com predisposição genética ou com mais de 50 anos”, destaca.

 

Cirurgia robótica não apresenta complicações na maioria dos casos

Como já citado, o diagnóstico precoce pode salvar vidas e também é um aliado na recuperação do paciente. Em conjunto com a cirurgia robótica, a maioria dos pacientes recuperam a vida normal após o tratamento. Dr. Pedro comenta que existe um mito de que a cirurgia pode dar errado e provocar a infertilidade, incontinência urinária, impotência sexual, dentre outros. “Na realidade, essas são complicações causadas pelo avanço do câncer de próstata. Ao realizar a cirurgia com profissionais habilitados, o paciente volta a realizar as atividades normais do seu dia-a-dia, com saúde adequada. O mais importante é evitar esperar e começar o tratamento o quanto antes”, orienta.

 

 

 

Fonte: Dr. Pedro Romanelli, urologista e especialista em cirurgia robótica, além de diretor da Sociedade Brasileira de Urologia em MG


Novembro Roxo: Brasil tem queda histórica no índice de vacinação e expõe bebês prematuros à grave risco

Até outubro, cobertura vacinal estava em 56,68% para as imunizações infantis, bem abaixo da meta mínima de 90% a 95%

 

A pandemia do coronavírus trouxe diversos agravantes quando falamos de saúde pública e um deles está relacionado a imunização infantil, incluindo bebês prematuros. E, no contexto das ações do novembro roxo, mês de sensibilização global para a causa da prematuridade, o debate se faz ainda mais necessário.  

Segundo os índices do Programa Nacional de Imunização (PNI), até o início de outubro, a cobertura vacinal contra doenças como sarampo, coqueluche, meningite e poliomielite, estava em 56,68%. A meta mínima é entre 90% e 95%. Esses números reforçam uma preocupação que vem crescendo desde o ano passado. Em 2019, pela primeira vez na história, nenhuma vacina alcançou a meta mínima de imunização. Diante do Covid-19, o principal motivo para essa queda é o medo de ir até o posto de saúde.  Ainda sim, a baixa percepção de risco da população sobre doenças erradicadas, a dificuldade no acesso e desabastecimento dos postos de saúde também influenciam.

Nesse contexto, um recorte especialmente vulnerável são os bebês prematuros, isto é, nascidos quando acontece antes de 37 semanas de gestação. De acordo com Denise Leão Suguitani, fundadora e Diretora Executiva da ONG Prematuridade.com, essas crianças devem receber todas as vacinas do calendário do Ministério da Saúde, mas há também outras imunizações essenciais para garantir que esses pequenos estejam protegidos contra infecções potencialmente fatais. 

“A situação como um todo precisa de atenção, mas se tratando de prematuros o cuidado deve ser redobrado. Esses bebês são mais vulneráveis, por isso é muito importante que o calendário vacinal seja seguido à risca. Não vacinar o prematuro pode levá-lo à reinternação hospitalar e pode ainda trazer graves e permanentes sequelas à sua saúde. É um quadro gravíssimo”, destaca Denise. 

Segundo a diretora da ONG, os prematuros possuem um calendário de vacinação especial e contam com o apoio dos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIEs), que são responsáveis por facilitar o acesso da população na prevenção das doenças e imunização. “Entendemos a questão do coronavírus e do distanciamento social, mas é preciso sensibilizar a população de que a vacinação precisa continuar acontecendo. Não há negociação quanto a isso e pais e profissionais de saúde devem estar conscientes disso”, pondera.

 

ONG Prematuridade.com

A Associação Brasileira da Pais, Familiares, Amigos e Cuidadores de Bebês Prematuros – ONG Prematuridade.com – nasceu em 2011 a partir de um blog de experiência de mães e profissionais com a prematuridade e suas consequências. Em pouco tempo, os conteúdos se tornaram cada vez mais relevantes, ganharam espaço e surgiu o desejo de que o assunto fosse debatido com urgência. Em novembro de 2014 foi fundada, por Denise Leão Suguitani, a ONG Prematuridade.com, com sede em Porto Alegre (RS), a única organização a atuar na causa em âmbito nacional.

O trabalho da ONG se baseia em ações dedicadas à prevenção do parto prematuro, à educação continuada para profissionais de saúde e à defesa de políticas públicas voltadas ao interesses das famílias de bebês prematuros e dos profissionais que cuidam deles. Atualmente são cerca de 4 mil famílias cadastradas, mais de 100 voluntários em 19 estados brasileiros e um Conselho Científico Interdisciplinar de excelência. Mais informações: https://www.prematuridade.com/


Na segunda onda de Covid-19, um alerta para a Síndrome de Kawasaki

Você já ouviu falar em doença de Kawasaki? A síndrome, pouco comum, tem causa desconhecida e provoca inflamação, principalmente, dos vasos coronarianos de crianças entre um e cinco anos de idade. Pois é essa doença que, segundo médicos, está sendo desenvolvida por crianças que contraíram o novo coronavírus. 


Reumatologista pediátrica do Grupo Prontobaby, Vivian Oliveira explica a relação:

"É possível que agentes infecciosos possam desencadear no hospedeiro suscetível uma vasculite generalizada".

Complicações graves podem aparecer com a doença. Crianças geneticamente propensas a desenvolver esse tipo de inflamação devem ter o diagnóstico feito pelo seu médico, pontua a pediatra Patrícia Rezende.

"Devemos levar em conta uma série de critérios no quadro da criança para apontar a doença de Kawasaki. O principal sintoma é febre por mais de cinco dias", diz Patrícia.

Mas qual o tratamento adequado? Essa e outras dúvidas sobre o tema, a reumatologista pediátrica Vivian Oliveira e a pediatra Patrícia Rezende respondem a seguir. Confira: 



O que é a doença de Kawasaki?

A doença de Kawasaki ainda tem causa desconhecida. Sabemos que é uma doença aguda, autolimitada e, na maioria das vezes, benigna. Ocorre uma inflamação dos vasos de médio calibre causada por um quadro inflamatório no corpo. É mais comum aparecer em crianças com menos de cinco anos, predominante no sexo masculino, em lactentes e pré-escolares. Os sintomas costumam ser muito semelhantes aos de viroses comuns. 



Qual o tratamento?

O tratamento tem como objetivo reduzir a inflamação sistêmica e a chance de desenvolver aneurismas coronarianos, grande preocupação quando falamos na doença de Kawasaki. A principal forma de tratar é utilizando imunoglobulina humana, obtida por meio do plasma, que funciona como um imunoregulador. Em alguns casos, é possível também a indicação de uso de ácido acetilsalicílico e medicações à base de corticoides. Como há o risco de formação de aneurismas na segunda fase da doença, é importante que o diagnóstico seja feito antes. 



Adultos também podem desenvolver essa doença?

Apesar de raro, adultos também podem desenvolvê-la.

A doença de Kawasaki tem como um dos sintomas o aparecimento do chamado "rash cutâneo", que são erupções da pele, além de lesões e placas avermelhadas. Como diferenciar tal doença das brotoejas, famosas por aparecerem em crianças nos dias mais quentes?

Para o diagnóstico de doença de Kawasaki, temos uma série de critérios que devemos observar, sendo o principal sintoma febre alta por mais de cinco dias. Lesões de pele podem ou não estar presentes e não são mandatórias para o diagnóstico. 



Existe alguma condição climática que favorece o desenvolvimento da doença?

Por motivos desconhecidos, observamos mais casos no inverno e na primavera. 



Quando procurar um médico?

Em caso de febre alta por mais de 72h, olhos vermelhos sem secreção, lábios avermelhados, língua com aspecto de morango (aumento das papilas), inchaço das mãos e dos pés.


Regulamentação de produtos à base de cannabis completa um ano no Brasil e health tech chega para ajudar nas prescrições

 Nesta semana se comemora o Dia da Maconha Medicinal (27); testes farmacogenéticos possibilitam uso seguro

 

O Brasil assistiu à aprovação da regulamentação de produtos à base de maconha no Brasil pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no dia 3 de dezembro de 2019. Com a decisão, produtos feitos com cannabis para uso medicinal passaram ser vendidos em farmácias, mediante prescrição médica. Hoje, um ano depois, a comunidade científica tem mais um motivo para comemorar: o desenvolvimento, por uma health tech brasileira, de uma testagem genética inédita no país capaz de apontar como funciona a metabolização dos canabinóides dentro de cada organismo. Vale lembrar que esta semana se celebra o Dia da Maconha Medicinal, no dia 27, o que chama ainda mais atenção para o tema.

Idealizada por dois brasileiros - o farmacologista Fabrício Pamplona, conhecido por suas pesquisas sobre o sistema endocanabinoide e pela participação no processo de regulamentação da cannabis medicinal, e o empresário Fernando Gabas - a Proprium nasceu simultaneamente no Brasil, Estados Unidos e Portugal com o objetivo de promover um avanço na assertividade de prescrições de produtos e medicamentos. A proposta é avaliar a predisposição do organismo aos efeitos adversos decorrentes da exposição das substâncias, proporcionando tratamentos mais eficazes e, consequentemente, mais seguros.

Ajustes na dosagem e na administração

Na primeira fase do negócio, quatro testes foram disponibilizados, dentre eles o MyCannabis Code. Pamplona explica que pelo teste são identificadas as taxas de metabolismo dos princípios ativos da planta — CBD e THC —, permitindo que o médico realize o ajuste da dosagem com precisão. O nível de aprofundamento é um diferencial do projeto da startup, uma vez que capta toda a jornada dos ativos da planta no organismo, desde a absorção até a excreção.
Além de orientar quanto à predisposição e à dosagem, os resultados também fornecem orientações sobre a melhor estratégia de administração do tratamento.

"A testagem, por meio da farmacogenética, possibilita uma prescrição fundamentada, e não baseada em tentativa e erro, na qual o paciente é exposto a efeitos colaterais indesejados ou mesmo a não eficácia da substância. Tenho convicção de que no futuro a coleta de informações genéticas será prática comum na medicina antes do início de qualquer tratamento", destaca Pamplona, CEO Brasil e diretor científico da startup.

Pacientes que necessitam de produtos à base de cannabis para doenças como esclerose múltipla e epilepsia refratária (cerca de 600 mil crianças brasileiras sofrem de epilepsia que é refratária a terapias tradicionais) podem se beneficiar do teste. A genotipagem também vai ajudar os pacientes que precisam de THC em casos de dores crônicas (37% da população), além de milhares de brasileiros que utilizam cannabis medicinal diariamente. 



Proprium.


Médico da Seleção Brasileira fala sobre os principais tipos de lesão muscular

Muita gente associa lesão esportiva à fratura e lesões ligamentares, mas esquecem que o músculo também se machuca. Aliás, a saúde do muscular é fundamental na vida do atleta, pois um músculo fraco pode acarretar diversos tipos de lesões, das mais leves até as crônicas, podendo até impossibilitar a prática do esporte.

O Ortopedista e Médico da Seleção Brasileira de Basquete Feminino, Dr. Paulo Roberto Szeles, simplifica a classificação das lesões musculares para um linguajar mais cotidiano (usado por atletas) e fala sobre os  tipos: 

  • Contusão: muito conhecida no Futebol, a contusão é quando há um choque, uma "batida", contra o músculo, mas sem ferimentos, como cortes. É comum em esportes coletivos, onde o corpo a corpo aumenta as chances de lesão. A gravidade varia de acordo com a situação que levou à lesão, a intensidade do trauma e o tratamento vai depender de todo o histórico do atleta; 
  • Estiramento: é a lesão muscular mais comum e mais leve. É caracterizada pelo excesso de alongamento das fibras musculares. Em outras palavras, é como se esticasse demais as fibras, machucando-as. Geralmente, isso acontece por excesso de carga nos treinos e o desconforto pode ser sentido no pós-treino. Nesses casos, poucos dias de repouso e reabilitação já são suficientes para a melhora; 
  • Distensão: é um grau acima do estiramento, quando as fibras são esticadas ainda mais e se rompem de forma parcial.  A dor é mais intensa, o músculo fica fraco e a região pode inchar e ficar roxa. Mais uma vez, o grande responsável pela lesão é o excesso de carga em um músculo que não está forte o suficiente. É muito comum nos famosos atletas de finais de semana, que acabam exageram um pouco mais nas atividades e não têm o fortalecimento ideal; 
  • Ruptura: sem dúvida nenhuma, é a lesão muscular mais grave. Diferente da distensão que rompe parcialmente as fibras musculares, nesse tipo de lesão, a ruptura é grande ou até de espessura total. A dor é muito mais intensa e a limitação geralmente é imediata. O afastamento das atividade esportivas pode ser prolongado e eventualmente até mesmo o tratamento cirúrgico pode ser considerado em lesões específicas. 

 

A lesão muscular é muito mais comum do que se imagina e, na grande maioria dos casos, acontece por excesso, controle inadequado da carga de treino. Por isso, é importante que todo atleta tenha um acompanhamento com profissionais da saúde para saber seus limites e treinar de forma segura. 

“Treinar pesado só será um problema se você não estiver preparado para isso! Vale ressaltar ainda que lesão prévia é um dos fatores de risco mais associados à ocorrência de lesões musculares.  Portanto, o melhor remédio é sempre a prevenção ”, afirma o Médico do Esporte. 

 



Dr. Paulo Roberto Szeles  - Médico com Título de Especialista em Medicina Esportiva e em Ortopedia e Traumatologia. Pós Graduado em Traumatologia do Esporte e Fisiologia do exercício pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), onde também fez Mestrado em Medicina Esportiva com foco em lesões de CrossFit. Atualmente é Médico da Seleção Brasileira de Basquete Feminino e de alguns atletas olímpicos de Ginástica, como Caio Souza, e coordena a Residência Médica em Medicina Esportiva da UNIFESP. Já atuou como médico em grandes eventos Esportivos, como Copa do Mundo do Brasil (2014), Jogos Olímpicos Rio 2016, Copa América de Futebol (2019) e Basquete (2009 e 2017), Campeonato Mundial de Basquete (2009 e 2010).


Dia de Combate à Violência contra a mulher tem instalação no Shopping West Plaza

Símbolo da Justiça mostra desigualdade contra as mulheres


25 de novembro ainda é uma data que necessita ser fortalecida. Dia Internacional de Combate à Violência contra a Mulher ainda carrega números alarmantes e de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), o Brasil está em 5º lugar dos países que mais matam mulheres no mundo no contexto de violência doméstica.

Com o objetivo de alertar para o tema, o Shopping West Plaza traz uma instalação com o símbolo da Justiça, uma balança em tamanho gigante. A figura representa o peso que a mulher recebe de julgamento da Sociedade e a balança não estando em equilíbrio mostra as diversas ‘acusações’ que as mulheres normalmente ouvem. 

Dentro dessa instalação ainda existem diversos guarda-chuvas na cor pink, que simbolizam a força da mulher. 

A instalação é aberta ao público, com localização no bloco A- 1º piso, próximo a loja Óticas Carol.

 


Shopping West Plaza
Quando:
De 25/11 a 31/12
Local: Bloco A - 1º Piso, próximo a loja Óticas Carol
Horário: das 10 às 22h (segunda a sábado)
12h às 22h Praça de alimentação / 14h às 20h - Lojas (domingos e feriados)  
Endereço: Av. Francisco Matarazzo - Água Branca, São Paulo - SP
Mais informações pelo site:  www.westplaza.com.br ou pelo telefone (11) 3677 4236 / (11) 94516-3051

Instagram: @westplaza
Facebook: www.facebook.com/shopwestplaza 

 

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