Dia Nacional do Doador de Sangue é comemorado no dia 25 de novembro para sensibilizar a população para importância do ato. A doação é segura, não havendo riscos para quem vai doar
Com a pandemia, o número de doadores
reduziu em torno de 20%, mesmo com os hemocentros preparados para receber as
doações. Em alguns casos o Ministério da Saúde precisou acionar o Plano Nacional
de Contingência do Sangue, que possibilitou o remanejamento de 2.934 bolsas de
sangue de outras unidades da federação para aquelas com maior dificuldade, com
o apoio operacional e logístico do Ministério da Saúde. Por isso, na data em
que é comemorado o Dia Nacional do Doador de Sangue – em 25/11 –, a pasta quer
sensibilizar a população a doar sangue e salvar inúmeras vidas. O dia também
tem o propósito de agradecer os doadores regulares, além de lembrar um período
de estoques baixos nos bancos de sangue, devido à proximidade das férias e
datas comemorativas de fim de ano com feriados prolongados.
O Ministério da Saúde reforça que é
necessário promover e fortalecer as ações que estimulam a doação voluntária
para manutenção dos estoques de sangue. “É importante lembrar que não há um
substituto para o sangue, cuja disponibilidade é essencial em diversas
situações, atendimentos de urgência, realização de cirurgias de grande porte e
tratamento de pessoas com doenças crônicas, como a Doença Falciforme e a Talassemia,
e outras doenças que, frequentemente, necessitam de transfusão sanguínea”,
explicou o coordenador de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde,
Rodolfo Duarte.
A região com maior taxa de doação por
mil habitantes é o Sul, com 19 doadores por mil habitantes, seguidos pelas
regiões Centro Oeste (17 doadores), Sudeste (15 doadores), Nordeste (14
doadores), Norte (13 doadores).
Para não haver desabastecimento, o
Ministério da Saúde monitora diariamente os estoques de sangues nos hemocentros
dos estados. Cada unidade da federação tem informado continuamente a quantidade
de bolsas de sangue existentes na rede. A grande preocupação é com a
necessidade mais imediata que são justamente dos estados com maior população e,
portanto, com maior consumo de bolsas de sangue.
DADOS
DE DOAÇÃO
Por ano, são realizadas cerca de 3,3
milhões doações de sangue no Brasil. Isso corresponde a taxa de doação de 16
pessoas por mil habitantes. Mesmo que o percentual de 1,6% esteja dentro dos
parâmetros recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de que pelo
menos 1% da população seja doadora de sangue, o Ministério da Saúde trabalha
constantemente para aumentar esse índice e conscientizando mais pessoas para
serem doadores regulares, mantendo assim os estoques de sangue em níveis
seguros.
Com relação à periodicidade das
doações no Brasil, 40% correspondem às pessoas que doam pela primeira e as
doações de repetição, aquelas cujo doador realiza duas ou mais vezes no período
de 12 meses, está em torno de 60%.
Do total de doadores de sangue em
2019, 53% são do sexo masculino e 37% são do sexo feminino. Em relação à
faixa etária, tivemos 65% de doadores maiores que 29 anos.
MONITORAMENTO
E SEGURANÇA DO SANGUE
No Brasil, existem 32 hemocentros
públicos, sendo, pelo menos um em cada estado, bem como outras instituições que
recebem doadores de sangue e ajudam a manter os serviços de saúde abastecidos.
Todos os estabelecimentos estão preparados e organizados em condições para
lavagem de mãos, uso de antissépticos e acolhimento que minimizem a exposição e
a aglomeração de pessoas. Cuidados com a higienização das áreas, instrumentos e
superfícies também têm sido intensificados pelos hemocentros.
Até o momento, não existe nenhum dado
científico que demostre a infecção transfusional por coronavírus. De forma
preventiva, os hemocentros estão tomando todos os cuidados para minimizar
qualquer tipo de risco de transmissão, com triagem clínica dos candidatos e
aptidão apenas para os que estão curados há mais de 30 dias. Lembrando ainda
que todo sague doado no Brasil é testado laboratorialmente para doenças
transmissíveis por transfusão.
QUEM
PODE FAZER DOAÇÃO DE SANGUE
No Brasil, pessoas entre 16 e 69 anos
podem doar sangue. Para os menores (entre 16 e 18 anos) é necessário o
consentimento dos responsáveis, e entre 60 e 69 anos a pessoa só poderá doar se
já o tiver feito antes dos 60 anos.
É preciso também pesar no mínimo 50
quilos e estar em bom estado de saúde. O candidato deve estar descansado, não
ter ingerido bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores à doação, não fumar e
não estar em jejum. No dia da doação, é imprescindível levar documento de
identidade com foto.
A frequência máxima de doações de
sangue é de quatro vezes ao ano para o homem e de três doações anuais para a
mulher. O intervalo mínimo deve ser de dois meses para os homens e de três
meses para as mulheres.
A doação é 100% voluntária e
beneficia qualquer pessoa, independente de parentesco. Doe Sangue regularmente.
Tem sempre alguém precisando de você. Procure o hemocentro mais próximo e seja
um doador regular.
Para
mais informações, acesse http://portalarquivos.saude.gov.br/campanhas/doesangue/
CAMPANHA
PÁTRIA VOLUNTÁRIA
Diante deste cenário, o Programa
Pátria Voluntária se une à Fundação Hemocentro de Brasília e lança a Campanha
“Doe Sangue. Doe Vida”, no sentido de sensibilizar os servidores federais sobre
a importância de fazer essa ação voluntária de doar sangue, sobretudo neste
momento.
As doações serão realizadas no
período de 25 de novembro - quando é comemorado o Dia Nacional do Doador
Voluntário de Sangue - até o dia 15 de dezembro.
O
hemocentro de Brasília tomou todas as medidas protetivas necessárias, de forma
a garantir segurança aos doadores. Além disso, adotou a estratégia de somente
atender com agendamento prévio. Quem se prontificar a doar sangue deve
preencher o formulário disponível no link: https://bit.ly/2ISfZA9, onde será indicado o melhor dia
e horário para realizar a doação de sangue.
Bruno
Cassiano
Ministério da Saúde
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