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quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Especialista alerta para aumento no número de casos de dengue e orienta como se proteger

Conheça ações preventivas ajudam a evitar a proliferação de criadouros do mosquito

 

A próxima quinta-feira (19) será marcada pelo Dia Nacional de Combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. A data serve de alerta para a população sobre a importância da eliminação dos criadouros. No verão, há uma intensificação das campanhas por conta da alta proliferação do mosquito, mas ações de sensibilização devem ocorrer ao longo de todo o ano.

Fernando Bernardini, gerente de desenvolvimento de soluções da Bayer, explica quais cuidados a população pode tomar para controlar a proliferação do mosquito. "É preciso evitar água parada, em qualquer época do ano, por isso, é importante ficar atento àquele vasinho de planta que acabou de ser regado, manusear e descartar o lixo da forma correta vedando bem os sacos, manter garrafas de boca para baixo e furar e eliminar latinhas, tapar ralos, manter o quintal de casa limpo, entre outras medidas que impeçam o acúmulo de água e de sujeiras", esclarece.

O especialista reforça que os meses mais quentes exigem cuidados redobrados em relação às infestações e atenção da população no controle de criadouros do Aedes aegypti. Segundo Bernardini, quando conseguem entrar nas casas, essas pragas costumam ficar em ambientes baixos e sem exposição solar, como atrás dos móveis, portas, cortinas e embaixo de mesa.

 

Aumento

Em 2020, o número de casos divulgado pelo Ministério da Saúde à Organização Panamericana de Saúde até a semana 40 do ano é de 1,4 milhão de notificações de dengue

Embora a dengue não tenha relação direta com o novo coronavírus, a existência de duas epidemias em paralelo, uma por vetor, no caso da Aedes aegypti e a outra por transmissão pelo ar, a Covid-19, em um mesmo momento é preocupante. "Por isso, a mudança de hábito é tão importante e é preciso conscientizar a população", finaliza Fernando Bernardini, gerente de desenvolvimento de soluções da Bayer.

Mais dicas e informações sobre o controle de pragas urbanas, acesse: https://www.bayer.com.br.

 



Bayer

www.bayer.com.br

 

Mentoria financeira para o desenvolvimento econômico feminino

Vaneza Miranda transformou sua própria experiência profissional, desafios e relação com o dinheiro em um método exclusivo para auxiliar a organização financeira de mulheres

 

Em um mundo onde o capitalismo domina a estrutura de nossa sociedade, e a pauta sobre repressão feminina continua sendo uma das mais importantes em debate, não é de se espantar que muitas mulheres ainda não tenham controle sobre o seu poder financeiro. Através desse cenário, a Especialista em Finanças, Vaneza Miranda, criou a “Mentoria Individual: Organização de Finanças Femininas”, um método desenvolvido para que mulheres conquistem a sua independência financeira e uma vida estruturada.

“O método consiste em adquirir o hábito de se administrar suas finanças, uma atitude que vai muito além do que simplesmente saber a quantidade de dinheiro possui e quanto gasta. NA ‘Mentoria Individual: Organização de Finanças Femininas’, o ‘ser’ é o caminho para ‘fazer’, e a partir daí alçamos o resultado que é o ‘ter’”, explica Vaneza.

Vaneza tem em sua própria história a alavanca para a criação do projeto. Hoje, formada em Administração de Empresas e com MBA em Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria, a moradora de Osasco, na região metropolitana de São Paulo, já teve experiências profissionais em grandes empresas como Deloitte, Alpargatas SA e Latam Airlines. Sua decisão de trabalhar com foco nas mulheres está totalmente ligada ao seu propósito de vida, após as dificuldades que enfrentou desde a infância. Perdeu seus pais muito jovem e, sem um seguro de vida ou uma herança, teve de morar de favor durante um bom tempo, até conquista sua autonomia aos 21 anos.

Pensando no suporte que ela não teve e que poderia ter feito sua vida diferente, Vaneza desenvolveu três princípios para o seu modelo de educação financeira, são eles: administração do dinheiro, formar mais fontes de renda, e investimentos


Dicas do método de Vaneza Miranda

  1. Entenda quem você é.

O primeiro passo é entender quem, realmente, é você. Por exemplo, pergunte-se por que você trabalha onde trabalha e faz o que faz. Como foi sua infância e sua vida até agora e o que isso interferiu no que você é? E quando começar a compreender tudo isso, defina qual é o seu propósito de vida.


  1. Tome uma atitude para começar a sair de onde está e chegar onde deseja

Conheça quais são seus objetivos, e também as metas e os prazos que você precisa definir para poder alcançá-los. Pensa em conquistas que você teve na vida e como conseguiu chegar até lá. Observe também outras pessoas que conquistaram objetivos parecidos com o seu e como fizeram. E não se esqueça de também prever os desafios que terá pela frente.


  1. Conheça, realmente, a sua atual situação financeira

Chegou a hora de encarar de frente a sua situação financeira e saber, com exatidão, quando você ganha e quanto você gasta. Tem dívidas? Se tiver, tem um plano para sair delas? Está aprisionada aos vilões, como cartão de crédito, cheque especial e empréstimos?

Se após conhecer a sua situação, a realidade sejam muitas dívidas, antes do próximo passo é necessário um plano para solucionar esse problema. Coloque tudo na ponta do lápis sem medo; avalie reduzir o seu padrão de vida e, consequentemente, seus gastos; opte por linhas de crédito mais baratas para substituir as mais caras como cartão de crédito e cheque especial; etc.


  1. Encontre caminhos alternativos para novas fontes de renda

Usa a criatividade de faça uma lista de todas as formas que você acredita que possa incrementar a sua renda. Saiba separar quais delas são mais fáceis de começar imediatamente e quais delas terão um maior impacto em seus ganhos no final do mês.


  1. Gaste menos do que ganha e invista a diferença

Assim que começar a colocar sua vida financeira em ordem, gastando menos do que você ganha, use essa diferença para aplicar em investimentos. Construa a sua reserva de emergência, ou seja, aquele dinheiro que você vai usar apenas em casos de necessidade como a perda de emprego ou algum problema de saúde, por exemplo.

São dicas simples mas que exigem grande dedicação, contudo, que farão uma grande diferença e com excelentes resultados a longo prazo.

Para quem quiser contar com as orientações mais detalhadas de Vaneza Miranda e sua a “Mentoria Individual: Organização de Finanças Femininas”, contará com encontros online de até 1h30 durante um mês, passando por todas essas etapas.

 

 


Vaneza Miranda

marianavareza2009@gmail.com

instagram.com/vanezamiranda/


Saiba como os gestores podem se preparar para o impacto financeiro dos reajustes dos planos de saúde em 2021


A cobrança de valores retroativos ao reajuste dos planos de saúde, em 2021, interfere diretamente nos interesses e nas decisões dos gestores de negócios, o maior público contratante. Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), mais de 80% do mercado é voltado para planos empresariais. Para os gestores, que aguardam uma posição oficial da agência desde a determinação do congelamento dos reajustes, em agosto, a saída é partir para a negociação. 

Para o Superintendente Executivo de Benefícios da Galcorr, Leonardo Venâncio, planejar é a estratégia mais inteligente em um cenário já complexo pela pandemia de Covid-19 e com margens instáveis no orçamento. “A recomposição dos reajustes suspensos, em 2021, é inevitável. Acredito que a melhor alternativa para o empresário e para os gestores seja a de procurar antecipar boas negociações com as operadoras que, em função do momento financeiro e impacto que também sofreram, estão oferecendo melhores opções para negociação”, diz Venâncio  

O acúmulo de sinistros e tratamentos médicos não realizados nos últimos meses, por medidas sanitárias e protocolo de isolamento, também preocupa. Com a flexibilização das atividades econômicas e o retorno das pessoas ao ‘novo normal, o custo das operadoras e seguradoras vai subir. Por isso, é importante ficar atento às mudanças dos reajustes e se organizar:  

“O modo mais eficiente de se preparar para os impactos financeiros da demanda reprimida dos procedimentos médicos e para a suspensão dos reajustes é atuar de forma efetiva em programas de gestão preventiva de saúde e em programas para monitoramento e gerenciamento dos recursos assistenciais”, recomenda o Superintendente Executivo em Benefícios da Galcorr. 

A nível global, saúde e prevenção nunca ficaram tão em evidência como este ano, sob o impacto da pandemia. Além de chamar a atenção para a importância do autocuidado e da qualidade de vida, a Covid-19 gerou uma demanda inédita para os seguros de saúde e de vida.  

Na corretora de seguros Galcorr, que investiu no setor de Benefícios em 2020, houve uma variação de 5,16% no número de vidas em agosto, superior ao índice de 0,17% registrado pela ANS.  

“Desde 2019, estamos fazendo investimentos em sistemas para agilizar e modernizar mais o nosso serviço, o que nos proporcionou ganhar mais clientes. Em 2020, crescemos entre as empresas dos setores de construção civil e de exploração de petróleo”, conta Leonardo Venâncio. 

Para se organizar, vale o lembrete do especialista: “As novas contratações terão reajuste somente após 12 meses de contrato e serão precificadas de acordo com o perfil do grupo, portanto não sofrerão impacto com a suspensão. Os empresários que tiverem contratos de planos empresariais com mais de 30 vidas, podem optar em receber o reajuste normalmente. Já para os planos coletivos por adesão e coletivos empresariais com menos de 30 vidas, a suspensão do reajuste será obrigatória, entre os meses de setembro a dezembro de 2020”.  

O Superintendente da Galcorr recomenda atenção para os que possuem apólices para contratos com menos de 30 vidas, e que já estejam corrigidos, entre os meses de maio a agosto de 2020: “Nesses casos, as operadoras precisam abater a parcela do reajuste no período de suspensão. Lembrando que, por característica, este grupo sofre anualmente um reajuste único aplicado pela seguradora ou operadora para a carteira de empresas”, ele explica. 


Qual o primeiro passo para levar minha aplicação para nuvem?

As soluções nativas em nuvem são apontadas por especialistas como a evolução das aplicações para viabilizar a transformação digital e acelerar os negócios. Se a sua opção é construir aplicações em cloud para fazer uma gestão financeira eficiente dos recursos em nuvem, é comum surgir o questionamento: qual deve ser o meu primeiro passo? Minha resposta é Assessment, método utilizado para oferecer mais precisão aos diferentes processos de escolha dentro de uma empresa. 


Nesta etapa é importante entender o ambiente atual da companhia e desenhar o que precisa ser feito. É o momento para realizar uma análise abrangente da sua aplicação e definir como migrá-la para a nuvem, a partir de relatórios, métricas e estratégia bem definida.

A maioria das decisões de modernização não é apenas técnica, pois é fundamental combiná-las com várias fontes de informações e, ao final, ter certeza de que o investimento e a mudança serão bons para o seu negócio.

O processo de Assessment é composto por duas etapas: a primeira delas é quando entendemos o requisito de negócio, enquanto a segunda é o processo de levantamento propriamente dito, utilizando uma abordagem vinda da fase anterior.
Para validar corretamente seu portifólio de aplicações e definir a estratégia de migração, é necessário combinar o contexto de negócio de cada aplicativo com os componentes de tecnologia. Para isso existem algumas etapas básicas:


  • Objetivos da migração

Será realizada uma entrevista junto ao “staff” para entender qual o objetivo de ir para a nuvem. Exemplo: “Quero reduzir meu tempo de indisponibilidade em uma hora” ou “Quero reduzir meu custo de OPEX em R$ 1 milhão por ano”.


  • Inventário de aplicações

Esse estágio consiste no levantamento de informações da aplicação com base em registros e ferramentas automatizadas. Aconselhamos identificar pessoas que possam falar sobre a aplicação e entender melhor como ela funciona e as regras de negócio.


  • Inventário de infraestrutura

Aqui, fazemos o levantamento da infraestrutura que suporta a aplicação atual, servidores, database e storages. Esse processo pode ser conduzido manualmente ou com o uso de soluções de inventário.


  • Mapeamento da aplicação

Entender se a aplicação possui dependências externas, APIs, componentes, entre outros.


  • Maturidade da aplicação/sustentação

É feito um questionário sobre a maturidade da aplicação e sustentação, tais como: “Possui documentação?”, “Possui Deploy?”, “Arquitetura atual está atualizada?”


  • Executar o assessment da aplicação e prover estratégias de migração

Com base nas etapas anteriores e em todas as informações coletadas, é hora de identificar qual a melhor técnica: Refactor, Replatform, Repurchase, Rehost, Retire ou Retain.


  • Analisar o código de aplicações marcadas como Refactor e Replatform

Para essas aplicações é necessária uma análise no código, que apoiará na validação da complexidade de dependências e no que é preciso mudar.

A essa altura você deve estar se perguntando quanto vai custar ir para a nuvem. Fique tranquilo, pois será apresentado um relatório com estimativas em horas e valores para levar sua aplicação para o modelo de cloud.

Para o Assessment é possível automatizar o levantamento de informações, acelerar a adoção da nuvem e a tomada de decisão. Já existem ferramentas que ajudam a validar valores, Retorno sobre o Investimento (ROI), recursos onde a empresa deverá se concentrar durante a migração para tornar o processo mais simples. Muitas soluções já exportam relatórios personalizados, que apoiam o time de negócios e tecnologia a validar o ambiente e fazer os ajustes necessários para que a aplicação seja levada para a nuvem. Elas conseguem atuar com vários padrões e arquiteturas para sugerir qual a nuvem ideal para seu negócio.

Antes de migrar é necessário, também, considerar alguns pontos como ciclo de vida do serviço, tecnologias e infraestrutura. A causa mais comum para que a migração de aplicações para cloud seja interrompida ou ultrapasse o orçamento é justamente a falta de informações suficientes das aplicações atuais para o time. Trabalhar com documentos de design antigos, lembrança e instinto não são a receita para o sucesso.

 



José Augusto Ferronato - Cloud Engineer da TecCloud, empresa do Grupo Stefanini

 

Expressões inadequadas no ambiente de trabalho: como acabar com o preconceito?

 

A nossa sociedade está habituada desde sempre a utilizar expressões discriminatórias, das quais, por muitas vezes, as pessoas não sabem o significado e acabam sendo preconceituosas, pois muitos termos já se tornaram ditados populares. 

 

Por causa da naturalização desses termos, muitas vezes, essas expressões são utilizadas no ambiente de trabalho, onde também existem pessoas com religiões, culturas e orientações sexuais diferentes, o que acaba culminando em discriminação e conflitos no ambiente profissional.

 

Pensando nisso, a Cognizant e os seus grupos de afinidade iniciaram uma ação de interseccionalidade, por meio de workshops internos, que consiste em promover conhecimento aos nossos colaboradores sobre a origem etimológica de diversas expressões que são usadas até hoje, mas que são inadequadas em qualquer contexto e podem gerar situações racistas, xenofóbicas e homofóbicas.

O Grupo Embrace está promovendo ações com foco em inclusão do público LGBTQI+, nas quais todos os líderes participam da dinâmica Coming out Stars, que tem como objetivo a vivência de uma pessoa LGBTQI+, quando decide se assumir e precisa contar para seus amigos e familiares. O intuito do projeto é fazer com que as pessoas que não têm acesso a essa realidade tenham empatia e percebam a importância de tornar o ambiente colaborativo um espaço acolhedor, onde todos se sintam confortáveis e tenham voz. Mas, afinal, qual deve ser o papel das organizações?

Acredito que a organização tem o dever de garantir orientação e educação dos colaboradores, para que não usem palavras e expressões discriminatórias. Falta de conhecimento ainda é um dos fatores que mais geram desconforto, quando se fala de inclusão. 

 

Expressões sexistas direcionadas ao público masculino: 

  1. “Homem não chora.”
  1. “Meninos não brincam com bonecas.”
  1. “Os rapazes não vestem cor-de-rosa.”

 

Expressões sexistas direcionadas ao público feminino: 

  1. “Mulher tem que se dar ao respeito.”
  1. “Você é mulher para casar!”
  1. “Deve estar saindo com o chefe...”

 

 Expressões racistas:

  1. Inveja branca

 

É a ideia do branco como algo positivo.

  1. A cor do pecado

 É utilizado como um “elogio” aos negros, contudo, fazendo referência ao pecado.


  1. Serviço de preto

Se refere à uma tarefa malfeita, associação racista ao trabalho que seria realizado pelo negro.

 

     4.    Denegrir 

A palavra denegrir é recorrente, quando a pessoa está sendo difamada. É uma palavra vista como pejorativa, e seu real significado é “tornar negro”. Se algo tornar-se negro é maldoso, então temos um caso de racismo.  

 

     5.   Judiar  

Refere-se, na verdade, ao povo judeu, que historicamente foi vítima de perseguições.

   

Expressões inapropriadas com LGBTQI+ 

  1. “Até tenho amigos que são.”
  1. “Quem é o homem/mulher da relação?”
  1. “Você nem parece gay.”

 

 Expressões inapropriadas com capacitistas

  1. “Você é tão bom profissional, nem parece deficiente.”

 Isso é discriminatório e diminui a pessoa apenas à sua deficiência


  1. Portador de necessidades especiais (PNE) 

 O termo correto é PCD, pessoa com deficiência.


  1. Deficiente

 O termo correto é pessoa com deficiência. Pessoa com deficiência auditiva, física ou visual; ou pessoa cega, pessoa surda.

 

O líder tem a responsabilidade de garantir que está promovendo ações de conscientização para suas equipes e liderar pelo exemplo. É preciso se manter acessível para dialogar sobre qualquer tema e deixar claro para todos os colaboradores que a organização não tolera nenhum tipo de discriminação. 

É importante que a empresa tenha um canal de denúncia, por intranet ou e-mail, e faça ações para incentivar os colaboradores a reportar qualquer tipo de comentário ofensivo ou que desrespeite a integridade do outro.

Além do mais, é essencial que as pessoas comecem a adotar o hábito de perguntar e pesquisar mais sobre termos e seus significados. Assim, todos estarão em constante aprendizado e saberão o que dizer e o que não dizer.

 

 

 

Carla Catelan – diretora de Aquisição de Talentos, Diversidade e Inclusão, Voluntariado e Campus Recruiting da Cognizant. 

 

Cognizant

www.cognizant.com.br

siga-nos: @Cognizant

 

 

 Referências:

https://aspectum.com.br/discriminacao-no-trabalho/

https://www.acidadeon.com/araraquara/cotidiano/cidades/NOT,0,0,1461390,conheca+14+expressoes+racistas+que+voce+usa+sem+saber.aspx

https://docs.google.com/presentation/d/1c20XW2_yyftIOikM7PogVJLQE3pFNB5fUJZ9NH9w4ZM/edit#slide=id.p24

 

Com aeroportos vazios, lojistas podem fechar as portas definitivamente

Para alertar autoridades e público sobre as dificuldades do setor, associação lança campanha de mobilização e solicita novo acordo com a Infraero

 

Para sensibilizar as autoridades e o público, a Associação Nacional de Concessionárias de Aeroportos do Brasil (ANCAB), entidade que reúne lojistas que operam em aeroportos do País lança, neste mês de novembro, a campanha: "APERTEM OS CINTOS.... O PASSAGEIRO SUMIU”.

O objetivo principal da campanha é estabelecer um canal de negociação e diálogo entre os lojistas de aeroportos, representados pela ANCAB, com a direção da INFRAERO, no sentido de preservar a continuidade das atividades de comércios e serviços nos terminais, de manter empregos e de possibilitar a retomada ao crédito.

Desde o início da pandemia, o movimento dos aeroportos brasileiros despencou e os lojistas tentam, sem sucesso, um viável acordo com a INFRAERO para renegociar o pagamento da concessão, que também engloba o rateio de despesas para uso das lojas.

Comparando setembro de 2019 com o mesmo período de 2020, a redução do fluxo de passageiros que embarcaram, se considerarmos como exemplo o Aeroporto de Congonhas/SP, foi de 89,4%. Em setembro do ano passado, 1.865.226 viajantes passaram pelo terminal contra apenas 197.735 no mesmo período deste ano. Considerando os meses de abril e maio de 2020, no pico da pandemia, a queda foi de 99,8%.

Após o decreto de calamidade pública e a interrupção das atividades dos lojistas em março, por determinação dos decretos locais, a INFRAERO propôs o pagamento de 50% dos valores da concessão entre abril e agosto, com o diferimento dos outros 50% a partir de setembro, e   redução de 30% para os valores das concessões, para os meses de setembro e outubro e 20% em novembro e dezembro de 2020, acrescidos de multas e juros. 

Com os caixas zerados devido à ausência de passageiros, os lojistas não conseguem arcar com o valor estabelecido e muitos encerrarão suas atividades de forma definitiva, gerando desemprego e prejudicando os passageiros que não mais terão opções de consumo no interior dos aeroportos. Apesar da flexibilização, o atual faturamento das lojas não chega a 20% do que era antes da pandemia. 

Mesmo contando com outras fontes de receitas, a INFRAERO segue irredutível, não abrindo mão de receber as concessões em atraso, apesar da queda abrupta de passageiros.

A INFRAERO desrespeitou os contratos, que preveem revisão dos preços em caso de força maior, e apenas ofereceu descontos temporários que estão longe de preservar o equilíbrio econômico-financeiro dos lojistas.

Diferente da estatal, a ANAC está revendo os contratos e negociando com os concessionários privatizados o equilíbrio econômico-financeiro.

Segundo Mario Portela, presidente da ANCAB, a situação deu início a um ciclo recessivo que impacta em vários setores da cadeia de negócios e sinaliza um risco de colapso iminente. “A cobrança dos aluguéis, mesmo com o desconto oferecido àqueles que aderissem à proposta da Infraero, provavelmente é o maior problema para a continuidade dos negócios dos lojistas dos aeroportos neste momento. Com uma redução de passageiros domésticos em média de abril a setembro de praticamente 90%, é impossível arcar com estes custos sem enormes prejuízos financeiros. No nosso entendimento, o justo seria a suspensão destes aluguéis ou, no máximo, a cobrança apenas do percentual variável sobre o faturamento real ou desconto proporcional de acordo com a variação dos passageiros, até que a situação se normalize ao patamar pré-pandemia”, destaca. 

O ciclo recessivo identificado pela ANCAB, além de registar a queda acentuada de público e de receita, constata um corte no número de postos de trabalho, além do impacto nos fornecedores que também foram prejudicados com as reduções de pedidos e consequente diminuição de seus quadros funcionais. O ciclo aponta ainda que as dívidas dos lojistas com a INFRAERO foram inclusas nos cadastros negativos, como CADIN e Serasa, impossibilitando a obtenção de recursos no mercado financeiro, bem como negociar acertos de pagamentos atrasados e de honrar a folha salarial. Diante desse cenário, o fechamento temporário dos estabelecimentos nos aeroportos corre o risco de ser permanente.

 

Em um primeiro protesto em Londrina-PR, lojistas do aeroporto Governador José Richa, administrado pela INFRAERO, paralisaram suas atividades por 4 horas, no dia 6 de outubro deste ano. A mobilização serviu para alertar os passageiros, autoridades e população sobre a grave crise vivenciada pelo setor.

 

 

 

ANCAB - Associação Nacional de Concessionárias de Aeroportos

 

Pesquisa de taxa de juros do Procon-SP

Levantamento constata que em novembro, mais uma vez, as taxas não tiveram alteração


Pesquisa de taxa de juros realizada pelo Núcleo de Inteligência e Pesquisas da Escola de Proteção e Defesa do Consumidor do Procon-SP, constatou que, em novembro, a taxa média do empréstimo pessoal e a do cheque especial se mantiveram iguais a setembro e a outubro.


O levantamento, realizado em 4 de novembro, envolveu os seguintes bancos: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú, Safra e Santander.

Empréstimo Pessoal: a taxa média dos bancos pesquisados foi de 6,08% a.m., igual à do mês anterior.


Cheque Especial: a taxa média dos bancos pesquisados foi de 7,91% a.m., igual à do mês anterior.

Nenhuma instituição alterou as taxas de empréstimo pessoal e de cheque especial.


Importante ressaltar que, o Banco Central do Brasil, por meio da Resolução nº 4.765, de 27 de novembro de 2019, limitou a cobrança da taxa de juros do cheque especial para pessoa física em 8% (oito por cento) ao mês. A Resolução passou a vigorar em 06 de janeiro de 2020.

Especialistas do Procon-SP alertam que, apesar de nenhum banco ter alterado as taxas de empréstimo pessoal e cheque especial, o consumidor deve ter cautela, evitando contrair dívidas. O momento ainda requer atenção.


Veja aqui a pesquisa completa



Procon-SP

Mudanças comportamentais durante o distanciamento social revelam atitudes mais sustentáveis

Docente do Senac São Paulo analisa as transformações ambientais e alimentares e destaca a importância do combate ao desperdício


Durante o período de distanciamento social vivemos e observamos mudanças de hábito em diferentes esferas. O isolamento proporcionou uma redução significativa das atividades econômicas como estratégia preventiva e adaptação às novas demandas pessoais e profissionais, o que acabou gerando mais participação e proximidade a algumas dinâmicas como as compras de alimentos e até cozinhar as próprias refeições.

Com isso, o período também proporcionou, para um número significativo da população, a busca por alternativas de consumo consciente que está diretamente ligado ao estilo de vida de cada um. Esse movimento chamou atenção para questões que exigem cuidado como formas corretas de descarte de resíduos, e alimentação, ajudando a reduzir o desperdício de alimentos.

Essa é uma das questões mais importantes, pois estima-se que hoje cerca de um terço da produção mundial de comida acaba no lixo. O atual ritmo de produção e consumo não é sustentável a longo prazo, como mostra o crescimento da fome no mundo. Um levantamento, realizado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO)* em 2019, aponta que 20% das perdas alimentares acontecem na América Latina e Caribe, embora 47 milhões de pessoas enfrentem situação de fome nestas localidades. Enquanto isso, só no Brasil, cada pessoa desperdiça 41,6 kg de alimentos por ano considerando apenas o desperdício de alimentos que ocorre nas refeições feitas em casa. Segundo pesquisa realizada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), em 2018, arroz, carne vermelha, feijão e frango estão na lista dos alimentos que mais foram jogados fora.

"Não estamos afirmando que resultados positivos de equilíbrio ambiental só irão acontecer com a redução das atividades econômicas, mas que essa desaceleração obrigatória nos trouxe a possibilidade de refletir sobre os impactos humanos negativos para o meio ambiente e a importância de pensarmos e agirmos em benefício por um verdadeiro desenvolvimento sustentável", analisa a docente Talita Oliveira, da área de meio ambiente do Senac São Paulo.

A docente traz dicas de alternativas conscientes para o combate ao desperdício. A principal delas é a educação e se dedicar em obter mais informações sobre o tema. O Senac São Paulo oferece cursos livres como Gestão dos Resíduos Sólidos e Técnico em Meio Ambiente. Mais informações em https://www.sp.senac.br. Confira mais dicas abaixo:

1. Faça uma lista de compras: verifique quais alimentos você precisa comprar e evite fazer estoques desnecessários, veja a despensa e a geladeira antes de ir fazer compras;


2. Verifique a validade dos produtos: dê preferência aos alimentos que estão mais próximos do vencimento. Uma dica: quando estiver organizando a despensa anote quais são eles e cole na geladeira;


3. Evite estocar alimentos: com a necessidade de reduzir as idas ao mercado, o "comprar menos e melhor" nunca fez tanto sentido. Por isso, com uma lista em mãos você conseguirá selecionar os alimentos de maneira mais assertiva.


4. Cuidado com promoções: são as grandes vilãs do consumo consciente. Estimulam a compra desnecessária e em grande quantidade. Fique atento!

Uma estratégia para evitar o desperdício de alimentos é usar as promoções para variar as coisas que você sempre come: substituindo a compra de algum item pelo produto em oferta;


5. Acondicione os alimentos corretamente: antes de guardar as compras, em especial frutas, verduras e legumes na geladeira, higienize-os e seque-os. Depois de consumir, guarde esses alimentos em embalagens hermeticamente fechadas para evitar a proliferação de bactérias. Mantenha a sua atenção e cuidado a higienização dos produtos, ainda estamos em pandemia;


6. Congele as sobras: se cozinhar demais ou se comprar muitos alimentos frescos, congele as sobras ou use a técnica de branqueamento* para congelar legumes, frutas e verduras; *A técnica de branqueamento é um processo de conservação de alimentos, que consiste na imersão do alimento em água fervente, ocorrendo o cozimento por um curto período, e em seguida esfriados imediatamente em um recipiente com água gelada. O objetivo é inativar as enzimas que causam o escurecimento dos alimentos, assim como manter o aroma e o sabor do vegetal. Desta maneira, o alimento pode ser congelado sem perder as suas características, seus nutrientes garantindo uma conservação mais duradoura.


7. Aproveite os alimentos em sua totalidade: literalmente, aproveite seus alimentos até o talo. É possível reaproveitar partes não convencionais, como as sobras e cascas das frutas;


8. Não descarte apenas pela aparência: se uma fruta ou legume apresentar uma aparência feia em algumas partes, corte-as e use o que sobrou. Não há nenhuma necessidade de jogar tudo fora. Lembrando que o primeiro passo para a prática do consumo consciente é repensar sobre a real necessidade de se adquirir determinado produto. Caso opte pela compra, escolha produtos que favoreçam o comércio local, pequenos produtores, sempre os produtos originais e solicite a nota fiscal, pois somente no comércio legal pode-se buscar igualdade nas competições de mercado.


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