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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

CARNAVAL: advogado alerta sobre compras de ingressos e voos atrasados


Advogado especialista em direitos do consumidor alerta sobre os cuidados nas compras de camarotes de carnaval, bem como sobre os direitos em caso de atraso de voos.


O feriado de carnaval está chegando e muita gente aproveita os quatro dias de folga para viajar ou curtir camarotes em sambódromos e festas particulares. Segundo o advogado especialista em direitos do consumidor, Dori Boucault, durante o carnaval, a procura por ingressos nos sambódromos e camarotes, por exemplo, é grande.

Para quem optar por comprar os ingressos à distância, seja via internet, reembolso ou entrega em domicílio, é importante guardar os recibos de pagamentos e apresentá-los com o ingresso para validar a sua compra. Verifique também como funciona a política de retirada de ingressos de camarotes por terceiros e quais são os documentos necessários.

Estar munido do maior número de informações sobre o serviço contratado, a empresa que vai prestar serviços e/ou produtos adquiridos é importante para o consumidor verificar se não está caindo em propaganda enganosa. Isso certifica que irá receber por aquilo que está pagando”, explica o especialista.


Dicas para anotar na agenda e levar na mala:

- Comprar os ingressos para desfiles e festas somente em revendedores oficiais para evitar falsificações;

- Guarde todos os anúncios dos materiais de divulgação. “Todos os materiais que comprovem o que está sendo oferecido devem ser guardados, pois em caso de descumprimento de oferta poderão ser usados como prova”, explica Dori;

- Verifique, antes da compra, os serviços que serão oferecidos no pacote, tais como open bar, shows, localização, horário de funcionamento, vista, quantidade de pessoas, alimentação, ou se o local possui refrigeração e sanitários;


Vai viajar? 

Para quem vai embarcar ou pegar a estrada para curtir os dias de folia, é importante também conhecer os direitos em caso de atraso de voos, já que eles podem se tornar frequentes por diversos motivos. Segundo o advogado Dori Boucault, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), possui regras e uma resolução específica que trata somente sobre atraso de voos.
Confira abaixo os principais direitos dos consumidores:

- A partir de uma hora de atraso: a empresa aérea deve fornecer ao consumidor o acesso à internet e telefonemas.

- Após duas horas de atraso: o passageiro pode exigir alimentação que deverá ser de responsabilidade da companhia aérea.

- Atraso superior a quatro horas: a companhia área deve fornecer acomodação e transporte, se for necessário. Se o passageiro ainda estiver no aeroporto de partida após quatro horas de atraso, ele pode receber reembolso integral do valor pago, incluindo a tarifa de embarque. Além disso, ele pode remarcar o voo para o horário e data que desejar sem custo adicional. O passageiro ainda tem a opção de embarcar no próximo voo da mesma empresa se houver disponibilidade de assentos para o mesmo destino.

Segundo o advogado Dori Boucault, todos os direitos como reembolso e acomodação ou assistência material, são devidos pela companhia aérea mesmo que o atraso seja causado por más condições do tempo.


Volta às aulas: turbine o cérebro e vá bem nos estudos!


Com a prática de atividades divertidas e desafiadoras é possível melhorar as notas na escola com mais memória, raciocínio e concentração. 



Para começar o ano letivo com o pé direito, conquistando boas notas, vale tudo... A ginástica para o cérebro é uma atividade nova que estimula os neurônios e melhora habilidades como memória, concentração, raciocínio, criatividade, autoconfiança e disciplina: um jeito divertido de evitar o pesadelo da recuperação.

Os resultados da prática aparecem em poucos meses. Segundo a pedagoga Solange Jacob, diretora acadêmica da rde de escolas de ginástica cerebral Método SUPERA, o cérebro tem tendência a ser preguiçoso, a cair na rotina. Se não for estimulado, ele passa a usar sempre as mesmas conexões para trabalhar, tornando-se lento. 

Ana Claudia Parazini é mãe do Arthur, de 7 anos, que pratica ginástica cerebral na unidade Supera Londrina (PR). Ela relata que em três meses de curso, já percebeu melhoras na capacidade de foco do filho quando ele está fazendo tarefas em casa.

“A professora dele também relatou mudanças, observando-o mais interessado e participativo nas aulas. Na disciplina de matemática, seu desempenho teve uma melhora significativa, tanto no raciocínio quanto na agilidade e rapidez nas respostas. Sem contar que tudo isso colaborou com sua autoestima e autoconfiança”, conta a mãe orgulhosa.

Com essas habilidades desenvolvidas, fica mais fácil melhorar o desempenho escolar. Décio Brito, de 10 anos, faz SUPERA em João Pessoa (PB) e garante o aprendizado.

“Com o SUPERA, minha capacidade de calcular mentalmente melhorou muito, além da minha coordenação motora e agilidade mental. Aprendi que, com o esforço, posso conseguir muitas coisas. Quando comecei a fazer SUPERA, minhas notas aumentaram muito. O SUPERA mudou muito a minha vida”, conta o estudante.

Assim como Arthur e Décio, milhares de outros alunos de todas as idades conseguiram melhorar seu desempenho exercitando o cérebro em todo o Brasil. O SUPERA conta hoje com mais de 400 unidades espalhadas por todas as regiões do país.

As atividades da ginástica cerebral são baseadas em novidade, variedade e desafio crescente. Assim os neurônios são estimulados, formando conexões e garantindo um cérebro mais ágil.

O Método SUPERA estimula o cérebro dos alunos por meio de jogos online, jogos de tabuleiro, ábaco (instrumento milenar para cálculos), dinâmicas em grupo, apostilas com exercícios cognitivos e neuróbicas (atividades que funcionam como aeróbica para os neurônios).

Assim os alunos desenvolvem as habilidades cognitivas e socioemocionais, como concentração, memória, raciocínio, criatividade, autoestima e sociabilização.


Mas dá para praticar em casa? – Dicas

O cérebro também pode ser exercitado em atividades do cotidiano. Ler livros, fazer amizades e conhecer lugares novos são exemplos de atividades novas para o cérebro, que ativam diversas áreas e conexões neurais.

Mas é evidente que, para resultados mais concretos, precisamos de uma frequência, com acompanhamento de profissionais capacitados.

“Em casa, uma ideia é praticar a neuróbica. Vale trocar o relógio de pulso, trocar o mouse de lugar na mesa, tomar banho no escuro, trocar o trajeto de casa para o trabalho, contar os degraus de uma escada, ou seja, fazer coisas que tiram o cérebro do piloto automático, que o fazem trabalhar”, revela Solange Jacob.




Dificuldades na escola: quando procurar um otorrino?



Especialista do Hospital Paulista de Otorrinolaringologia
aponta como observar nas crianças problemas
relacionados aos ouvidos, nariz e garganta


Em período de volta às aulas, crianças e adolescentes se preparam para um novo ano letivo. Ao longo dos meses, qualquer dificuldade no aprendizado deve ser observada de perto e pesquisada pelos pais ou responsáveis. Entre os diversos fatores de baixo desempenho, podem estar dificuldade em ouvir e até mesmo má qualidade do sono.

“A ida a um otorrinolaringologista é importante para identificar problemas relacionados à especialidade, que incluem audição e fala, sentidos importantes para o processo de aprendizado, caso ainda não tenha sido identificada alguma alteração”, afirma a Dra. Renata Garrafa, otorrinopediatra do Hospital Paulista.
Abaixo, seguem as principais características que podem estar prejudicando a aprendizagem da criança:
  • Ronco e sono descontínuo ou agitado – dormir bem é muito importante para o desenvolvimento da criança, pois é nesse período que os aprendizados são consolidados. “O ronco e o sono agitado podem ser causados por obstruções das vias aéreas superiores, as quais podem provocar pausas respiratórias (apneias). Na presença de apneias, o sono é superficializado, ou ocorre um microdespertar, prejudicando assim a qualidade do sono”, afirma a especialista. Além disso, dormir mal altera a produção do hormônio do crescimento, essencial para o bom desenvolvimento do jovem.
  • Dificuldades na fala e dicção – o desenvolvimento da fala é um dos pilares no processo de alfabetização e uma das principais formas de interação com o mundo. “A criança começa a falar as primeiras palavras a partir dos 12 meses. Aos dois anos, espera-se que fale frases curtas juntando duas palavras e, aos três anos, a fala deve ser inteligível. Claro que cada um tem seu próprio processo de desenvolvimento, mas qualquer situação fora do padrão deve ser investigada”, explica a doutora;
  • Dificuldade para ouvir ou surdez – problemas na audição podem dificultar, e muito, o processo de aprendizagem, caso não seja identificada e tratada logo. Ainda na maternidade, os recém-nascidos passam pelo Teste da Orelhinha, em que é possível descobrir desde cedo possíveis disfunções. Mesmo assim, se a família perceber, ao longo do passar do tempo, que a criança não vira o rosto quando é chamada, ou fala alto e demora para responder, é preciso procurar um médico o quanto antes;
  • Desordem do Processamento Auditivo Central – este distúrbio gera dificuldade de interpretação das informações sonoras, mesmo com o sistema auditivo preservado devido a um prejuízo da condução da informação até o cérebro. Assim, a pessoa ouve os sons, mas tem dificuldades em interpretar a mensagem recebida. “Alguns dos sintomas podem ser observados quando a criança tem dificuldade para aprender a ler e escrever, demora para compreender ou executar uma atividade proposta e se distrai com facilidade. Um otorrinopediatra pode identificar o transtorno e indicar o melhor tratamento”, finaliza a Dr. Renata Garafa.

Como pais devem participar da vida escolar das crianças


Pais mais interessados fazem
 com que os filhos  tenham melhor
 desempenho nos estudos 

Pesquisa mostra que participação ativa melhora desempenho dos filhos


A participação dos pais na vida escolar dos filhos contribui para o desenvolvimento da autoestima, a melhoria do rendimento escolar e aumento da qualidade do aprendizado. Segundo dados divulgados pelo Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), pais mais interessados fazem com que os filhos tenham melhor desempenho nos estudos. Entre os estudantes que disseram que os pais se interessam muito pela vida escolar, a média de desempenho em Ciências foi quase 16% maior que o daqueles cujos pais não demonstram interesse pela escola. 

“Tendo em vista que, ao sentir-se valorizada pela família, a criança tende a tornar-se mais segura nas relações sociais, no estabelecimento de amizades e na visão de si mesma, a incidência de indisciplina diminui e os problemas comportamentais também, refletindo nos resultados escolares”, destaca a supervisora pedagógica do Sistema de Ensino Aprende Brasil, Sirley Golemba. Ela conta que a participação dos pais na vida escolar dos filhos, além dos benefícios que proporciona e que se observam em sala de aula, está prevista em lei, no Estatuto da Criança e do Adolescente e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação. 

Para que os pais possam se fazer mais presentes na vida escolar dos filhos, a especialista dá algumas dicas:


Conversar e ajudar 

“Acompanhar o andamento escolar do filho compreende estar presente, conversar sobre a escola, incentivar o progresso nos estudos e intervir positivamente quando a criança não estiver atingindo o rendimento esperado”, orienta Sirley. “A participação da família proporciona a troca de experiências, a convivência e o acompanhamento das dificuldades, desafios, necessidades, resultados e habilidades dos filhos. Ações simples e cotidianas como leitura, escrita, audição de músicas, visitas e passeios podem agregar muito ao que a escola precisa na construção do conhecimento sistematizado”.


Utilizar o espaço da escola

“Os pais devem visitar o espaço escolar sempre que possível, participar das reuniões e atuar como voluntários em projetos, colocando-se à disposição para que professores e gestores possam estreitar a comunicação com eles”, comenta a especialista, lembrando que, como premissa do pleno desenvolvimento humano, a educação precisa ser compartilhada com família e escola, já que ambas influenciam na formação dos estudantes e afetam diretamente o desenvolvimento deles, como propulsoras ou inibidoras. “Os pais precisam estar sempre cientes de que o ambiente escolar também lhes pertence e que sua contribuição e responsabilidade são essenciais para o bom funcionamento da escola”, complementa.


Conhecer os processos e rotinas da escola

O trabalho em parceria pressupõe conhecer e respeitar as especificidades do papel desempenhado por cada um no contexto de educar. “Muitos ruídos na comunicação residem no fato de os pais não conhecerem a rotina e a organização dos tempos e espaços da educação. E a escola, por sua vez, não propiciar maneiras de esses pais se fazerem presentes e conhecerem tal organização”, revela a pedagoga. “A família precisa confiar nos profissionais que atuam na escola e estar presente em todos os momentos em que seja acionada. Pais e escola têm sempre um objetivo em comum, a educação, que só ocorrerá com efetividade se ambos estiverem em sinergia e integração”.


Inteirar-se da agenda letiva 

“É importante que os pais conheçam as habilidades e competências específicas que serão desenvolvidas ao longo do bimestre ou semestre e tenham acesso às datas de atividades extracurriculares, como visitas, viagens, eventos e oficinas”, instrui a especialista, para que os pais possam se antecipar às dificuldades e até estarem disponíveis para ajudar os filhos se necessário. Geralmente, as escolas convidam os pais para uma reunião antes mesmo do início das aulas. "Essa reunião é muito importante para que os pais conheçam a equipe que vai trabalhar com seu filho durante todo o ano letivo, a agenda, e até a família dos colegas de turma”, finaliza.



Sistema de Ensino Aprende Brasil

Jogos de aprendizagem para Crianças? Especialista dá dicas sobre o assunto



Especialista em aprendizagem corporativa, Flora Alves,  mostra que processos gamificados podem ser benéficos ao desenvolvimento infantil.


Aprendizagem é um processo intrínseco ao ser humano e está presente durante todas as fases da vida, sendo que cada uma exige desenvolvimentos diferentes. No período da infância, por exemplo, é necessário aprender a conviver em sociedade, já na fase adulta, se reinventar às mudanças é um dos aspectos mais essenciais. Por isso a aprendizagem é um procedimento que deve se manter constante e ser satisfatório. 
Mas, de fato, a fase inicial da vida, a infância, é a de maior relevância para o processo de aprendizagem. A grande questão é: qual é a maneira mais eficaz de ensinar crianças? Sempre ativas e curiosas, aprendem melhor ludicamente, com brincadeiras, por exemplo. Segundo a especialista em aprendizagem e CLO da SG - Treinamento e Desenvolvimento, Flora Alves, “é preciso tornar o processo atrativo para ser efetivo”. 
Um bom método de aprendizagem lúdico e envolvente é o Gamifcation, conceito usado em treinamentos corporativos, que propõe a aplicação de mecanismos e dinâmicas de jogos em outros universos fora do tabuleiro ou do videogame, trazendo o jogo para a realidade. A ferramenta também é um processo facilmente adaptado para cada indivíduo, sendo assim, é um estímulo com o entendimento correto do que é atrativo e desafiador para cada um individualmente.
A especialista reconhece que de início, aplicar um método que é amplamente usado em contextos não relacionados aos jogos no cotidiano das crianças parece algo sem sentido. Mas, para compreender os benefícios da dinâmica para o público infantil, é importante ter em mente que na escola os pequenos já vivem situações gamificadas onde recebem estrelas pelo bom comportamento ou passam de ano com o alcance de notas acima da média.  Então, por que não trazer esse jeito de aprender para o dia a dia da criança?
Gamification nada mais é que “aprender brincando” e pode desenvolver nas crianças diversas habilidades, como a linguagem, a concentração, além de estímulos motores e expressão corporal. Este processo vai muito além do modo convencional de ensino e, por ser atrativo, gera interesse nas crianças, que aprendem sem perceber.
O ponto chave para aplicar o gamification no contexto infantil, é desenvolvê-lo de modo com que os pequenos se sintam motivados alcançando seus objetivo por ajudar em tarefas domésticas ou brincando a cada término das tarefas escolares. É importante ter objetivos claros e de simples entendimento para a criança, além de estabelecer uma rotina e horários. Uma dica para organizar as tarefas de maneira gamificada é criar um quadro de deveres, no qual, toda vez que o filho realizar um, ele ganha pontos para realizar o que queira, como ir ao parque, por exemplo. Assim, a criança aprende a criar responsabilidades e alcançar seus objetivos de maneira mais agradável.
Por fim, Flora Alves conclui que o Gamification é uma alternativa leve e saudável de disseminar o conhecimento com simplicidade ao tornar o processo de aprendizagem atrativo.



SG Aprendizagem Corporativa

Conheça os métodos da justiça brasileira para evitar que o processo de divórcio influencie na vida dos filhos


Advogado especialista em alienação parental, Dr. Paulo Akiyama, explica que o processo pode gerar traumas em crianças e adolescentes


Por mais que os pais possam encarar o processo como algo corriqueiro, brigas entre genitores não são tão simples de entender para os filhos. Pesquisas realizadas em todo o mundo indicam que as discussões, que ocorrem nesse momento, podem ser muito prejudiciais para as crianças. Para evitar que isso aconteça, é preciso entender e racionalizar as emoções.

Os desgastes no relacionamento muitas vezes levam ao divórcio, mas é muito importante prestar atenção a pequenos detalhes que promovem a alienação parental, assunto no qual o advogado e palestrante Paulo Akiyama é especialista. "A forma de lidar com essa questão influencia diretamente na maneira com que os filhos passam por esse período. Evitar envolver os menores em disputas do casal é a melhor maneira de não prejudicar o crescimento da criança e do adolescente", explica.

A alienação parental encontra-se prevista na Lei n.º 12.318/2010, em seu art. 2º, sendo considerada como qualquer interferência na formação psicológica da criança ou adolescente promovida por um dos seus genitores, avós ou pelos que tenham sua guarda. No entanto, pode ocorrer de outros membros das famílias que tenham alguma inclinação em relação aos pais.

Segundo Akiyama, o principal a ser feito pelos responsáveis, em situações como essa, é lembrar que a parentalidade deve ser mais importante que o rompimento do casamento. Seguindo essa recomendação, a justiça brasileira adotou a Oficina de Pais e Filhos, projeto realizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), tendo como objetivo aperfeiçoar o trabalho do sistema judiciário. Em 2014, a oficina começou a ser trabalhada nos Tribunais de Justiça dos Estados como política pública de prevenção de conflitos familiares, disponibilizando vídeos e apresentações no portal do CNJ. Há ainda, a oficina de pais e mães, esta dirigida aos genitores divorciados para terem conhecimento dos males que devem estar provocando a seus filhos. Este programa do CNJ necessita de uma inscrição no próprio website do CNJ e o inscrito recebe um usuário e senha para participar do projeto. Após o encerramento de cada módulo há uma avaliação que o inscrito deve acertar o mínimo de 70% para passar ao próximo modulo.

O advogado destaca que o projeto é de grande serventia para os casos, que são recorrentes. "O suporte do governo é essencial para prevenir o estresse que pode ser causado a crianças e adolescentes, mas também é de extrema importância para os genitores. Uma vez que há questões envolvendo a guarda do menor e até mesmo a vida financeira do casal que vem a se separar, é do interesse deles manter as coisas mais pacíficas o possível", finaliza o especialista.




Paulo Eduardo Akiyama - formado em economia e em direito desde 1984. É palestrante, autor de artigos, sócio do escritório Akiyama Advogados Associados e atua com ênfase no direito empresarial e direito de família.Para mais informações acesse http://www.akiyamaadvogadosemsaopaulo.com.br/ ou ligue para (11) 3675-8600. E-mail akyama@akiyama.adv.br

Feito no Brasil, criado por brasileiros: Novo selo sinaliza a presença de jogos nacionais nas lojas para alavancar mercado interno



A cada ano, os jogos desenvolvidos por brasileiros conquistam mais espaço e notoriedade, não só em nosso país como também no mundo. Segundo dados da Global Games Market Report 2017 da empresa Newzoo, – responsável por promover pesquisas sobre a indústria de jogos – o Brasil ocupa o 13° lugar no ranking de países que mais produziram receita no setor.

Mesmo com este positivo contexto, ainda é difícil encontrar produções nacionais nas lojas em meio a tantas outras opções de jogos internacionais. Para sinalizar a presença de jogos originalmente produzidos por brasileiros, criadores tupiniquins desenvolveram uma ideia inovadora, que não só irá concentrar os seus esforços na resolução deste problema como também fará uso da identificação cultural como uma propulsora para alavancar as vendas destes jogos.

É nesse cenário que surgiu o selo “Feito no Brasil, criado por brasileiros”, iniciativa do game designer e CEO da editora especializada em jogos de tabuleiro e cartas, Geeks N' Orcs, Renato Simões. A ideia é facilitar o encontro entre o público brasileiro e a arte produzida em nosso próprio país. Inicialmente, isso será feito por meio da implementação do selo nos produtos de sua empresa. “Queremos facilitar a identificação de jogos produzidos no Brasil, para ajudar as pessoas a encontrá-los nas prateleiras, e ainda proporcionar as mesmas que conheçam e experimentem novas produções nacionais”, explica.

O selo será aplicado em jogos 100% nacionais, ou seja, pensados, ilustrados e produzidos no Brasil - o que, atualmente, representa 75% do catálogo da Geeks N’ Orcs. “Percebemos a necessidade de criação deste selo depois de visitarmos várias lojas e termos uma grande dificuldade em encontrar jogos que são originalmente criados por brasileiros. Se até nós, que estudamos e vivemos este mercado tão de perto, compartilhamos dessa dificuldade, imagina as outras pessoas?”, comenta Renato.

Renato avalia que, no momento em que nos deparamos com algum produto artístico sinalizado como um trabalho de origem brasileira, a receptividade quanto a este tipo de obra se torna bem maior. “As pessoas se identificam com os nossos jogos, pois sentem orgulho dessa brasilidade”, diz. 
De acordo com o game designer, “o Brasil, hoje, não deve para nenhum outro país do mundo no quesito qualidade de seus jogos, mas ainda precisa ganhar espaço no mercado internacional”. 

O objetivo é promover parcerias com outros produtores brasileiros para a utilização do selo. “2020 deve ser um ano de consolidação do crescimento deste setor. Além disso, prevemos uma expansão um pouco mais moderada que 2019, por isso, queremos impactar as pessoas e permitir que um maior espaço nas prateleiras seja destinado aos jogos ‘canarinhos’”, explica. 


Por que cuidar da carreira e finanças traz bem-estar?


 Rebeca Toyama explica a importância em trabalhar carreira e finanças e dá dicas para alcançar o tão desejado bem-estar


O que é bem-estar e como alcançá-lo? O desafio do equilíbrio é tarefa para a vida toda mas poucas pessoas conseguem atingir esse propósito. Rebeca Toyama especialista em estratégia de carreira e conscientização financeira, aborda o assunto de maneira mais prática e mostra que a vida profissional, financeira, emocional e pessoal contribuem muito para se alcançar o bem-estar. 

A qualidade de vida está relacionada com o bem-estar que significa conquistar o que é importante para cada indivíduo dentro de um planejamento bem feito. Para a especialista Rebeca Toyama, o cuidado com a carreira está atrelado ter os talentos reconhecidos e propósitos alinhados, assim mantendo um equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. Já o cuidado com as finanças é ter conscientização e buscar um equilíbrio de gastos, pois é muito comum as pessoas sofrerem distúrbios financeiros e não identificarem o vínculo com algum desequilíbrio emocional vivenciado na infância. 

“Os pilares carreira e finanças impactam diretamente nos elementos de bem-estar, conforme o escritor Martin Seligman aborda em seu livro: emoção positiva, sentido, engajamento, realização e relacionamento precisam ser observados e cuidados para se adquirir bem-estar. Precisamos também entender que para chegarmos ao bem-estar é necessário planejamento de curto, médio e longo prazo e não somente esperar. Definir objetivos e metas é necessário para se olhar com clareza para o futuro.”, explica Rebeca Toyama. 

A definição de bem-estar financeiro é dada pelos pesquisadores Dr. So-Hyun Joo e Dr. John Grable que relacionam vários fatores para se ter uma vida financeira saudável, como: manter uma dívida baixa e razoável, ter um plano de poupança ativo e experimentar baixos níveis de estresse financeiro. O fundamental para se ter uma vida plena de bem-estar é fazer um planejamento de vida, dessa forma a vida pessoal e profissional se encaixam nas finanças. 

“Para alcançar o bem-estar financeiro conforme os pesquisadores colocam, é necessário entender que os distúrbios financeiros estão relacionados à ansiedade, excesso de dívidas, ausência de economias, incapacidade de manter mudanças nos comportamentos financeiros, além de outros fatores. E quando identificamos esses comportamentos problemáticos  e tratamos a fundo, conseguimos encontrar equilíbrio e trazer bons relacionamentos interpessoais, saúde psicológica, bem-estar geral e financeiro.” finaliza, Rebeca Toyama, especialista em estratégia de carreira e conscientização financeira.

A especialista preparou também 5 dicas de como  alcançar o bem-estar, cuidando da carreira e finanças: 

1- Ter em mente que bem-estar não é obra do acaso, mas sim algo a ser planejado e construído; 

2- Não ter medo de olhar para o futuro e consciência de que as circunstâncias mudam, os empregos mudam, mas o propósito deve ser o mesmo;

3- Definir objetivos e metas de curto, médio e longo prazo para vida profissional e financeira, assim como ter um mecanismo de acompanhamento de cada uma das metas, sejam anotações, lembretes ou algo mais sofisticado como um arquivo digital;

4- Considerar que imprevistos fazem parte do percurso, assim como acidentes, mudanças temporárias, oportunidades que surgem e podem afetar o bem estar temporariamente;

5- Cuidar de forma integrada da carreira, das finanças e dos relacionamentos.





 Rebeca Toyama é especialista em estratégia de carreira e conscientização financeira. Atua há 20 anos como coach, mentora, palestrante, empreendedora e professora. É especializada em psicologia transpessoal e eneagrama. Atualmente está cursando mestrado sobre bem-estar e conscientização financeira. Fundadora da Academia de Coaching Integrativo e fez parte da Comissão de Recursos Humanos do IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa). Colaboradora do livro Coaching Aceleração de Resultados, Coaching para Executivos. Integra o corpo docente da pós-graduação da ALUBRAT (Associação Luso-Brasileira de Transpessoal) e Instituto Filantropia. Coach com certificação internacional em Positive Psychology Coaching e nacional em Coaching Ontológico e Personal Coaching com o Jogo da Transformação.

Médicos de tráfego querem que Detran-SP uniformize procedimentos para conceder carteira de motorista à pessoa com deficiência


O presidente da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), Antonio Meira Júnior, anunciou nesta segunda-feira (3), que a entidade proporá ao Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP) parceria para aperfeiçoar procedimentos para concessão da carteira nacional de habilitação (CNH) para motoristas com deficiência. A intenção é fortalecer o cumprimento das normas estabelecidas na Portaria nº 548/2015, do órgão paulista, e na NBR nº 14.970, da ABNT.

A proposta de aperfeiçoamento e de padronização dos fluxos relacionados à emissão de CNH para pessoa com deficiência já havia sido abordada pela Abramet, em maio de 2018. Na época, a entidade apresentou ao Denatran, documento técnico, elaborado por dois de seus atuais diretores – Dirceu Diniz e Flávio Adura, que estabelece o Protocolo de Normas regulamentares para a atuação do médico de tráfego no processo de habilitação de condutores e candidatos a condutores com deficiência física (Mobilidade reduzida).

Deficiência - O resgate do tema vem após reportagem exibida pela TV Record, no domingo (2), na qual são denunciadas irregularidades na concessão de isenção a portadores de deficiência, no Detran, em São Paulo (SP). No esquema, estavam envolvidos proprietários e funcionários de autoescolas, médicos peritos e profissionais do Detran-SP.

Ouvido pela emissora, o diretor Financeiro e coordenador do Departamento de Acessibilidade da Abramet, Dirceu Diniz, destacou os pontos que devem ser observados corretamente nesses processos. Inclusive, chamou a atenção para a necessidade de corrigir equívocos. A proposta é uma tentativa de contribuir com a correção de falhas, conforme apontou denúncia divulgada pela imprensa, a qual é comentada pela Abramet em nota.

Esclarecimento – No esclarecimento à imprensa e à população, a Abramet frisa que, em sua imensa maioria, os médicos de tráfego que realizam o exame de aptidão física e mental cumprem seu papel com atenção à técnica e compromisso ético, observando a legislação em vigor e as regras de condutas definidas pela Associação. Porém, como destaca a entidade, casos pontuais de conduta irregular em processos de emissão de CNHs, que denigrem a categoria, “merecem repúdio veemente”.


ACESSE A INTEGRA DA NOTA DA ABRAMET
De acordo com Antonio Meira, além da ausência de compromisso ético, as situações indicam que os participantes de arranjos dessa natureza colocavam em risco as vidas no trânsito. Como observou, nos casos dos médicos envolvidos, segundo a reportagem, a denúncia deverá ser apurada pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) e pelas entidades de representação da especialidade. Após sindicância e conclusão de processo ético-profissional, os médicos envolvidos podem ter cassada sua autorização para exercer a medicina.

Rigor - Independentemente desses desdobramentos, na nota, a Abramet afirma que as práticas denunciadas, que desrespeitam as normas em vigor, confirmam a necessidade de se estabelecer critérios ainda mais rigorosos para a concessão do documento de habilitação.

“A Abramet possui mais de 40 anos de história na luta pela preservação da vida e da segurança no trânsito. Ao longo do tempo, em vários momentos, temos sido parceiros dos Poderes Executivo e Legislativo na construção de respostas que salvam milhares de vida. Essa é mais uma oportunidade de erguer um canal de diálogo, com ganhos importantes para toda a população”, destacou o presidente da entidade.

Laudos de isenção – De acordo com Meira Júnior, a Abramet se colocou à disposição para realizar um programa de treinamento para os médicos de tráfego da Junta Especial do Detran-SP, com vistas à atualização e à reciclagem profissional. Com essa formação, a Associação espera estimular o enraizamento de critérios periciais e a uniformização da conduta médica para coibir a concessão irregular de benefícios.

Na avaliação de José Montal, diretor da Abramet nacional e presidente da Abramet-SP, o fortalecimento da aplicação das normas levará a redução da demanda artificial por laudos de isenção, o que permitirá que a prova prática na Junta Especial seja realizada com o necessário rigor. A entidade também recomenda o treinamento adequado dos examinadores para a relação com a pessoa com deficiência. “É importante que esses profissionais atualizem conhecimentos e observem as adaptações, o que não ocorre atualmente”, complementou.

“Hoje lutamos contra os interesses de pessoas que se passam por deficientes, centros formadores de condutores (CFCs), revendedoras de automóveis e empresas interessadas em estimular e prestar serviços para as pessoas comprarem carros com isenção de impostos”, disse Meira Júnior. A mesma proposição será reencaminhada pela Abramet ao Denatran, órgão nacional que coordena a atuação dos 27 Detrans estaduais, como caminho para uniformizar essas condutas no País.


Prevenção de gravidez na adolescência é tema de campanha nacional

Foto: Nicole Beraldo / ASCOM MS

Ação tem foco nos jovens e suas famílias, promovendo a reflexão sobre o desenvolvimento afetivo e a autonomia de adolescentes e jovens para reduzir casos de gravidez

No Brasil, cerca de 930 adolescentes e jovens dão à luz todos os dias, totalizando mais de 434,5 mil mães adolescentes por ano. Este número já foi maior e agora está em queda. Ainda assim, o Brasil registra a maior taxa entre os países da América Latina e Caribe, chegando a 68,4 nascidos vivos para cada mil adolescentes e jovens. Para reduzir ainda mais estes casos, o Ministério da Saúde e o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos lançam, nesta segunda-feira (03/02), uma campanha para prevenir a gravidez precoce: “Tudo tem seu tempo: Adolescência primeiro, gravidez depois”. Afinal, a gravidez não intencional nesta fase pode trazer consequências para toda a vida.
“Não há nenhuma política que seja única. E essa comportamental é muito importante e nunca foi feita. Estamos com o olhar para os números e suas consequências”, destacou o Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Entre 2000 e 2018, caiu em 40% o número de bebês de mães adolescentes (15-19 anos). Entre adolescentes menores de 15 anos a queda é de apenas 27%. “Este é um contingente de adolescentes que ninguém quis abordar”, enfatizou apontando que já houve avanço, mas ainda há um caminho grande a percorrer.
A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, reforçou a importância do esforço conjunto para mudar os números de gravidez na adolescência. “A nossa motivação são as crianças e a vida delas, por isso, queremos conversar, refletir e chamar todo mundo para essa conversa”, frisou.
Com base em informações de saúde e comportamentais, a proposta é despertar a reflexão e promover o diálogo entre os jovens e as suas famílias em relação ao desenvolvimento afetivo, autonomia e responsabilidade. E, ainda, incentivá-los a buscar orientações nas unidades de saúde sobre as formas de se prevenir. Assim, os adolescentes poderão tomar decisões, de forma mais consciente, sobre a vivência da sua sexualidade, de forma segura, responsável e com conhecimento sobre seu corpo. A ideia é disseminar informações sobre medidas preventivas e educativas que contribuam para a redução da gravidez na adolescência.
A ação faz parte da Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência, instituída pelo Governo do Brasil, no ano passado, por meio da lei nº 13.798. A campanha é voltada para adolescentes, jovens, pais ou responsáveis. Será veiculada durante todo o mês de fevereiro na Internet, incluindo redes sociais, mobile e aplicativos, além de minidoor social e ações de merchandising na TV aberta.
O Ministério da Saúde também estuda formas para ouvir e envolver os adolescentes e jovens cada vez mais na formulação de ações de cuidado em saúde direcionadas a eles.

ASSISTÊNCIA COM AUTONOMIA E PROTAGONISMO
O Governo do Brasil investe permanentemente em políticas de educação em saúde e em ações para o planejamento reprodutivo, principalmente para reduzir os casos de gravidez não intencional. São nos serviços de saúde da Atenção Primária, àqueles que ficam próximos as casas dos adolescentes e jovens, que eles recebem o acompanhamento em todas as fases da vida. Entre os cuidados ofertados estão a assistência à saúde sexual, à saúde reprodutiva, ao planejamento familiar, ao pré-natal, ao pós-parto, à saúde da criança e à saúde da mulher e do homem.
Mesmo sem a presença dos pais ou responsáveis, os adolescentes a partir de 15 anos podem procurar a unidade de saúde mais próxima para se informar sobre os cuidados em saúde, e em conversa com os profissionais de saúde, podem diminuir dúvidas e ansiedade, tornando-se mais seguros e confiantes sobre seu desenvolvimento afetivo e direitos sexuais. Os profissionais ainda poderão orientar sobre as intervenções adequadas dentro do plano de vida individualizado de cada adolescente. Em caso de início da vida sexual, a orientação pode incluir o uso de métodos naturais e de anticoncepção, como os de barreira (camisinha), hormonais e de longa duração.
Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferta de maneira gratuita nove métodos contraceptivos que ajudam no planejamento familiar. São eles: anticoncepcional injetável mensal; anticoncepcional injetável trimestral; minipílula; pílula combinada; diafragma; pílula anticoncepcional de emergência (ou pílula do dia seguinte); Dispositivo Intrauterino (DIU); preservativo feminino e preservativo masculino.
Estes métodos contraceptivos estão acessíveis aos adolescentes nas unidades de Atenção Primária, incluindo testes rápidos para infecções, mesmo que estejam desacompanhados. No caso de alterações, os pais ou responsáveis são acionados.
Outra iniciativa do Ministério da Saúde, em parceria com os estados e municípios, é o Programa Saúde na Escola. Trata-se de uma estratégia que aborda, inclusive, a prevenção da gravidez na adolescência dentro da linha de ação sobre Direitos Sexuais e Reprodutivos e Prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis e HIV/Aids. No ano passado, foram realizadas mais de 26,8 mil ações em Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos e Prevenção das IST/AIDS em mais de 10 mil escolas pactuadas em três mil municípios, chegando a 1,5 milhão de estudantes.
GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA
Em 2018, cerca de 15% do total de nascidos vivos foram de mães com idade até 19 anos, segundo dados preliminares do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC). Embora o número de gestações na adolescência venha caindo no país – passando de 721.564, em 2000, para 434.573, em 2018 –, o Brasil ainda possui taxa de 68,4 nascimentos para cada mil adolescentes e jovens mulheres entre 15 e 19 anos. O índice é elevado na comparação com a taxa mundial, de 46 nascimentos, e fica acima da média latino-americana (65,5 nascimentos).
Estudo da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), publicado em 2018, aponta que a gravidez na adolescência ocorre com maior frequência entre as meninas com menor escolaridade e menor renda, menor acesso a serviços públicos, e em situação de maior vulnerabilidade social.
De acordo com a pesquisa Nascer Brasil 2016, do Ministério da Saúde, 66% das gestações em adolescentes não são planejadas. Ainda, cerca de 75% das mães adolescentes estavam fora da escola, segundo a PNAD 2013, o que pode sugerir consequências sociais e econômicas, além de emocionais, para as mães adolescentes.
Há ainda riscos para o recém-nascido. Estudo do Ministério da Saúde, chamado Saúde Brasil, indica uma das maiores taxas de mortalidade infantil entre mães mais jovens (até 19 anos), com 15,3 óbitos para cada mil nascidos vivos (acima da taxa nacional, de 13,4 óbitos). Isso porque além da imaturidade biológica, condições socioeconômicas desfavoráveis influenciam nos resultados obstétricos.
“O abandono da escola aumenta a mortalidade infantil, gera pobreza. É um ciclo vicioso e que precisa, de alguma maneira, ser abordado”, enfatizou o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.
Por isso, a necessidade de diversificar a abordagem sobre prevenção da gravidez na adolescência, incluindo, também, componentes comportamentais, de autonomia e de responsabilização para reduzir os casos de gravidez não intencional na adolescência.



Tinna Oliveira
Agência Saúde

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