Advogado
especialista em alienação parental, Dr. Paulo Akiyama, explica que o processo
pode gerar traumas em crianças e adolescentes
Por mais que os pais possam encarar o processo como
algo corriqueiro, brigas entre genitores não são tão simples de entender para
os filhos. Pesquisas realizadas em todo o mundo indicam que as discussões, que
ocorrem nesse momento, podem ser muito prejudiciais para as crianças. Para
evitar que isso aconteça, é preciso entender e racionalizar as emoções.
Os desgastes no relacionamento muitas vezes levam
ao divórcio, mas é muito importante prestar atenção a pequenos detalhes que
promovem a alienação parental, assunto no qual o advogado e palestrante Paulo
Akiyama é especialista. "A forma de lidar com essa questão influencia
diretamente na maneira com que os filhos passam por esse período. Evitar
envolver os menores em disputas do casal é a melhor maneira de não prejudicar o
crescimento da criança e do adolescente", explica.
A alienação parental encontra-se prevista na Lei
n.º 12.318/2010, em seu art. 2º, sendo considerada como qualquer interferência
na formação psicológica da criança ou adolescente promovida por um dos seus
genitores, avós ou pelos que tenham sua guarda. No entanto, pode ocorrer de
outros membros das famílias que tenham alguma inclinação em relação aos pais.
Segundo Akiyama, o principal a ser feito pelos
responsáveis, em situações como essa, é lembrar que a parentalidade deve ser
mais importante que o rompimento do casamento. Seguindo essa recomendação, a
justiça brasileira adotou a Oficina de Pais e Filhos, projeto realizado pelo
Conselho Nacional de Justiça (CNJ), tendo como objetivo aperfeiçoar o trabalho
do sistema judiciário. Em 2014, a oficina começou a ser trabalhada nos
Tribunais de Justiça dos Estados como política pública de prevenção de
conflitos familiares, disponibilizando vídeos e apresentações no portal do CNJ.
Há ainda, a oficina de pais e mães, esta dirigida aos genitores divorciados
para terem conhecimento dos males que devem estar provocando a seus filhos.
Este programa do CNJ necessita de uma inscrição no próprio website do CNJ e o
inscrito recebe um usuário e senha para participar do projeto. Após o
encerramento de cada módulo há uma avaliação que o inscrito deve acertar o
mínimo de 70% para passar ao próximo modulo.
O advogado destaca que o projeto é de grande
serventia para os casos, que são recorrentes. "O suporte do governo é
essencial para prevenir o estresse que pode ser causado a crianças e
adolescentes, mas também é de extrema importância para os genitores. Uma vez
que há questões envolvendo a guarda do menor e até mesmo a vida financeira do
casal que vem a se separar, é do interesse deles manter as coisas mais
pacíficas o possível", finaliza o especialista.
Paulo Eduardo Akiyama - formado em economia e em
direito desde 1984. É palestrante, autor de artigos, sócio do escritório
Akiyama Advogados Associados e atua com ênfase no direito empresarial e direito
de família.Para mais informações acesse http://www.akiyamaadvogadosemsaopaulo.com.br/
ou ligue para (11) 3675-8600. E-mail akyama@akiyama.adv.br
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