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terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Sintomas da gripe costumam ser piores no verão, diz especialista



O médico pneumologista do Hospital Dia do Pulmão, Dr. Ricardo Albaneze dá dicas de como prevenir a gripe e não interromper a diversão neste período do ano


Espirros, tosses, febre, cansaço e dores no corpo são sintomas comuns da gripe durante o inverno. Entretanto, a gripe não está restrita a apenas aos dias mais frios. Apesar da circulação do vírus ser menor no verão, ele segue presente. Portanto, atenção: o vírus influenza ainda está presente no ar na estação mais quente do ano.

O médico pneumologista do Hospital Dia do Pulmão, em Blumenau, Santa Catarina, Dr. Ricardo Albaneze, destaca que no verão os sintomas da gripe costumam ser piores. “O vírus da gripe age de formas completamentes diferentes durante o período de frio e calor no organismo. O clima quente aumenta o desconforto na pessoa,  e, por conta do calor, os sintomas típicos da doença, como a febre, cansaço, tosse, dor muscular, dor de garganta e dor de cabeça parecem piores”, diz.

Dr. Albaneze explica que existem vários fatores que contribuem com a incidência do vírus neste período do ano. “No verão, o vilão da nossa saúde é o ar-condicionado, que resseca as vias aéreas e pode disseminar vírus e bactérias, se não for bem higienizado. Além disso, as mudanças de temperatura também ajudam a debilitar o sistema imunológico, assim como a alta exposição ao sol, que pode desidratar o organismo e deixar as pessoas mais vulneráveis", comenta.

O médico ainda ressalta que é possível prevenir a gripe de verão com algumas medidas simples. "Recomendamos uso moderado do ar-condicionado, preferindo temperaturas entre 21 a 24 graus, manter o corpo bem hidratado, ingerindo água, sucos naturais, água de coco e chás, ter uma alimentação equilibrada, praticar exercícios físicos, tratar as doenças alérgicas, como rinite e asma, além de fazer a higiene das mãos regularmente”, finaliza Dr. Albaneze.

Contaminação alimentar: Saiba como evitar



A contaminação alimentar pode indicar a presença de microrganismos como bactérias, fungos, leveduras, vírus, e também de substâncias tóxicas, que modificam o cheiro e o gosto, além de outras propriedades dos alimentos. Vale destacar que nem sempre essas alterações são perceptíveis, o que torna a ingestão ainda mais perigosa, e até mesmo letal.

De acordo com o médico, CEO da Clínica Penchel e estudante de nutrição, Lucas Penchel, o contágio pode ocorrer de três formas distintas: por fatores físicos, químicos ou biológicos. A primeira ocorre por meio da presença de “corpos estranhos” inseridos ou em contato com o alimento, como fios de cabelo ou fragmentos de insetos, por exemplo. “Já a contaminação química indica a presença de compostos químicos ou toxinas como os inseticidas, metais pesados, detergentes, agrotóxicos não autorizados. Enquanto a biológica acontece devido a microrganismos patogênicos, como parasitas, bactérias e animais venenosos, entre outros”, explica.

O médico destaca que a má higiene e o armazenamento inadequado são alguns dos fatores que propiciam a contaminação de alimentos. “Cuidados no preparo de alimentos já são capazes de promover uma grande melhora na qualidade de vida e no bem-estar em geral”, comenta Lucas Penchel.

Os problemas causados pela ingestão de alimentos contaminados podem ser desde a ocorrência de náuseas, vômitos, diarreia, inchaço abdominal e febre, até o desenvolvimento a longo prazo de doenças como o câncer, infertilidade e distúrbios da tireoide.

Algumas medidas simples podem diminuir os riscos, como lavar as mãos antes de manusear os alimentos, higienizar verduras, frutas e legumes e deixa-las de molho em água com hipoclorito de sódio antes da ingestão, descongelar alimentos sempre dentro da geladeira e mantê-los em recipientes fechados com tampa ou cobertos com plástico.

Conforme Penchel também é importante trocar com frequência panos de prato e esponjas, evitar manter alimentos congelados fora da refrigeração por um longo período, ferver alimentos como leite e feijão e lavar os utensílios que serão usados na manipulação de alimentos distintos. “Se for possível, as pessoas devem evitar a ingestão de carnes malpassadas e ovos crus, e sempre observar as condições de higiene de restaurantes ou barraquinhas de rua ou praia, antes de se alimentarem nestes locais”, conclui. 


Entenda a vontade frequente de urinar na gravidez


Dr. Alberto Guimarães explica sobre o xixi na gestação

A vontade constante de urinar pode começar logo no início da gestação. Muitas vezes, é um dos sintomas que ajudam a mulher a identificar a gravidez. Inicialmente, é consequência do aumento do volume do útero.
“A partir da 35ª semana, as futuras mamães sentem muita urgência em fazer xixi e em períodos curtos. A culpa é do hormônio (HCG), que aumenta o fluxo sanguíneo na área pélvica e para os rins que se tornam mais eficientes durante a gravidez, ” informa o Dr. Alberto Guimarães: ginecologista, obstetra e precursor do Parto sem Medo.
Nas duas últimas semanas, a frequência se intensifica por causa do encaixe da cabeça do bebê na bacia da mãe, o que é chamado de “queda do ventre, pois a bexiga é comprimida pelo útero conforme ele aumenta de tamanho para suportar o crescimento do bebê.
“O útero em crescimento também é um pouco responsável pelas corridas ao banheiro pois ele exerce pressão na bexiga, dando menos espaço para armazenar o xixi,” complementa o médico.




Dr. Alberto Guimarães - ginecologista, obstetra e precursor do Parto sem Medo. Formado pela Faculdade de Medicina de Teresópolis (RJ) e mestre pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP), o médico atualmente encabeça a difusão do “Parto Sem Medo”, novo modelo de assistência à parturiente que realça o parto natural como um evento de máxima feminilidade, onde a mulher e o bebê devem ser os protagonistas. Atuou no cargo de gerente médico para humanização do parto e nascimento do Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim, CEJAM, em maternidades municipais de São Paulo e na Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. Site: https://www.partosemmedo.com.br/


Por que o bebê espirra tanto?



O bebê passou nove meses no líquido amniótico e que ao nascer ele entra em contato com diferentes cheiros, temperaturas que podem causar os espirros. O espirro é uma defesa do nosso organismo.

“O espirro nada mais é que a resposta do organismo na tentativa de expelir aquilo que causou irritação na narina. Dessa forma, é muito comum os bebês espirrarem bastante nos primeiros dias de vida, ” informa Dra. Loretta Campos: Pediatra e Consultora de Aleitamento Materno.
A mãe deve se preocupar quando o espirro vir acompanhado de aumento de secreção nasal clara (coriza). Além da presença de coceira nos olhos, nariz entupido que podem ser sinais de resfriado ou alergia.Ter o hábito de sempre higienizar as narinas do bebê com soluções salinas nasais também podem ajudar muito, ” acrescenta a pediatra.



Dra. Loretta Campos: Pediatra e Consultora de Aleitamento Materno - Pediatra pela Universidade de São Paulo (USP), Consultora Internacional em Aleitamento Materno (IBCLC), Consultora do sono, Educadora Parental pela Discipline Positive Association e membro das Sociedades Goiana e Brasileira de Pediatria. A médica aborda temas sobre aleitamento materno com ênfase na área comportamental da criança e parentalidade positiva.
Instagram: @dralorettacampos
Facebook: @dralorettaoediatra

Por que a dor no ouvido é comum no verão?


Água pode disseminar bactérias, vírus e fungos do ouvido externo para o médio levando a infecções


Se você é daquelas pessoas que acha que dor no ouvido é coisa de criança, está completamente enganado. Adultos, com ou sem histórico de otite na infância, podem ter inflação ou até mesmo infecção em qualquer idade e em qualquer época do ano, porém no verão os casos são mais comuns.

De acordo com o otorrinolaringologista, Guilherme Wambier, médico parceiro do Super Dr. Saúde Integrada em Ponta Grossa (PR), tanto adultos quanto crianças devem  evitar o contato da água da praia e da piscina nos ouvidos porque ela pode disseminar bactérias, vírus e fungos do ouvido externo para o médio levando a infecções, principalmente nas pessoas que têm perfuração timpânica. “É aconselhável não molhar o ouvido de crianças muito pequenas também na hora do banho, porque o conduto auditivo é muito pequeno e água pode causar infecção devido a umidade”, explica.

O médico observa ainda que o contato com a água altera o ph do conduto auditivo externo predispondo a formação de cera ou cerume (grande quantidade de cera). “Algumas pessoas podem empurrar este cerume com a haste flexível e, neste ato da limpeza, machucar o conduto levando a inflamações e infecções; o uso inadequado da haste pode acumular e conduzir a cera para a parte mais interna do ouvido”, alerta.

A cera tem a função de proteger e lubrificar o ouvido externo. “Todos nós produzimos o mínimo de cera, mas alguns produzem em excesso o que pode diminuir ou obstruir a audição”, fala. O acúmulo de cera é mais comum no verão devido ao uso da piscina e das atividades aquáticas que deixam o ouvido mais úmido, provocando dor. “São várias as causas da dor no ouvido, pode ser inflamação no conduto auditivo externo, acúmulo de cerume a problemas nasossinusais, com origem no nariz e na garganta”, alerta.

Fungos, bactérias e vírus também podem causar a coceira no ouvido, assim como a dermatite de contato. “Não se recomenda o uso de medicamentos sem a avaliação médica, pois alguns pacientes podem ter perfurações da membrana timpânica”, orienta.





Super Dr.

Brasil: segundo país com mais casos de Hanseníase no mundo, atrás da Índia. Apesar disso, se descoberta precocemente, a doença tem cura


 Sociedade Brasileira de Dermatologia apoia o Janeiro Roxo,
Mês de Luta Internacional contra a Hanseníase


Considerada uma das doenças infectocontagiosas mais antigas da humanidade, a hanseníase tem cura, mas ainda hoje representa um problema de saúde pública no Brasil. Doença que está entre as que mais acometem as populações negligenciadas, se manifesta principalmente por meio de lesões na pele e sintomas neurológicos como dormências e diminuição de força nas mãos e nos pés. É transmitida por um bacilo por meio do contato próximo e prolongado entre as pessoas. Seu diagnóstico, tratamento e cura dependem de exames clínicos minuciosos e, principalmente, da capacitação do médico. No entanto, fica o alerta: quando descoberta e tratada tardiamente, a hanseníase pode trazer deformidades e incapacidades físicas. No Brasil, o tratamento é gratuito e oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os pacientes podem se tratar em casa, com supervisão periódica nas unidades básicas de saúde.   

Anualmente no Brasil, no mês de janeiro, são promovidas ações de conscientização sobre a hanseníase para marcar o Dia Nacional de Combate e Prevenção, lembrado no dia 31/01. Conhecido como Janeiro Roxo, a iniciativa é apoiada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), por intermédio do Departamento de Hanseníase. A iniciativa busca melhorar o controle da doença por meio da disseminação de informações especializadas e conscientização da população sobre sua gravidade, bem como a necessidade de diagnóstico e tratamento precoces, contribuindo para a redução do preconceito acerca da doença.  

Os sinais da hanseníase são manchas claras, róseas ou avermelhadas no corpo, geralmente com diminuição ou ausência de sensibilidade ao calor, frio ou ao tato. Também podem ocorrer caroços na pele, dormências, diminuição de força e inchaços nas mãos e nos pés, formigamentos ou sensação de choque nos braços e nas pernas, entupimento nasal e problemas nos olhos.  

“O atendimento da doença é feito por equipes multiprofissionais e o dermatologista tem um importante papel no diagnóstico e tratamento. É responsável pela avaliação clínica do paciente, com aplicação de testes de sensibilidade, avaliação e monitoramento da função dos nervos periféricos. É um médico que está apto a fazer uma biópsia ou pedir exames laboratoriais, caso evidencie alguma lesão suspeita no paciente”, explica a médica dermatologista Sandra Durães, coordenadora da Campanha Nacional de Hanseníase da SBD.  

Novos casos de Hanseníase no Brasil – Dados Ministério da Saúde (2018)

O Brasil vem se mantendo em segundo lugar mundial no número de casos novos de hanseníase diagnosticados anualmente, sendo superado apenas pela Índia. De acordo com os últimos dados do Ministério da Saúde (2018), no Brasil, foram detectados 26.657 casos novos. Entretanto, há uma heterogeneidade dos números nas regiões do país. Os estados do Mato Grosso, Maranhão, Pará, Tocantins e Piauí estão no ranking dos estados com maior detecção da doença.

A transmissão da hanseníase ocorre pela respiração e a partir do contato com pacientes ainda não tratados. Em tese, todas as pessoas estão expostas, no entanto, a maioria das pessoas possui uma resistência natural e não adoece mesmo quando entram em contato com o bacilo. Os grupos de maior risco são familiares e pessoas próximas de pacientes. Dessa forma, como parte das ações de controle, todos os indivíduos que mantêm contatos próximos com os pacientes devem ser examinados visando ao diagnóstico precoce.  

“Apesar de ser uma doença manifestada na pele, a transmissão acontece por pequenas gotas de secreção que saem na respiração, do paciente, sem tratamento. Ao penetrar no organismo, a bactéria inicia uma luta com o sistema de defesa do paciente. O período em que a doença pode ficar escondida no organismo é prolongado, e pode variar de dois a sete anos”, explica o médico dermatologista da Diretoria da SBD, Dr. Egon Daxbacher. 

A doença acometeu a humanidade por centenas de anos sem que houvesse tratamento, o que provocou muita discriminação e isolamento dos pacientes. No entanto, atualmente existem antibióticos bastante eficazes contra a hanseníase, que pode ser tratada e curada, sem que o paciente precise se afastar da sua rotina. Quanto mais rápido o paciente iniciar o tratamento adequado, mais rapidamente a doença deixa de ser transmissível e menor as chances de surgirem incapacidades físicas. Por isso, é muito importante a conscientização da população e dos profissionais de saúde visando ao reconhecimento rápido e do maior número de casos precoces da doença. A terapia atual é feita entre seis a doze meses a base de medicamentos.  

A SBD tem participado ativamente das atividades promovidas pelo Ministério da Saúde quanto à adoção de um novo esquema terapêutico, reafirmando seu compromisso em auxiliar no controle da hanseníase no Brasil.  “Estamos no caminho certo para transformar essa realidade. Mas sabemos que ainda temos muito trabalho pela frente no enfrentamento dessa doença”, afirma o presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Sergio Palma. 

Entenda mais sobre a falta de sensibilidade dos pacientes com hanseníase

Simples situações do dia a dia podem se tornar um transtorno para pacientes com hanseníase. A doença causa falta de sensibilidade nas extremidades do corpo, provocando dormência e problemas secundários como queimaduras, cortes, machucados e bolhas. Assista ao vídeo e conheça possíveis consequências dos sintomas da hanseníase: https://bit.ly/38JUKs5.

Ao suspeitar dos sintomas, procure uma unidade de saúde da família mais próxima ou um dermatologista nas unidades de saúde do SUS e, também, no site da Sociedade Brasileira de Dermatologia. 

Por que o ouvido entope depois de um dia na piscina ou na praia?


 
Sol, férias e praia (ou piscina) é, para muita gente, a combinação perfeita para aproveitar os dias mais quentes e amenizar o impacto do verão. Nessa época, as recomendações mais comuns sempre destacam que é preciso evitar a exposição solar entre 10h e 16h, passar protetor solar a cada duas horas ou sempre que entrar na água, e manter o corpo hidratado, de preferência com água, sucos naturais ou chás gelados. O que muita gente esquece é que o ouvido também precisa de cuidados ou pode infeccionar.

“Todo mundo está sujeito a ficar com o ouvido entupido quando entra na água e existem muitas causas para esse problema, sendo a mais comum o excesso de umidade. Quando o cerume, a cera que protege o ouvido, absorve muita água, pode gerar um efeito de bloco dentro do conduto auditivo externo e obstruir completamente o canal. Isso causa a sensação de que há algo dentro do ouvido e pode afetar a audição”, explica o otorrinolaringologista do Hospital Santa Cruz, Dr. Mohamad Feras Al-lahham.

Para evitar o quadro, é indicado o uso de protetores auriculares durante o banho de mar ou piscina. Se o problema persistir ou aparecerem outros sintomas como zumbido, dor, febre, tontura e até mesmo náuseas, é preciso procurar um médico. “O acúmulo de água e cerume pode gerar uma otite, uma infecção com formação de pus e que, em alguns casos, afeta a membrana do tímpano se não tratada adequadamente”, completa Dr. Mohamad. O tratamento é feito com antibióticos e tem de ser orientado pelo médico.

Outra recomendação importante, de acordo com o otorrinolaringologista, é nunca tentar desentupir o ouvido sozinho ou aplicar receitas caseiras como água oxigenada, álcool e azeite de oliva. “Esses produtos podem agravar o quadro infeccioso e aumentar a dor e desconforto do paciente. Além disso, é preciso evitar a automedicação, pois cada caso tem de ser avaliado individualmente”, pontua o especialista do Hospital Santa Cruz.


Confira abaixo algumas dicas do Dr. Mohamad para prevenir doenças e preservar a saúde dos ouvidos – no verão ou em qualquer época do ano:

- Não retire toda a cera do ouvido, ela tem a função de proteger toda a estrutura auditiva;

- Não insira objetos pontiagudos como hastes flexíveis, tampas de caneta ou grampos de cabelo que possam causar perfurações no tímpano;

- Use protetores auriculares ao entrar na água ou permanecer em ambientes muito barulhentos por períodos prolongados;

- Não use medicamentos caseiros como azeite de oliva, álcool ou água oxigenada que podem causar ou piorar casos de infecção, ou ainda danificar as estruturas internas do ouvido;

- Evite a combinação de fones de ouvido e música alta, pois esse comportamento pode reduzir em até 40% a capacidade auditiva;

- Não compartilhe fones de ouvido porque eles podem conter bactérias causadoras de infecções.




Hospital Santa Cruz
Curitiba (PR).



Brasil orienta evitar viagens à China

Foto: Renata Momoe / ASCOM MS


Com o aumento do nível de alerta global, Ministério da Saúde pedirá a atualização de planos de contingência aos estados. No momento, um caso suspeito do novo coronavírus é monitorado no município de Belo Horizonte


Com o aumento do nível de alerta pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para alto em relação ao risco global do novo coronavírus, o Ministério da Saúde orienta que viagens para a China devem ser realizadas em casos de extrema necessidade. A recomendação faz parte das diretrizes publicadas no novo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, atualizado nesta terça-feira (28), com informações para vigilância e assistência da rede pública de saúde. Com quase três mil casos confirmados, segundo o último boletim da OMS, todo o território chinês passa a ser considerado área de transmissão ativa da doença. Com isso, as pessoas vindas desta localidade nos últimos 14 dias e que apresentem febre e sintomas respiratórios podem ser consideradas casos suspeitos.
Em coletiva de imprensa realizada em Brasília (DF), nesta terça-feira (28), o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, reforçou a orientação da pasta para que as pessoas tenham precaução na hora de viajar. “Nós desaconselhamos e não proibimos as viagens para a China. Não se sabe, ainda, qual é a característica desse vírus que é novo; sabemos que ele tem alta letalidade. Não é recomendável que a pessoa se exponha a uma situação dessas e depois retorne ao Brasil e exponha mais pessoas. Recomendamos que, não sendo necessário, que não se
Até a publicação do boletim, nesta terça-feira (28), um caso suspeito do novo coronavírus da China está sendo monitorado pelo Ministério da Saúde, em Belo Horizonte (MG). A paciente, uma estudante, apresentou sintomas da doença e tem histórico de viagem para Wuhan, na China, epicentro dos casos. Desta forma, o quadro se encaixa na definição de caso suspeito para o novo coronavírus. A paciente está sendo tratada em isolamento e apresenta boas condições de saúde. Exames laboratoriais estão sendo realizados para identificar ou não o vírus.
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, reforçou que o Brasil está preparado para prestar a melhor assistência necessária para a população. “Temos um sistema de vigilância robusto, reconhecidamente robusto, que já passou por três momentos de muita intensidade: SARS, Influenza e zika. Em todas as ocasiões nosso sistema de saúde respondeu muito bem”, destacou o ministro. “Vamos aguardar o que a ciência vai trazer. Não adianta nos antecipar, a realidade da China é uma, mas temos que observar como esse vírus vai se comportar em outros países, em outras culturas, porque isso ainda não está claro”, finalizou o ministro da Saúde.
O Brasil tem capacidade para realizar teste genético para a confirmação do novo coronavírus. O diagnóstico laboratorial específico para a doença inclui técnicas de detecção do genoma viral e, no Brasil, os testes serão realizados por laboratórios referência do Ministério da Saúde, como a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz-RJ), o Instituto Adolfo Lutz e o Instituto Evandro Chagas (IEC).
O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira, reforçou que a pasta, em conjunto com estados e municípios tem capacidade para atuar na possibilidade de um caso suspeito da doença. “O protocolo está sendo seguido, usando como experiência um legado do nosso sistema de saúde que é robusto. Temos testes para influenza, para outros vírus respiratórios. O Brasil é o único país do hemisfério sul com fábrica de vacina para influenza. Monitoramos todos os vírus respiratórios, que chamamos de vigilância sentinela de síndrome gripal, além de avaliarmos as mutações. O Brasil dispõe de laboratórios centrais em todos os estados do Brasil que estão capacitados”, destacou o secretário.
Para subsidiar os profissionais de saúde, o boletim epidemiológico traz, ainda, orientações em todas as áreas de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS), além de deixar clara a definição de casos suspeitos, prováveis, confirmados e descartados.
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, desatacou, ainda quais ações de higiene a população pode seguir, como medida de prevenção. “Lavar as mãos, evitar espirrar e tossir sem proteger a pessoa que está na sua frente, evitar tocar nos olhos, nariz, boca e evitar tocar pessoas que estejam doentes, pode prevenir. Além disso, é sempre bom ficar em casa se estiver doente para não expor outras pessoas. São orientações típicas de prevenção de vírus”, destacou o ministro da Saúde.
COMITE DE OPERAÇÕES DE EMERGÊNCIA (COE)

No dia 22 de janeiro, o Ministério da Saúde ativou o Comitê de Operações de Emergência (COE), com objetivo de preparar a rede pública de saúde para o atendimento de possíveis casos no Brasil. Diante dos casos do novo coronavírus na China, o Ministério da Saúde realiza monitoramento diário da situação junto à OMS, que acompanha o assunto desde as primeiras notificações de casos em Wuhan, na China, no dia 31 de dezembro de 2019.
O COE é composto por técnicos especializados em resposta às emergências de saúde pública. Além do Ministério da Saúde, compõe o grupo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Instituto Evandro Chagas (IEC), além de outros órgãos. Desta forma, o país poderá responder de forma unificada e imediata à entrada do vírus em território brasileiro.
AÇÕES COMPLEMENTARES

O Ministério da Saúde também solicitou a atualização de planos de contingência aos estados, que têm sete dias para atualizarem os protocolos e medidas de prevenção, de acordo com a realidade local. A implementação de plano de contingência permite a atuação conjunta do Ministério da Saúde, Estados e Municípios, em situações de epidemias e desastres que demandem a ação urgente de medidas de prevenção, com protocolos e procedimentos específicos. O objetivo é conter situações de risco à saúde pública.



Vanessa Aquino
Agência Saúde


O Coaching forma lideranças e melhora a gestão no trabalho



Como este método contribui para sua vida profissional

O Coaching é um processo definido como uma junção de recursos que utiliza técnicas, ferramentas e conhecimentos de diversas ciências como a administração, gestão de pessoas, psicologia, neurociência, recursos humanos, planejamento estratégico, entre outras. A metodologia visa a conquista de grandes e efetivos resultados em qualquer contexto, seja pessoal, profissional, social, familiar, espiritual ou financeiro. O serviço se divide em algumas modalidades como o coaching pessoal, onde o coach auxilia o indivíduo em aspectos como vida, relacionamento e saúde, mas também existe o Coaching Executivo, que compreende em desenvolver lideranças, competências de gestão, melhorando as relações interpessoais, motivação, foco e desenvolvimento de equipes, preparação para promoção, além de acelerar resultados e alinhamento sistêmico dos colaboradores à cultura da empresa.

Madalena Feliciano, gestora de carreira e hipnóloga, explica que em lugares como Europa e Estados Unidos, o uso do coaching executivo já é bastante comum para potencializar o desempenho dos profissionais e que no Brasil está chegando com muita força. “Esse tipo de Coaching voltado ao desenvolvimento de executivos com habilidades diferenciadas e de alta performance, tem sido cada vez mais contratado pelas empresas que precisam destes profissionais de alto nível para alcançar resultados extraordinários. E nesse sentido, com certeza o Coaching Executivo é o mais eficaz! ”

O Coaching Executivo utiliza ferramentas como: desenho do mapa de empatia do gestor, perfil de liderança, autofeedback, roda das competências, perfil de habilidades, roda da mudança de padrão, grade de metas e resultados esperados. O processo desenvolve formas melhores de liderança, o que acarreta em relações melhores no trabalho e crescimento real no resultado.

Os próprios números comprovam. Pesquisa realizada pela PUC - Campinas com executivo que passaram pelo processo de coaching aponta que 100% aperfeiçoaram a capacidade de ouvir, 80% conseguiram ficar mais flexíveis, 90% destes afirmam que sua produtividade no trabalho aumentou. Mais 80% mostraram-se mais abertos às mudanças e por último, 70% conseguiram melhorar o ambiente e os relacionamentos no trabalho.




Madalena Feliciano - Gestora de Carreira e Hipnóloga
Professor Aprígio Gonzaga 78, São Judas, São Paulo - SP.



Documentação para admissão: o que você precisa saber e o que é solicitado?


O mais difícil o candidato já  conseguiu, que é ser chamado para uma vaga de trabalho. Agora vem a etapa mais técnica de todo o processo: levar a documentação para admissão.  A burocracia serve para identificar quem é o profissional e elaborar o contrato de trabalho, sempre atendendo os requisitos do Ministério do Trabalho.
 
Isabela Marrero, da equipe de recrutamento e seleção da RH NOSSA,, explica que alguns direitos trabalhistas e contribuições — como salário-família, pensão alimentícia e IRRF — demandam que a empresa tenha informações sobre os dependentes do empregado:

"Alguns benefícios só são fornecidos se a documentação estiver completa. Um bom exemplo é o salário família, que só é fornecido se o candidato tiver filho até 14 anos e estiverem com CPF, carteira de vacinação em dia e devidamente matriculados em uma escola regular. Todos os documentos solicitados são obrigatórios, por este motivo é bom prestar atenção e providenciá-los" explica a especialista.

O que é pedido

Agora que você já sabe para que servem estes documentos, vamos ver a lista do que exigido para esta admissão:
- Exame médico admissional (ASO) original. Quem encaminha é a própria empresa recrutadora.
- Carteira de Trabalho: original e uma cópia simples constando a primeira página, a foto, a sua qualificação, contribuição sindical, contrato de trabalho, registros trabalhista na carteira e alteração salarial. 
- Uma cópia da contribuição sindical que consta na Carteira de Trabalho ou em documento entregue pela empresa. Caso não tenha registro CLT, esta informação não constará.
- Uma cópia do cartão do PIS. É preciso validar o número na Caixa Econômica e enviar o comprovante. Caso não tenha trabalhado em regime CLT, não terá número de PIS. Vale consultar a  qualificação profissional junto à Caixa Econômica e à Receita Federal. Este item é obrigatório trazer com a documentação a via impressa do resultado da pesquisa. Caso tenha alguma pendência, é preciso regularizar.
- Cópia do comprovante de residência (conta de água, luz ou telefone serão válidos).  Se os comprovantes não estiverem em seu nome, será necessário confirmar o grau de parentesco através do RG, Certidão de Nascimento e/ou Casamento. No caso de residência alugada o contrato de aluguel poderá ser apresentado. Caso resida com uma pessoa que não conste o nome em seu RG ou certidão de nascimento, deverá ter a cópia do comprovante de residência no nome da pessoa, junto uma carta de próprio punho assinada por ela e uma cópia do documento com foto, dizendo que o profissional reside na casa dessa pessoa. 
- Uma cópia do RG  e do C.P.F. Pode ser substituído pela CNH ou RG que conste o CPF. 
- Duas cópias do Cartão Nacional de Saúde do SUS  É possível emitir o número do cartão acima através do link encurtador.com.br/fhCHZ ou, em outra opção, diretamente no Posto de Saúde mais próximo de sua residência. Basta comparecer com os documentos originais e cópias: RG, CPF, Certidão de Nascimento ou Casamento e Comprovante de Residência (água, luz ou telefone). 
- Cópia do título de eleitor e último comprovante de votação . Caso não tenha o comprovante, é possível imprimir uma 2ª via no site da Justiça Eleitoral. 
- Cópia do Certificado de Reservista 
- Duas fotos 3×4 recentes. Colocar o nome completo atrás da foto, para identificação. 
- Cópia da Certidão de Casamento ou Declaração de União Estável. Precisa trazer  uma cópia do C.P.F. e RG do cônjuge
- Uma cópia da Certidão de nascimento dos filhos, 
- Cópia do Cartão da Criança que tenha menos de 5 anos.  Trata-se da carteirinha de vacinação. Certificado de conclusão do ensino médio (1 cópia). Poderá ser o histórico escolar como comprovante de conclusão. 
- Protocolo Conta Corrente de conta individual, com nome legível 
 - Cópia do cartão de Banco (a conta deve ser corrente e em nome do profissional, não pode ser conjunta e nem poupança
 
É muita coisa, mas é fácil conseguir.




Fonte: kakoi.com.br


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