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segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Saber administrar o tempo é habilidade necessária para o Enem


Tão importante quanto estar a par dos conteúdos exigidos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é saber controlar o tempo para realizar as provas. Restando menos de dois meses para o início dos exames, a administração do tempo faz parte das habilidades a serem exercitadas nesta reta final de preparação.

Professor de Matemática do Colégio Farias Brito, Jorge Júnior recomenda que os candidatos estejam atentos ao nível de dificuldade das questões. “A dica é que o candidato procure ler a prova e já resolver as questões mais fáceis e rápidas, aquelas que não precisam de cálculo algum, como as que envolvem projeções ortogonais, análise de gráficos e tabelas, por exemplo. Os itens mais complexos, com grande quantidade de números devem ser deixados para o final”, aconselha.

Para calcular melhor o tempo de prova, Tom Dantas, professor de Linguagens do Farias Brito orienta que os alunos estabeleçam a marca de uma hora e trinta minutos como parâmetro para resolver as provas. “É fundamental que o candidato saiba dividir o tempo. Deve-se pensar a seguinte divisão: 1h30min para Linguagens, 1h30min para Ciências Humanas e 1h30min para Redação. A última hora fica de reserva, para usar nas questões mais complexas de cada uma dessas áreas. Essa divisão é muito importante porque se o aluno passa duas horas na redação e outras duas horas em outra prova, não sobrará tempo para responder as demais questões”, explica.


Atenção para os enunciados

Uma boa estratégia que os educadores dão para evitar perda de tempo na prova é ler atentamente os enunciados. “Compreender exatamente o que a questão pede é o primeiro passo para economizar tempo. O candidato precisa observar que toda questão do Enem tem um texto-base e logo abaixo tem o comando que direciona o que o elaborador quer daquele item”, destaca Jorge Júnior.

O professor Tom Dantas concorda e ressalta que uma boa interpretação dos enunciados pode, inclusive, já direcionar o candidato para a resposta da questão. 
“Muitas vezes, por estar desatento, o candidato não percebe que no item há alternativas com objetivos, público, estratégias e tema, mas, na verdade o que o comando pede é apenas um desses itens. Se o aluno sabe interpretar a questão, vai perceber que o caminho para a resposta está no próprio texto do enunciado”, alerta o professor.

Referência em resultados, o Sistema Farias Brito de Ensino liderou o ranking nacional do Enem nas duas últimas edições do exame, em 2016 e 2017. Além disso, o SFB é líder em aprovações no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e no Instituto Militar de Engenharia (IME), com mais de mil alunos aprovados desde 1994.

Neste ano, o Enem será aplicado em dois domingos consecutivos, nos dias 4 e 11 de novembro. No primeiro domingo, os candidatos terão 5h e meia para responder questões de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Ciências Humanas e suas Tecnologias, além da Redação. No segundo dia de exame, serão aplicadas questões para as disciplinas de Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Matemática e suas Tecnologias.


Com Lei da Proteção de Dados, planos de saúde não poderão mais obter da ANS informações dos usuários


Para a presidente da Acoplan, os impactos da nova Lei são benéficos ao consumidor

Inspirado na legislação da União Europeia, o presidente Michel Temer sancionou em agosto a lei que cria um sistema de proteção de dados pessoais no Brasil. A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPDP) é um marco na captação e no armazenamento do uso de informações pessoais, o que até então não se tinha. Sancionada em 14 de agosto de 2018 pelo presidente Michel Temer, as empresas terão 18 meses para entrarem de acordo com a nova legislação e caso não se adaptem ou respeitem, podem receber uma multa de 2% em cima do valor de seu faturamento – e os planos de saúde não fogem à regra.

Um dos artigos que constituem a nova lei é sobre o uso compartilhado de dados pessoais entre controladores, que impacta diretamente a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), para restringir o uso das informações e dados pessoais, tais como histórico clínico de um paciente que poderia ser utilizado por um plano de saúde para verificar doenças pré-existentes. "Uma decisão do TRF -Tribunal Regional Federal da 3ª Região anulou a normativa 153/2007 da ANS, que permitia o compartilhamento de informações de pacientes entre as operadoras, por entender que a Troca de Informações em Saúde Suplementar (TISS) viola o sigilo médico, a privacidade e a intimidade dos usuários. Agora, os clientes de planos de saúde contam também com a proteção desta nova Lei", afirma Rosa Antunes, presidente da Acoplan (Associação dos Corretores de Planos de Saúde). 

Para a dirigente, a Lei traz ainda outros benefícios, como a unificação de regras únicas para uso de dados pessoais, a autorização de formas flexíveis para o tratamento de dados pessoais, e a redução de custos operacionais mantendo a qualidade de dados, adaptando o Brasil aos países com esta exigência.

"Sem regras, cada qual fazia o que bem entendia e o usuário não via transparência no tratamento dos seus dados com as empresas. Por meio da nova Lei, quando houver a coleta de dados, o usuário deve saber exatamente a finalidade e se haverá compartilhamento desses dados – como nome, endereço, idade, e-mail, estado civil etc –, podendo retificar sempre que houver necessidade. Encerrada a relação do cliente e empresa, seus dados devem ser excluídos", afirma. Rosa conta ainda que as informações sensíveis terão utilização restrita, tais como posicionamento político, crenças religiosas, características físicas, condições de saúde ou de caráter sexual.

Segundo Rosa Antunes, está sendo criada uma agência regulatória, a Agência Nacional de Proteção de Dados (ANPD), que irá fiscalizar esta área e, com isso, adaptações serão feitas. "As grandes empresas já vinham se preparando e se adequando, o desafio ficará para as empresas de pequeno porte, pois a Lei obriga que elas indiquem um 'encarregado' que será responsável quando o assunto for dados pessoais, orientando inclusive os demais funcionários sobre o cumprimento da lei". 

Para a presidente da Acoplan, a nova lei irá contribuir com o desenvolvimento do setor de planos de saúde. "O consumidor estará mais atento aos seus direitos, o que é muito bom, uma vez que exigirá que as empresas entreguem um serviço de qualidade cada vez melhor".


Trânsito também é assunto de criança!


Crianças educadas para o trânsito levam aprendizado para toda vida e influenciam, de forma construtiva, as pessoas com quem se relacionam C
Imagem: Divulgação Escola Atuação


Escolas e poder público somam-se a pais para tornar futuros motoristas mais responsáveis


Crianças não são motoristas, mas isso de forma alguma as exclui como personagens do trânsito. Elas são pedestres, passageiras, ciclistas, o que reforça a importância de incluí-las na pauta sobre a educação no trânsito.
Para Luiz Gustavo Campos, diretor da Perkons, empresa que desenvolve e aplica tecnologia para a gestão do trânsito, temas como mobilidade urbana e segurança nas vias devem ser discutidos já na educação infantil. “Ensinar crianças o quanto antes sobre seus direitos, deveres e leis do trânsito contribui para a formação de cidadãos mais conscientes e responsáveis, na vida e nas ruas”, opina.
O especialista multidisciplinar em trânsito do Portal do Trânsito, Celso Alves Mariano, aponta que os riscos no tráfego estão presentes desde cedo na vida das pessoas e que a questão deve ser abordada em conversas dentro de casa. “A cada volta com a criança pelas ruas é possível mostrar as regras e reportar os perigos. O ideal é de que nunca se deixe de mostrá-los quando surgir uma oportunidade.” Segundo ele, quando uma criança atravessa a rua sem olhar para os lados, por subestimar ou nem saber que existem riscos, a insegurança é para todos. “Para evitar atropelar aquela criança, um condutor pode acabar colidindo em outros veículos, sair da via, ou mesmo atropelar algum pedestre que, a princípio, estava fora de perigo não fosse a travessia da criança desatenta”, aponta Mariano.
Ou seja, a criança educada para o trânsito colabora para a proteção de si mesma e dos outros, além de se tornar um adolescente e, depois, um adulto mais cuidadoso. Para conseguir este resultado positivo, o mais indicado é que se aplique uma forma lúdica e metodologia adequada nesta formação.

A participação do poder público
Alguns departamentos de trânsito municipais e estaduais têm programas de educação voltados para meninos e meninas. Em Blumenau, o Serviço Autônomo Municipal de Trânsito e Transportes (Seterb), tem, desde 1997, a Escola Pública de Trânsito, que procura formar não só condutores, mas pedestres, profissionais, agentes de trânsito e multiplicadores de ensino. Para as crianças, o programa possui Pista Educativa e Teatro de Fantoches. “O Teatro é desenvolvido nos centros de educação infantil e nas escolas de ensino fundamental e, por meio da interatividade e de maneira lúdica, ensina conceitos de segurança e de disciplina no trânsito. São abordadas temáticas vivenciadas pela realidade infantil, como o uso do cinto de segurança e a travessia na faixa de pedestre, por exemplo. Já na Pista Educativa as crianças percorrem, de bicicleta, um trajeto composto de sinalização horizontal e vertical, semáforos, faixas indicativas, cones, entre outros, imitando situações reais do trânsito”, descreve Marcelo Althoff, presidente do Seterb.
O projeto, em conjunto com a escola, reforça as instruções e multiplica o conhecimento. “Recebendo os ensinamentos nas escolas, as crianças compartilham com seus familiares e, inclusive, alertam seus pais, irmãos, tios quando observam alguma situação que não está de acordo com aquilo que aprenderam”, acredita Althoff.

O papel da escola
A escola é um local de socialização onde as crianças começam a entender o seu papel na sociedade. Este processo também pode estar relacionado ao trânsito.
Ciente disso, a escola Atuação, de Curitiba, tem um projeto voltado para o tema, o A tua ação positiva no trânsito, cujoobjetivo é conscientizar os alunos que estão na educação infantil. A professora Cristina Gurgacz acredita que o papel da escola é despertar valores, que não servem apenas para o trânsito: “A escola precisa estimular valores que trabalhem empatia, tolerância, responsabilidade, paciência, respeito e solidariedade. Um adulto que sabe se colocar no lugar do outro, com certeza será um motorista melhor. Desta maneira, espera-se que, aos poucos, alguns problemas de trânsito diminuam, como o consumo de bebidas alcoólicas ao volante e o excesso de velocidade”.
O projeto acontece durante todo o ano letivo e não aborda o tema apenas em momentos comemorativos. “Além das dinâmicas dentro da escola, as crianças fazem atividades com as famílias, como fiscalizar o trânsito na frente da escola, fazendo blitz e aplicando multas simbólicas aos infratores, por exemplo”, finaliza a professora. São os pequenos dando aula de cidadania.


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