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quarta-feira, 28 de julho de 2021

Olimpíadas de Tóquio 2021 destaca a importância de se discutir sobre habilidades socioemocionai

Atletas renomados na competição reclamam da pressão e do estresse em razão do alto desempenho nas provas. 


Dois grandes nomes das Olimpíadas de Tóquio 2021 tiveram coragem de expor questões delicadas sobre saúde mental em esportes de alta performance. A ginasta americana Simone Biles e a tenista japonesa Naomi Osaka decidiram por não continuar a competir para cuidar da saúde mental.

Níveis muito elevados de expectativa e cobrança, como é o que ocorre em competições de nível internacional, são um terreno fértil para o aparecimento de ansiedade, depressão e outros transtornos mentais. Por isso que momentos como esse aumentam as discussões sobre as chamadas habilidades socioemocionais, capazes de ajudar o ser humano a identificar e controlar suas emoções.

"A pressão por ter sempre um excelente desempenho pode provocar alterações na saúde mental e, por isso, muitas vezes acaba sendo difícil para os profissionais esportivos", avalia o psiquiatra e um dos fundadores do Programa Semente, Celso Lopes de Souza.

Ele também chama a atenção para o debate que precisa ser feito nas escolas para o desenvolvimento das habilidades socioemocionais como regulação das emoções, autocontrole e autoconhecimento, que são poderosos instrumentos de transformação para uma vida mais saudável.


 

Celso - médico pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) com Título de Especialista em psiquiatria pela Associação Brasileira de Psiquiatria. É o idealizados do Programa Semente: um programa estruturado de Habilidades Socioemocionais utilizado por mais de 45 mil estudantes em todo o Brasil. Atua na área de educação há mais de vinte anos, sendo autor de grandes Sistemas de Ensino e de livros didáticos pelas Editoras Scipione e Leya.


Como o 5G vai mudar a relação com o cliente?

Muito já se fala sobre a revolução abrangente que a conexão mundial terá com a tecnologia 5G e suas contribuições para uma maior velocidade de comunicação. Apesar de ainda estarmos distantes de um uso em massa dessa tecnologia, os avanços que estamos observando mostram importantes indícios dos impactos positivos que o 5G trará à comunicação digital em empresas dos mais diferentes portes e segmentos.

Recentemente, o Brasil instalou em uma área rural a sua primeira antena destinada à quinta geração de internet, ainda em caráter experimental para que seja, logo menos, disponibilizada em grande escala. Até abril deste ano, já foram homologados 20 modelos de smartphones 5G pela Anatel. Em alguns meses, ainda teremos o grande leilão do 5G, onde serão levantadas verbas importantes a serem investidas em infraestrutura de comunicação e aprimoramento da conectividade.

Ainda não há uma previsão de quando o 5G estará amplamente disponível, mas até lá, uma coisa é certa: precisamos nos preparar. Não adianta ter uma via expressa sem um carro que trafegue em alta velocidade. Trazendo essa analogia para o contexto digital, a usabilidade de uma plataforma adepta a essa tecnologia deve ser fácil e fluida – ou seja, toda estrutura por trás precisa atender à essa rapidez. Não faz o menor sentido dispor de um canal rápido, com um site, sistema ou APP lento.

Isso porque, na prática, a principal conquista proporcionada por essa tecnologia será uma maior velocidade na conexão, aliada a outras facilidades como maior abrangência de dispositivos conectados, diminuição da latência da conexão, consumo de serviços e transferência de arquivos muito mais rápido. Com ela, poderemos realizar o download de arquivos pesados em um piscar de olhos, ter buscas de pesquisas de forma quase instantânea, realizar consultas à distância em sistemas que armazenem e disponibilizem todas as informações de saúde do paciente, conferências em vídeo mais realistas e, muito mais.

Todos esses benefícios são extremamente importantes se pensarmos que cada vez mais empresas estão se redirecionando ao mundo digital. Segundo um estudo divulgado pela IBM, seis em cada dez empresas aceleraram projetos de digitalização e, 51% dos executivos disseram ter como prioridade para os próximos anos projetos desse tipo. Com uma tecnologia veloz e abrangente como o 5G, as marcas terão uma experiência muito mais alinhada com as expectativas do consumidor moderno, que anseia por serviços cada vez mais rápidos e eficazes.

É um efeito dominó: quanto mais rápido for o oferecimento de um serviço e sua qualidade, maior será a satisfação do consumidor justamente devido à tal velocidade – o que consequentemente, aumentará seu tempo de permanência na plataforma, a chance dele finalizar uma compra ou, ser impactado por uma propaganda direcionada, por exemplo.

Para garantir esses benefícios na comunicação digital, a adaptação ao 5G deve ser pensada com foco na usabilidade do cliente, uma vez que ele irá esperar por um serviço veloz que atenda suas expectativas. O user experience (UX) deve ser prazeroso, intuitivo, suave e agradável – gerando o timing ideal, objetivo e evitando possíveis saltos ou espaços na comunicação com o cliente.

Conforme for sendo implementada, a tendência é que o 5G diminua a distância e conecte o offline e o online – famoso processo denominado como Internet das Coisas – facilitando e muito a comunicação das marcas com seus consumidores e a elaboração de estratégias de marketing e relacionamento muito mais próximas e assertivas.

Logo menos, teremos um novo ecossistema digital onde a comunicação será muito mais clara, veloz e otimizada, contribuindo para a criação de um ambiente mais conectado e produtivo dentro das empresas. Do outro lado, os consumidores com certeza também ficarão mais satisfeitos com uma maior velocidade da entrega dos serviços desejados. Por mais que ainda demore para ser acessível para grande parte da população, a espera valerá a pena.

 


Bruno Cedaro - COO Digital e CBDO da Pontaltech, empresa especializada em soluções integradas de voz, SMS, e-mail, chatbots e RCS.

 

Pontaltech

https://www.pontaltech.com.br/


Loja física vai ser um apoio para o digital e não o contrário, aponta consultoria

Grupo BITTENCOURT analisa novos hábitos de consumo e aponta tendências para o varejo no 2º semestre


 

O varejo teve um papel fundamental para apoiar as economias a passarem pela pandemia e precisou se reinventar para manter bom relacionamento entre marca e consumidor. Entre tantas soluções encontradas para a sobrevivência das famílias e dos negócios, a principal mudança que perdurará no pós-pandemia é a inversão da ordem pré-estabelecida de que os meios digitais apoiam os negócios físicos, segundo o Grupo BITTENCOURT - consultoria especializada no desenvolvimento, gestão e expansão de negócios.

 

“Com a transformação digital dos últimos anos, os empreendedores, tanto os médios quanto os grandes, têm experimentado o online como um canal de vendas complementar à loja física. Mas dado o cenário da pandemia, no qual os negócios precisaram sobreviver de portas fechadas, os empreendedores tiveram que investir no online e puderam reavaliar a real necessidade de uma cadeia de várias lojas ou até mesmo um local físico - como é o caso de PMEs. Mesmo com a reabertura do comércio e retomada da economia, o digital tende a ser o principal canal de vendas dos lojistas. Nessa equação, o varejo físico servirá como ‘apoio’, com estrutura mais enxuta e foco na experiência de compra. Quem frequentar as lojas a partir de agora estará buscando uma experiência e não um produto”, argumenta Lyana Bittencourt, CEO do Grupo BITTENCOURT.


 

Consumo com propósito


Ainda segundo a especialista, com tudo que aconteceu no mundo, foi necessário que todos os envolvidos no negócio - sejam os executivos ou a própria equipe -, dessem um passo para trás e lembrassem os core values das companhias. “As empresas precisaram revisitar seu propósito, e atuar de forma cada vez mais consciente do impacto que geram na comunidade na qual estão inseridas. Isso, por si só, já trouxe um novo olhar para o mundo dos negócios que certamente perdurará”, explica. 

Também como resultado desse processo, o consumidor está ainda mais atento à forma de agir das marcas, mais ativista de causas reais e está buscando sentido em tudo que for realizar e consumir – independente da sua geração e da camada social. A forma como as marcas se posicionaram durante a crise vai ser fundamental para a manutenção da sua relação com os consumidores no pós covid-19. 

 

Lojas como centro de distribuição


Neste cenário, o varejo físico deve continuar a evoluir e precisará adotar novas formas de se relacionar com os consumidores. “A adaptação passa não só pelo olhar para a jornada de compras, mas por tudo que acontece antes e após a jornada. Isso significa um repensar sobre todo o negócio, desde ferramentas para qualificação e instrumentação das equipes até a revisão completa dos formatos de loja e o pós-venda – fidelização e retenção dos consumidores. Um aprendizado que já se mostrou concreto nesse período é que os consumidores uma vez que experimentam a conveniência e as experiências fluidas de compras não regridem mais”, complementa a CEO. 

Alguns players já estão de olho em “lojas experience oriented”, que funcionam como apoio à estratégia digital das empresas e podem ter uma abordagem híbrida – sendo loja que entrega experiência e um centro de abastecimento. Outra tendência é os varejistas repensarem se é mesmo necessário ter muitas lojas, e desenvolver uma estratégia em torno do papel que cada modelo vai desempenhar (podendo ser entrega de experiência, centro de abastecimento ou lojas híbridas), com entrega de experiência e mini centros de distribuição.

 

“Algumas das soluções que têm sido apresentadas para que isso funcione é a transformação de grandes centros de distribuição em pequenos espaços automatizados que podem ser acoplados nas lojas. Uma forma de otimizar os espaços e permitir uma abordagem completa para o papel da loja. O que fica claro é que os clientes querem e vão querer cada vez mais personalização e experiência, seja online ou na loja, e para conseguir isso o foco deve continuar no consumidor, mas sempre orientado por dados que devem ser constantemente medidos, testados e refinados. Uma abordagem tanto humana como tecnológica”, conclui Lyana.

 

 


Grupo BITTENCOURT

https://bittencourtconsultoria.com.br/


Procon-SP reúne-se pela segunda vez com Ministro da Saúde

Ministro e diretor do órgão de defesa do consumidor estipularam prazo para que a ANS informe sobre providências que irá adotar com relação aos planos de saúde coletivos

 

O diretor executivo do Procon-SP, Fernando Capez, reuniu-se hoje (27/7) com o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para tratar dos planos de saúde coletivos; foram discutidos a necessidade de fiscalização por parte da ANS, a questão dos falsos planos coletivos e a importância do detalhamento do boleto mensal. As autoridades já haviam se reunido em maio, veja aqui .

Nesse segundo encontro, o Ministro comprometeu-se a conversar com o presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) - órgão responsável pela regulamentação do setor - para que os pedidos do Procon-SP sejam atendidos. A ANS terá 60 (sessenta) dias para apresentar providências específicas quanto ao detalhamento dos boletos e aos planos coletivos com CNPJs de um só usuário.

As autoridades trataram ainda da próxima reunião do Conselho de Saúde Suplementar (Consu) - órgão deliberativo do Ministério da Saúde destinado a atuar na definição de políticas públicas e diretrizes gerais do setor de saúde suplementar. O conselho vai se reunir daqui a 20 (vinte) dias para emitir uma diretriz geral exigindo mais transparência ao setor.


Falsos coletivos

O Procon-SP irá requisitar à ANS todos os CNPJs dos planos empresariais com um só titular a fim de saber se essas empresas que fizeram os planos coletivos estão com CNPJ ativo para identificar falsos planos de saúde coletivos.

Estão sendo oferecidos no mercado planos de saúde supostamente coletivos, em que pessoas físicas (consumidor) são induzidas a constituírem uma empresa (pessoa jurídica) - necessária essa modalidade de contrato - apenas para conseguirem fazer um plano de saúde. Trata-se de uma falsa coletivização dos planos de saúde, que tem como objetivo evitar a fiscalização da ANS, oferecendo um preço inicialmente mais atrativo, mas cujo reajuste anual não é regulado.

"O contrato com uma empresa com um único titular só pode ser feito quando ela existe há, no mínimo, seis meses; não se pode constituir uma empresa e imediatamente celebrar o contrato de plano de saúde coletivo, isso caracteriza uma simulação de um plano individual. Porém, esse período mínimo de seis meses não está sendo obedecido, nem fiscalizado pelo órgão regulador", alerta Fernando Capez. "Além disso, uma vez celebrado o contrato, o CNPJ tem que permanecer ativo - caso contrário, ou seja, se o CNPJ estiver inativo também temos uma situação de simulação de um plano individual". conclui.

A partir da relação dos planos com um único usuário, o Procon-SP vai pedir que a cobrança seja feita como plano individual e esses consumidores serão beneficiados com o reajuste de 8,14% em 2020 e com o índice negativo em 2021.

Veja mais informações aqui .


Fiscalização do órgão regulador

Não há justificativa legal para que a ANS deixe de fiscalizar os planos coletivos. "Não há nenhuma determinação na lei de que a agência deva fiscalizar apenas os contratos individuais. Essa ausência de fiscalização caracteriza uma omissão por parte do órgão regulador", explica Capez.

Na qualidade de agência reguladora do setor, a ANS deve atuar para garantir o respeito aos direitos dos consumidores e a defesa do interesse público e coibir abusos das operadoras e administradoras de planos de saúde. Porém, com relação aos planos coletivos, a agência autoriza que as operadoras estabeleçam reajustes anuais em livre negociação com as pessoas jurídicas contratantes (empresa, associação, sindicato), isentando-se de regulamentação e fiscalização. Com isso, os consumidores usuários desses planos ficaram desamparados e sofrem com reajustes em percentuais elevados.

Para o Procon-SP, não há transparência por parte das operadoras e administradoras de planos de saúde coletivos para demonstrar os motivos que levaram a imposição de índices tão superiores ao índice autorizado para os planos individuais - que no período de maio de 2021 a abril de 2022 foi negativo. É preciso que justifiquem o que motivou os aumentos e que estes são necessários para garantir o equilíbrio econômico-financeiro das empresas.


Detalhamento das cobranças mensais

O Procon-SP sugeriu que as operadoras e administradoras de planos de saúde discriminem todos os itens que compõe o valor do boleto mensal, detalhando cada um e apontando os que são destinados ao custeio administrativo e os destinados ao custeio da rede médico-hospitalar. "O Procon de São Paulo já manifestou a necessidade de que o boleto mensal contenha todas as cobranças de forma detalhada", afirma o diretor do órgão de defesa.

O Procon-SP tem visto com preocupação os valores cobrados pela contraprestação de serviços médico-hospitalares por parte das operadoras, os quais muitas vezes impedem a manutenção dos contratos ou impossibilitam a contratação dos serviços oferecidos.


Iniciativas para garantir os direitos dos consumidores de planos de saúde

O Procon-SP tem realizado diversas iniciativas para assegurar os direitos dos consumidores de planos de saúde. Notificou e autuou as empresas por desrespeito ao Código de Defesa do Consumidor. Entrou com Ação Civil Pública contra a ANS para garantir que as operadoras de planos de saúde coletivos não apliquem reajustes anuais abusivos e também contra as empresas Amil Assistência Médica Internacional, Bradesco Seguros, Notre Dame Intermédica Saúde, Sul América Companhia de Seguro Saúde e, Qualicorp Administradora de Benefícios para assegurar informações claras aos consumidores e impedir reajustes anuais abusivos.


Reforma do IR: como ela vai impactar as empresas?

A nova proposta de reforma no Imposto de Renda está gerando grande repercussão. Ainda pendente de aprovação legislativa, o projeto visa, dentre outros, a redução de custos, mais segurança, transparência jurídica e a manutenção de uma carga tributária global aplicada A três frentes: investimentos financeiros, pessoas físicas e jurídicas. Neste último, os benefícios podem ser grandes, contudo, será preciso analisar caso a caso.

Os impostos suportados pelas pessoas jurídicas são altos. Em 2020, foi totalizada uma arrecadação de R$ 21.370 milhões, com crescimento real de 39,40%, segundo dados da Receita Federal. Como forma de reduzir e simplificar as cobranças, uma das medidas mais promissoras é a proposta de redução da alíquota do Imposto de Renda, de 15% para 10%. O processo de redução será faseado. A alíquota de 10% adicional para o excedente do lucro a R$ 20 mil, será mantida.

A mudança deve beneficiar os pequenos empreendedores, oportunizando tributar o lucro de forma menor. Consequentemente, o valor economizado pode gerar mais investimentos na operação em prol do crescimento de seu negócio.

Apesar de positiva, o ideal seria que a proposta apresentasse uma faixa de isenção de tributação para lucros de até R$ 20 mil, com a cobrança de alíquota de 15% para o lucro excedente. Dessa forma, seria possível impulsionar a economia do micro e pequeno empresário que, assim como a pessoa física, teria a isenção total até atingir o faturamento mínimo para a tributação.

Além disso, a dedução do lucro total da companhia também é um ponto importante a ser ressaltado. Muitas empresas costumam conceder bônus ou outras gratificações a seus funcionários nos resultados organizacionais que, ao serem deduzidas do lucro total, reduzem a tributação a ser incidida. Caso a proposta seja aprovada, tal ação não será mais permitida.

Em meio ao atual cenário econômico a mudança pode causar um forte desestímulo à formação de novos sócios ou em seu interesse de crescimento na organização, devido à clara centralização do poder e menor diluição das ações da empresa.

Outro ponto delicado na proposta será o impedimento da dedução dos juros sobre capital próprio. Da mesma forma em que há pagamento de juros sobre capital de terceiros, como uma instituição financeira, deve-se remunerar por meio de juros o capital do sócio que está disponível para a empresa. Estes juros, hoje, são dedutíveis da base de cálculo do Imposto de Renda, no entanto, a reforma pretende extinguir esta dedução.

Outro ponto que chama a atenção é que as duas atuais formas de apuração do Imposto de Renda (trimestral e anual) podem ser reduzidas para apenas a opção trimestral.

A proposta de uniformização permite que o contribuinte compense 100% do seu prejuízo de um trimestre nos próximos três, o que pode trazer um grande conforto para empresas com atividade sazonal e que não possuem um fluxo linear de faturamento.

De forma geral, a reforma do IR para pessoas jurídicas pretende trazer mais produtividade, competitividade e poder de investimento por meio de uma tributação mais justa, que favoreça principalmente as pequenas e médias empresas.

Uma teoria que, na prática, pode não ser tão benéfica em algumas das mudanças propostas. Cabe então aguardar o andamento do projeto de mudança junto ao legislativo.



Angelo Ambrizzi - advogado especialista em Direito Tributário pelo IBET, APET e FGV com Extensão em Finanças pela Saint Paul e em Turnaround pelo Insper e Líder da área tributária do Marcos Martins Advogados. 

 

Marcos Martins Advogados

https://www.marcosmartins.adv.br/pt/  


Os 5 pilares do Trade Marketing Digital

Trade Marketing Digital é uma estratégia que tem como objetivo aumentar as vendas de produtos online, melhorando a experiência do consumidor no meio digital e diminuindo a taxa de desistências de compra através da gestão dos canais. 

Isso quer dizer que o foco está na experiência do usuário em e-commerces, páginas de venda, marketplaces e aplicativos de compra online. Tudo isso, por meio de ações para impactar nas decisões de compra e aumentar as chances de sucesso nas vendas.

 

Investir no trade marketing digital pode ajudar, também, a conquistar mais clientes nos pontos de vendas físicos. Isso acontece graças ao comportamento do consumidor, que está a cada dia mais híbrido, fazendo uma jornada de compra que passa tanto pelo meio digital quanto pelas lojas físicas.

 

Atualmente, o consumidor é chamado de omnichannel, ou seja, ele navega por ambientes físicos e digitais, escolhendo a melhor opção, seja por preço, comodidade, qualidade, facilidade de acesso, formas de pagamento ou experiências de outros usuários.

 

Para garantir o sucesso da estratégia de trade marketing digital, a Gofind, primeiro localizador de produtos omnichannel do Brasil, lista os cinco pilares essenciais. Confira:

 

 

1. Foco no consumidor omnichannel

 

Segundo pesquisa da Salesforce, o consumidor costuma ter de seis a oito pontos de contato com a marca antes de tomar a decisão de compra. Isso significa que é cada vez mais indispensável que as marcas se comuniquem com seus consumidores de forma personalizada e dinâmica.

 

O consumidor tornou-se omnichannel, ou, em outras palavras, multicanais. Isso quer dizer que estão conectados a todo momento, em várias plataformas, buscando sempre a melhor experiência de consumo.

 

Quanto antes as marcas entenderem que precisam oferecer uma experiência digital tão satisfatória quanto a experiência na loja física, melhor será a percepção do consumidor e maior será a sua chance de vender para ele novamente.

 

2. Otimização das vitrines digitais

 

É importante oferecer boas páginas de produtos, acessíveis, otimizadas para a melhor experiência do usuário possível, e que sejam intuitivas, responsivas para a navegação no celular e em outros dispositivos móveis. Também  devem ser seguras, esclarecedoras e que facilitem a jornada de compra para que o usuário compre, indique e retorne em mais oportunidades. 

 

3. Merchandising digital


É extremamente importante que as informações contidas nas páginas dos produtos online sejam relevantes e atualizadas, e que contenham imagens reais e atrativas dos produtos, dados técnicos, textos e imagens que ajudem a vender, informar e melhorar a experiência de quem compra online.

 

 

4. Ações promocionais

 

Uma parte fundamental de qualquer estratégia digital, além das páginas de produtos e vendas, é a ação de marketing que irá atrair os consumidores para o ponto de venda online. Além disso, é importante incentivar o consumidor a visitar seus canais de venda, sejam eles físicos ou digitais, oferecendo vantagens e outros atrativos.

 

 

5. Integração do Online e Off-line

 

Ser omnichannel é muito mais do que executar ações em múltiplos canais, é fazer com que estes canais online e offline estejam conectados e integrados, oferecendo a melhor experiência de compra para o consumidor moderno. Deixe que o seu cliente escolha o melhor meio para ele e facilite a tomada de decisão.

 

Um trade marketing bem executado ajuda a marca a se manter relevante para o consumidor e quando este busca por produtos e serviços online é necessário que sua empresa esteja preparada para importá-lo de forma positiva. 

Por isso, invista seu tempo, esforço e recursos em implementar processos, planejamento estratégico, controle e análise dos indicadores de desempenho. Isso fará com que sua empresa alcance a excelência, independente do segmento.


Uso de tecnologia para controlar crises epilépticas pode reduzir número de internações hospitalares pela metade, liberando leitos durante pandemia

Com o uso da terapia de estimulação do nervo-vago (VNS), número de internações cai em até 50%, e atendimentos hospitalares necessários também diminui


Pacientes com epilepsia refratária, aqueles resistentes ao tratamento medicamentoso, permanecem internados em média 39 dias por ano, de acordo com um estudo americano de 2012, sobre o ônus de epilepsia não controlada em pacientes que requerem uma visita ao pronto-socorro ou hospitalização. Além disso, um paciente que não controla adequadamente suas crises recorre ao pronto-socorro cerca de 2 vezes mais do que um paciente que as controla e, por consequência, exige um maior número de atendimento com especialistas. Em épocas de pandemia, a liberação de leitos hospitalares torna-se crucial para o tratamento dos pacientes com Covid-19.   

"Com a utilização da terapia de estimulação do nervo-vago, VNS, uma espécie de marca-passo para o cérebro, esse problema pode ser bastante atenuado", afirma Celso Freitas, diretor médico da LivaNova, empresa de tecnologia médica líder de mercado na área de neurologia. Segundo um estudo de 2018 (Autoestimulação no tratamento com estimulador do nervo vago: modulação da neuromodulação), com o uso da terapia VNS as internações hospitalares por crise podem ser reduzidas em até 50%, e o número de pronto-atendimentos em até 75%. 

No Brasil estima-se que cerca de 600 pacientes teriam indicação para o uso da tecnologia no SUS. Segundo dossiê da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC), que recomenda a incorporação da terapia VNS no SUS, a incorporação desta tecnologia no SUS poderia representar uma redução significativa do número de internações de pacientes. Desta forma seria possível remanejar orçamentos e recursos que hoje são gastos no gerenciamento das crises desses pacientes, liberando mais de 12 mil leitos hospitalares/ano. Em épocas de pandemia, quando quase todos os hospitais do Brasil estão com ocupação máxima, esta liberação torna-se fundamental", afirma Celso Freitas.

A fisioterapeuta Mary Ellen Mac fadden Moraes conta que seu filho Arthur, de apenas 5 anos, ficava praticamente internado o ano inteiro no hospital antes de implantar a terapia VNS. "Ele tinha mais de 100 convulsões seríssimas diariamente. Depois de implantar o VNS, no final de 2018, não teve mais que ser internado por conta da epilepsia. Nossa vida mudou completamente", diz ela.


Terapia VNS - Como funciona: 

A Terapia VNS usa um gerador, um pequeno aparelho médico como um marca-passo, que através de um condutor envia minúsculos impulsos elétricos ao eletrodo ligado ao nervo vago esquerdo situado no pescoço, ajudando a prevenir as irregularidades elétricas que causam as crises. O nervo vago é um grande elo de comunicação entre o corpo e o cérebro, responsável por enviar impulsos às partes do cérebro.  

 

Procedimento de implante da Terapia VNS: 

•  O procedimento da Terapia VNS não envolve cirurgia cerebral.

•  A cirurgia, rápida e simples, geralmente é realizada sob anestesia geral que pode requerer uma curta estadia no hospital.

•  Através de uma pequena incisão o gerador de pulso é implantado sob a pele abaixo da clavícula esquerda ou próximo da axila esquerda.

•  Uma segunda incisão pequena é efetuada no pescoço para fixar dois pequenos eletrodos ao nervo vago esquerdo. Os eletrodos são ligados ao gerador por um condutor sob a pele.

•  Após a cirurgia, além das duas pequenas cicatrizes devido às incisões, quase não se pode notar o gerador que apresenta apenas uma leve elevação na pele do peito onde foi implantado.

Em adição à estimulação intermitente programada é fornecido um ímã aos pacientes, o qual permite aos pacientes ou cuidadores realizarem estimulações magnéticas sob demanda ao perceberem o início de uma crise. Por meio da estimulação sob demanda é possível parar ou diminuir a gravidade das crises epilépticas. A estimulação magnética sob demanda é um benefício único da terapia de eletroestimulação do nervo vago que oferece mais qualidade de vida aos pacientes e suas famílias.

 

A Epilepsia            

A epilepsia é uma condição neurológica com incidência em torno de 1 a 2% da população. De acordo com a OMS, aproximadamente 50 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de epilepsia, o que posiciona a epilepsia como uma das doenças neurológicas crônicas mais comuns no planeta. No Brasil, as estimativas variam de 2 a 3 milhões de pessoas. Ela ocorre quando o cérebro não funciona corretamente e um grupamento de células cerebrais (neurônios) se comporta de maneira hiperexcitável.                                     

Atualmente existem três opções de tratamento para a doença: a química (medicamentos e/ou dieta), a cirurgia ressectiva e a neuromodulação (terapia VNS). A maioria dos pacientes com epilepsia recebe o tratamento medicamentoso e quando este é feito corretamente 70% tem boa resposta, podendo até viver sem crises. Os casos com indicação cirúrgica são restritos, ocorrendo somente quando a região cerebral responsável pelas crises é bem definida e sua remoção não trará consequências ao paciente. No entanto, 20 a 30% dos pacientes refratários não evoluem bem ou não são candidatos à cirurgia.  Para estes, o tratamento disponível é a neuromodulação.  Dentro deste tipo de tratamento o estimulador do nervo vago (terapia VNS) foi o primeiro a ser aprovado pelo FDA em 1997, e no Brasil em 2000.



LivaNova

www.livanova.com


Expansão do IoT impulsiona demanda por soluções de gestão

Internet das Coisas deve atingir 25 bilhões de dispositivos conectados até 2025; otimização do controle de linhas é essencial para reduzir custos


Se na virada do século, quando ouvimos os primeiros rumores sobre a conectividade entre objetos, a ideia parecia muito distante, atualmente o IoT (Internet of Things ou Internet das Coisas) já é realidade em muitos lares e vem causando disrupções nas empresas. 

Segundo a Oracle, o mundo conta com mais de 7 bilhões de dispositivos IoT conectados, sendo que a tendência é que esse número aumente para 25 bilhões em 2025. “A pandemia contribuiu muito para o aumento da procura pelos chamados ‘smart home devices’, como Smart TVs e assistentes virtuais, muito úteis na rotina doméstica”, aponta Lucas Resende, COO da Guiando, empresa que atua no mercado de T.E.M. (Telecom Expense Management). 

Além de direcionar muito capital para novas tecnologias, o país tem se mostrado atraente para investimentos estrangeiros, com diversas empresas do setor abrindo operações em solo nacional. “Esse avanço deve-se à percepção das pessoas e empresas de que essa inovação deve revolucionar as rotinas domésticas e operacionais, trazendo mais velocidade e produtividade”, explica Resende. Na indústria, por exemplo, o IoT começa a ser aplicado como M2M (Machine to Machine), para monitorar, coletar e enviar dados para softwares, que analisam e otimizam o controle. 

A Internet das Coisas está presente no setor de TI e Telecom, que abrange todo o ecossistema de negócios. Com a chegada do 5G no horizonte, o aprimoramento do suporte a redes e sistemas é cada vez mais necessário. Deste modo, empresas que oferecem serviços de gestão de telefonia gradualmente incluem o IoT em seu portfólio. 

Entre as principais dores do setor nas companhias estão o aumento da estrutura física, as boas práticas de Big Data e definição dos níveis de segurança, capacidade de armazenamento e gerenciamento das redes servidores. São entraves que precisam de soluções a longo prazo para não sobrecarregar gastos. “Com a expansão do uso da rede de celulares, a necessidade de maior controle das linhas é urgente a fim de reduzir custos. Isso é possível com a automação da análise de tráfego de dados e rateio custos de TI e telecom”, conclui o COO da Guiando.


Especialistas indicam cuidados essenciais na hora de contratar serviço de home care

  • Certificações, perfil profissional, tratamento personalizado e humanizado e tecnologia, são orientações importantes para fazer a escolha certa e garantir a segurança  e  o bem-estar dos pacientes e profissionais da saúde
  • Setor cresceu 35% no país desde março de 2020

 

A pandemia causada pelo novo coronavírus e o risco de contaminação nos hospitais e consultórios, levaram as pessoas a procurarem cada vez mais alternativas para os cuidados com a saúde em casa.

De acordo com o NEAD - Núcleo Nacional das Empresas de Serviço de Atenção Domiciliar, o setor cresceu 35% no país desde março de 2020 e, com base nos dados da Pronep, empresa pioneira em atenção domiciliar no Brasil, entre os meses de fevereiro e março deste ano aumentou em 40% a implantação de novos pacientes em home care. Diante desses fatos, a atenção na hora da contratação de serviços de home care se tornaram imprescindíveis.

Para tanto, o Dr. Douglas Fini, gerente médico da Pronep, indica alguns dos principais fatores que devem ser levados em conta no momento de decidir qual a melhor instituição para prestar o serviço.

O primeiro passo é verificar a acreditação, pois é o meio ao qual as instituições de saúde são submetidas de maneira rigorosa a um processo de avaliação e certificação do nível dos padrões de segurança e qualidade que devem ser cumpridas no dia a dia. Entre as acreditadoras está a Joint Commission International (JCI), certificadora da Pronep e uma das mais importantes entidades de certificação de qualidade na saúde do mundo.

“É um procedimento fundamental, pois não é somente a garantia de que o paciente receberá um serviço seguro, mas também é sinônimo de que a empresa tem uma imagem positiva perante ao mercado e aos pacientes, além de mostrar que a entidade é íntegra, humana e preza pela sua qualidade e eficiência no atendimento”, reforça o Dr. Douglas Fini.

Outro ponto relevante ao escolher um serviço de atenção domiciliar é estar atento aos enfermeiros, fisioterapeutas e médicos que irão acompanhar o paciente. “A instituição precisa oferecer profissionais treinados, atualizados e que estejam sempre alinhados com as necessidades do paciente. Vale ressaltar que a relação entre quem está oferecendo e recebendo o tratamento deve ser a melhor possível, pois essa pessoa estará no dia a dia da família. Além disso, a assistência de home care deve ser totalmente humanizada e personalizada, buscando suprir as necessidades de quem está obtendo a terapia com excelência, assertividade, diálogo, atenção e resultados eficientes”, explica.

O médico também reforça que, para garantir uma terapia eficaz em domicilio, é de suma importância certificar-se sobre as inovações e tecnologias que a prestadora de serviço oferece, como aparelhos e insumos de última geração para aplicação de medicamentos e exames precisos de diagnóstico e imagens. Um bom monitoramento remoto é fundamental para o tratamento de um paciente em home care, seja ele crônico ou de internação domiciliar. A medição de glicemia, pressão, saturação e o apoio à distância via telemedicina se necessários devem estar no radar e a empresa precisa monitorar esses pacientes e levar informação em tempo real para a central da prestadora de serviço.

“Todos os serviços em domicílio devem ser realizados por profissionais treinados, proporcionando ao paciente e seus familiares uma experiência acolhedora, que extrapola o atendimento de saúde. Os protocolos indicados precisam ser colocados em prática com a intenção de prestar um serviço de qualidade, segurança, personalização e humanização, pois o bem-estar dos pacientes e colaboradores é fundamental”, conclui Dr Douglas.  

 


Pronep Life Care


Inverno rigoroso e geadas: como realizar o manejo fisiológico das plantas e evitar perdas de produtividade?

 É preciso realizar tratamento preventivo para evitar perdas em produtividade por conta dos efeitos do frio; saiba mais sobre os tipos de produtos indicados


A época de outono e inverno, especialmente na região Centro-Sul do Brasil, traz riscos maiores de friagens intensas e possibilidade de geadas que podem comprometer todo o metabolismo das plantas – situação que tem sido observada em diversas localidades do Brasil após a forte frente fria dos últimos dias. Sendo assim, como auxiliar os produtores para o manejo fisiológico correto neste período do ano?

Como todos os seres vivos, as plantas necessitam de condições ideais para o seu desenvolvimento. Isso inclui água (necessidade hídrica), temperatura (amplitude térmica), luminosidade (foto período), umidade (umidade relativa do ar e/ou do solo) e nutrição (solo ou folha). Qualquer um desses fatores que se apresente fora das condições ideais contribui para a redução significativa dos processos fisiológicos das plantas e, consequentemente, compromete a qualidade e produtividade.

"Atualmente vários pesquisadores relatam que as condições climáticas (fatores abióticos) contribuem para a redução de mais de 50% do potencial produtivo das plantas. Dessa forma, a única opção que temos é trabalhar com produtos de efeito fisiológico a fim de possibilitar que as plantas sejam mais eficientes em seus processos de desenvolvimento – mesmo em condições que não sejam 100% favoráveis, minimizando assim os efeitos do estresse”, explica Rodrigo Repke, coordenador técnico da Microquimica Tradecorp.

Dessa forma, além do estresse causado pelas baixas temperaturas, a geada leva ao congelamento das células e a desidratação dos tecidos, promovendo o rompimento das membranas. Se nada for feito, ocorre a oxidação da clorofila e queima de folhas, flores, e frutos jovens. Com isso, toda a plantação pode ser perdida.

Para evitar os efeitos negativos, é primordial manter o balanço nutricional das plantas, já que se bem nutridas e bem desenvolvidas elas podem passar por essas condições sem maiores danos. Dessa forma, é muito importante o manejo preventivo tanto em nutrição como bioestimulação.

“Como ação preventiva, é preciso utilizar produtos que auxiliam a planta em momentos de estresse por meio dos compostos bioativos presentes. Os efeitos fisiológicos esperados ao utilizar esses tipos de produtos são os seguintes: Primactive®, que consiste na atuação de forma sistêmica na preparação da planta para uma resposta mais rápida e forte aos danos causados pelo estresse; e Osmorregulação, que consiste no auxílio da abertura e fechamento dos estômatos e na turgescência das células, promovendo células com mais concentração de solutos e maior quantidade de água, o que permite a minimização das condições de estresse”, explica o executivo da Microquimica Tradecorp.

Dentre os produtos da Microquimica Tradecorp próprios para esse tratamento estão o Phylgreen (Priming), Pumma (Osmorregulação) e Delfan Plus (Curativo). Em conjunto, eles dão as condições para a planta se reestabelecer e reiniciar seu desenvolvimento, através do combate aos efeitos destrutivos.

A empresa preparou um e-book, que é possível baixar neste link, com as informações técnicas  como doses e produtos dos tratamentos preventivos que podem ser realizados para cada cultura.

 


Microquimica Tradecorp

www.microquimicatradecorp.com


Você sabe qual o motivo de usar as bandeiras tarifárias de energia?

Cada cor indica um valor adicional na conta de energia


A gente sabe que as bandeiras tarifárias são um termômetro a respeito do custo da energia. Mas, você sabia que por trás disso tudo estão as usinas termelétricas?

Com a baixa nos níveis dos reservatórios do país acaba sendo necessário o uso de usinas termelétricas para fornecimento de energia.

E o que são as usinas? As grandes usinas termelétricas produzem energia a partir da queima de carvão, óleo combustível e gás natural em uma caldeira, ou pela fissão nuclear de material radioativo (como o urânio), em uma usina nuclear.

“A energia gerada por essas grandes usinas térmicas é extremamente cara e esse alto custo é transferido para a nossa fatura de energia através do acionamento das bandeiras tarifárias amarela e vermelha (patamar 1 e 2)”, comenta André Cavalcanti, CEO da Elétron Energy.


Quais são as bandeiras de energia?

Cada cor indica um valor adicional na conta de energia.

  1. Bandeira verde: sem custo;
  2. Bandeira amarela: R$ 1 a cada 100 quilowatts-hora; e.
  3. Bandeira vermelha: Patamar 1 – R$ 3 a cada 100 quilowatts-hora. E patamar 2 – R$ 5 a cada 100 quilowatt/hora.

 

Como as soft skills podem impulsionar a sua carreira

As habilidades comportamentais também podem ser aprendidas e são essenciais em tempos de home office



Assim como as competências técnicas, as soft skills (como são conhecidas as habilidades comportamentais) têm se mostrado essenciais para os profissionais e negócios atuais – especialmente agora que estamos mais em casa por conta da pandemia.

Liderança, produtividade, comunicação interpessoal, criatividade, gestão de conflitos... São inúmeras as habilidades mais “humanas” que podem, sim, ser aprendidas, ao contrário do que muitos pensam, e dar impulso nas carreiras dos profissionais.

De acordo com um estudo recente da Udemy, o maior marketplace de cursos online do mundo, a maioria dos profissionais americanos gostaria de melhorar as suas soft skills, com o objetivo de ganhar eficiência e ser mais valorizada no trabalho. Entre os pesquisados, 60% disseram que precisam aprender autodisciplina e 56% que sentem necessidade de aprender habilidades de comunicação.

O relatório, chamado “The Portrait of a Pandemic at Work” (algo como “O Retrato da Pandemia no Trabalho”, em português), ouviu mais de 1.000 profissionais que trabalham em escritórios nos Estados Unidos sobre o impacto da pandemia nos empregos. Esses profissionais acreditam que precisam aprender soft skills sobretudo por causa do trabalho remoto.

André Bernardo, instrutor de liderança e empreendedorismo com mais de 60.000 alunos na Udemy, afirma que uma forma eficaz de aprender soft skills nestes tempos em que muitos de nós estão em casa é fazendo cursos online, como os que ele ensina na plataforma.

“Quem faz um curso de liderança e gestão de pessoas, por exemplo, pode aprender, além de como delegar tarefas e motivar equipes, sobre perfis comportamentais e, dessa forma, conseguir se relacionar melhor com chefes e colegas neste momento”, afirma ele.

De acordo com André, todos os profissionais precisam desenvolver habilidades como liderança, comunicação e resiliência. “Mas elas são ainda mais importantes para quem ocupa cargos de gerência ou trabalha com vendas, por exemplo”, afirma ele. Outros profissionais que precisam mais de soft skills são os que trabalham com criatividade.

André conta que, nos seus cursos na Udemy, tem alunos com todo tipo de profissão – chefes de cozinha, advogados e empreendedores, entre outros. “Isso mostra a importância de desenvolver soft skills independentemente da área de atuação”, diz ele.

As habilidades comportamentais mais importantes para um profissional nos dias atuais, na opinião de André, são a adaptabilidade e o aprendizado contínuo. “Constantemente, aparece uma nova estratégia de marketing, de vendas, de gestão de projetos... Então, para entregar bons resultados, progredir na carreira e até mesmo para sentir realização pessoal, temos que continuar aprendendo e nos adaptando sempre”, afirma ele.

 


Udemy

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Drones a favor da segurança

Os veículos aéreos não tripulados (VANT) ou Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPA), assim como a internet, fizeram uma trajetória de acessibilidade para trazer benefícios além de aplicações militares e sigilosas. O uso comercial, industrial, governamental e entretenimento popularizou a tecnologia a ponto de diversas organizações, empresas e até pessoas físicas fazerem uso cada vez maior dos drones no dia a dia.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), órgão responsável pela regulação do espaço aéreo no Brasil e pelo cadastro de drones, apontou (até o mês passado) que existem 82.877 registros desses equipamentos, contra 77.183 no mesmo período do ano anterior. Pelo regulamento, os equipamentos se dividem entre aeronaves não tripuladas remotamente pilotadas usadas para recreação e lazer e também as que são para usos experimentais, comerciais ou institucionais.

Um estudo da Research Markets de 2019 mostra que a previsão para faturamento do mercado de drones, em nível global, deve atingir US$ 32,83 bilhões em 2026. No Brasil,  este segmento cresce acima da média global, tendo crescido cerca de 100% em 2019, enquanto no mundo cresceu 72%, de acordo com Gartner.

Com a pandemia, tornou-se ainda mais importante a utilidade destes equipamentos, com aplicações como entregas de alimentos, remédios, estacionamentos de locais públicos, monitoramento de aglomerações e principalmente apoio à segurança pública. Especialmente quando drones dotados de câmeras com inteligência artificial e zooms potentes de até 480x são capazes de fazer leitura de placas de veículos roubados e reconhecimento facial capaz de identificar automaticamente suspeitos e foragidos.

Chuvas e escuridão não são barreiras para os drones, pois a fibra de carbono na fabricação destes equipamentos garante um voo de qualidade em quaisquer condições climáticas, podendo enfrentar ventos e chuva fortes. Se eles forem dotados de câmeras térmicas, podem ser bem utilizados mesmo na ausência total de luz, uma vez que esses equipamentos são capazes de identificar a aproximação de intrusos por meio da temperatura corporal.

Em comum, estas demandas normalmente trazem vantagens como redução de custo de mão de obra (substituir vigilantes por drones, motocicletas e carros), maior eficiência nas rondas e até mesmo evitar o confronto direto entre a equipe de segurança e criminosos. Vale lembrar que preservar vidas é um dos benefícios mais expressivos dos drones para monitoramento de segurança.

Diversos Estados e Municípios estão utilizando drones para segurança e evitar aglomerações, como São Paulo, Minas Gerais e Pernambuco. Em março de 2021, a guarda municipal de Bragança Paulista (SP) flagrou uma aglomeração em uma casa de veraneio com o uso de um drone que sobrevoava a região e detectou o grupo. A gestão está usando o equipamento como reforço para a fiscalização de descumprimento das regras de isolamento social e fase emergencial.

A Prefeitura de Santo André (SP) e o Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) interromperam uma festa clandestina em um bar numa região de difícil acesso com cerca de 80 pessoas que estavam desrespeitando as medidas que visam desacelerar o contágio pelo novo coronavírus. O drone já estava sendo utilizado durante a Operação Comércio Responsável com o objetivo de controlar o fluxo de pessoas e de carros em corredores comerciais da cidade.  


Mapeamento aéreo urbano

O mapeamento aéreo com aviões tripulados já era utilizado para realizar a cobrança de IPTU, porém, devido ao seu alto custo operacional era apenas viável para os grandes centros. Com a chegada dos drones, o custo operacional caiu drasticamente possibilitando que pequenos e médios municípios (a grande maioria no Brasil) tenham acesso a essa tecnologia. De forma simples, o processo consiste em capturar imagens aéreas do município e após processar essas imagens e corrigir os erros de distorções e do relevo são gerados produtos cartográficos capazes de mensurar o terreno de forma remota. Com isso, é   possível mensurar os lotes e edificações do município e identificar possíveis irregularidades na cobrança de IPTU.

O equipamento vem sendo fundamental para o poder público planejar diversas ações e identificar gargalos, ilegalidades a um custo cada vez mais acessível, uma vez que a popularidade traz o aumento do uso da tecnologia.



 

Lucas Kubaski - gerente de tecnologia da Dahua Technology


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