Pesquisar no Blog

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Nunca foi tão urgente desenvolver habilidades cognitivas

A pandemia trazida pelo COVID19 acelerou processos previstos para os próximos dez anos, aumentou os índices de desemprego e mudou perspectivas de trabalho e das relações humanas. Em um contexto de tantas incertezas, estar preparado para um futuro mais breve é hoje, ainda mais imprescindível “Estamos preparados para absorver essa procura maior justamente por conta deste despertar da sociedade para performance e assertividade durante esse ano sabático. É um movimento que já estava se desenhando, com a pandemia está sendo acelerado e deve se consolidar nos próximos anos”, opinou Bárbara Perpétuo, Diretora de Gestão e Franquias do Supera.

 

O que eu preciso saber a partir de agora? – Solange Jacob, Diretora Acadêmica do Supera listou algumas das principais características que estarão em maior evidência nos próximos anos em processos seletivos e relações humanas de crianças, jovens, adultos e idosos.

 

Como meu cérebro recebe tudo isso?

Com muito tempo em casa o uso maior de tecnologia foi uma constante em 2020. Esses estímulos em maior intensidade afetam o cérebro que não apenas se desenvolve, mas também é moldado pelo que fazemos e pela experiência da vida cotidiana. O cérebro, em outras palavras, é maleável - não apenas na primeira infância, mas também na idade adulta e na velhice. O ambiente em que vivemos e as experiencias vivenciadas tem um enorme impacto, tanto na maneira como nosso cérebro se desenvolve quanto na forma como esse cérebro é transformado em uma mente humana única “Nosso cérebro está sob o impacto de um mundo em constante expansão de novas tecnologias: televisão multicanal, videogame, internet, redes sem fio, links Bluetooth - uma lista quase sem fim. Dispositivos eletrônicos e medicamentos farmacêuticos têm impacto na estrutura micro celular e na bioquímica complexa de nossos cérebros. E isso, por sua vez, afetam nossa personalidade, nosso comportamento e nossas características. Em suma, o mundo moderno pode muito bem estar alterando nossa identidade humana”, disse a educadora.

 

Novos modelos de aprendizagem

De acordo com o Fórum Econômico Mundial, vamos experimentar nos próximos anos uma revolução tecnológica que mudará completamente a maneira como vivemos, trabalhamos e até nos relacionamos. Da maneira como a Revolução Industrial 4.0 (ou Quarta Revolução Industrial) está transformando o mundo, tecnologias como a Internet das Coisas (IoT), Big Data e Inteligência Artificial (AI), robótica, realidade aumentada, sensores miniaturizados (nano e biotecnologia, por exemplo) e impressão 3D, para citar alguns, estão impactando as principais indústrias e, por sua vez, os empregos.

Uma vez somadas, as tecnologias trazem inovações surpreendentes. Este deve ser o início de uma grande revolução industrial que já estamos vivenciando: a Quarta Revolução Industrial. A Indústria 4.0 não afetará apenas as indústrias propriamente, mas consequentemente transformará a maneira como os empregos e a educação serão vistos. Isso resultará na evolução da Educação 4.0. No conceito de Educação 4.0, o aluno passa a viver a experiência da aprendizagem por meio de projetos colaborativos, nos quais os professores e colegas atuam juntos. Os recursos disponíveis na escola passam a ser usados de maneira criativa e novas estratégias são baseadas nas metodologias ativas para as atividades em sala de aula “Aceleração do ensino remoto, aprendizagem personalizada, aumento do uso da tecnologia, e aprendizagem baseada em projeto são alguns pontos de atenção nos próximos anos”, destaca Solange.

 

A importância de pensar e resolver problemas

O mundo pós pandemia deve exigir dos indivíduos maior habilidade para resolução de problemas. Diante disso, lembramos do conceito de inteligências múltiplas datado de 1980 e liderado pelo psicólogo Howard Gardner em Harvard. Segundo ele, temos diversas capacidades para aprender que variam de acordo com a condição genética e as experiências pelas quais passamos. Ele denominou oito tipos de inteligência, cada qual relacionado a diferentes "redes" do cérebro: inteligência linguística, físico-cinestésica, interpessoal e intrapessoal, lógico-matemática, musical, espacial, naturalista e existencial “O mercado de trabalho está mais aberto a individualidade de seus colaboradores, mas quando falamos de empregabilidade no contexto atual estamos falando principalmente de profissionais que ofereçam às empresas a possibilidade de resolver problemas, considerando as individualidades dentro do conceito de múltiplas inteligências, mas, ainda assim, que saibam resolver problemas. Isso deve ser ainda mais evidente nas contratações nos próximos anos”, detalhou Raquel Attuy, analista de Recursos Humanos Sênior do SUPERA.

 

Use sua inteligência a seu favor

A verdade é que a grande maioria dos profissionais que estão hoje no mercado de trabalho não foram ensinados a lidar com suas emoções e não conseguem desenvolver com totalidade as suas capacidades profissionais, porque simplesmente não foram ensinados a desenvolver isso. Segundo Solange as mudanças trazidas pela pandemia explicitaram a urgência de desenvolver habilidades cognitivas e comportamentais em crianças e jovens e trabalhar em adultos falhas que podem comprometer ou atrasar suas carreiras nesta nova realidade mundial “A Inteligência é a força que direciona o organismo para se modificar e modificar a estrutura do pensamento e reação para responder às necessidades que aparecem. Ser inteligente é ser capaz de adaptar-se a diferentes situações e lidar com elas com sucesso, compreender ideias complexas e utilizar diferentes formas de raciocínio. Quer dizer: uma pessoa inteligente, é aquela que é mais modificável, mais adaptável: aprende mais e melhor a partir de experiências, mantém as informações na memória de curto prazo. Nosso grande desafio enquanto Supera neste momento é oferecer aos nossos alunos em diferentes faixas etárias desempenho e performance, mas mais do que isso: ensiná-los a desenvolver o que há de melhor dentro deles”, concluiu.


Inovação, evolução e transformação

Outubro é considerado o mês da inovação, esse tema tão presente na vida atual, mas que ainda suscita dúvidas ou, por vezes, alguma falta de entendimento. 

Primeiramente, é preciso compreender que a inovação pode acontecer em diversas vertentes: em produtos e serviços (quando se lança um novo produto ou serviço no mercado), em processos (quando a empresa desenvolve novos processos de negócios ou de atendimento, por exemplo), modelos de negócios (quando a empresa desenvolve uma maneira de vender seus negócios e serviços de forma diferente) e a inovação de mercado (para atingir novos mercados com seus produtos e serviços). Ela pode acontecer de maneira integrada em todas essas frentes.

 
Para manter a inovação presente no ambiente de negócios, é importante que sejam desenvolvidos ecossistemas de inovação, ou seja, um conjunto de fatores que estimulam a interação e a cooperação, como parques tecnológicos, incubadoras, associações e todas as condições que favorecem a troca de ideias entre as pessoas. O mês da inovação na nossa região foi marcado por diversas ações desse ecossistema. Podemos citar, por exemplo, um evento promovido pelo Instituto Gene nas mídias sociais em que cada um dos 12 candidatos a prefeito de Blumenau fez um Pitch de 4 minutos com suas propostas para gerar mais inovação em nosso ecossistema local. O modelo de apresentação, inspirado nas Startups, é uma forma rápida e objetiva de mostrar as ideias mais importantes e destacar o que faz mais sentido para cada candidato. Assim, os eleitores podem ter uma visão clara e decidir em quem votar.
 
Outras iniciativas estão acontecendo ao longo do mês. E com a pandemia e as restrições de encontros presenciais, o próprio formato de cada evento teve que ser repensado. E o resultado foi surpreendente, com eventos online multiplicando por dezenas de vezes a sua capacidade de atingir o público, e gerando novas experiências de aprendizado e negócios.
 
Tivemos o case Startup Summit em Florianópolis. O evento presencial em 2019 teve 2.000 participantes e o evento online de 2020 teve mais de 30.000 pessoas de todo o Brasil conectadas com as palestras. O Startup Awards foi transmitido ao vivo para milhares de pessoas, e uniu a audiência com finalistas de todas as regiões do Brasil, conectados por video. Diversos outros eventos reformularam seu formato de forma inovadora e colheram os resultados.
 
Ações como essas ajudam a dar visibilidade ao tema e aumentar o entendimento das pessoas sobre os conceitos e as práticas. E, o mais importante, criam jornadas de aprendizado para empreendedores, estudantes, profissionais da iniciativa privada e do governo. Essas iniciativas são a base para um novo ciclo de inovação nos nossos ecossistemas.
 
Um ambiente favorável à inovação também deve contar com políticas públicas claras, a fim de catalisar o processo de desenvolvimento de ciclos de inovação nas empresas, nas entidades de ensino, no próprio governo e na sociedade como um todo. O governo pode ter papel fundamental para catalisar o processo de evolução dos ecossistemas locais, criando políticas que enfatizem os pontos fortes de cada região e resolvam problemas fundamentais que possam prejudicar a integração dos atores do ecossistema.
 
O fato é que tudo que existe hoje tem alguma maneira de ser feito melhor, mais rápido, com mais eficiência e produtividade. Tudo pode ser aprimorado em algum aspecto, e essa deve ser a busca constante de todos os envolvidos. Essa mentalidade é fundamental. É por meio da inovação que vamos conseguir superar a grande crise que enfrentamos hoje no país, e criar um novo ciclo de desenvolvimento tecnológico, econômico, social e, acima de tudo sustentável.
 
O objetivo é criar um fluxo constante, a inovação como modo de pensar e agir, para apresentar soluções efetivas para o mercado e para as pessoas. A inovação gera evolução que gera transformação.

 



D.J. Castro - especialista em marketing e branding, sócio-proprietário da Nexia Branding e Head de comunidades da Blusoft.

 

Transações de usados crescem mais de 5% em outubro

No total, foram transacionados 1.461.894 veículos no mês.


De acordo com dados da FENABRAVE – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, as vendas de veículos usados, considerando todos os segmentos automotivos somados (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros veículos), apresentaram crescimento de 5,04%, em outubro, na comparação com o mês anterior.

No total, foram transacionadas 1.461.894 unidades, contra 1.391.730, em setembro. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando foram negociadas 1.344.962 unidades, a alta foi de 8,69%.

Já no acumulado do ano, entre janeiro e outubro de 2020 (9.758.149 unidades), o mercado de veículos usados apresentou retração de 19,04%, na comparação com o mesmo período de 2019, quando foram comercializadas 12.052.769 unidades.


Automóveis e comerciais leves

Se considerado apenas o segmento de automóveis e comerciais leves usados, o crescimento na transação de usados foi de 6,35% (1.083.467 unidades) sobre setembro (1.018.758 unidades). No comparativo com outubro de 2019 (1.015.763 automóveis e comerciais leves vendidos), houve alta de 6,67%.

Contudo, no acumulado do ano (janeiro a outubro de 2020), quando foram transacionadas 7.200.443 unidades, o segmento apresentou retração de 20,64%, contra o mesmo período de 2019 (9.073.553 unidades).

Do total de automóveis e comerciais leves transacionados, os usados com 1 a 3 anos de fabricação representaram 14,33% do total negociado, no mês de outubro, e 13,04% no acumulado de 2020.

“O mercado de usados vem demonstrando ótima evolução nos últimos meses. A manutenção da taxa básica de juros, em um nível baixo, e o comportamento positivo com relação à inadimplência resultaram em uma melhor oferta de crédito, estimulando os consumidores, tanto para a compra de veículos novos como para usados” , comenta Alarico Assumpção Júnior, Presidente da FENABRAVE.

Acompanhe, na tabela a seguir, os dados de transações de veículos USADOS para cada segmento automotivo:


Diferentes criações requerem diferentes tipos de patentes

Conheça os três principais tipos de patente a seguir


A Patente é um título de propriedade com prazo de validade definido. Ela incide sobre uma invenção ou modelo de utilidade, ou seja, qualquer método de inovação.

Tanto pessoas físicas como pessoas jurídicas podem solicitar um depósito de patente. Uma vez que a propriedade é formalizada, o detentor do direito está legalmente amparado, ele pode então explorar sua patente a nível nacional e possui a seguridade para impedir que terceiros usem, produzam, vendam ou utilizem o seu objeto patenteado.

Mas então Onde, Como e O Que Patentear? Para responder essas dúvidas a A Capelatto reuniu diversas informações pertinentes que lhe ajudarão no processo.


1. Onde?

No Brasil, o Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (INPI) é o responsável por garantir os direitos sobre propriedade intelectuais. O órgão governamental é ligado ao Ministério da Economia e tem como atribuição cuidar dos “registros de marcas, desenhos industriais, indicações geográficas, softwares de computador e topografias de circuitos, as concessões de patentes e as averbações de contratos de franquia e das distintas modalidades de transferência de tecnologia”.


2. Como?

Antes de tudo você deve pesquisar e verificar se a criação já não existe e já se encontra protegida, então pedir ao INPI um depósito de patente. Por meio eletrônico o custo do pedido é de R$70 com desconto do INPI ou de R$175, se a pessoa jurídica não receber o desconto.

Após esse processo é preciso pagar as taxas de exame do pedido, ou seja, os custos para a avaliação do pedido. Desta forma, depois deste exame é que a equipe do INPI irá definir se a sua tecnologia é passível ou não de proteção.

Existem dois conceitos fundamentais para compreender como o INPI avalia os pedidos de patente, os conceitos de “novidade” e “estado da técnica”. De acordo com a Lei de Propriedade Intelectual, é considerado novidade aquilo que não estiver compreendido no estado da técnica.


3. O que patentear?

Podem ser patenteadas pelo INPI novas tecnologias, qualquer método ou forma de Know-How, criação ou readaptação produzida por você ou sua empresa.

Ressalta-se que ideias e suposições imateriais não podem ser patenteadas.

Conheça a seguir os três principais tipos de patentes.


3.1 Patente de Invenção

A Patente de Invenção (PI) é aquela que protege a atividade inventiva, ou seja, uma tecnologia que seja novidade para o mercado e tenha aplicação industrial. A partir da data do depósito de patente, o certificado é válido por 20 anos.


3.2 Modelo de utilidade

O Modelo de utilidade (MU) se refere à patente para objetos que sejam suscetíveis ao uso industrial. O objeto não pode ser uma ideia abstrata. Este objeto precisa apresentar novas formas ou disposições para o segmento. A validade do certificado é de até 15 anos.


3.3 Adição de Invenção

O certificado de patente para Adição de Invenção aplica-se quando se deseja proteger uma criação com fins de aperfeiçoamento do objeto inventado. Ou ainda seu desenvolvimento, caso essa adição esteja dentro do mesmo conceito inventivo. O certificado de patente é chamado de acessório, pois sua validade expira na mesma data da patente do objeto original.

Ainda com dúvidas sobre as patentes e seus diferentes tipos? Não hesite em buscar suporte de uma consultoria profissional. A Capelatto possui interesse em acompanhá-lo neste processo.

 



A Capelatto

Márcia Araújo da silva - Diretora executiva

Contato: (41) 3051-5551

www.acapelattomarcas.com.br

Instagram: @acapelatto

Facebook: A Capelatto Marcas e Patentes

Linkedin: @acapelatto

comercial@acapelattomarcas.com.br

 

O pai do seu amigo rico, investe em imóveis

O pai de seu amigo rico, sempre investiu em imóveis, talvez se ele for milionário investe em imóveis internacionais.

Esta simplória expressão traduz o comportamento econômico que vem marcando o mundo desde quando estávamos na monarquia, os grandes latifundiários tinham basicamente os mesmos acessos que os monarcas.

Caminhando com o tempo, vimos o investimento imobiliário ser uma das melhores, se não a melhor, arma de combate à volatilidade dos juros, câmbio, preço do ouro e mesmo as crises econômicas, nacionais e internacionais.

Foi também investindo em imóveis que vimos alguns dos mais fortes patrimônios serem construídos e, quando falo em patrimônio forte, não estou propriamente me referindo ao volume, mas realmente à solidez. Lembro-me com clareza de, quando criança, ouvir os adultos se referindo a pessoas que desfrutavam de liberdade financeira, desde aquele que era citado como “ele tem umas casinhas de aluguel” até aquele que “tem galpões, casas e apartamentos espalhados pelo mundo” e, em ambos os casos, a citação era de fato apontando alguém que estava tranquilo financeiramente.

Na maioria das vezes, quando recomendo que alguém comece a investir em imóveis, recebo a mesma resposta “preciso de muito para investir em imóveis”, o que não é verdade.

Assim como quando falamos em começar a investir, fazer poupança, comprar ações, quando falamos em investimento imobiliário temos também uma série de possibilidades, que proporcionalmente podem atender às mais distintas condições e metas.

Começar a pagar um consórcio, ou investir em um fundo imobiliário, são ótimos primeiros passos para quem começa a entender a multiplicidade de bons resultados que o mercado dos tijolos pode trazer. Para os mais arrojados, alavancar para comprar um imóvel de aluguel também pode ser um bom caminho. Daí em diante, as possibilidades e resultados são enormes: imóveis residenciais para locação, construção, reformas, galpões logísticos, lajes comerciais, imóveis depreciados e, com certeza, mais uma centena de outros bons investimentos passam pelo nosso mercado.

Muitas vezes acompanho pessoas especialistas em uma determinada área e sei que esta talvez seja a prática mais comum dos últimos tempos, mas preciso afirmar que os maiores e mais consistentes investidores que conheci eram atuantes em uma série de áreas diferentes, com riscos e rentabilidades variados, inclusive com investimentos em distintos territórios, para proteger seus recursos em outra moeda ou ainda para se aproveitar do câmbio e faturar ainda mais.

Nestes últimos tempos, onde vimos pessoas se assustarem com a volatilidade das bolsas de valores mundo afora, o número de investidores buscando opções no mercado imobiliário aumentou muito. Outro dia ouvi de um cliente e amigo, que nenhuma de suas propriedades havia perdido 39% do seu valor de um dia para o outro, como tinha acontecido com seu patrimônio investido em papéis naquele momento.

De fato, historicamente, vi uma série de “pais de amigos” perderem tudo investindo em empresas e no mercado financeiro, e ninguém perdendo capacidade de compra ou colocando o patrimônio da família em jogo com o mercado imobiliário, que acaba sendo uma opção segura e rentável, por desfrutar de duas linhas paralelas: a rentabilidade, quando falamos em geração de receita recorrente e a valorização, a qual todo imóvel está suscetível. Sabemos que 80% dos saques de investimentos no Brasil são para compras de imóveis e que o maior investimento do brasileiro é a compra de imóvel. Dados que se intensificaram durante a pandemia, onde as pessoas buscaram imóveis para usar, como opção de investimento, seja em moeda nacional ou estrangeira.

É assim que temos visto cada vez mais investidores buscando aprender sobre as possibilidades do mercado imobiliário, e consequentemente os vendo balancear melhor seus portfólios. E é neste momento que cada vez mais os imóveis internacionais se mostram como uma ótima opção para parte relevante dos recursos, apresentando históricos de até 15% de rentabilidade e 8% de valorização, ambos anuais, sempre em moeda forte que, em meus 38 anos de vida, só vi sofrerem pressão no Brasil em 1994, com a implantação do Plano Real.

Se eu tenho uma recomendação? Claro que tenho. Estude as possibilidades de investimento no mercado imobiliário e seja o pai rico.

 



Leandro Martorani - fundador na Castaño Martorani Real Estate

  

O desafio da inclusão digital para as organizações

“Cinco anos em cinco meses”. Esse é o trend topic nas redes sociais corporativas quando o assunto é transformação digital. Sem dúvida, os meses da pandemia trouxeram urgência e prioridade a ações voltadas ao uso da tecnologia nos negócios, que poderiam estar “dormindo” nas gavetas dos executivos ou empreendedores, mas não eram novos e nem desconhecidos.

Vejo, contudo, exageros na comunicação, muitas vezes oportunista, no sentido de pressionar a oferta de tecnologia e serviços especializados para a “transformação digital”, colocada como a “pedra filosofal” ou condição única para se vencer a crise. Percebo aquele ditado popular que fala “para quem tem martelo, qualquer parafuso é prego”. Todo mundo tem solução para transformação digital e tudo é para a transformação digital. Seja lá o que isso poderá significar para cada empresa, organização ou mercado.

 

Vamos a alguns fatos.

A pandemia trouxe à mesa dos executivos e empresários pelo menos dois problemas imediatos que precisavam ser resolvidos. O primeiro, relativo ao modelo de trabalho. De uma hora para outra, aqueles que nunca se imaginaram em um modelo de trabalho à distância, ou mesmo eram contra ele, não tiveram alternativa e precisaram buscar soluções do dia para a noite para manterem suas operações.

O segundo problema enfrentado por quem estava à frente das empresas foi como continuar vendendo e atendendo aos seus clientes e consumidores diante de um quadro de lojas fechadas, quarentena e distanciamento social. Mais uma vez, um desafio para aqueles que não haviam considerado ainda o comércio eletrônico ou o atendimento multicanal como alternativa viável e atraente para os seus negócios.

Na educação, escolas, universidades e instituições de ensino em geral – púbicas ou privadas – que não consideravam o ensino à distância como alternativa, não tiveram opção. Ou faziam dessa forma ou não cumpririam o calendário escolar.

Esses fatos conduziram, sem dúvida, a uma “digitalização” de atividades. Em nenhum desses casos esse processo representava disrrupção. Pelo contrário, são baseados em conceitos e plataformas mais do que conhecidas. Muitas delas básicas. Computação em nuvem, vídeo conferência e trabalho colaborativo à distância, EAD, sem contar as próprias redes sociais populares como o Instagram ou o Whatsapp.

Estes conceitos, adotados durante a pandemia, principalmente em empresas ou organizações com maiores condições de acesso à tecnologia, não eram considerados por uns, por falta de visão estratégica e negócios, mas, para outros, por falta de conhecimento, recursos adequados ou dificuldades no acesso à infraestrutura. A exclusão digital ficou completamente exposta. O que vimos acontecer, por exemplo, nas escolas públicas ou mesmo privadas, onde houve imensa dificuldade na implantação do ensino à distância, seja pelas dificuldades técnicas e capacitação, seja pela falta de recursos por parte dos alunos ou professores para poderem acessar o conteúdo via internet – falta de equipamento adequado ou mesmo acesso à rede pública.

Sem grande publicidade ou alarde, a falta da inclusão também gerou problemas para um sem número de pequenas e médias empresas, as quais, sem condições de acessar recursos adequados de tecnologia - pelas mais diversas razões -  usaram o que tinham à mão, mas muitas ficaram, de certa forma, excluídas, o que lhes causou imensas dificuldades ou mesmo a necessidade de fechar.

A transformação digital é um conceito amplo – o qual envolve capacitação, infraestrutura, processos e é claro, tecnologia -  que precisa ser mais bem discutido, não só no meio empresarial de “alto nível”, que cria “tendências” e oportunidades de negócios, mas pela sociedade como um todo, pelas classes empresariais e amparado por políticas públicas inclusivas.

É essa a discussão que a gente deveria ter nesse momento. Como incluir o mercado empresarial em geral nesse contexto e permitir que um maior número de organizações possa ter acesso à tecnologia e aos seus benefícios?

Muita gente fala em inclusão digital sob o ponto de vista do cidadão. Mas ela precisa ser muito mais ampla. Ao incluir as organizações – empresas, ONGs, instituições de ensino – de qualquer tamanho no mundo digital, criaremos também as condições de competitividade e resiliência, para que sejam longevas em sua missão de gerar emprego e renda para estes mesmos cidadãos e ampliem suas capacidades de prever e enfrentar crises.

Só assim, no fim do dia, estaremos criando “tendências” e “oportunidades” muito maiores e mais relevantes do que aquelas que a gente vê no restrito mundo das redes sociais corporativas.

 

 

Enio Klein - CEO da Doxa Advisers, professor de Pós-Graduação na Business School SP, especialista em Transformação Digital, em vendas, experiência do cliente e ambientes colaborativos.


Tudo o que você precisa saber sobre tributos de construção civil

Muitos segmentos precisam de planejamento para começar, mas especialmente o da construção civil, uma vez que um empreendimento leva algum tempo para começar por conta de uma série de burocracias e tributos que precisam ser adiantados para o início das obras. O primeiro passo é analisar com clareza o porte desse projeto, pois uma obra pequena (consideramos até 500m²) pode ser realizada por pessoa física, já que pode não haver um alto ganho de capital e a tributação nessa modalidade é menor.

Por outro lado, se o empreendimento for maior ou mesmo ocorra mais de uma obra que componha tamanho superior à 500m², aqui na COAN sugerimos a instituição de uma empresa, normalmente a Sociedade de Propósito Específico (SPE), um tipo jurídico de empresa que possui uma finalidade especifica para um empreendimento imobiliário e terá prazo determinado, servindo especialmente para a obra em questão. Outra vantagem nessa modalidade é que possível buscar parceiros para investir no projeto, sendo o investidor cotista ou mesmo uma pessoa jurídica, como incorporadoras.

Em ambos os casos existe o benefício da economia tributária, além de minimizar os riscos relacionados à obra, evitando qualquer impacto no seu patrimônio como pessoa física. Em alguns casos, quando há a instituição de um condomínio, o CNPJ da SPE também pode ser transferido para que a administração condominial utilize para realizar qualquer tipo de manutenção.

Os imóveis para revenda têm tributos que podem chegar a 15% do valor total do lucro, o que gera uma grande perda financeira para o proprietário enquanto pessoa física. Já com a Sociedade de Propósito Específico, é possível tributar a construção por intermédio de um CNPJ especifico que a Receita Federal libera para apuração das vendas do empreendimento no RET (regime especifico de tributação) com redução da alíquota para 4%, otimizando os lucros dos proprietários do empreendimento imobiliário.

Para conseguir esse CNPJ especifico no RET, não basta constituir uma empresa SPE, é necessário registrar a matricula do imóvel em cartório com a menção de Patrimônio de Afetação e solicitar a Receita Federal o Regime Especial de Tributação (RET), apenas com esse menção na escritura do imóvel a empresa SPE terá possibilidade de apuração pelo RET, onde a taxa chega a 4%. A economia tributária feita nesses procedimentos é enorme e muito vantajosa.

Outro tributo que pode ser cobrado na construção civil é a taxa de 11% de retenção de INSS via nota fiscal para as empresas que prestam qualquer tipo de serviço no empreendimento. Essa tarifa é cobrada em todos os casos, com exceção das obras que são feitas a partir do SIMPLES Nacional e, segundo a Instrução Normativa RFB nº 971 de 2009, a dispensa da retenção também ocorre quando determinados serviços, como vistoria, são executados ou quando um sócio da SME é o prestador e o faturamento for inferior a R$ 12 mil.

Qualquer tipo de economia é fundamental para manter o orçamento de projetos reduzido e em controle e é exatamente por isso que na COAN recomendamos o planejamento prévio de qualquer negócio.

 

 


Fábio Barretta - diretor executivo desde 2018 da COAN- consultoria contábil. É bacharel em ciências contábeis desde 2005 pela PUC/SP.  Também possui especialização em planejamento tributário pela FECAP/SP em 2010. Atua na área contábil desde 1997, onde ingressou na COAN CONTABIL passando pelas áreas contábil, fiscal e legal, acumulando vasta experiência em assessoria contábil. Fábio é sócio diretor desde 2010, período em que marcou o ingresso da COAN CONTABIL nos programas de qualidade e certificação ISO9001. Para saber mais, visite o site https://coancontabil.com.br/, mande e-mail para fabio@coancontabil.com.br ou acesse o perfill no instagram @coan_contabil e pelo facebook CoanContabilidade.


Brasil fica na 29ª posição em ranking de nações com melhor reputação entre 50 países

Alemanha se mantém no 1º lugar no estudo da Ipsos pelo quarto ano consecutivo


O Anholt-Ipsos Nation Brands IndexSM (NBI) é um estudo global Ipsos que avalia a reputação de 50 países como se fossem marcas. A edição de 2020 do levantamento, divulgada em outubro, coloca o Brasil no 29º lugar do ranking. A posição acentua o declínio da reputação brasileira nos últimos anos: em 2019, o Brasil ficou em 27º no NBI; já em 2018, alcançou o 25º lugar.

 A Alemanha se consolidou como o país, entre os 50 analisados, com melhor reputação pela sexta vez, sendo quatro delas consecutivas – nas quatro últimas edições do NBI. O Reino Unido, que saltou da quarta posição, em 2019, para a segunda posição, em 2020, vem logo atrás. O Canadá completa o pódio. Consolidam o top 10 Japão, França, Itália, Suíça, Austrália, Suécia e Estados Unidos, respectivamente. Em décimo lugar, o resultado norte-americano é o pior da história do país, que ostenta o recorde de sete primeiros lugares no ranking do NBI – o último em 2016.


Cultura impulsiona resultado brasileiro, mas Governança é fraqueza

Para o ranqueamento geral, o Anholt-Ipsos Nation Brands IndexSM avalia a reputação de cada nação em seis campos: Exportação, Governança, Cultura, Pessoas, Turismo e Imigração & Investimentos. O Brasil se saiu melhor em Cultura, atingindo o top 10. Segundo o NBI, o ponto forte do país nessa categoria são os “esportes”, ao passo que “herança cultural” é um ponto fraco.

Em contrapartida, em Governança, o resultado brasileiro ficou entre os dez piores – sendo a força “paz & segurança” e a fraqueza “competência & honestidade”. Em Turismo (“belezas naturais” são aspectos positivos e “construções históricas”, negativos) e em Pessoas (“acolhimento” é força e “empregabilidade” é fraqueza), o país ranqueou acima da média, com top 20 e top 25, respectivamente.

Já nas categorias Exportação (“compra de produtos” foi considerado um ponto forte e “ciências e tecnologia” um ponto fraco) e Imigração & Investimentos (“locais para viver e trabalhar” são lado positivo e “qualidade de vida” é lado negativo), o Brasil ficou no top 40.

A pesquisa on-line foi realizada com 20.019 pessoas de 50 países entre o período de 07 de julho e 31 de agosto de 2020.



Ipsos

www.ipsos.com/pt-br


Como os novos prefeitos e vereadores podem atuar pela conservação da natureza e tornar as cidades mais resilientes e sustentáveis

 Às vésperas do primeiro turno das eleições municipais, estudos mostram que cidades que investem na preservação do meio ambiente têm muito a ganhar nos âmbitos social e econômico

 Foto: Parque Yanweizhou, na cidade de Jinhua, na China, onde existe o encontro de dois grandes rios que provocavam constantes enchentes. Os rios foram renaturalizados, áreas foram transformadas em parques que a população. poderia usufruir e foi possível armazenar água nos períodos chuvosos. O resultado foi potencializado pelo uso de ferramentas como calçamento permeável, teto-verde, praçapiscina e parques alagáveis. (Divulgação)


O primeiro turno das eleições municipais acontece no dia 15 de novembro, com milhares de candidatos aos cargos de prefeito e vereador nas 5.570 cidades do país. No Brasil, a Constituição de 1988 reconheceu os municípios como entes federativos, dando-lhes grande poder de autonomia sobre certos aspectos da vida em sociedade. É o poder público municipal o responsável por tomar decisões referentes, por exemplo, à mobilidade urbana, à ocupação do solo, à educação infantil e fundamental e à proteção do patrimônio histórico-cultural local.

“Todas essas áreas têm em comum o fato de estarem ligadas diretamente à conservação da natureza. Com isso, o Executivo e o Legislativo municipais têm a capacidade de se tornarem grandes condutores de desenvolvimento nas cidades e importantes agentes de transformação na vida de seus moradores”, explica o gerente de Economia da Biodiversidade da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, André Ferretti.

De acordo com ele, as Soluções Baseadas na Natureza (SBN) têm papel relevante nesse cenário, oferecendo oportunidades para melhorar o bem-estar humano, com benefícios econômicos, sociais e ambientais. Um dos pontos primordiais para as cidades brasileiras se tornarem sustentáveis é no ordenamento territorial, por meio do planejamento do uso, parcelamento e ocupação do solo, ajudando-as a evitar as consequências de eventos climáticos extremos.

“A infraestrutura urbana pode contar com áreas naturais como parte do sistema de drenagem. Além disso, a criação de sistemas de produção sustentável de alimentos tem o potencial de amplificar a segurança alimentar da população ao mesmo tempo que pode contribuir para a segurança hídrica. Outra iniciativa que deve ficar no radar de prefeitos e vereadores é a adoção de parques lineares nas margens de rios, de maneira a evitar que enchentes e inundações possam afetar a vida da população de forma negativa, gerando maior segurança frente aos impactos”, diz o especialista. A Fundação Grupo Boticário lançou recentemente um documento sobre Cidades baseadas na Natureza e o uso da infraestrutura natural para a resiliência urbana, com ações que podem ser aplicadas nos municípios e exemplos de sucesso no mundo.


O caso de Nova York

Na década de 1990, a cidade de Nova York enfrentou uma grande crise hídrica e considerou duas alternativas para solucionar o problema. A primeira e mais comum seria a utilização de uma grande obra de engenharia convencional que custaria US$ 5 bilhões e a segunda alternativa, a escolhida, foi utilizar a natureza como parte da solução com um custo de US$ 500 milhões.

Foram compradas terras ao redor das represas para garantir qualidade e quantidade de água para abastecer a cidade. Além disso, foram investidos esforços para sustentabilidade na produção de alimentos em propriedades rurais particulares que estão a até 200 quilômetros de distância, para o fortalecimento do cinturão verde por meio de sistemas integrados e para a intensificação sustentável da agricultura e pecuária. A utilização da natureza como parte da solução foi tão efetiva que o único tratamento de água utilizado na cidade até hoje é o de filtragem, sem necessidade de gastos com bombeamento. Para cada US$ 1 investido na natureza foi possível economizar US$ 7, demonstrando a efetividade dessas iniciativas.

Nova York também investiu em identificar vazamentos nas tubulações centenárias e em materiais educativos para a população e estudantes, para conscientizar sobre a importância da conservação da natureza e do cuidado com o entorno e áreas verdes urbanas. Hoje, a cidade possui um programa chamado PlaNYC, cuja meta é oferecer a cada habitante um espaço público verde a no máximo dez minutos de caminhada de sua casa até 2030.


Áreas rurais

Embora alguns problemas tenham em sua origem o rápido crescimento populacional característico das grandes metrópoles, as médias e pequenas cidades também se beneficiam ao colocarem a natureza no centro de seu planejamento, estejam elas em áreas urbanas ou rurais. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de todos os municípios do Brasil, apenas 49 têm mais de 500 mil habitantes e somente 17 passam de 1 milhão.

Nas áreas rurais, por exemplo, é importante a utilização de técnicas sustentáveis de agricultura, como o plantio direto ou a rotação de culturas, de forma a reduzir a perda de solo por erosão, manter ou até melhorar a fertilidade do solo e evitar problemas como a compactação e até a desertificação. A questão hídrica também é considerada, especialmente em municípios que pertencem a regiões metropolitanas. "Muitas vezes, a mesma bacia hidrográfica que abastece uma cidade grande serve também às menores. Nesse caso, uma população depende uma da outra. O mesmo ocorre com a poluição da água, do solo ou do ar. Não adianta uma cidade cuidar bem das nascentes e rios e ter um grande programa de conservação de solo, se as outras cidades que estão na mesma bacia hidrográfica ou rio acima não conservarem esses recursos também, pois os impactos da erosão e da poluição das águas afeta a todos que estão rio abaixo ou que dependem da água daquela bacia", diz Ferretti.

Outro ponto a ser observado é o saneamento básico. O alto custo para a universalização desse serviço essencial acaba prejudicando os municípios menores, que geralmente não têm orçamento suficiente para arcar com os custos de uma obra de infraestrutura. Sem coleta e tratamento de água e esgoto, muitos dejetos e outros materiais poluentes acabam indo parar nos rios e oceanos, colocando em risco a biodiversidade marinha.

É também nas cidades menores que se localiza boa parte do patrimônio cultural e natural do país, havendo, portanto, a necessidade de que essas prefeituras criem esforços para proteger esses bens. Uma das soluções que os especialistas em conservação costumam defender é a integração dos patrimônios às atividades, como o turismo de natureza, criando uma situação em que a proteção dessas áreas resulte na geração local de emprego e renda.


Educação

Investir em educação é outra ação importante que prefeitos e vereadores devem tomar para construir cidades mais inteligentes. Em 2016, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) publicou o Relatório de Monitoramento da Educação Global. Segundo o documento, numa pesquisa com 119 países, pessoas com mais escolaridade foram mais capazes de identificar fatores ambientais em 58% das nações. Ainda de acordo com o estudo, indivíduos com acesso às ferramentas de comunicação também são mais conscientes, demonstrando a importância da informação e das tecnologias de comunicação na educação ambiental.

“É preciso promover uma integração das crianças com os ambientes, levando os alunos para os espaços públicos, as áreas verdes, conhecer os patrimônios naturais, históricos e culturais da cidade em que eles vivem. Sem conhecimento, não há conservação”, diz Ferretti, ressaltando a importância de os eleitores conhecerem e cobrarem de seus candidatos estratégias e planos de governo que tenham soluções baseadas na natureza entre as ações.

Ele destaca que a ampliação de áreas verdes nas cidades, além de gerar mais opções de lazer e melhorar a qualidade de vida das pessoas, se traduz em maior resiliência diante de eventos climáticos extremos, como tempestades e estiagens, e mais benefícios econômicos para os cofres públicos. Um estudo do Serviço Florestal dos Estados Unidos mostrou que residências em ruas arborizadas adicionava, em média, US$ 9 mil ao preço dos imóveis na cidade de Portland. Num cenário que considera todas as casas em ruas arborizadas, a arrecadação da prefeitura com impostos prediais teria um incremento de US$ 54 milhões por ano.

 

Como fortalecer as cidades por meio da conservação da natureza

 

  • Gestão integrada por bacia hidrográfica: nem sempre a solução para o desafio que o município enfrenta está no próprio município. Muitas vezes, a preservação de áreas naturais no entorno dos mananciais em uma cidade vizinha é o que pode garantir a segurança hídrica em todos os territórios.
  • Integração entre políticas já existentes: já existem diversas leis que regem o ordenamento territorial urbano. As Soluções baseadas na Natureza (SbN) devem ser integradas não somente nas políticas ambientais, mas também nas políticas de ordenamento territorial, mobilidade, saúde e saneamento. Planos diretores devem avaliar as áreas mais vulneráveis da cidade e manter a infraestrutura urbana e a população em uma distância segura das áreas de enchente, por exemplo. O ordenamento territorial em cidades na zona costeira deve considerar os impactos da mudança do clima, como elevação do nível do mar, intrusão salina, enchentes e ressacas mais intensas e frequentes.
  • Inovação: Mecanismos inovadores de gestão do capital natural devem ser estimulados e utilizados, tais como programas de Pagamento por Serviços Ambientais, estímulo a investimentos de Impacto Social e Ambiental, utilização de instrumentos previstos em lei, como o potencial construtivo para a manutenção de áreas verdes em centros urbanos.
  • Proteção e recuperação das áreas de vegetação natural das bacias hidrográficas: com estas ações, é possível adequar e regularizar ambientalmente os imóveis localizados no entorno dos mananciais. Esta regularização, dentre outros benefícios, propiciará ao município uma maior garantia da manutenção dos níveis dos mananciais e redução dos custos com tratamento e distribuição de água à população.
  • Implementar projetos em parceria com o setor privado e a academia: O conceito de SbN é relativamente recente e sua implementação nas áreas urbanas é ainda mais incipiente. A pesquisa sobre a integração das SbN nas áreas urbanas, como parte da infraestrutura, pode trazer argumentos e resultados importantes em relação a essa abordagem multifuncional dos serviços ecossistêmicos.

 


 

Fundação Grupo Boticário


5 dicas para adquirir seguro para o seu carro

Azul Seguros concede dicas para escolher o produto mais adequado às necessidades do motorista


Adquirir um veículo é uma grande conquista, porém como proteção do patrimônio, é importante procurar um seguro adequado ao seu perfil. A contratação de um seguro automotivo oferece proteção ao motorista, carro e até mesmo outras vantagens, como valores reduzidos na manutenção. Mas como escolher o melhor seguro para o seu veículo? O diretor executivo da Azul Seguros, Gilmar Pires, concedeu cinco dicas para auxiliar motoristas nessa escolha.


Procure uma seguradora de confiança

Escolher uma seguradora que ofereça proteção no momento em que você mais precisar, é essencial. Por isso, esse deve ser o primeiro passo: selecionar empresas de confiança e, assim, avaliar seus produtos e coberturas. Para isso, pesquise e converse com o seu Corretor.


Proteção essencial do veículo

Focar na proteção é essencial. Conhecer as coberturas para colisão, furto e roubo, além da proteção de terceiros em caso de acidente, deve ser um dos focos principais nesse momento, ressalta Gilmar. “Saber que o veículo está protegido para diferentes situações é um dos aspectos mais importantes de um seguro automotivo, por isso, converse com o seu Corretor para uma melhor escolha”, explica.


Analisar os serviços opcionais de acordo com a sua necessidade

Opte por serviços que ofereçam apenas o que for realmente útil para você. Para aqueles que dependem do carro diariamente para trabalhar ou exercer seus afazeres, por exemplo, além das coberturas essenciais de proteção ao veículo, é importante pensar também na contratação de um carro reserva, para que em caso de algum sinistro com seu veículo, você possa continuar se deslocando com todo o conforto e comodidade. Já para aqueles que só utilizam o veículo para lazer ou viagens, faz sentido investir em um plano de assistência 24h com uma extensão de guincho mais abrangente.


Seja sincero no momento da contratação

Preencher corretamente a proposta de contratação do seguro é essencial para garantir a indenização em caso de sinistro. Declare exatamente quem é o principal condutor do veículo, o endereço residencial, a finalidade principal de uso do veículo e se tem garagem ou não, pois informações incorretas podem acarretar na negação por parte da seguradora.


Vantagens que vão além do seguro

A Azul Seguros por exemplo, oferece vantagens que vão além da proteção do veículo, como o Cartão de Crédito Porto Seguro. Aderindo ao cartão, o cliente ganha desconto na contratação do Azul Seguro Auto e ainda pode parcelar o valor em até 12 vezes sem juros. Para conhecer os benefícios basta entrar em contato com a seguradora ou Corretor de confiança.

 


Azul Seguros 

 

Urbanismo que abre caminhos: como tornar uma cidade inteligente

Dentro da área de Arquitetura e Urbanismo, quando falamos em projeto, é comum pensar no começo de algo, em um início do zero. Mas, quando isso entra no âmbito das cidades e do planejamento público, a reformulação e adaptação podem ser a chave que abrirá portas para a mobilidade e o bem-estar da população, critérios essenciais em uma smart city.

A Frost and Sullivan, uma empresa de pesquisa de mercado, prevê que, até 2025, o mundo terá, pelo menos, 26 grandes cidades inteligentes. E o impacto desses posicionamentos deve se refletir em outras metrópoles, que também precisarão se adaptar para melhorar o padrão e a qualidade de vida de suas populações. Para isso, o segredo é básico e único, mas, muitas vezes, foge da pauta de quem pensa em iniciar esse projeto: humanização. 

Estratégias que transformem o espaço público e comum, por exemplo, são uma maneira de envolver todos os públicos da cidade com uma só ação. Uma das iniciativas interessantes para ajudar os gestores públicos nessa tarefa é a ferramenta gratuita Parques para Todas e Todos, do Instituto Semeia e do Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (UNOPS). A proposta reúne informações e sugestões para promover a inclusão no espaço público. 

Outros aspectos do Urbanismo que transformam uma metrópole são a locomoção e a mobilidade urbana. Ainda tabu e muito controversa, a dinâmica de organização entre pedestres, ciclistas e motoristas é uma questão que, se analisada de forma inteligente, pode solucionar problemas em diversas áreas. Em Seul, por exemplo, a cidade optou por demolir sua auto estrada, que ficava sobre o rio Cheonggyecheon, por onde transitavam, aproximadamente, 160 mil veículos, e construir um parque no lugar. A mudança reduziu a poluição sonora e a temperatura ao redor do local e ainda proporcionou um novo espaço de lazer para os cidadãos. 

Com uma ideia menos futurista, distante daquela que imagina cidades com carros voadores, máquinas por todo lado e robôs exercendo todas as funções, o contato com a população e o conhecimento sobre os pontos de melhoria de cada lugar são critérios diretamente envolvidos com o desenvolvimento de uma cidade inteligente. O real segredo de como o Urbanismo e a gestão pública podem transformar uma cidade é a participação de quem irá desfrutar das melhorias. Para isso, a tecnologia é o melhor caminho, mas sempre aliada à mente pensante do ser humano. 

 

 

Fabrício Ormeneze Zanini - diretor-presidente do Instituto das Cidades Inteligentes (ICI)


Você conhece a Geração C? Estudo inédito revela o comportamento dessa nova geração unida por conexão, curadoria, criatividade e comunidade

Estudo global da FleishmanHillard apurou que 71% deles estão mais propensos a recomendar uma empresa, em vez da taxa média de 45%, e para 32% deles é importante o CEO tomar uma posição sobre as questões relacionadas à desigualdade racial

 

Pela primeira vez na história temos uma geração conectada pelo comportamento de vida e mentalidade e não pela faixa etária: Geração C. Conexão, curadoria, criatividade e comunidade esses são os 4 C’s que unem essa geração, de acordo com o relatório "Gen C: Nova Sensatez Virtual", estudo inédito realizado pela FleishmanHillard, agência global líder em Relações Públicas. O levantamento explora uma nova mudança cultural e traz percepções sobre como nossos comportamentos e expectativas de marca estão se transformando em meio à pandemia e devem permanecer no pós-covid.

Neste cenário 73% dos entrevistados dizem que a pandemia mudou a forma como eles veem o mundo, 52% pretendem que as mudanças em seus comportamentos de compra continuem quando a pandemia acabar, 39% estão se exercitando mais e 26% pararam de comprar delivery não saudáveis. 



Geração C e o relacionamento com as marcas 

A mudança de onde e como socializar, divertir, comprar e consumir está colocando diferentes demandas nas indústrias e continuará fazendo isso. Seja facilitando novos hobbies ou ajudando na aquisição de habilidades, as marcas precisam pensar estrategicamente sobre como criar impressões que podem se tornar associações positivas. O levantamento identificou 306% maior valor vitalício em clientes com relacionamento emocional com uma marca; e 71% mais propensos a recomendar uma empresa, em vez da taxa média de 45%.

Digital ou não, a pandemia oferece uma oportunidade de simplesmente pensar fora da caixa. As marcas estão sendo aplaudidas (e vaiadas) sobre se estão atendendo às expectativas de necessidade e união social: 62% das pessoas consideram como uma empresa se comporta ao responder a questões de raça ou gênero antes de comprar produtos e 32% dizem que é importante para o CEO tomar uma posição sobre as questões relacionadas à desigualdade social.

"A Gen C busca conexões autênticas e se envolve em todas as telas e mídias, ou seja, não há uma receita de como alcançá-los. Terão mais chances de conquistar o engajamento autêntico dos consumidores, as marcas que apostarem em amplificar seus valores em torno de inclusão e propósito", informa Alessandro Martineli, diretor geral da FleishmanHillard. 



Comportamento de compra da Geração C 

Com o consumo priorizado de acordo com as necessidades mais básicas, houve o aumento da compra de categorias ter prioridade sobre a compra de marcas. Os consumidores estão comprando ativamente produtos de origem local e artesanais, enquanto apoiam as lojas da comunidade. As categorias de produtos com a maior taxa de teste para novas marcas são: 24% bens embalados e bebidas; 20% produtos de higiene doméstica; 13% alimentos frescos e orgânicos; e 13% produtos de cuidado pessoal.

Nas redes sociais, o relatório identificou que 25% das postagens referentes à compra online durante a pandemia foram relacionadas a problemas com entrega, estoque e disponibilidade. Sobre o comportamento de consumo: 70% continuariam com a frequência de pedidos de delivery pós-pandemia; 33% têm ou planejam apoiar empresas locais durante a pandemia; e 36% utilizaram serviço de entrega ou retirada. 



Prioridades da Geração C 

O levantamento ainda mostra que 16% das pessoas ouvidas planejam jogar menos videogames, passar menos tempo nas redes sociais, consumir menos TV ou filmes e não comprar itens não essenciais online, na contrapartida 20% dizem que planejam assistir a mais cobertura de notícias, mais serviços de streaming e vídeos; 26% planejam continuar socializando com a família; e 40% planejam continuar se exercitando após a pandemia.

No tripé vida, trabalho e sociedade, a Gen C encontrou novas maneiras de viver, eles substituíram sucesso por equilíbrio, mobilidade por mutualidade, consumo por cultura e crescimento por propósito. A pandemia acabará por desaparecer, mas as memórias e emoções em torno de como as marcas agiram durante esse período não desaparecerão facilmente. Confira outros dados desse relatório pelo link http://web.fleishman.com.br/geracao-c.

 

Posts mais acessados