Alemanha se mantém
no 1º lugar no estudo da Ipsos pelo quarto ano consecutivo
O Anholt-Ipsos Nation Brands IndexSM
(NBI) é um estudo global Ipsos que avalia a reputação de 50 países como se
fossem marcas. A edição de 2020 do levantamento, divulgada em outubro, coloca o
Brasil no 29º lugar do ranking. A posição acentua o declínio da reputação
brasileira nos últimos anos: em 2019, o Brasil ficou em 27º no NBI; já em 2018,
alcançou o 25º lugar.
A Alemanha se consolidou como o país, entre
os 50 analisados, com melhor reputação pela sexta vez, sendo quatro delas
consecutivas – nas quatro últimas edições do NBI. O Reino Unido, que saltou da
quarta posição, em 2019, para a segunda posição, em 2020, vem logo atrás. O
Canadá completa o pódio. Consolidam o top 10 Japão, França, Itália, Suíça,
Austrália, Suécia e Estados Unidos, respectivamente. Em décimo lugar, o
resultado norte-americano é o pior da história do país, que ostenta o recorde
de sete primeiros lugares no ranking do NBI – o último em 2016.
Cultura impulsiona resultado brasileiro, mas
Governança é fraqueza
Para o ranqueamento geral, o Anholt-Ipsos Nation
Brands IndexSM avalia a reputação de cada nação em seis campos:
Exportação, Governança, Cultura, Pessoas, Turismo e Imigração &
Investimentos. O Brasil se saiu melhor em Cultura, atingindo o top 10. Segundo
o NBI, o ponto forte do país nessa categoria são os “esportes”, ao passo que
“herança cultural” é um ponto fraco.
Em contrapartida, em Governança, o resultado
brasileiro ficou entre os dez piores – sendo a força “paz & segurança” e a
fraqueza “competência & honestidade”. Em Turismo (“belezas naturais” são
aspectos positivos e “construções históricas”, negativos) e em Pessoas
(“acolhimento” é força e “empregabilidade” é fraqueza), o país ranqueou acima
da média, com top 20 e top 25, respectivamente.
Já nas categorias Exportação (“compra de produtos”
foi considerado um ponto forte e “ciências e tecnologia” um ponto fraco) e
Imigração & Investimentos (“locais para viver e trabalhar” são lado
positivo e “qualidade de vida” é lado negativo), o Brasil ficou no top 40.
A pesquisa on-line foi realizada com 20.019 pessoas
de 50 países entre o período de 07 de julho e 31 de agosto de 2020.
Ipsos
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