Pesquisar no Blog

sexta-feira, 30 de outubro de 2020

COBASI REALIZA 2ª EDIÇÃO DO PEDÁGIO AUMIGO PARA AJUDAR 59 ONGS DE PROTEÇÃO ANIMAL

 54 lojas Cobasi serão pontos de arrecadação de rações, acessórios e medicamentos e os clientes não precisarão sair do carro para doar

 

A Cobasi, pioneira no conceito de shopping para animais, organiza no dia 31 de outubro, das 10h às 18h em 54 lojas, a 2ª edição do Pedágio Aumigo. O evento encerra o aniversário de 35 anos da Cobasi em que o foco também é doar rações para as ONGs.

Nesta edição do Pedágio, 54 lojas Cobasi espalhadas pelo Brasil irão recolher doações de clientes para colaborar com 59 ONGs de proteção animal. Serão recolhidos rações, acessórios e medicamentos para cães e gatos. Os produtos não precisam estar novos, mas em bom estado e dentro do prazo de validade.

A primeira edição do Pedágio Aumigo, ocorrida em julho foi um sucesso, de acordo com a gerente de marketing da Cobasi, Daniela Bochi, "conseguimos na primeira edição a doação de mais de três toneladas de ração, 300 acessórios e alguns medicamentos. O objetivo desta ação é engajar os clientes Cobasi a ajudar as ONGs doando insumos, na primeira edição cumprimos este objetivo e acreditamos que esta segunda também trará um resultado bem legal".

O Pedágio Aumigo é montado dentro do estacionamento das lojas Cobasi, terá um ponto sinalizando o local da doação e um funcionário para ajudar a recolher. Quem quiser doar não precisará sair do seu carro, respeitando o distanciamento social.

Quem doar no dia 31 de outubro, em uma dessas 54 unidades será presenteado com um cupom de 10% de desconto para ser utilizado nas compras em qualquer loja Cobasi.

Quem não puder doar no Pedágio Aumigo pode realizar doação a ONGs em qualquer uma das 106 lojas Cobasi. Todas são pontos de arrecadação e as doações são encaminhadas a ONGs de proteção animal.

A Cobasi realiza ações sociais em pró de ONGs de proteção animal desde 1998 quanto inaugurou seu primeiro centro de adoção na unidade Villa Lobos, em São Paulo. Hoje, tem parceria com mais de 50 ONGs que realizam eventos e recolhem doações nas lojas Cobasi. Durante todo o mês de outubro, em comemoração ao aniversário da Cobasi, a cada pacote vendido das rações Farmina, Guabi Natural, Hills, PremieRpet®, Royal Canin e Total Alimentos, a Cobasi irá doar 2 refeições para ONGs.

Serviço:
Pedágio Aumigo
Data: 31 de outubro
Horário: das 10h às 18h

ONGs e lojas participantes:

Araraquara - Araraquara - SP - Me adote

Atibaia - Atibaia - SP - Ama Patas

Atlântica - São Paulo - SP - Eu Amo Sampa

Augusta - São Paulo - SP - AMPARA Animal

Barreiros - São José - SC - Faça o Bem que você Pode

Bauru - Bauru - SP - Formiguinhas Valentes e SOS Gatinhos

Bragança Paulista - Bragança Paulista - SP - faros D' Ajuda

Brasília Asa Norte - Brasília - DF - Miau Aumigos

Braz Leme - São Paulo - DF - Toca dos Peludos e Protetora Emereciana

Brooklin - São Paulo - SP - Aliança com a Vida

Campinas Cambuí - Campinas - SP - AAAC

Campinas Galleria - Campinas - SP - GAAVA

Canoas - Canoas - SP - Instituto Os Salvadores

Casa Park - Brasília - DF - Acalanto

Continente Shopping - São José - SC - APRAP

Curitiba Linha Verde - Curitiba - PR - Instituto Aumigão

Curitiba Mario Tourinho - Curitiba - PR - Amigo Animal e Focinhos Curitiba

Granja Vianna - Cotia - SP - Adote um Focinho

Guarulhos Aniello - São Paulo - SP - Lar da Regina

Iguatemi Fortaleza - Fortaleza - CE - GPA

Iguatemi Ribeirão Preto - Ribeirão Preto - SP - Resgatinho e Anjos da Rua

Jundiaí - Jundiaí - SP - Turma do Abrigo

Limeira - Limeira - SP - GPAC

Londrina Madre Leônia - Londrina - SP - Amigo Bicho

Marginal Pinheiros - São Paulo - SP - Eu Amo Sampa

Marginal Tietê - São Paulo - SP - Bichos do Gueto

Marília - Marília - SP - DPAM

Maringá - Maringá - PR - SOCPAM

Mooca - São Paulo - SP - PISA

Morumbi - São Paulo - SP - SalvaGato

Niterói - Niterói - RJ - MUDE

Osasco - Osasco - SP - Patinhas da Liberdade

POA Ipiranga - Porto Alegre - SP - Anjos de Patas

Pompéia - São Paulo - SP - Deixe Viver

Ponta Grossa - Ponta Grossa - PR - SOS Bichos

Radial Leste - São Paulo - SP - Protetoras Sandra Martins

Rebouças - São Paulo - SP - SalvaGato

Ribeirão Preto -Maurilio Biagi - Ribeirão Preto - SP - Clube dos Focinhos e Só Gatinhos

Sabará - São Paulo - SP - Castração Solidária

Santos - Santos - SP - Patinhas que Brilham

São Bernardo Faria Lima - São Bernardo do Campo - SP - 100% Proteção

São Caeteno do Sul - São Caetano do Sul - SP - OPAM

São José do Rio Preto - São José do Rio Preto - SP - Proamb, Amigo Fiel e Flora

São José dos Campos - São José dos Campos - SP - Adote-me

São José dos Campos Jd. Oriente - São José dos Campos - SP - Projeto Abrigo Escola e PAVAP

Sena Madureira - São Paulo - SP - Estimação

SJP - Av. Torres - São José dos Pinhais - PR - Adote com consciência

Sorocaba - Itavuvu - Sorocaba - SP - Anjos e Protetores

Sorocaba - Panorâmico - Sorocaba - SP - Anjos e Protetores

SP Ipiranga - São Paulo - SP - MAAPA

Tamboré - Barueri - SP - Anjo dos Bichos

Taubaté - Taubaté - SP - Santuário do Pachamama

Teodoro Sampaio - São Paulo - SP - União SRD

Villa Lobos - São Paulo - SP - Vira Lata é 10


Cobasi

http://www.cobasi.com.br

 

Gostosuras e Gostosuras: confira seleção divertida para o Halloween por Receitas Nestlé

Apesar do Halloween não ser uma data tão conhecida e comemorada no Brasil como no exterior, muitas pessoas adoram essa celebração e fazem uma sessão de filmes de terror, entre outros costumes. E para deixar esse dia esse dia ainda mais doce, o site de Receitas Nestlé reuniu alguns preparos fáceis, mas deliciosos para essa homenagem. Confira: 


Sobremesa de Halloween
http://www.receitasnestle.com.br/receitas/sobremesa-de-halloween

INGREDIENTES:


1 envelope de gelatina em pó sabor uva
meio envelope de gelatina em pó sem sabor (6g)
1 Leite MOÇA® (lata ou caixinha) 395g
2 carambolas médias
150 g de Chocolate CLASSIC Meio Amargo


MODO DE PREPARO:

 
Em um recipiente, prepare a gelatina de uva, adicionando 1 xícara (chá) de água fervente e mexendo bem para dissolver. Junte 1 xícara (chá) de água fria, misture e coloque em uma forma refratária redonda (24cm de diâmetro) e leve à geladeira por cerca de 1 hora ou até que esteja firme. Em um recipiente, misture a gelatina sem sabor em 3 colheres (sopa) de água e leve ao fogo, em banho-maria, até dissolver. Coloque no liquidificador, adicione o Leite MOÇA e as carambolas e bata até ficar homogêneo. Disponha delicadamente sobre a gelatina de uva já firme, com cuidado para que não se misturem. Volte à geladeira por mais 3 horas. Derreta o Chocolate NESTLÉ CLASSIC em banho-maria, coloque em um saco de confeitar com um bico de furo fino e faça o desenho da teia de aranha. Mantenha em geladeira até o momento de servir.

 


Docinho de Abóbora
http://www.receitasnestle.com.br/receitas/docinho-de-abobora

INGREDIENTES:

 
300 g de abóbora
1 Leite MOÇA® (lata ou caixinha) 395g
2 colheres (sopa) de manteiga
meia xícara (chá) de açúcar de confeiteiro
30 cravos-da-índia para decorar


MODO DE PREPARO:

 
Em uma panela, cozinhe a abóbora em água, por cerca de 25 minutos ou até ficar macia. Escorra a água e passe por um espremedor de batatas. Em uma panela, misture o Leite MOÇA com a abóbora e metade da manteiga. Leve ao fogo baixo, por cerca de 15 minutos, mexendo sempre até desprender do fundo da panela. Coloque em um prato untado com o restante da manteiga e deixe esfriar. Com as mãos untadas, enrole os docinhos, passe pelo açúcar de confeiteiro e decore com um cravo-da-índia. Coloque em forminhas de papel e sirva.
DICA: modele os docinhos como pequenas abóboras: com um palito de dentes, faça marcas verticais ao redor do docinho, levemente achatado.

 


Bolo Halloween de Cenoura com Negresco
http://www.receitasnestle.com.br/receitas/bolo-halloween-de-cenoura-com-negresco

INGREDIENTES:

 
Base:


2 pacotes de Negresco Biscoito Recheado Mega Recheio
2 colheres (sopa) de manteiga


Massa:


1 ovo
3 colheres (sopa) de óleo
meia cenoura média (60 g)
meia xícara (chá) de açúcar
8 colheres (sopa) de farinha de trigo
1 colher (chá) de fermento em pó
corante laranja próprio para alimentos
1 pacote de Negresco Biscoito Recheado Mega Recheio quebrado grosseiramente


Finalização:


50 g de Chocolate CLASSIC Meio Amargo
MODO DE PREPARO


Base:


Em um liquidificador, triture os Biscoitos NEGRESCO até formar uma farofa. Transfira para um recipiente e misture a manteiga, formando uma massa úmida. Forre o fundo de uma forma retangular (8 cm x 24 cm) e reserve.


Massa:


Em um liquidificador, bata os ovos, óleo, as cenouras e o açúcar. Transfira para um recipiente, junte a farinha de trigo, o fermento em pó e o corante laranja. Misture bem e coloque a massa sobre a base reservada. Distribua o Biscoito NEGRESCO e leve ao forno médio-alto (200°C), preaquecido, por cerca de 40 minutos. Finalize com o Chocolate NESTLÉ CLASSIC. Sirva.

DICA: utilize a cor de corante de sua preferência.


Receitas Nestlé

www.receitasnestle.com.br


Brasil é o país em que mais profissionais consideram que existe uma lacuna de habilidades no mercado de trabalho

 Novo relatório da Udemy mostra o que os trabalhadores brasileiros acham da sua própria qualificação e da dos seus pares

 

Ainda que o Brasil tenha, atualmente, uma taxa de desemprego de 13,8%, que cresceu com a pandemia, muitas empresas que atuam no país continuam tendo dificuldades para preencher os seus postos de trabalho disponíveis – principalmente em áreas como TI. Por trás dessa conta que não fecha, está a falta de qualificação, sobretudo em temas específicos.

Essa questão é tema de um novo estudo da plataforma de aprendizado e ensino online Udemy, o Relatório Global Lacuna de Habilidades 2019/2020. De acordo com 94% dos trabalhadores brasileiros em tempo integral entrevistados, existe uma lacuna de habilidades no país – ou seja, uma falta de capacitação dos profissionais. O número no Brasil é o maior entre os países pesquisados (Brasil, México, Índia, Espanha e França). Na Espanha, por exemplo, o número é de 77%. No México, é de 72%. A média global é de 83%.

A geração que mais sente essa lacuna no Brasil é a X (que inclui profissionais de 36 a 52 anos) – 96% dos entrevistados dizem acreditar que exista, sim, uma falta de qualificação no país. Em seguida, vêm os millennials (profissionais dos 21 aos 35 anos), com 94%, e os baby boomers (profissionais dos 53 aos 71 anos), com 92%. Não há diferenças significativas em como as mulheres e os homens brasileiros percebem essa questão.

Quando perguntados se a lacuna de habilidades os afeta diretamente, 75% dos trabalhadores brasileiros disseram que sim. O número é quase 3 pontos percentuais mais alto que o encontrado pelo mesmo relatório no ano passado – o que pode querer dizer que os profissionais estão mais conscientes de que a qualificação precisa melhorar no país.

Como, então, preencher essa lacuna? Quais são as habilidades que os profissionais brasileiros precisam aprender? O estudo da Udemy também perguntou aos trabalhadores quais são as competências que são mais valorizadas pelos empregadores atualmente. 55% deles responderam que são as técnicas/digitais (programação, análise de dados, web design e marketing/SEO, por exemplo). Em segundo lugar, ficaram as de liderança e gestão (como criação de equipes, resolução de conflitos e liderança de times), com 53%.

E como adquirir essas habilidades? De acordo com 67% dos profissionais entrevistados, o ensino universitário não oferece toda a qualificação necessária para que eles sejam eficazes nos seus trabalhos. Para aprender essas competências, eles estão estudando de outras formas.

Quando perguntados sobre qual é a sua principal fonte para aprender novas habilidades, 47% dos trabalhadores brasileiros responderam que eram cursos e vídeos online – como são os da Udemy. Em segundo lugar, com 31%, ficaram os treinamentos patrocinados pelas empresas em que eles trabalham. E em terceiro, com 10%, ficaram os livros e eBooks.

A percepção dos trabalhadores brasileiros sobre os seus colegas que fazem aulas online para aprenderem novas competências é boa. 58% dos entrevistados disseram acreditar que os profissionais que fazem esse tipo de aula são mais qualificados que os outros. Além de ser algo bem visto pelos pares, estudar online pode atrair positivamente a atenção dos empregadores.


Outros dados interessantes do Relatório Global Lacuna de Habilidades 2019/2020:

  • 91% dos profissionais brasileiros disseram já terem precisado adquirir novas habilidades para fazerem os seus trabalhos da melhor forma possível;
  • 63% dos profissionais brasileiros disseram que deixariam os seus empregos se os empregadores não fornecessem os treinamentos necessários para ajudá-los a progredirem na carreira;
  • Para 53% dos entrevistados, é muito importante que os seus chefes e empregadores incentivem uma cultura de aprendizado constante na empresa em que trabalham.

 

Sobre o Relatório Global Lacuna de Habilidades 2019/2020:

 

Pesquisa própria feita com mais de 5.000 trabalhadores em tempo integral com mais de 18 anos no Brasil, no México, na Índia, na Espanha e na França. As informações foram coletadas pela empresa sueca CINT, que tem mais de 50 milhões de consumidores registrados em cerca de 100 países, em janeiro de 2020.

 

 



Udemy

Facebook: @UdemyBrasil

Twitter: @Udemy_Brasil

 

Os efeitos da falta de transparência sobre o aumento real do Imposto de Renda Pessoa Física

O trabalhador brasileiro, funcionário de uma empresa e que tem desconto na folha de pagamento, está pagando um valor cada vez maior de Imposto de Renda sem perceber. Isso porque a tabela do Imposto de Renda no Brasil não é corrigida pela inflação desde 2015 e, segundo estudo dos fiscais da Receita Federal, a defasagem chega a 103%. Ou seja, hoje, deveria ser isento de IR quem ganha aproximadamente R$ 3.881,00. Entretanto pela tabela atual, é isento quem ganha até R$ 1.903,00.

Quem ganha acima de R$ 4.664,00 paga 27,5% de IR. Se fosse com a correção, deveria ser quem ganha acima R$ 9.607,00. Imagina a diferença de arrecadação. Segundo o mesmo estudo, se não houvesse defasagem, 10 milhões de pessoas, que hoje pagam IR, deixariam de pagar!

Não corrigir a tabela nem pela inflação significa, na prática, aumentar imposto.

Nossa carga tributária já está bem elevada e não podemos permitir que esse real aumento de imposto venha de forma disfarçada, como tem acontecido desde 2015.

Outro aumento que não percebemos é o proveniente das deduções que podemos fazer no Imposto de Renda e que também não sofrem a devida correção. São dedutíveis do Imposto de Renda Pessoa Física, os gastos com educação do próprio contribuinte e de seus dependentes até 21 anos ou até 24 anos se cursarem ensino superior. Entre eles estão: educação infantil, creche, pré-escola, ensino fundamental, médio e superior, pós graduação e ensino técnico ou tecnológico.

Até a última declaração de IR, o limite individual de dedução foi de R$ 3.561,50 por ano! O que significa que, em média, mensalmente podemos deduzir de cada contribuinte o valor de R$ 296,00.

E como o limite é individual, não pode ser aproveitado nem mesmo para compensar gastos um com o outro na mesma declaração.

Pergunto, quanto você paga de escola, faculdade de seus filhos? Com certeza essa média é bem maior do que o permitido para deduzir. E outra, desde 2016 esse limite não é revisto, nem mesmo corrigido somente pela inflação do período.

São detalhes que passam desapercebidos, mas são um aumento real de arrecadação nas nossas costas, sem nossa devida atenção. Os contribuintes sofrem com a carga elevada nas menores faixas de rendas e, ainda sim, têm de conviver com a falta de transparência, quando o assunto está escondido dessa forma.

Agora, vamos imaginar o efeito de quem ganha R$ 6 mil por mês e tem descontado 27,5% de IR, ou seja, R$ 1.650,00. Ou seja, se a tabela de IR fosse somente corrigida, este contribuinte seria isento de IR e teria esse valor diretamente no bolso. Qual seria o efeito dessa mudança?

Estes milhões de trabalhadores, sem dúvida nenhuma, poderiam vislumbrar novas oportunidades educacionais para seus filhos, ter um plano de saúde adequado, consumir novos produtos e serviços. Importante ressaltar que uma boa base educacional e de saúde, ajuda também a desafogar todo o sistema público, com uma menor escala populacional precisando destes serviços, diminuindo, assim, os gastos públicos.

Além disso, esse novo consumo das pessoas, refletiria em grande escala na arrecadação do governo dos impostos que incidem sobre os produtos e serviços, estimulando a concorrência entre empresas, novas oportunidades de empreendedorismo, geração de novos empregos, enfim, girando a economia. Seria uma espiral de novos consumos que geram toda a rotatividade econômica que precisamos. O imposto sobre o consumo, com certeza teria uma arrecadação maior, compensando a arrecadação perdida pela correção da tabela.

Talvez, com uma dedicação mais técnica do governo em relação a reforma tributaria, podemos pensar em melhores alternativas de se arrecadar melhor e com mais eficiência.

 



Daniel Calderon - contador, advogado, empresário da área contábil e tributária e sócio da Calderon Contabilidade


Conflitos elevam número de atendimentos de MSF na Colômbia

Pessoas afetadas pela violência e forçadas a deixar os lares apresentam problemas gastrointestinais e de pele, além de ansiedade e depressão. Falta de acesso à Saúde também agrava doenças crônicas como hipertensão..

 

Após uma trégua temporária durante os primeiros meses da pandemia de COVID-19, habitantes das regiões do norte de Santander e Nariño, na Colômbia, vivem aumento expressivo de violência como resultado de conflitos entre grupos armados. Chacinas, assassinatos, ameaças e exílio são alguns dos episódios que a população local tem vivenciado. Equipes da organização humanitária Médicos Sem Fronteiras (MSF) têm observado efeitos devastadores no bem-estar físico e emocional das pessoas. Os profissionais estão na região desde que começaram a apoiar a resposta das autoridades locais à pandemia de COVID-19.

O ressurgimento da violência em várias regiões da Colômbia começou no final de 2017, apesar do acordo de paz de 2016 entre o governo e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), mas nos últimos meses atingiu níveis que lembram os piores anos do conflito, que já dura cerca de meio século.

Neste ano, as comunidades em Magui Payán tiveram que se deslocar sete vezes devido a confrontos entre grupos armados, que lutam pelo controle do território para aproveitar sua localização estratégica na área de Nariño Pacífico. Quando equipes de MSF visitaram comunidades próximas ao rio Patía, no início de outubro, descobriram que todos os habitantes da vila de San Luis haviam sido forçados a deixarem os lares e estavam se abrigando em outras cidades e vilas.

Nas áreas rurais de Cúcuta, Tibú e Puerto Santander a situação é semelhante. Em julho, cerca de 800 pessoas se refugiaram em três escolas depois que oito foram mortas na aldeia de Totumito-Carboneras. Entre as pessoas deslocadas há colombianos, venezuelanos e indígenas da etnia Wayuú. As equipes de MSF forneceram atendimento médico de emergência, atendimento básico de saúde e saúde mental durante 18 dias que o contingente permaneceu exilado, além de consultas de acompanhamento de saúde mental após o retorno para casa.

De acordo com equipes de MSF, os principais efeitos sobre a saúde física das pessoas quando são deslocadas ou confinadas a certas áreas estão relacionados às suas condições de vida. A falta de água potável e a falta de saneamento frequentemente levam a distúrbios gastrointestinais e problemas de pele. Além disso, a maioria dos pacientes de MSF relatou não ter tido acesso a serviços médicos por longos períodos. A falta de tratamento adequado preocupa principalmente pessoas com doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, e pessoas com transtornos mentais.

A violência teve impacto significativo na saúde mental das pessoas, afirmam funcionários de MSF. O impacto dos confrontos repetidos e a sensação permanente de risco impedem as pessoas de se sentirem seguras e geram altos níveis de estresse e medo, levando ao diagnóstico de ansiedade e depressão. O conflito contínuo e a situação de constante insegurança impedem as pessoas de retomar suas vidas diárias. “Enquanto a situação permanecer instável, as pessoas ficarão expostas ao sofrimento emocional”, disse Steve Hide, chefe da missão de MSF na Colômbia.

Os efeitos diretos da violência são exacerbados pelo fato de muitas pessoas terem sido excluídas dos serviços de saúde por longos períodos. “O conflito é crônico, assim como a ausência de resposta das autoridades”, diz Hide. “A falta de pessoal médico treinado e de instalações de saúde torna impossível para as pessoas serem tratadas em uma emergência ou ter acesso a cuidados básicos de saúde ou saúde mental. À medida que o conflito se intensifica, a probabilidade de mudança é cada vez menor.

 

Sobre Médicos Sem Fronteiras

Médicos Sem Fronteiras é uma organização humanitária internacional que leva cuidados de saúde a pessoas afetadas por conflitos armados, desastres naturais, epidemias, desnutrição ou sem nenhum acesso à assistência médica. Oferece ajuda exclusivamente com base na necessidade das populações atendidas, sem discriminação de raça, religião ou convicção política e de forma independente de poderes políticos e econômicos. Também é missão da MSF chamar a atenção para as dificuldades enfrentadas pelas pessoas atendidas em seus projetos. Para saber mais acesse o site de MSF-Brasil.

 

Experiência de consumo em supermercados: canais digitais e delivery são os serviços de maior reprovação, diz pesquisa

Levantamento realizado pela SoluCX avaliou 39 estabelecimentos na cidade de São Paulo nas categorias de pesquisa de percepção de marca, satisfação e popularidade

 

Comprar mantimentos por aplicativos e sites se tornou ainda mais comum com o isolamento social e, com essa tendência, veio também a necessidade de mais investimentos na experiência de compra nas plataformas. Um levantamento realizado pela SoluCX, empresa especializada em pesquisa de satisfação e NPS, mostrou que o índice de maior rejeição pelo público é, justamente, a jornada em canais digitais, com 27,5% de desaprovação.

Além dessa característica, o público também avaliou com likes e dislikes, método utilizado para mapear o índice de aprovação dos serviços,  o sistema de entrega, que quase empatou com a jornada digital em índice de rejeição (27,4%), promoções e programas de fidelidade (25,3%), custo benefício (22,8%), atendimento e agilidade (14,5%), variedade e disponibilidade de produtos (12,5%) e instalações da loja (11,7%). 

Segundo Tiago Serrano, CEO e cofundador da SoluCX, muitos supermercadistas não estavam preparados para essa realidade e isso faz com que a percepção do público seja negativa. “Em março, quando grande parte da população começou a migrar suas rotinas para dentro de casa, a demanda de compras digitais explodiu antes que alguns segmentos conseguissem se adaptar e oferecer uma logística mais otimizada e isso está diretamente ligado aos resultados do levantamento”, comenta Serrano.

Outro destaque da pesquisa foi o ranking de Net Promoter Score (NPS), que avalia o índice de lealdade de um cliente. A ideia central é instigar o respondente com a pergunta “em uma escala de 0 a 10, quanto você indicaria esse estabelecimento para outras pessoas?” e os melhores avaliados foram o Sítio Verde Hortifruti, com nota 61,1, Petit Mambo (59,0) e o Master Supermercados (58,5).  

Entre os dez melhores avaliados, também estão o Atacadão (58,5), Carrefour (57,5), Assaí Atacadista (55,8), Natural da Terra (55,4), Hirota Food Express (55,1), Giga atacado (52,9) e Oba Hortifruti (52,5). Ainda que esses sejam os melhores avaliados, a nota média do NPS do segmento é apenas 46,6, em uma escala de avaliação que considera 100 um serviço em excelentes qualidades. 

Para entender a popularidade entre os avaliados, os respondentes foram questionados sobre os supermercados que já tiveram alguma experiência. Neste ranking, o Extra, Carrefour e o Dia são os grandes destaques, com experiência comprovada por 94,1%, 93,5% e 87,6%, respectivamente, foram os mais citados pelos consumidores. Seguidos do Assaí Atacadista (85,8%), Pão de Açúcar (84,9%), Atacadão (77,2%), Sonda Supermercados (75,7%), Carrefour Express (64,8%), Makro (64,3%) e Mini Extra (64,2%). 

A empresa ouviu, entre abril e agosto deste ano, a opinião de 3.423 pessoas sobre os serviços prestados por 39 supermercados da cidade de São Paulo. Para baixar o relatório completo, acesse o link: https://bit.ly/3kFifJ6

 

7 orientações para delegar de forma correta no momento de crise

Nunca foi tão difícil ser um líder um em empresa como neste período de coronavírus. O cenário e de incertezas, medo e ao mesmo tempo é necessário adequar o mundo do trabalho e a comunicação a realidades como o home office ou grupos que estão virando dias trabalhando.

A posição de gestor em uma empresa é algo extremamente complexo, ainda mais neste momento. Infelizmente ainda se tem muita confusão entre qualidade técnica com capacidade de liderança e aí nasce um grande problema, principalmente em momentos como o que atravessamos, sendo que constantemente se observa gestores que acumular obrigações em função da dificuldade de delegar.

"Delegar as atividades em uma empresa é uma tarefa que requer muita dedicação do profissional, independentemente do tamanho do negócio, por isso que são constantes treinamentos e capacitações com pontos comportamentais. Essa dificuldade se reforça em relação às empresas pequenas, nas quais os quem tem a liderança ainda é muito próximo das atividades no dia a dia e principalmente no trabalho remoto onde muitas vezes não se tem ferramentas nem métricas", avalia o diretor financeiro e de RH da Farmarcas e Febrafar, André Costa .

Normalmente, nas empresas de pequeno porte, o proprietário ou gestor é responsável pelos atendimentos, administração, negocia, recebe os pedidos, faz o planejamento de precificação dos produtos, executa o financeiro da empresa e participa do balanço e checagem do estoque.

E na hora que a empresa enfrenta dificuldades ele que manter essas funções, mas isso pode se tornar impossível, gerando um grande desgaste para o profissional e até equipe. Mas como delegar a gestão para alguém de confiança? Veja pontos que o diretor da Febrafar e da Farmarcas detalhou, que podem auxiliar nesse processo de demandar:

• Tenha consciência da necessidade - Primeiro ponto é ter a certeza de que é preciso delegar as atividades para conseguir administrar o negócio com eficiência. Planejar as ações e colocar um responsável por projeto e/ou atividade é essencial para o sucesso do negócio. É preciso que o empresário ou gestor desenvolva o espírito empreendedor e incentive isso nos colaboradores para qualificar a maneira como que administra a empresa .

• Equipe correta - Não existe grande líder sem grandes profissionais, assim, um dos aspectos fundamentais para o sucesso de uma empresa é a capacidade de montar uma equipe eficiente. Para evitar a sobrecarga de trabalho, é preciso que o líder entenda a importância de delegar tarefas e de organizá-las de acordo com as qualificações de cada um. Assumir muitas responsabilidades é prejudicial para o direcionamento do negócio.

• Entenda como se tornar um gestor eficiente - O líder deve conhecer a si mesmo e a seus colaboradores, para que identifique o que deve ser feito por ele ou transferido para outras pessoas. Essa capacidade de entender as habilidades contribui não apenas para aliviar o trabalho, mas, principalmente, para garantir melhores resultados.

• Confie nas pessoas - A confiança na equipe é primordial para que esse processo funcione, já que o líder não pode dar conta de tudo sozinho. Tarefas simples devem ser facilmente desempenhadas por outras pessoas. É preciso ter em mente que o operacional deve ser delegado a outros colaboradores. O gestor deve ter o foco no planejamento de outros projetos estratégicos e focar no desempenho dos resultados. No caso de atividades muito demoradas, uma boa ideia é transferir a parte mais mecânica, de modo que o gestor realize apenas a aprovação. Assim é possível dar a atenção necessária às tarefas mais decisivas para a empresa.

• Capacite seus funcionários - Outro tipo de atitude que contribui para delegar as atividades é dividir a carga de trabalho. Com isso o gestor consegue dedicar parte do seu tempo para ensinar os colaboradores a realizar algumas tarefas. Isso demonstra que o gestor tem interesse genuíno pelo desenvolvimento da equipe e pode ajudar na identificação das pessoas com postura pró ativa e mais comprometidas.

• Acompanhe as atividades - Delegar as atividades não significa abandonar as entregas. Para garantir a qualidade do serviço desempenhado, o líder precisa estar atento ao que os funcionários estão fazendo e acompanhar frequentemente as atividades. Muitas vezes o gestor comete o erro de delegar as tarefas e se esquece de auxiliar a equipe para fazer os ajustes necessários.

• Melhore a sua comunicação - Para delegar atribuições e atividades é verificar se a pessoa que recebeu a ordem a entendeu corretamente. Principalmente quando o assunto inclui a entrega de trabalhos dentro de prazos determinados. Muitas vezes a mensagem emitida pelo líder não ficou totalmente clara. Então fica mais difícil cobrar uma entrega se se não tem ideia do que o colaborador realmente compreendeu.

"Enfim, como pode ser visto, evitar a centralização das atividades é essencial para o desenvolvimento da qualquer organização. Quando o gestor trabalha verdadeiramente lado a lado com seus subordinados, consegue melhorar a qualidade dos resultados da empresa, facilitando no combate de crises", finaliza André Costa, que complementa que é importante que essa crise vai passar e teremos que utilizar o que aprendemos com ela.


7 orientações para delegar de forma correta no momento de crise

Nunca foi tão difícil ser um líder um em empresa como neste período de coronavírus. O cenário e de incertezas, medo e ao mesmo tempo é necessário adequar o mundo do trabalho e a comunicação a realidades como o home office ou grupos que estão virando dias trabalhando.

A posição de gestor em uma empresa é algo extremamente complexo, ainda mais neste momento. Infelizmente ainda se tem muita confusão entre qualidade técnica com capacidade de liderança e aí nasce um grande problema, principalmente em momentos como o que atravessamos, sendo que constantemente se observa gestores que acumular obrigações em função da dificuldade de delegar.

"Delegar as atividades em uma empresa é uma tarefa que requer muita dedicação do profissional, independentemente do tamanho do negócio, por isso que são constantes treinamentos e capacitações com pontos comportamentais. Essa dificuldade se reforça em relação às empresas pequenas, nas quais os quem tem a liderança ainda é muito próximo das atividades no dia a dia e principalmente no trabalho remoto onde muitas vezes não se tem ferramentas nem métricas", avalia o diretor financeiro e de RH da Farmarcas e Febrafar, André Costa .

Normalmente, nas empresas de pequeno porte, o proprietário ou gestor é responsável pelos atendimentos, administração, negocia, recebe os pedidos, faz o planejamento de precificação dos produtos, executa o financeiro da empresa e participa do balanço e checagem do estoque.

E na hora que a empresa enfrenta dificuldades ele que manter essas funções, mas isso pode se tornar impossível, gerando um grande desgaste para o profissional e até equipe. Mas como delegar a gestão para alguém de confiança? Veja pontos que o diretor da Febrafar e da Farmarcas detalhou, que podem auxiliar nesse processo de demandar:


• Tenha consciência da necessidade - Primeiro ponto é ter a certeza de que é preciso delegar as atividades para conseguir administrar o negócio com eficiência. Planejar as ações e colocar um responsável por projeto e/ou atividade é essencial para o sucesso do negócio. É preciso que o empresário ou gestor desenvolva o espírito empreendedor e incentive isso nos colaboradores para qualificar a maneira como que administra a empresa .


• Equipe correta - Não existe grande líder sem grandes profissionais, assim, um dos aspectos fundamentais para o sucesso de uma empresa é a capacidade de montar uma equipe eficiente. Para evitar a sobrecarga de trabalho, é preciso que o líder entenda a importância de delegar tarefas e de organizá-las de acordo com as qualificações de cada um. Assumir muitas responsabilidades é prejudicial para o direcionamento do negócio.


• Entenda como se tornar um gestor eficiente - O líder deve conhecer a si mesmo e a seus colaboradores, para que identifique o que deve ser feito por ele ou transferido para outras pessoas. Essa capacidade de entender as habilidades contribui não apenas para aliviar o trabalho, mas, principalmente, para garantir melhores resultados.


• Confie nas pessoas - A confiança na equipe é primordial para que esse processo funcione, já que o líder não pode dar conta de tudo sozinho. Tarefas simples devem ser facilmente desempenhadas por outras pessoas. É preciso ter em mente que o operacional deve ser delegado a outros colaboradores. O gestor deve ter o foco no planejamento de outros projetos estratégicos e focar no desempenho dos resultados. No caso de atividades muito demoradas, uma boa ideia é transferir a parte mais mecânica, de modo que o gestor realize apenas a aprovação. Assim é possível dar a atenção necessária às tarefas mais decisivas para a empresa.


• Capacite seus funcionários - Outro tipo de atitude que contribui para delegar as atividades é dividir a carga de trabalho. Com isso o gestor consegue dedicar parte do seu tempo para ensinar os colaboradores a realizar algumas tarefas. Isso demonstra que o gestor tem interesse genuíno pelo desenvolvimento da equipe e pode ajudar na identificação das pessoas com postura pró ativa e mais comprometidas.


• Acompanhe as atividades - Delegar as atividades não significa abandonar as entregas. Para garantir a qualidade do serviço desempenhado, o líder precisa estar atento ao que os funcionários estão fazendo e acompanhar frequentemente as atividades. Muitas vezes o gestor comete o erro de delegar as tarefas e se esquece de auxiliar a equipe para fazer os ajustes necessários.


• Melhore a sua comunicação - Para delegar atribuições e atividades é verificar se a pessoa que recebeu a ordem a entendeu corretamente. Principalmente quando o assunto inclui a entrega de trabalhos dentro de prazos determinados. Muitas vezes a mensagem emitida pelo líder não ficou totalmente clara. Então fica mais difícil cobrar uma entrega se se não tem ideia do que o colaborador realmente compreendeu.

"Enfim, como pode ser visto, evitar a centralização das atividades é essencial para o desenvolvimento da qualquer organização. Quando o gestor trabalha verdadeiramente lado a lado com seus subordinados, consegue melhorar a qualidade dos resultados da empresa, facilitando no combate de crises", finaliza André Costa, que complementa que é importante que essa crise vai passar e teremos que utilizar o que aprendemos com ela.

 

Phubbing: mais do que falta de educação

Chamamos phubbing à situação em que uma pessoa presta mais atenção ao seu telefone celular do que a alguém com quem está interagindo.

A palavra deriva das expressões inglesas phone e snubbing, do verbo to snub, que pode ser traduzido neste contexto como ignorar ou esnobar.

Os pesquisadores italianos Luca Pancani, Paolo Riva, Tiziano Gerosa e Marco Gui, da Universidade de Milão, estudaram o assunto e publicaram no Journal of Social and Personal Relationships um artigo intitulado Mom, dad, look at me: The development of the Parental Phubbing Scale.

Os pesquisadores ouviram cerca de 3 mil adolescentes de 15 e 16 anos, procurando descobrir se e como eles são impactados por phubbing praticado por seus pais.

Os resultados não foram bons: o phubbing afeta negativamente o bem estar psicológico dos jovens e a forma com que se relacionam com outras pessoas, podendo mesmo levar ao desenvolvimento de sintomas de depressão.

Os pesquisadores lembram que o uso cada vez mais intenso dos smartphones tende a tornar o fenômeno ainda mais grave e que não apenas adolescentes podem ser afetados.

Podemos classificar o phubbing como pura e simples falta de educação, que gera desconforto, mas devemos nos conscientizar que os males que causam podem ser ainda maiores.

É sempre oportuno falarmos sobre o assunto, na esperança que a evolução das normas de comportamento limite sua prática.



Vivaldo José Breternitz - Doutor em Ciências pela Universidade de São Paulo, é professor da Faculdade de Computação e Informática da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

 

O impacto da IFRS17 no mercado de seguros

A partir de 2023, os contratos de seguro deverão obedecer a uma nova regra padrão, que leva o nome de IFRS17 (International Financial Reporting Standards). A norma é válida para as operações internacionais e busca padronizar a contabilidade das seguradoras em todo o mundo, com exceção dos Estados Unidos, que por costume não segue alguns padrões internacionais. 

A IFRS é elaborada pela International Accounting Standards Board (IASB), organização responsável por estabelecer normas contábeis a nível global em várias indústrias (o número 17 faz referência direta aos contratos de seguros). 

Como no passado cada país tinha sua própria norma, o IASB tem buscado padronizar os diversos processos contábeis. E como o Brasil é um dos signatários, automaticamente nós passamos a adotar as mudanças propostas pela instituição. 

Atualmente, a norma atual de contratos de seguro é a IFRS4, que permite que cada país siga sua norma local. No entanto, o IASB tem buscado padronizar os diversos processos contábeis. E como o Brasil é um dos signatários, automaticamente nós passamos a adotar as mudanças propostas pela instituição. 

Essa será a quarta vez que as regras contábeis em seguros serão alteradas. Em todas as padronizações anteriores, a Superintendência de Seguros Privados (Susep) aguardou alguns anos para implantá-las por aqui, analisando os impactos nos países europeus. 

Analisando especificamente a IFRS17, a norma se baseia em um modelo de Fluxo de Caixa Descontado, com ajuste referente a riscos e diferimento de Lucros Antecipados, denominada pela norma como Margem de Serviço Contratual, que não pode ser negativa. 

Basicamente, o que a norma diz é que os contratos de seguros precisarão ser contabilizados por um fluxo de caixa descontado. Isso significa que você faz um fluxo de caixa, desconta o valor presente e aí entram regras para quais taxas que serão utilizadas, entre outras coisas mais. 

A nova norma exige que um agrupamento de portfólios com base na lucratividade, isso significa que se a seguradora tiver um produto deficitário – o que pode ser uma estratégia para ganhar market share – isso ficará mais claro quando ela fizer a sua demonstração financeira. 

Como o modelo adotado atualmente pelo mercado ‘permite esconder’ essa estratégia, adicionando produtos diferentes em um mesmo grupo para que o resultado final possa ser positivo, certamente a mudança trará mais transparência para o setor. Ele traz também a possibilidade de juntar as linhas de negócios que são similares, sendo possível, por exemplo, juntar seguro Automóvel com Residencial num único grupo e fazer essa análise de fluxo de caixa a partir de riscos ou prazos similares. 

Acredito que esse novo padrão vai mudar bastante as regras contábeis atuais, trazendo um grau estatístico muito maior e fazendo com que os atuários tenham mais participação nas demonstrações financeiras. Originalmente, essa norma era para entrar em vigor a partir de 1º de janeiro de 2021, e agora foi postergada para 1º de janeiro de 2023. 

Apesar de parecer que temos muito tempo, vale lembrar que, para fazer as demonstrações financeiras, é preciso comparar com o ano anterior. Desse modo, para ter tudo certo em 2023, as empresas terão que fazer também o ano de 2022 no mesmo padrão e apresentar aos órgãos responsáveis, seja Susep ou a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), por exemplo. 

O fato é que a adoção da IFRS17 certamente vai trazer muitas mudanças. As seguradoras e resseguradoras precisam estar preparadas, não apenas a área financeira, mas também a atuarial e a de TI, porque o fluxo da informação vai ser afetado também. As empresas precisam investir em treinamento para seus funcionários e equipes, de forma que eles possam ter pelo menos um conhecimento teórico e saber aquilo que vai mudar, para ser mais fácil na hora que tudo começar. 

Dessa forma, avalio que 2021 é um ano crucial para que tudo esteja pronto para começarmos 2022 dentro desse novo padrão. Algumas seguradoras e resseguradoras estão adiantadas nesse processo, mesmo sem ter certeza de quando exatamente a Susep vai aderir a esse novo padrão e se as regras serão exatamente as mesmas. Isso acontece, porque as multinacionais precisam passar as informações para as suas matrizes e estas, na hora de consolidar o desempenho de todo o grupo, precisam fazer já no novo padrão. 

Antes de encerrar, é importante destacar que, por ser o órgão regulador do setor, a Susep pode aceitar determinadas regras ou não. Se ela entender que alguma coisa não se encaixa direito dentro das características do nosso mercado, ela pode flexibilizar ou simplesmente não implantar. O problema está justamente nesse ponto. Se a autarquia decidir seguir em frente de uma hora para outra, quem não estiver preparado certamente vai sofrer mais!




 
Bruno Pereira - Chief Financial Officer (CFO) da Argo Seguros


13º salário é alvo de dúvidas dos brasileiros

Ano conturbado com suspensões e reduções de contrato de trabalho deixam trabalhadores preocupados pela falta de definição sobre os pagamentos do salário adicional


Com a confirmação da possibilidade de prorrogação dos acordos de redução salarial e possibilidade de suspensão do contrato de trabalho até dezembro, a questão do 13º salário passou a ser a dúvida de milhões de pessoas. Tudo isso por ainda por saberem se terão os trabalhos suspensos e até quando, impossibilitando assim prever o 13º, que é calculado sobre os meses trabalhados ao longo do ano. São 9,7 milhões de pessoas que foram afetadas pelos acordos do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e Renda durante a pandemia.

Para o conselheiro João Altair Caetano dos Santos, do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), além de toda a indefinição que ainda temos por parte de decisões do governo, os empregados de empresas privadas podem receber pela ocasião do seu aniversário, 50% da parcela do 13º salário que é até dia 30 de novembro. “Porém o empregado precisa requerer isso no mês de janeiro, até o final de fevereiro e vale para o ano todo. O impacto é ele poder usar o dinheiro com antecedência. Já o impacto para as empresas será no fluxo de caixa, porque terá que antecipar isso para os seus empregados”, explica.  

O conselheiro ressalta que com a antecipação do 13º salário, a economia do País será beneficiada pois haverá mais dinheiro circulando. Por outro lado, aquelas empresas que tinham programado recursos para investimentos em infraestrutura ou pessoal, terão que ajustar suas verbas pois os gatos com a folha do 13º irá impactar esses investimentos. Mas no geral, para a economia será positivo.

“O Governo Federal adotou algumas medidas que favoreceram muito as empresas, como a suspensão e redução dos salários, redução parcial, tendo assim preservados muitos empregos. Obviamente muitas empresas ficaram descapitalizadas em função dessa paralisação total das atividades, que reflete no fluxo de caixa. E quando ela antecipa um valor para pagar o 13º, ela tem perda”, avalia.

Ainda de acordo com Santos, para as empresas de contabilidade, não haverá muitas mudanças, já que será somente um evento que será criado dentro da folha de pagamento e não trará grandes consequência para a demanda. “O que precisa ser ressaltado é que os empregados que tiveram a suspensão dos contratos de trabalho, terão consequências no cálculo do salário adicional. O contrato suspenso não fará jus ao 13º”, pondera.

“As medidas do governo para ajudar as empresas feitas no início e ao longo da pandemia afetarão o valor final.  Como houve uma suspensão do contrato de trabalho, e o 13º é 1/12 (um doze avos por mês trabalhado) se o empregado não trabalhou três meses, seriam descontados proporcionalmente no 13º. Em um primeiro momento, os empregados terão uma perda no 13º”, finaliza o conselheiro.

 


Conselho Federal de Contabilidade 

 

Apenas dois em cada 10 cidadãos no mundo têm senso de coesão social sólido, mostra índice da Ipsos

No Brasil, percentual é ainda menor: apenas 13% das pessoas possuem senso de coesão social sólido


A coesão social está sob ataque global. É o que sugere o Índice de Coesão Social da Ipsos, cujo resultado pós-pandemia aponta que, globalmente, 41% das pessoas possuem um senso de coesão social fraco, 38% possuem coesão social moderada e apenas 21%, ou seja, dois em cada 10, possuem um senso de coesão social sólido. Foram analisados 20 mil entrevistados de 27 países, sendo mil brasileiros.

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico caracteriza uma sociedade coesa aquela que "trabalha para o bem-estar de todos os seus membros, combate a exclusão e a marginalização, cria um sentimento de pertencimento, promove a confiança e oferece aos seus membros a oportunidade de uma mobilidade social ascendente".

A metodologia para descobrir o Índice de Coesão Social de cada país combina métricas geradas a partir de questionamentos feitos aos respondentes em três áreas: Relações Sociais (confiança das pessoas, prioridades compartilhadas, diversidade), Conexão (identidade, confiança no sistema, justiça) e Focos do Bem Comum (ajuda aos outros, respeito às leis, corrupção).

Apenas seis dos 27 países alcançaram uma média de coesão social positiva, contabilizada pela diferença do percentual de “sólida” e “fraca”. Foram eles China (63%), Arábia Saudita (37%), Austrália (12%), Índia (11%), Malásia (4%) e Suécia (3%). Todas as demais nações tiveram resultados negativos, com as piores médias no Japão (-52%), Coreia do Sul (-52%), Polônia (-51%), França (-49%) e Bélgica (-46%).


Coesão Social no Brasil

Entre os entrevistados brasileiros, somente 13% possuem senso de coesão social sólido, 32% têm coesão social moderada e 55% - mais da metade – possuem um senso de coesão social fraco. Considerando a média do país (calculada pela diferença entre “sólida” e “fraca”), o resultado é de -42%, colocando o Brasil na 21ª posição do ranking.

O levantamento on-line foi realizado entre os dias 25 de setembro e 09 de outubro com 20.011 respondentes de 27 países. A margem de erro para o Brasil é de 3,5 pontos percentuais.

 

Ipsos

www.ipsos.com/pt-br

 

Reforma tributária já!!

O ano de 2020 vai passar para a história como o ano da pandemia. Grandes modificações nos costumes e transformações na economia. Será lembrado como um ano de aumento do desemprego, e de relaxamento fiscal por conta do combate aos efeitos deletérios da Covid-19. Mas poderia passar também para a história como o ano da tão sonhada Reforma Tributária no Brasil que fizesse com que a economia brasileira retomasse o rumo do crescimento.

Por falta de acordo e por conta das eleições municipais, a PEC da Reforma Tributária (baseada nas PEC’s 45 e 110) corre grande risco de não ser analisada e encaminhada para votação ainda neste ano. Nós, da ABIMAQ, acreditamos que se o Brasil não votar no tempo mais curto possível essa reforma que trata dos tributos sobre consumo de bens e serviços, perderemos uma chance histórica de melhorar a competitividade de nossa economia e dos setores produtivos.

É indispensável simplificar o sistema tributário, reduzir os custos de administrar os impostos, desonerar os investimentos produtivos e as exportações, tornar automática a compensação ou devolução de créditos tributários, eliminar os impostos não recuperáveis embutidos nos bens e serviços, aumentar o prazo de recolhimento de impostos e contribuições, extinguir regimes especiais e isenções. É importantíssimo obtermos transparência, sabermos quanto estamos pagando de tributos no que consumimos.

Nunca chegamos tão perto da tão sonhada reforma. Apenas para lembrarmos: em 2019, após três décadas convivendo com este manicômio tributário gerado na Constituição de 1988 e de tentativas frustradas, finalmente a reforma tributária começou a ganhar corpo. Presidentes da Câmara e do Senado colocaram como pauta para apreciação dos parlamentares duas Propostas de Emenda Constitucional - PEC 45/2019 da Câmara Federal e a PEC 110/2019 do Senado Federal, ambas tendo como principal aspecto a unificação de vários impostos (federais, estaduais e municipais) em um único tributo sobre o Valor Adicionado (IVA).

Em fevereiro já deste ano foi instaurada a Comissão Mista responsável pela análise e produção de um texto único sobre a Reforma tributária e mais adiante, em julho o debate ganhou novas vozes quando então o poder Executivo, encaminhou ao congresso a primeira etapa da sua proposta de reforma, contemplando a criação de uma CBS – Contribuição Sobre Bens e Serviços em substituição a dois impostos federais, o PIS e a Cofins.  Instalou-se o debate. Tínhamos então o desenho de uma reforma tributária evoluindo aos anseios da sociedade. Embora não sendo a reforma completa, aquela que abranja, para além da tributação sobre bens e serviços, renda, folha de pagamento e patrimônio, mas este projeto estava no caminho correto por atuar nas distorções que a tributação indireta provoca no consumo, onde residem nossos maiores problemas.

Diferente dos países desenvolvidos, no Brasil, temos diversos tributos sobre o consumo e todos eles com uma série de problemas, reflexo de legislações extremamente complexas. Tributos cumulativos, repletos de restrições a créditos, várias legislações complexas e cheias de exceções, entre outros fatores, que trazem como consequência elevados custos de cumprimento de obrigações acessórias, insegurança jurídica, cumulatividade, prejudicando investimentos, competitividade, desenvolvimento econômico e bem-estar social. Sem falar que o sistema tributário é regressivo, ou seja, quem tem menos paga mais. No Brasil quem tem recursos para fazer planejamento tributário não é tributado, ou é muito pouco tributado.

Temos que aproveitar esse momento e essa reforma que por si só pode gerar um crescimento do PIB da ordem de 20% até 2035, segundo estudos. Teríamos a diminuição da judicialização, diminuição do Custo Brasil, simplificação para as empresas e também diminuição da regressividade, ou seja, os pobres vão pagar menos e os ricos, mais. Vamos diminuir a cumulatividade deixando de tributar impostos sobre impostos.

O Brasil precisa virar essa página! Precisamos aproveitar a saída da crise da pandemia do Coronavírus. Não podemos mais postergar as soluções dos nossos problemas. Nossa prioridade deve ser o combate incessante aos itens que compõem a Custo Brasil e a busca da necessária competitividade da economia brasileira.

O Brasil precisa aproveitar esse momento sob pena de gerar  a mesma frustração que tivemos já em duas vezes anteriores na década de 90.

Temos um Congresso que se diz reformista. Portanto mãos à obra. Vamos “tocar” as reformas que estão na fila de espera! Comecemos pela tributária já! Depois a Reforma da PEC Emergencial e a Reforma Administrativa. É disto que o Brasil precisa!!

 



José Velloso - engenheiro mecânico, administrador de empresas e presidente executivo da ABIMAQ

 

Posts mais acessados