Pesquisar no Blog

segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Dia Nacional de Luta pelos Direitos das Pessoas com Doença Falciforme

A data chama atenção para uma das doenças genéticas com maior incidência entre os brasileiros e que ainda segue com poucas alternativas de tratamento


Neste 27 de outubro (terça-feira) é o Dia Nacional de Luta pelos Direitos das Pessoas com Doença Falciforme, que busca dar visibilidade a uma das enfermidades genéticas e hereditárias mais comuns no Brasil. Estima-se que a anomalia afete um a cada 4 mil nascidos vivos.

De acordo com o Ministério da Saúde, existem entre 50 mil e 100 mil pacientes brasileiros diagnosticados com anemia falciforme no Brasil: cerca de 3.500 novos casos por ano. A doença falciforme é caracterizada por um defeito no formato das hemácias, as células responsáveis por levar oxigênio para o sangue. Em vez de os glóbulos vermelhos terem o seu formato redondo e maleável, eles passam a ter o formato de foice e ficam endurecidos. Isso pode causar entupimentos em veias e artérias, sob o risco de infarto, derrame ou crises no fígado e nos rins.

O principal sintoma de quem sofre com a doença falciforme é a dor, que chega a ser incapacitante. “A doença acomete de forma majoritária negros e pardos, mas devido à intensa miscigenação historicamente ocorrida no país, pode ser observada nos socialmente percebidos como brancos”, explica Carolina Cohen, sócia-fundadora da Colabore com o Futuro.

A Colabore com o Futuro, junto com um grupo de entidades que representam os portadores da doença, reforça a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado. “O nosso objetivo é garantir longevidade com qualidade de vida para esses pacientes”, aponta.

Os avanços da indústria farmacêutica mostram que há diversos caminhos para reduzir os sintomas desses pacientes. Recentemente, o laboratório Novartis anunciou o lançamento de um crizanlizumabe, que é o primeiro medicamento desenvolvido especificamente para a doença falciforme.

A iniciativa luta para facilitar o acesso a esse e outros tipos de tratamentos, tanto no sistema público de saúde, quanto no sistema privado. A coalizão é formada pela AAFESP (Associação de Anemia Falciforme do Estado de São Paulo), ABDFAL (Associação Baiana de Pessoas com Doença Falciforme), ABRADFAL (Associação Brasiliense de Pessoas com Doença Falciforme), AFALP (Associação das Pessoas com Doença Falciforme do Paraná), APDFAL, APROFE (Associação Pró-Falcêmicos), DREMINAS, FENAFAL, IBRAFH, Associação Karoliny Vitoria e ONG Lua Vermelha.

A Colabore Com o Futuro atua em quatro pilares: engajando a sociedade a participar dos processos de decisões em saúde e financiamento; incentivando a sociedade civil a mudar hábitos para prevenção de doenças; mobilizando o governo para ações de incorporação de medicamentos; e propondo projetos de lei junto a políticos.


Sobre a Colabore Com o Futuro

A Colabore com o Futuro é o primeiro negócio social de advocacy da América Latina e convoca a sociedade a participar das decisões de saúde junto ao governo, criando de maneira transparente e sustentável políticas públicas mais democráticas, justas e efetivas. A organização é a força que une a população, o mercado e os representantes da administração pública em torno de um sistema que garanta o acesso à saúde para todos.


29/10 - Dia Nacional e Mundial da Psoríase

A psoríase é uma doença inflamatória crônica que afeta de 1% a 5% de pessoas no mundo. No Brasil, cerca de 2,5 milhões de pessoas são acometidas pela patologia. A doença pode aparecer em qualquer fase da vida, mas sua incidência é maior entre os 30 e 40 anos e em pessoas de pele clara.

De acordo com o estudo publicado em 2018 pelo Journal of Dermatological Treatment, em decorrência das lesões causadas pela psoríase, 70% dos brasileiros passam a desenvolver distúrbios emocionais como ansiedade e depressão. A psoríase é uma doença relativamente comum e não contagiosa; em 30% dos casos a origem é genética. Ela é caracterizada por lesões avermelhadas e descamativas, em forma de placas, que aparecem e desaparecem periodicamente.

Recentemente, o Ministério da Saúde anunciou a inclusão de novo medicamento para o tratamento da psoríase ao Sistema Único de Saúde (SUS), que terá até 180 dias para disponibilizar a medicação aos pacientes adultos que sofrem da doença em placas moderada a grave.

Para a dermatologista e professora da Universidade Santo Amaro, Ana Maria Bertelli, é importante conscientizar a população de que apesar de uma doença crônica, a psoríase tem tratamento. “Como existem vários tipos de psoríase é recomendado que o paciente procure um profissional da saúde especializado para que possa identificar e indicar a melhor opção terapêutica para o seu caso. Como trata-se de uma doença cíclica, pode evoluir em semanas ou meses”, explica Ana Maria Bertelli.


A importância das vitaminas na saúde dos obesos

 Isolamento social deixou as pessoas mais sedentárias


Dados divulgados nos últimos meses por empresas que comercializam relógios inteligentes e aplicativos para monitoramento de atividade física indicam queda no número de passos diários de seus usuários desde o início da quarentena. A empresa norte-americana Fitbit, apresentou recentemente, dados de 30 milhões de usuários que constatou a diminuição entre 7% e 33% no número de passos diários. No Brasil, um levantamento parecido, feito pelo pesquisador Raphael Ritti Dias, observou uma redução de 60% na prática de atividade física dos brasileiros.

Além disso, outro levantamento feito por um grupo de pesquisadores das áreas de endocrinologia, psicologia e patologia identificou que 71% dos brasileiros passaram a comer mais alimentos ricos em carboidratos, 60% não fizeram atividades físicas e 40% aumentaram o consumo de álcool.

O resultado disso? 23% dos brasileiros ganharam peso durante a quarentena e são mais de 41 milhões de homens e mulheres que convivem com a obesidade no país. Segundo Lúcia Barreira, Gerente Técnica-Científica do Laboratório Gross, pessoas com excesso de peso tendem a ter pressão e glicemia mais elevadas e outras condições propícias a quadros graves de infecções virais. "Mesmo se não apresentarem esses problemas, o mero fato de estar com o peso inadequado coloca o corpo em vulnerabilidade", explica.

As células de gordura não são apenas um depósito de energia, mas sim um órgão que secreta múltiplas substâncias que agem em todo o organismo. Uma delas é a leptina, que além de controlar o apetite tem funções muito importantes na regulação da função imune, como ativar e modular a ação das células da linha de frente no combate a infecção.

O problema é que quanto maior o acúmulo de gordura, na região abdominal e na circunferência do pescoço, maior é a produção de substâncias inflamatórias, que acabam atrapalhando a ação da leptina, e com isso diminuindo ou atrasando a ação das células que participam da primeira linha de defesa.

Com o intuito de ajudar os obesos que estão mais expostos a infecções virais e, também outras pessoas, o Laboratório Gross criou o COVIDA, primeiro suplemento cuja fórmula foi concebida especialmente para reforçar a imunidade, principalmente contra as infecções virais.

"O COVIDA é um suplemento vitamínico em comprimidos de uso oral, composto por vitamina D3 (colecalciferol) mais Zinco (bisglicinato de zinco). Sua ingestão complementa o consumo de vitamina D e zinco adquirido por meio da alimentação e/ou da exposição solar", complementa Lúcia Barreira.

Além de reforçar a imunidade, o COVIDA também, auxilia, indiretamente na perda de peso. Um estudo publicado na International Journal of Preventive Medicine abordou o uso de vitamina D em indivíduos com sobrepeso e obesidade. Após seis semanas de uso, os sujeitos tiveram redução do peso corporal e da circunferência abdominal.

Já o Zinco, mineral presente no COVIDA, desempenha um papel importante na manutenção do metabolismo e tem participação no controle do apetite, já que regula a produção e secreção da leptina.

 


Gross

http://gross.com.br/


Conheça os quatro benefícios dos medicamentos manipulados

 A Fórmula Farmácia de Manipulação listou os principais motivos que vão te fazer escolher essa opção


No cotidiano, estamos sempre acostumados a correr para as farmácias populares em busca de medicamentos, e de fato, em situações mais simples essa pode até ser uma boa opção. No entanto, em casos mais específicos, procurar por remédios ou suplementos manipulados podem ser mais eficazes.

De acordo com os dados da Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais (Anfarmag), cerca de 100 mil médicos e dentistas prescrevem, pelo menos uma vez por ano, uma fórmula para ser elaborada numa farmácia de manipulação. Segundo o levantamento, as 7,8 mil farmácias registradas nos Conselhos Regionais de Farmácia atendem aproximadamente 60 milhões de pessoas por ano.

Pensando nisso, a Diretora Técnica da franquia de Salvador da A Fórmula Farmácia de Manipulação, Anick Cunha, listou quatro benefícios em relação aos medicamentos industrializados:

• Próprio para cada paciente

Os manipulados são em dosagens exatas, ou seja, podem ter miligramas variados, como 40mg, 60mg, enquanto os industrializados são de 50mg, 100mg, 150mg e assim por diante. Dessa forma o paciente não precisa se adequar ao remédio, e sim, o contrário.

• Diferentes formas farmacêuticas

No geral, em farmácias populares os remédios são em forma de comprimido ou xarope, os manipulados possuem outras opções, que incluem chocolates, gomas e até mesmo pirulitos, assim cada paciente pode escolher o que melhor se adequa a ele.

• Junção de mais de um componente

Em alguns casos, o paciente tem como recomendação médica o uso de mais de um medicamento, e por isso ele pode acabar se perdendo nos horários que devem ser tomados ou até mesmo esquecer de algum. Com o manipulado, pode haver a opção de juntar todos os componentes necessários em uma única formulação.

• O valor pode ser mais benéfico

Assim como no item citado acima, o fato de poder juntar mais de um remédio em um único, pode fazer com que o valor seja mais vantajoso, já que ao invés de comprar vários, com preços variados, pode ser feito apenas um com preço fixo.

"Com essas informações ficará mais claro decidir o melhor lugar para confiar a sua saúde e garantir que o medicamento seja feito com mais cuidado e específico para cada necessidade", finaliza Anick Cunha.



A Fórmula


Retomada de atividades externas pode gerar episódios de febre e diarreia em crianças

 Após período em isolamento social, a reposta do organismo à reinserção em novos ambientes deve ser acompanhada de perto por pais e responsáveis

 

Alguns meses se passaram desde que a pandemia da COVID-19 chegou ao Brasil, aumentando o receio das pessoas saírem de casa e contribuindo para o isolamento social. Aos poucos, algumas atividades rotineiras estão sendo retomadas, levando em consideração todas as medidas de segurança recomendadas pelos órgãos de saúde1. A visita de locais abertos, como parques, e a retomada das aulas estão entre as principais ações discutidas nesta volta.

O retorno gradual às atividades do dia a dia é um fator importante para a saúde mental das crianças2. Um estudo conduzido pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) em parceria com a Federação das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) indica que a quarentena gerou alterações de comportamentais em 88% das crianças brasileiras, tais como oscilações de humor, ansiedade, irritabilidade, depressão, tristeza, agressividade e aumento de apetite3. Mas, depois deste período em casa, os pais devem estar atentos a outro fator: a resposta do organismo infantil à reinserção ao ambiente externo.

“Uma criança que está há quase seis meses sem contato regular com o ambiente externo e o convívio social reduziu o seu contato com agentes, como bactérias, por exemplo, que movimentam a defesa natural do sistema imunológico4. Por isso, o retorno a essas atividades pode ser uma porta de entrada para cargas virais”, indica o pediatra Marcello Pedreira, Coordenador do Núcleo de Especialidades Pediátricas no Hospital Sírio-Libanês.

De acordo com o Ministério da Saúde (MS), febre, coriza e diarreia são os sintomas de quadros virais iniciais mais relatados pelos pais e comuns após o contágio por doenças como o rotavírus5, um dos agentes virais mais incidentes em grupos com menos de 5 anos no mundo, particularmente nos países em desenvolvimento6. “É comum que a família chegue ao consultório relatando que a criança está mais quieta, com dores na barriga e febre, sintomas clássicos de episódio virais ainda no início”, afirma o pediatra.

 

Preparação para o retorno

Ainda que brando os quadros virais, como gripes ou viroses gastrointestinais, podem reduzir a imunidade e facilitar a chegada de infecções bacterianas, principalmente quando o organismo está previamente debilitado ou suscetível. Por isso, de acordo com o especialista, é importante que os pais realizem uma preparação para a retomada. “Um longo período em casa pode trazer algumas mudanças de hábitos que influenciam diretamente no sistema imunológico dos pequenos. É importante neste momento promover uma mudança de hábitos na rotina para garantir um retorno mais seguro das crianças ao ambiente escolar ou atividades externas. Recomendo que os pais levem em consideração alguns passos” relata o especialista.

 

·         Dieta equilibrada: é possível que os novos hábitos adotados na quarentena tragam alterações à saúde das crianças e, na volta ao convívio social, é importante contribuir para o reforço do sistema imunológico por meio da alimentação. Isso porque o consumo excessivo de alimentos processados pode gerar uma deficiência de nutrientes, acarretando falta de disposição e enfraquecimento do sistema de defesa, além de elevar a suscetibilidade a diarreias e infecções e comprometer a maturação dos sistemas nervoso, visual, mental e intelectual7.

 

·         Uso de probióticos: alimentação deficiente, novos hábitos de rotina e a falta de exposição a bactérias da natureza podem provocar a mudança da microbiota intestinal8, isso é, o conjunto de microrganismos e bactérias benéficas que povoam o trato gastrointestinal e colaboram para a saúde do sistema digestivo9.  Essa mudança pode acarretar o desbalanceamento de toda a rotina intestinal, com episódios frequentes de diarreia ou constipação. Nessa situação, a suplementação com probióticos é uma aliada no equilíbrio da flora intestinal, fortalecendo sua defesa e de todo o organismo10.

 

·         Prática de exercícios físicos regulares: muitas horas em frente à televisão e o computador trazem impactos para a saúde. De acordo com o Barômetro COVID-19, a principal pesquisa da Kantar11, desde o início do isolamento consumo de televisão pelos brasileiros permanece em patamares acima dos anteriores à crise. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que crianças de um a quatro anos de idade devem estar ativas por pelo menos 180 minutos ao longo do dia12. A retomada de caminhadas e pedaladas são essenciais para o retorno à rotina e o controle do peso.

 

·         Um pouco de sol: A vitamina D deve estar presente na rotina das crianças para promover a fixação do cálcio, solidificando a estrutura óssea e contribuindo para o crescimento e regulação dos sistemas imunológico, cardiovascular e musculoesquelético13. Banhos de sol de no mínimo 15 minutos, antes das 10h e após às 16h, são importantes para o fortalecimento da saúde e bem estar.

 

·     Higiene como foco: orientar os pequenos para a higienização frequente das mãos com água e sabão é um dos pilares essenciais na prevenção de infecções decorrentes da transmissão cruzada de microrganismos multirresistentes14 e fundamental para o retorno ao mundo externo. Essa atitude pode reduzir em até 30% a contaminação por vírus e bactérias causadoras de viroses, que provocam o desiquilíbrio da microbiota intestinal, levando aos quadros de diarreia15.

 

  Meu filho ficou doente, e agora?

Por conta do isolamento social, as crianças, principalmente aquelas em idade escolar, deixaram de estar expostas a fatores naturais do clima. Este comportamento ocasionou, inclusive, a queda em atendimentos pediátricos em diversas regiões do mundo 16,17.

Mas, com o retorno ao convívio social, quadros de febre ou mal-estar podem acontecer. A indicação inicial do especialista é manter a criança em casa e observar. “Isso evita a propagação do vírus e a piora de um quadro que, na maior parte das vezes, é simples. Caso não perceba uma melhora efetiva na criança em dois ou três dias, procure prontamente o médico ou serviço de saúde”, alerta Pedreira.

Após a orientação e prescrição mandatória do pediatra, é possível controlar os quadros virais simples com o uso de medicamentos analgésico e antitérmico, para a redução de temperatura, alívio de incômodos e dores 18, além de dieta controlada e descanso. Outro ponto essencial, seja para este momento de pandemia ou qualquer outro cenário, é isolar a criança das atividades regulares.

 

 

Sanofi

 

 

 

Referências

1-    Conselhos sobre doença coronavírus (COVID-19) para o público. Organização Mundial de Saúde (OMS). Disponível em: https://www.who.int/emergencies/diseases/novel-coronavirus-2019/advice-for-public#:~:text=To%20protect%20yourself%20and%20others,sanitizers%20out%20of%20children's%20reach.

2-    O retorno às aulas presenciais no contexto da pandemia da Covid-19. Disponível em: https://static.poder360.com.br/2020/05/todos-pela-educacao.pdf

3-    Pediatras alertam para mudanças de comportamento infantil na pandemia. Sociedade Brasileira de Pediatria. Disponível em: https://www.sbp.com.br/imprensa/detalhe/nid/em-pesquisa-inedita-pediatras-alertam-para-mudancas-de-comportamento-infantil-na-pandemia/

4-    O sistema imunológico (I): Conceitos gerais, adaptação ao exercício físico e implicações clínicas. Alfredo Córdova MartínezI; Melchor Alvarez-MonII. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86921999000300010

5-    Rotavírus (rotavirose): o que é, causas, sintomas, tratamento, diagnóstico e prevenção. Ministério da Saúde. Disponível em: https://saude.gov.br/saude-de-a-z/rotavirus#:~:text=O%20Rotav%C3%ADrus%20(v%C3%ADrus%20RNA%20da,particularmente%20nos%20pa%C3%ADses%20em%20desenvolvimento.

6-    Sazonalidade do rotavírus. Superintendência de vigilância em saúde de Goiás. Disponível em: https://www.saude.go.gov.br/images/imagens_migradas/upload/arquivos/2014-09/informe-tecnico-nr-4-de-2014-rotavirus.pdf

7-    Consumo alimentar e adequação nutricional em crianças brasileiras: revisão sistemática. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-05822015000200211&script=sci_arttext&tlng=pt

8-    Microbiota Intestinal: Você é o que você come. Instituto de Ciências Biomédicas - Universidade de São Paulo (USP). Disponível em: https://microbiologia.icb.usp.br/cultura-e-extensao/textos-de-divulgacao/bacteriologia/bacteriologia-medica/microbiota-intestinal-voce-e-o-que-voce-come/

9-    Microbiota intestinal: um novo órgão? PEBMED. Disponível em: https://pebmed.com.br/microbiota-intestinal-seria-um-novo-orgao/

10- Enterogermina ® [folheto]. Origgio, IT. Importado e distribuído por Sanofi-Aventis Ltda. Disponível em: https://www.enterogermina.com.br/

11- Os novos hábitos e seus impactos na jornada de compra e na mídia. Kantar (2020). Disponível em: https://br.kantar.com/mercado-e-pol%C3%ADtica/sa%C3%BAde-e-esporte/2020/thermometer-ed11/

12- OMS divulga recomendações sobre uso de aparelhos eletrônicos por crianças de até 5 anos. Organização Mundial da Saúde. Disponível em: https://nacoesunidas.org/oms-divulga-recomendacoes-sobre-uso-de-aparelhos-eletronicos-por-criancas-de-ate-5-anos/

13- O sistema endocrinológico vitamina D. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302011000800010

14- Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 2009. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/seguranca_paciente_servicos_saude_higienizacao_maos.pdf

15- Lavagem das mãos para prevenir a diarreia. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/18254044/

16- Sabará faz alerta para sintomas que não podem esperar. Hospital Infantil Sabará. Disponível em: https://www.hospitalinfantilsabara.org.br/imprensa/sabara-faz-alerta-para-sintomas-que-nao-podem-esperar/

17- Atraso no acesso ou prestação de cuidados na Itália devido ao medo do COVID-19. The Lancet. Disponível em: https://www.thelancet.com/journals/lanchi/article/PIIS2352-4642(20)30108-5/fulltext

18- Novalgina®. [Bula]. Disponível em: https://www.novalgina.com.br/sobre.html


Seconci-SP destaca os fatores de risco para o câncer de mama

  Campanha do Outubro Rosa alerta sobre este tipo de câncer recordista em número de casos e mortes entre as mulheres



Estimativa do Instituto Nacional de Câncer (Inca) aponta que, em 2020, serão diagnosticados mais de 66 mil novos casos de câncer de mama e 17.500 pessoas irão a óbito por causa dessa doença. Por ocasião da campanha do Outubro Rosa, o ginecologista do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), Wilson Kiyoshi Ueda, destaca os fatores de risco para esse câncer, que está em primeiro lugar no Brasil em número de mortes e de casos de todos os cânceres em mulher (excluídos os tumores de pele não melanoma).

Não existe uma única causa, mas uma soma de fatores de risco. O primeiro deles é a idade, pois quatro de cinco casos acontecem depois dos 50 anos. “Por isso, o protocolo do Ministério da Saúde para rastreamento, visando a detecção precoce em mulheres sem sinais ou sintomas suspeitos de câncer de mama, estabelece que as que têm de 50 a 69 anos façam o exame de mamografia a cada dois anos”, informa dr. Wilson.

Ele enumera outros fatores de risco, como o sedentarismo, obesidade e sobrepeso na pós-menopausa, consumo de bebidas alcoólicas, primeira menstruação antes dos 12 anos, primeira gravidez após os 30 anos, não ter tido filhos, menopausa depois dos 55 anos, uso de anticoncepcional (estrogênio-progesterona) e terapia de reposição hormonal (estrogênio-progesterona) depois da menopausa. 

Acrescentam-se “os casos de mulheres com risco devido a doses altas ou moderadas de exposição à radiação ionizante, como as que fizeram radioterapia no tórax em idade jovem, para combater o linfoma de Hodgkin. Ou mesmo em doses baixas, mas acumulativas de radiação ionizante, caso daquelas que começaram a fazer mamografia ainda jovens e a realizaram dezenas de vezes”, destaca o ginecologista.

E há os fatores genéticos, como ter parentes consanguíneos com histórico de vários casos de câncer de mama e/ou pelo menos um de ovário, sobretudo antes dos 50 anos com mutações em alguns genes, principalmente, BRCA1 e BRCA2, ou câncer de mama em homem também em parente consanguíneo.

O slogan da campanha do Seconci-SP para o Outubro Rosa é “Declare seu amor por você” e o primeiro passo é fazer mensalmente o auto exame. “Para as que menstruam, o recomendado é que seja feito logo após a menstruação. Para as que estão na menopausa, a orientação é que escolha um dia do mês e faça regularmente sempre naquele dia. Mas eu costumo ir além: faça sempre que lembrar, especialmente durante o banho”.

Dr. Wilson afirma que há muitos tipos de câncer de mama, mas os principais sinais e sintomas, que despertam um alerta são: qualquer nódulo mamário em mulheres com mais de 50 anos, nódulo mamário em mulheres jovens que persistem por mais de um ciclo menstrual, nódulo fixo e endurecido que aumenta de tamanho em mulheres adultas de qualquer idade, caroço debaixo do braço, pele como uma casca de laranja, retração do mamilo ou, quando este for apertado, dele sair um líquido sanguinolento, e a pele da mama que descama e mesmo com tratamento e hidratação, o problema persiste.

“Caso percebam qualquer dessas alterações nas mamas, a orientação é procurar atendimento médico em uma unidade de saúde para um diagnóstico precoce do câncer, o que contribui para a redução da gravidade do estágio da apresentação da doença”, enfatiza dr. Wilson.

 

Prevenção primária

“Boa parte das vezes, quando surgem esses sinais e/ou sintomas, a doença está instalada. Entre as formas de prevenção, recomenda-se alimentação saudável, evitar o consumo frequente de bebidas alcoólicas, praticar exercícios físicos, manter o peso corporal adequado e amamentar, que é um importante fator de proteção”, relata o especialista.

Nesse contexto, as consultas anuais ao ginecologista ou sempre que há um problema ou alteração também são vitais. “No Seconci-SP, dispomos de toda a estrutura para assegurar a detecção do câncer de mama através do diagnóstico precoce (mulheres com sinais e sintomas) e do rastreamento bianual (nas que têm de 50 a 69 sem sinais ou sintomas), como ginecologista, mastologista, exames de mamografia e ultrassonografia, além de darmos as orientações e fazermos os encaminhamentos necessários, dependendo do caso”, finaliza dr. Wilson.


Uma epidemia silenciosa atinge as gestantes brasileiras

 Divulgação
A sífilis pode causar graves problemas neurológicos nas mães e nos bebês


Uma epidemia silenciosa e que cresce em ritmo alarmante atinge milhares de gestantes em todo o país, culminando em uma campanha de conscientização, a Outubro Verde, mês de combate a sífilis congênita. Segundo o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, o Brasil teve mais de 158 mil casos de sífilis em 2019, um aumento de 28% em comparação ao ano anterior.

O crescimento dos casos é uma preocupação constante para os especialistas, principalmente pelo preconceito em torno da doença. “A sífilis é uma doença sexualmente transmissível (DST) o que para muitas pessoas é erroneamente motivo de vergonha. Isso dificulta o tratamento e torna a doença potencialmente mais perigosa, pois o estágio avançado da sífilis pode trazer complicações cardíacas e neurológicas”, explica a doutora Natália Piovani, ginecologista do Plunes Centro Médico, em Curitiba (PR).

Além da transmissão pelo contato sexual, a sífilis pode ser transmitida verticalmente para o feto durante a gestação, com complicações para a mãe e o bebê.  A maioria das pessoas com sífilis são assintomáticas, mas nas gestantes o exame de Sorologia não-Treponêmica (VDRL e RPR) realizado durante o primeiro, o segundo e o terceiro trimestre de gestação, pode identificar a doença.

“A infecção pode ocorrer em qualquer fase da gravidez e as consequências podem ser o aborto do feto, natimortalidade, nascimento prematuro e recém-nascidos com complicações da doença, apesar de aparentemente saudáveis”, conta Camilla Pereira, pediatra do Plunes Centro Médico. O tratamento é realizado por meio de doses de penicilina benzatina na mãe e no parceiro durante três semanas e, se necessário, o bebê pode receber penicilina benzatina ou cristalina, dependendo dos exames e tratamento da mãe durante a gestação.

“O Sistema Único de Saúde oferece o tratamento e os exames de diagnóstico. É extremamente importante que as gestantes procurem realizar todos os exames durante a gravidez e em caso de detecção da sífilis iniciem o quanto antes o tratamento. Do contrário, ela, o bebê e até mesmo o parceiro podem sofrer consequências para toda a vida”, alerta doutora Camilla.


Câncer de Mama: Mastologista esclarece as principais dúvidas sobre a doença

Banco de imagem
Outubro é o mês da campanha de conscientização que tem como objetivo alertar as mulheres e a sociedade como um todo para a prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama. Segundo a mastologista do Hospital São Cristóvão Saúde, Dra. Alessandra Ventura Schuh, a data é muito importante para darmos uma atenção maior ao câncer que mais acomete as mulheres. Por meio de um diagnóstico precoce e uma prevenção adequada, é possível que a paciente tenha mais qualidade de vida, um impacto menor social e maiores chances de cura.

 

A Doutora Alessandra explica que não há uma causa específica para o câncer de mama, e trata-se de uma doença multifatorial, sendo apenas 5% dos casos hereditários. Ela reforça também que o nódulo é o sintoma mais conhecido, mas há vários outros. “O câncer pode se apresentar de outras formas, são elas: alterações de pele, de coloração, inchaço, deformidade no contorno da mama e até uma secreção que sai de forma espontânea pelo mamilo, de coloração transparente ou vermelha/vinhosa.”

Hoje, o exame mais eficaz para rastreio do câncer de mama é a mamografia, que espalha o tecido mamário para conseguir visualizar melhor a mama e qualquer lesão que possa existir. Além disso, quando comprime e imobiliza a mama, a quantidade de radiação é menor. “O limiar de dor de cada um é diferente, mas eu sempre aconselho ir relaxada para que o músculo não fique ‘brigando’ com o aparelho e tenha menos desconforto. Assim como para mulheres que menstruam, sugiro fazer a mamografia uma semana a dez dias do início da menstruação para que ela não esteja tão sensível”, disse a mastologista.

A Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda fazer a mamografia a partir dos 40 anos, anualmente. Para quem tem casos na família, recomenda-se, de forma geral, iniciar a realização da mamografia 10 anos antes da idade do diagnóstico do familiar. “Façam a prevenção primária: alimentação saudável, exercícios frequentes, evite sobrepeso, não fume e não beba. Esses são hábitos de uma vida saudável que só depende de nós e diminuem as chances do câncer de mama”, explicou a mastologista.

Muitas dúvidas existem em relação aos implantes de silicone. Com eles, algumas áreas da mama ficam obscurecidas na mamografia, perdendo até cerca de 10% da visão, o que pode prejudicar o diagnóstico de algumas lesões na região mais posterior da mama, entretanto, eles não atrapalham nos exames complementares. Quando a prótese é colocada atrás do músculo perdemos menos visualização do que na frente quando visto pela mamografia”, finalizou a mastologista, Dra. Alessandra.

Já se ouviu muito sobre as próteses de silicone aumentarem as chances de se desenvolver um câncer de mama. Segundo a mastologista do São Cristóvão Saúde, a prótese de silicone não causa o desenvolvimento do câncer de mama, mas algumas apresentaram uma relação raríssima com um tipo de linfoma, um outro tipo de tumor maligno.

Por fim, a Doutora ressalta que as chances de cura do câncer de mama variam de caso a caso: se foi diagnosticado no início, se está avançado, se está em algum outro local além da mama e as características do tumor. Por exemplo, um tumor inicial, com características favoráveis, pode-se ter 98% de cura.

 

 

 Grupo São Cristóvão Saúde


Saiba como cuidar da saúde íntima feminina no verão

O verão é a época em que as mulheres precisam ficar mais atentas com a saúde íntima. Por isso, os hábitos que são mais comuns nesta época do ano, como passar o dia com o biquíni molhado, potencializam o surgimento de fungos e bactérias, naturalmente presentes na flora vaginal, e que proliferam com mais rapidez em ambientes úmidos, Hábitos que são mais comuns nesta época do ano, como passar o dia com o biquíni molhado, potencializam o surgimento de infecções.

Segundo a ginecologista, obstetra e sexóloga Dra. Erica Mantelli há um desequilíbrio no PH vaginal. “Esse fator associado à baixa imunidade do corpo, faz com que haja um aumento nas secreções, coceira, corrimentos e até algumas doenças como, por exemplo, a candidíase (infecção causada por fungos) e a vulvite (dermatite de contato ou alérgica na vulva, parte externa da vagina). ”, explica a médica.

Para evitar os problemas, a ginecologista Dra. Erica Mantelli alerta sobre maus hábitos que podem prejudicar a região genital:

 

  1. Biquíni molhado é o principal vilão da vagina no verão. As mulheres entram no mar ou na piscina e continuam com a parte íntima úmida. Isso acarreta no desenvolvimento de fungos e bactérias. O ideal é sempre levar uma troca na bolsa e se manter seca durante o dia
  2. Absorventes diários: O uso incorreto de absorventes diários também são um erro. Como são feitos de algodão, a vagina fica ainda mais úmida e isso pode desencadear secreções e corrimentos. Absorventes diários são apenas adequados para situações de emergência ou durante o ciclo menstrual, deixando claro que o recomendável é trocá-lo de quatro em quatro horas, mesmo se o fluxo sanguíneo for baixo.
  3. Sabonetes íntimos: São indicados para o uso sem exageros. Todo e qualquer medicamento, sendo natural ou não, deverá passar pela avaliação médica.

 

 

Dra. Erica Mantelli - ginecologista, obstetra e especialista em saúde sexual - Graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro, com Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia. Pós-graduada em disciplinas como Medicina Legal e Perícias Médicas pela Universidade de São Paulo (USP), e Sexologia/Sexualidade Humana. É formada também em Programação Neolinguística, por Mateusz Grzesiak (Elsever Institute). Site: http://ericamantelli.com.br

Instagram: @ericamantelli

https://www.instagram.com/ericamantelli/

 

Como as soluções digitais podem auxiliar no diagnóstico e tratamento do câncer de mama

Com 66.280 novos casos de câncer de mama registrados no Brasil em 2020, de acordo com pesquisa do Instituto Nacional de Câncer (INCA), este é o segundo tipo de câncer que mais acomete as mulheres, representando 20,9% de todos os cânceres que afetam o sexo feminino no Brasil.


Anualmente, campanhas de conscientização e prevenção são criadas para lembrar a importância de realizar os exames para diagnóstico precoce da doença. No que diz respeito aos avanços tecnológicos para a detecção, hoje existe uma série de soluções digitais que, por meio da tecnologia, podem tornar o processo de rastreio e de tratamento do câncer de mama ainda mais preciso e eficaz.

Um dos exames iniciais para confirmar a presença da doença é a radiografia da mama. Para que a exatidão seja cada vez maior, e os médicos tenham informações baseadas em evidências científicas para dar um parecer sólido e seguro à paciente sobre o estágio da doença, soluções digitais como o STATdx - que dá o suporte necessário aos radiologistas no momento do diagnóstico, com mais de 500 imagens de câncer de mama integradas e referências de casos clínicos e procedimentos desenvolvidos por especialistas no assunto - são um grande diferencial.

Por meio das informações fornecidas pela solução, o médico consegue interpretar o exame de maneira mais profunda e entender qual o estágio do câncer, o grau de evolução e de que forma deve seguir o tratamento de acordo com as especificações necessárias para cada paciente.

Durante a tomada de decisão no atendimento, ter acesso à Soluções de Apoio à Decisão Clínica faz com que os erros médicos e os eventos adversos sejam menores e que a efetividade dos procedimentos aumente, uma vez que as decisões se baseiam em conhecimentos seguros vindos de artigos científicos, como os mais de 25 mil resultados sobre câncer de mama fornecidos pelo ClinicalKey, a maior fonte de busca clínica, quando médicos realizam uma pesquisa sobre o tema na plataforma.

Como se trata de uma doença que possui um tratamento relativamente longo, é importante que os hospitais e centros de atendimento tenham soluções voltadas também para as outras etapas da jornada do paciente, como a educação e o pós-tratamento, uma vez que cada uma dessas fases demanda informações especificas. Nos EUA, 80% dos hospitais possuem o ClinicalPath, uma solução voltada especificamente para oncologistas, que, por meio de Pathways, fornece análises para o tratamento ideal do câncer, e também informações relevantes para as pacientes, para que saibam como lidar com o processo e recebam o apoio psicológico necessário.

Investir nestas soluções tecnológicas que apresentam caminhos baseados em evidências e incorporados ao fluxo de trabalho clínico para ajudar as equipes na tomada de decisões consistentes para o atendimento de alta qualidade de pacientes com câncer de mama é um diferencial capaz de salvar vidas, e que, por isso, deve ser considerado algo primordial por todos os hospitais.

 


Vitor Liberatori - Gerente Sênior de Produto da Elsevier Brasil


Laser mais preciso acaba com a dependência dos óculos


Cirurgia elimina miopia e presbiopia simultaneamente 


O “novo normal” da pandemia enxugou os custos com viagens, cursos, congressos e abriu espaço para investir no bem-estar. Quarentões que desde a primeira infância usam óculos para corrigir miopia, dificuldade de enxergar à distância, agora podem corrigir simultaneamente miopia e presbiopia, a famosa vista cansada que dificulta enxergar de perto despois dos quarenta anos.

De acordo com o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto do Instituto Penido Burnier a técnica cirúrgica conhecida como monovisão é bastante antiga. O que mudou é a precisão do laser. Invés de moldar a córnea com fachos de luz, faz a correção ponto a ponto. Por isso, o resultado é muito mais preciso. O especialista afirma que a monovisão não é exclusiva para míopes.  Se você tem hipermetropia, dificuldade de enxergar de perto,  ou astigmatismo que distorce a visão para perto e longe, também pode acabar com a dependência dos óculos de leitura.

 

A cirurgia

Queiroz Neto explica que no míope a córnea é mais curva. Por isso, as imagens se formam antes da retina tornando tudo o que está distante desfocado. O laser diminui a curvatura da córnea, zerando o grau em um olho e deixando um pequeno grau residual no outro. O cérebro se incumbe de fundir as imagens formadas em cada olho e elimina a necessidade dos óculos para perto e longe em 90% dos casos.

Na hipermetropia, o oftalmologista afirma que o formato é mais plano e por isso as imagens se formam atrás da retina tornando o que está próximo desfocado. Na monovisão o laser torna a córnea mais curva. Já no astigmatismo a córnea tem um formato ovalado que o laser transforma em   esférico para que invés de múltiplos focos seja formado um único foco sobre a retina.

Independente do tipo de problema de refração – miopia, hipermetropia ou astigmatismo – o especialista diz que quando o grau é baixo só o olho dominante é operado na técnica da monovisão para eliminar a presbiopia. Para graus mais elevados, o residual deixado no olho não dominante varia entre 1 e 1,75.

Em todos os casos, a cirurgia só é feita após adaptação de lente de contato que simule o efeito das cirurgia para checar se o paciente se adapta bem. Isso porque, algumas pessoas têm dificuldade de adaptação.

 

Restrições

Queiroz Neto ressalta que a técnica da monovisão é indicada até 10 graus de miopia, seis de astigmatismo e de hipermetropia. Durante a gestação a cirurgia é contraindicada porque o grau flutua, adverte. Outras contraindicações são: olho seco, doença na córnea, retina ou glaucoma, córnea fina, doenças autoimunes ou que dificultem a cicatrização. Para quem não gosta de usar óculos, uma metanálise demostra que a cirurgia é mais segura que o uso de lente porque o risco de contaminação do olho é muito menor, conclui.

Posts mais acessados