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quarta-feira, 29 de setembro de 2021

Campanha da ADJ alerta para relação do diabetes com doenças cardiovasculares

Com mensagem humanizada, campanha digital mostra importância de manter o diabetes sobre controle para evitar complicações ligadas ao coração


Enquanto o país deve atingir o número de 20 milhões de pessoas com diabetes em 2045, de acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, cerca de 400 mil brasileiros morrem por ano em decorrência de problemas cardiovasculares, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia. O que boa parte da população não sabe é que em um grande número de casos essas graves questões de saúde se cruzam. É neste cenário de necessidade de informação sobre a relação entre diabetes e doenças cardiovasculares que a ADJ Diabetes Brasil aproveitou o último dia 29 de setembro, Dia do Coração, para lançar a campanha digital “Se Cuida”.

As pessoas que têm diabetes são mais propensas ao desenvolvimento de alguma complicação cardíaca, caso não sigam o tratamento de forma adequada. Por isso, a ADJ tradicionalmente realiza ações presenciais nesta data, sempre com o objetivo de educar e conscientizar, mas precisou reformular a estratégia desde o ano passado por conta da pandemia. A abordagem deste ano, que conta com patrocínio das empresas Novo Nordisk e AstraZeneca, será virtual, apostando no poder de alcance das mídias sociais.

 

A Campanha


O vídeo mostra uma criança que tem diabetes entregando o desenho de um coração para o seu padrinho, que também tem a doença, narrando tudo o que ele precisa fazer para cuidar bem daquele presente tão valioso. Entre as recomendações: não beber, não fumar e seguir todas as orientações médicas. Na mesma data, uma live com cardiologista, profissional de educação física e nutricionista será realizada nas páginas do Facebook e do YouTube da ADJ com dicas multidisciplinares para cuidados com o coração.

Teve também um desdobramento nas redes, com outras cinco crianças com diabetes tipo 1 repetindo o mesmo movimento do vídeo, entregando seus corações em desenho para 5 adultos com diabetes tipo 2.  É importante declarar que toda a dinâmica seguirá os protocolos de segurança. Sobre a simbologia da ação, o presidente da ADJ Diabetes Brasil, Gilberto Casanova, diz:

“Estamos cada vez mais nos empenhando em disseminar informações não apenas sobre o diabetes, mas também sobre as suas complicações, como é o caso das doenças do coração. Nem todos relacionam o diabetes ao risco cardiovascular. Queremos levar este recado ao público, de uma forma que toque o coração, mostrando a pureza das crianças. Dar este alerta é nosso trabalho. Por isso, "Se cuida".

 

Como o diabetes impacta em risco cardiovascular?


O diabetes, tipo 1 ou tipo 2, é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, mas não é tão associado quanto o colesterol, obesidade e triglicérides aumentados. Dados do Sistema de Vigilância de Doenças Crônicas do Ministério da Saúde (VIGITEL), mostram que de 18 a 25% das pessoas que têm diabetes desenvolvem hipertensão arterial. Estudos apontam, ainda, que 30% dos casos de insuficiência cardíaca tem relação com o diabetes e que a doença leva ao dobro de risco de infarto.

 

Como a pessoa que tem diabetes pode evitar doenças cardiovasculares

  • Hábitos alimentares saudáveis
  • Prática regular de atividade física
  • Uso das medicações conforme prescrição médica
  • Manter os níveis de glicemia e Hemoglobina Glicada (HbA1C) sempre dentro das metas preconizadas pelas diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes

 


Mais informações em: www.adj.org.br


Dia Mundial do Coração: procurar por atendimento a qualquer sinal de anomalia é primordial

Tratamentos precoces e procedimentos de urgência, como os do Vera Cruz Hospital, são efetivos para salvar pacientes com doenças cardiovasculares 

 

"Aos 37 anos, eu infartei. Depois disto, a minha vida é outra", conta a bancária Ana Carla Basso Fussi, de 43 anos. "Eu vivia uma fase bem animada da minha vida, era um domingo, saí para dançar com os amigos, mas não consegui me divertir, comecei a sentir um cansaço, como se fosse ficar gripada, e preferi voltar para casa. No dia seguinte, senti uma angústia no peito, e uma colega de trabalho me levou para o hospital. Ao receber atendimento, foi detectado que eu havia infartado", recorda.

A bancária é uma das exceções que procura por atendimento ao sentir os primeiros sintomas. Segundo Silvio Gioppato, cardiologista do Vera Cruz Hospital, muitas mortes por problemas do coração acontecem sem qualquer atendimento, em casa, por negligência a sinais de que algo está errado. "É importante estar atento aos sinais de infarto mais comuns, como a dor típica no peito, em aperto, predominando do lado esquerdo e irradiando para o ombro e braço esquerdos. Nos idosos, mulheres e diabéticos também devemos levar em consideração o mal-estar indefinido, de início súbito ou dor na boca do estômago que se irradia para pescoço e mandíbula. Habitualmente, há sintomas associados, como suor frio que predomina na parte superior do corpo, náuseas, vômitos, palidez, mal-estar indefinido e dor no peito", exemplifica.

A agilidade é um fator determinante para a sobrevivência dos pacientes que apresentam sintomas cardiovasculares. "Cada minuto é decisivo para salvar uma vida. No Vera Cruz Hospital, temos um Centro Cardiológico completo para urgência e emergência, 24 horas por dia, com protocolos assistenciais para rápida detecção de problemas cardiológicos", descreve o coordenador da cardiologia do Vera Cruz Hospital, Dr. Silvio Pollini, que ainda destaca um dos tratamentos disponíveis à população no hospital. "Para uma pessoa que teve infarto agudo do miocárdio, por exemplo, podemos realizar o cateterismo de urgência com angioplastia coronária primária, procedimentos percutâneos para correção de cardiopatias estruturais, além da abordagem cirúrgica das doenças cardiovasculares, sejam eletivas ou nas urgências".

O hospital também conta com outros exames, como ecocardiograma de última geração, exames intraoperatórios, incluindo ressonância magnética nuclear com imagens tridimensionais, angiotomografia de coronárias e angiotomografia de coronavírus. "Prevenir, diagnosticar e tratar com os melhores equipamentos e especialistas, cuidando de cada vida desde o primeiro contato com o paciente até o alcance do resultado clínico de sucesso, essa é a missão da cardiologia do hospital", concluiu Pollini.

As doenças cardiovasculares estão entre as que mais causam mortes no Brasil. Segundo dados do Cardiômetro (indicador da Sociedade Brasileira de Cardiologia), 1,1 mil pessoas perdem a vida todos os dias com problemas de coração: cerca de 46 por hora, 1 morte a cada 90 segundos.

Os dados por si só já chamam a atenção e, somados à pandemia do novo coronavírus (que chega ao 18º mês em setembro), preocupam ainda mais. Um levantamento feito pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen), com dados do Portal da Transparência, mostra um crescimento de 6,4% em relação às doenças cardíacas em 2020, com destaque para as de causas cardiovasculares inespecíficas, 50%, que são as mortes ocorridas em casa. O que poderia ter acontecido com a Ana, se não tivesse procurado por atendimento.

Os números ganham destaque na quarta-feira (29), Dia Mundial do Coração. A data tem como meta alertar a população sobre prevenção destas doenças que, em 2021, já causaram mais de 280 mil mortes. Na visão de Gioppato, o crescimento neste número torna a prevenção ainda mais urgente. "Por isso, sempre saliento sobre a questão da importância da cautela, da valorização para os cuidados com essas doenças. Só assim conseguiremos reduzir as chances de eventos cardiovasculares", reforça.

Dentre as doenças cardiovasculares, duas se destacam: o infarto e o AVC (acidente vascular cerebral), responsáveis por mais mortes e incapacitação no mundo, respectivamente. Dos óbitos por infarto, 66% são de pessoas que não chegam a receber assistência médica (morrem na rua ou em casa), sendo grande parte passíveis de serem evitadas ou postergadas com cuidados preventivos e medidas terapêuticas. "O alerta, a prevenção e o tratamento adequado dos fatores de risco e das doenças cardiovasculares podem reverter essa grave situação", adiciona Gioppato.


 

Hospital Vera Cruz

Campanha pró-aleitamento materno atinge público 506 vezes maior em 2021

Intitulada "O Melhor Produto do Mundo", a ação reuniu influenciadoras famosas para conscientizar sobre a importância do consumo e da doação do leite. Startup parceira disponibilizou ferramentas que aumentam alcance das publicações para até 100% dos seguidores

 

Desde 1992, a Organização Mundial da Saúde (OMS) promove, no mês de agosto, uma campanha para alertar mães e pais sobre a importância de alimentar os filhos com o leite materno durante os primeiros meses e anos de vida. O Agosto Dourado, como é chamado, faz referência ao ‘ouro’ para destacar a preciosidade do alimento e sua importância para a saúde e o desenvolvimento dos bebês. Após quase 3 décadas de campanha, pela primeira vez, as ações da ONG brasileira "Eu Apoio Leite Materno" tiveram o auxílio de uma ferramenta capaz de maximizar o alcance nas redes sociais, e o resultado foi um número 506 vezes maior de pessoas acessando a página da organização e conhecendo o projeto, que neste ano foi batizado de "O Melhor Produto do Mundo".

Os dados são do balanço divulgado nesta semana pela startup Inflr, pioneira em marketing de influência no País, que disponibilizou gratuitamente sua plataforma para impulsionar as publicações de apoio no Instagram. Em parceria com McCANN Health, empresa de comunicação especializada em saúde e bem-estar, a INFLR aplicou seu método de maximização de posts em perfis de celebridades e influenciadoras que divulgaram a campanha em seus perfis, como a cantora Claudia Leitte, a atriz Flávia Alessandra, a apresentadora Titi Müller e a jornalista Renata Alves.

O sócio e diretor da empresa, Thiago Cavalcante, explica que, normalmente, as redes sociais limitam a entrega das postagens, em média, a apenas 5% dos seguidores de um determinado perfil. Por isso, a empresa se sensibilizou para que a campanha alcançasse o maior número de pessoas em 2021. "Quando a Inflr começou a crescer, percebemos o potencial do nosso método em conscientizar mais pessoas em campanhas como essa, que consideramos urgente. Descobrimos que muita gente ainda não entende a importância de não deixar que esse alimento falte para os seus filhos ainda bebês, além da necessidade de que as pessoas doem o leite materno para os bancos de leite no Brasil, que o fornecem gratuitamente. Como as redes sociais têm grande alcance, porém limitado devido aos mecanismos de filtragem delas, decidimos participar voluntariamente das ações para que mais usuários conhecessem o projeto", afirma.

Segundo o relatório divulgado pela Inflr, que analisou os resultados da campanha nos perfis das quatro influenciadoras e no da página De Um Pra Cinco, a quantidade total de visualizações orgânicas dos posts relacionados à campanha foi de 127.153. Já com o Modelo Inflr, foram 3.503.554 visualizações, um aumento 26 vezes maior. Somente no perfil da cantora Claudia Leitte, que alcançou 25.110 impressões orgânicas, o crescimento foi de 46 vezes, alcançando 1.163.811 visualizações. Mas o grande destaque, de acordo com Thiago Cavalcante, foi o número de pessoas que de fato clicaram e conheceram o projeto da ONG "Eu Apoio Leite Materno".

"Apenas 146 pessoas clicaram nos links que direcionavam à página de forma orgânica, sem o nosso modelo de divulgação. Mas com esse método, foram 73.815 cliques, 506 vezes mais! Este resultado nos deixou bastante satisfeitos, pois entendemos que conhecer a fundo o projeto é ainda mais importante, principalmente quanto à questão da doação do leite materno, já que a ONG é bastante didática sobre isso e, atualmente, os estoques do alimento nos bancos de todo o país não estão no nível ideal", diz o diretor da Inflr.


Causa urgente

De fato, o alerta é válido, segundo o médico pediatra Moises Chencinski, mentor do projeto. Ele afirma que a ampla divulgação da causa é necessária para além das datas comemorativas, pois o Brasil enfrenta dificuldades em repor o alimento nos bancos que oferecem gratuitamente. "Nosso país tem a maior rede de banco de leite de mãe do mundo à sua disposição, de forma gratuita, o que também depende de doações por parte da sociedade, pois em diversos momentos o produto fica em estado de escassez. Muitas mães não conseguem produzir o alimento em quantidade ideal e precisam recorrer aos bancos, enquanto muitas produzem o leite além do necessário para seus filhos e às vezes não sabem do valor que ele tem para outras crianças", explica.

O médico comemorou o alcance da campanha neste ano. "Muita gente acha que qualquer tipo de leite serve para os bebês, o que não é verdade. Durante os dois primeiros anos, este alimento oferece tudo o que a criança precisa para crescer e se desenvolver ao máximo, além de oferecer maior proteção ao sistema de defesa do organismo. E como essa audiência nunca antes registrada pela nossa ONG nas redes sociais, com certeza mais pessoas saberão disso pelo ‘boca a boca’, e menos bebês ficarão sem esse precioso alimento", afirma Moises Chencinski.

Mesmo fora do Agosto Dourado, as ações continuam nas redes sociais da ONG "Eu Apoio Leite Materno" para conscientizar o maior número de pessoas. Quem se interessar em doar ou adquirir o leite materno, de forma gratuita, pode consultar o banco de leite mais próximo através do site omelhorprodutodomundo.com.br. A página também fornece dados como informações nutricionais sobre o alimento e a relação da amamentação com a covid-19.

 

Dia Mundial do Coração: como nossa dieta pode nos ajudar a ter um sistema cardiovascular mais saudável

Neste 29 de setembro, o mundo celebra o Dia Mundial do Coração, uma data especial criada pela Federação Mundial do Coração para ajudar a prevenir doenças cardíacas e AVC. A ONG internacional Sinergia Animal aproveita a oportunidade para conscientizar o público sobre os benefícios de uma alimentação baseada em vegetais na saúde cardiovascular 

 

Doenças cardíacas são a principal causa de morte do mundo, matando 18,6 pessoas por ano, segundo a Federação Mundial do Coração. Apenas no Brasil, a Sociedade Brasileira de Cardiologia estima que uma pessoa morre de doença cardiovascular a cada 90 segundos. Esses números têm aumentado durante a última década por conta de muitos fatores: a genética tem sua influência, mas o estilo de vida das pessoas também — principalmente a frequência com que se exercitam, se fumam e o que comem. 

“O aumento de casos de doenças cardiovasculares é preocupante e faz com que repensemos nossas escolhas nutricionais. Quando se trata de nossos hábitos alimentares, os cientistas descobriram que uma alimentação baseada em vegetais está associada a menores níveis de problemas cardíacos e de mortalidade”, afirma Fernanda Vieira, diretora global de políticas alimentares da Sinergia Animal.

 


Segundo estudo realizado por cientistas do Departamento de Saúde Pública da Universidade de John Hopkins, uma das mais renomadas do mundo, pessoas que mantiveram uma alimentação à base de plantas — sem o consumo de produtos de origem animal como carne vermelha, frango, peixe, ovos e laticínios — foram associadas a um risco 16% menor de desenvolvimento de doenças cardiovasculares e um risco 32% menor de mortalidade por problemas cardiovasculares. A pesquisa analisou mais de 12 mil adultos, de 1987 até 2016. 

Dentre as pessoas que adotaram uma alimentação baseada em vegetais também houve diferenças. Aquelas que consumiam mais alimentos integrais, como grãos, frutas, verduras, nozes e legumes, foram consistentemente associadas a riscos ainda mais baixos dessas doenças. Por outro lado, os participantes que mais consumiram produtos de origem animal obtiveram um maior risco de incidência de doenças cardiovasculares e de mortalidade, seja por problemas cardíacos ou outras causas. 

Um outro estudo, da Universidade de Oxford, apontou conclusão semelhante: a alimentação vegetariana foi associada a menores riscos de desenvolvimento de doenças cardíacas e, também, a colesterol e pressão sanguínea mais saudáveis. Essa pesquisa avaliou os dados de mais de 44 mil pessoas.

 

Dando aos vegetais uma chance

“Além de poder ser mais saudável, a alimentação à base de plantas é muito saborosa, fácil de preparar e econômica", afirma Vieira. Milhares de pessoas experimentam essa mudança anualmente no Brasil. Só entre 2012 e 2018, houve um crescimento de 75% da população vegetariana brasileira, segundo pesquisa IBOPE.

Uma das qualidades mais valiosas de uma alimentação vegana são os legumes, feijão, lentilha, grão-de-bico, soja e ervilhas. “Às vezes nem lembramos de quão variadas nossas refeições podem ser. Além de serem deliciosos e comporem a base de receitas que vão desde sopas até hambúrgueres veganos, esses ingredientes são uma fonte de proteína muito mais saudável que produtos de origem animal”, explica. 

 

 

Sinergia Animal


Outubro Rosa: câncer de mama é a primeira causa de morte por câncer em mulheres no Brasil

A campanha aborda não só a importância do diagnóstico precoce, como também destaca os cuidados com a saúde mental


O câncer de mama é uma doença que atinge as glândulas mamárias e pode afetar a saúde física e mental das mulheres de diversas formas. O tratamento com quimioterapia, muitas vezes, resulta em queda de cabelo, emagrecimento, fraqueza, mal-estar, preocupações, tristeza, e, quando necessária, a cirurgia de remoção da mama atinge um ponto que mexe com a feminilidade.

Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), a estimativa de novos casos de câncer de mama no Brasil, em 2021, é de mais de 66 mil. O mesmo instituto aponta que a doença é a primeira causa de morte por câncer em mulheres no país, sendo a mais frequente em quase todas as regiões brasileiras.

Para a psicóloga da Clínica Maia, Myriam Albers, assim que recebe o diagnóstico, muitas mulheres podem desenvolver sentimentos de medo, angústia, insegurança, e até mesmo entrar em negação da doença, em um primeiro momento. "A descoberta mexe com a identidade da mulher, pois a mama é um órgão que está ligado à feminilidade, ao prazer e à maternidade, tornando uma situação difícil de aceitar", diz a especialista.

O câncer, no geral, ainda é tratado como tabu dentro da sociedade e receber o diagnóstico, para muitos, acaba sendo encarado ainda como uma sentença de morte. Esse contexto faz com que algumas mulheres, mesmo após orientação médica, demorem a fazer os exames, com medo de possíveis resultados positivos para um tumor maligno, o que acarreta atraso do diagnóstico e também demora para tratar o problema.

Em relação à saúde mental, quando já existe uma doença emocional preexistente, como a depressão, é possível observar na mulher o aumento dos sintomas de ansiedade, falta de perspectiva de vida, apatia, sentimentos de derrota, tudo isso até antes mesmo de iniciar o tratamento. "Com o humor deprimido, o isolamento e a insegurança, algumas mulheres podem deixar o tratamento de lado, por isso, o diagnóstico de câncer de mama envolve a paciente e toda a sua família, uma vez que a mulher precisará de um forte apoio e suporte familiar nesse momento delicado", alerta a psicóloga.

Myriam aconselha que, para manter a qualidade de vida durante o tratamento, é necessário buscar o máximo de informações sobre a doença, manter o autocuidado, procurar continuar com a rotina o mais normal possível, encontrar grupos de apoio - na família ou na sociedade - que possam dar um amparo emocional importante, e focar em viver o momento presente.

"Além de todo o tratamento clínico do câncer, é necessário buscar ajuda psicológica profissional, para ressignificar esse momento. Trabalhar as emoções irá favorecer o prognóstico, a recuperação e a reabilitação após o tratamento, proporcionando mais qualidade de vida para a mulher", conclui a psicóloga.

 

Terapia gênica: inovação na medicina é esperança para pacientes com doenças genéticas

Estudada há mais de 40 anos, a terapia gênica corrige genes defeituosos que causam doenças

 

Atualmente, estima-se que existam entre 6 a 8 mil tipos diferentes de doenças raras em todo o mundo - crônicas, incapacitantes e degenerativas, somente 5% tem tratamento. No Brasil, há estimados 13 milhões de pessoas com doenças raras, dos quais 80% dos casos são decorrentes de fatores genéticos¹. Estudada e aperfeiçoada desde 1990, a chamada terapia gênica veio para transformar o cenário científico e a vida de milhares de pacientes raros: a tecnologia visa corrigir um gene defeituoso em apenas uma dose administrada.

"A terapia gênica é a introdução, remoção ou alteração do material genético - DNA (ácido desoxirribonucleico) ou RNA (ácido ribonucleico) - nas células de um paciente para tratar uma doença específica. O material genético modificado tem instruções para alterar como uma proteína - ou grupo de proteínas - é produzido no corpo, sendo transportado até o núcleo das células do paciente com o uso de vetores que carregam e protegem este DNA. No caso de algumas doenças, isso significa fazer alterações essenciais para o bom funcionamento das células", explica o geneticista, Roberto Giugliani.

Destinada especificamente para doenças raras e debilitantes, a tecnologia pode ser conduzida in vivo, quando se introduz um material genético no organismo a ser tratado, ou ex vivo, quando se retiram células do organismo a ser tratado, se modificam essas células com material genético no laboratório, e depois se reintroduzem as células modificadas ao organismo - para cada tipo de doença, é necessário o desenvolvimento de uma nova terapia, já que não existe um tratamento unificado para a correção de todos os defeitos.

Vista a partir de um cenário promissor, a terapia gênica tem mostrado, cada vez mais, grande potencial para o tratamento das doenças genéticas. "As perspectivas futuras são de desenvolvimento crescente de novos tipos de terapias gênicas, com a incorporação deste tratamento dentro do sistema de saúde pública. Para isso, o Brasil deve discutir uma política para a área, considerando a implantação de centros de excelência para administração desse tratamento, bem como o estabelecimento de unidades de pesquisa, produção e fornecimento", finaliza Giugliani.

 

Dia Mundial do Coração

  

Aprender a ouvir as batidas do coração pode colaborar para identificação de arritmia

 

Fibrilação Atrial, tipo mais comum de arritmia, afeta um em cada quatro adultos com mais de 40 anos

 

Em 29 de setembro é comemorado o Dia Mundial do Coração e a data é propícia para falarmos da saúde do órgão muscular que garante o bombeamento correto do sangue para o corpo. O coração possui duas bombas, uma do lado direito e outra do lado esquerdo, que fazem parte de um sistema elétrico responsável pelo ritmo e sincronização dos batimentos cardíacos. Quando esse processo falha, chamamos de arritmia cardíaca. 

20 milhões de brasileiros sofrem de arritmias cardíacas, levando mais de 320 mil pessoas a óbito anualmente¹, e a mais comum delas é a fibrilação atrial (FA). A condição reduz a eficiência e o desempenho do coração, levando a uma deficiência na entrega de oxigênio de modo adequado para o corpo. “Como consequência, o paciente pode ter mal-estar geral e outros sintomas como palpitações, fadiga, falta de ar, tontura, dor torácica e por fim quadros mais graves, como acidente vascular cerebral. Por outro lado, algumas arritmias são assintomáticas. Independente da presença de sintomas, toda arritmia tem impacto na saúde do coração, tornando fundamental o acompanhamento médico”, pontua o Dr. Ricardo Alkmim Teixeira, presidente da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac). 

Para reforçar a importância de ouvir os sinais do coração, a campanha Conta, Coração, da Johnson & Johnson Medical Devices, provoca as pessoas a lembrarem das histórias de sua vida que fizeram o coração bater mais forte. Desta maneira, a campanha levanta o alerta: as batidas do seu coração estão de acordo com as emoções do momento que você está vivendo? Caso haja alguma alteração, pode ser a hora de procurar um médico. 

“A fibrilação atrial é a única arritmia que é progressiva, ou seja, vai agravando com o passar do tempo”, afirma Dr. Ricardo. A boa notícia é que há soluções para curar a condição, e o paciente pode voltar a uma vida normal. Quanto mais cedo se procura tratamento para FA, melhor será o resultado. 

O tratamento pode ser feito com um método não medicamentoso, a ablação por cateter, que previne o agravamento dos sintomas. O procedimento minimamente invasivo identifica as áreas do coração que geram os impulsos elétricos defeituosos que causam FA e elimina esses focos com uma fonte de energia, como radiofrequência ou a crioenergia. É um tratamento seguro, eficaz, comprovado e duradouro. 

O especialista que realiza o procedimento é o eletrofisiologista. “Procurar um tratamento com o profissional correto garante que o paciente tenha acesso a todas as opções disponíveis e alcance o melhor desfecho”, finaliza o médico.

 

Para mais informações sobre arritmia, acesse http://www.tenhoarritmia.com/.

 

 

 

Johnson & Johnson Medical Devices Companies

 

Referência

  1. Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas. BRASIL EM AÇÃO PELA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DAS ARRITMIAS CARDÍACAS E MORTE SÚBIA. Disponível em https://sobrac.org/home/wp-content/uploads/2015/08/Release_geral_-_Campanha_Coracao_na_Batida_Certa_-_2018_-_SOBRAC_revisado_doutora-converted.pdf. Acessado em agosto de 2021.

 

Higiene bucal infantil: rotina prazerosa para quem só pensa em diversão

Exemplo familiar e produtos direcionados para crianças estimulam interesse dos pequenos pela escovação


Hábitos conquistados na infância costumam ser prolongados por toda a vida. É por isso que uma dentição perfeita se cria desde os primeiros anos de vida: um adulto com dentes permanentes saudáveis provavelmente teve uma boa saúde bucal quando pequeno.  

Uma das maneiras de estimular as crianças a incluírem a higiene dos dentes com prazer na rotina é por meio de produtos direcionados. A Angie by Angelus, marca voltada à saúde bucal infantil, desenvolve tecnologia para atender as novas necessidades. Um dos lançamentos é a Magic Brush, uma escova que aplica a dose necessária do gel para a escovação direto nas cerdas. Adequadas para cada faixa etária, o produto oferece independência para a criança, já que não precisa de um adulto para colocar a pasta na escova. Disponível em três cores, reduz o risco de fluorose, patologia que afeta os dentes em desenvolvimento pelo excesso de flúor contido no gel.  

Outra novidade é a Magic Bubble, primeira espuma bucal anticárie com ação antisséptica para crianças. A composição não contém açúcar – é adoçado com xititol –, e possui TMP, ingrediente testado em faculdades odontológicas que remineraliza o esmalte dos dentes e potencializa o efeito do flúor. Com sabor de mix de frutas, agrada ao paladar sensível dos pequenos e rende até 130 aplicações.  

Segundo o dentista Rodrigo Samuka, diretor membro da Associação Brasileira do Cirurgião Dentista - seção Paraná, nenhum item, mesmo que direcionado para as crianças, será totalmente eficiente sem o exemplo familiar. “A união entre os dois fatores é decisiva no sucesso da rotina higiênica dos pequenos”, afirma. 


Gestação na Adolescência cai 50,6% em SP, nos últimos 20 anos, revela estudo

Estudo analisou dados de gravidezes de jovens de 15 a 19 anos, nos últimos 20 anos

 

Estudo realizado pela ginecologista Dra. Denise Leite Maia Monteiro, secretária da Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Infanto Puberal da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) aponta queda de 50,6% nos índices de gravidezes adolescentes no estado de São Paulo, nos últimos 20 anos. A pesquisa analisou o número de nascidos vivos (NV) e a Taxa de Fecundidade por Idade Específica (TIEF) de meninas de 15 a 19 anos, entre o período compreendido entre os anos 2000 e 2019. No primeiro ano observado, a gestação juvenil atingiu 71,1 meninas em cada mil. Em 2019, esse índice caiu para 35,1 em cada mil. A especialista aponta que apesar da importante evolução, o cenário da gestação adolescente continua preocupante.

Entre os estados brasileiros, a redução média foi de 40,7% no número de nascidos vivos de mães adolescentes. Cada estado, contudo apresentou uma realidade distinta - variando de -17,4%, no estado maranhense, a -56,1% no Distrito Federal. "A proporção de nascidos vivos de mães adolescentes do Sudeste e Sul são as menores do País, o que demonstra tendência inversamente proporcional ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)", comenta especialista.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), as regiões Sudeste e Sul apresentam os maiores IDH do país (0,80), seguidas do Centro-Oeste (0,79), Norte (0,73) e Nordeste (0,71). De acordo com o DataSUS/Sinasc, a cada dia ocorram cerca de 1150 nascimentos de filhos de adolescentes.

 


A especialista da Febrasgo explica que a gravidez na adolescência está associada à evasão escolar, maior perpetuação da pobreza gerando impactos pessoais e sociais. Na esfera da saúde, "a gravidez precoce acarreta inúmeras consequências para a adolescente e o recém-nascido. As complicações gestacionais e no parto representam a principal causa de morte entre meninas de 15 a 19 anos mundialmente, pois existe maior risco de eclâmpsia, endometrite puerperal, infecções sistêmicas e prematuridade, segundo a Organização Mundial da Saúde. Ainda há consequências sociais e econômicas como rejeição ou violência e interrupção dos estudos, comprometendo o futuro dessas jovens".

 



1. World Health Organization (WHO). Adolescent pregnancy. January, 2020. [cited 2021Feb08]. Available from: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/adolescent-pregnancy.
2. Trends in teenage pregnancy in Brazil in the last 20 years (2000-2019). Rev Assoc Med Bras, 2021, in press.


Osteoporose: problema de saúde pública

Mostra informativa está na Estação Higienópolis/Mackenzie


“Dados indicam que cerca de 33% das mulheres e 15% dos homens com mais de 65 anos terão osteoporose. Portanto, é um problema de saúde pública”, explica Dr. Sergio Setsuo Maeda, especialista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo (SBEM-SP). E foi pensando na saúde pública que a SBEM-SP celebra parceria com a ViaQuatro, concessionária da Linha 4-Amarela de metrô de São Paulo: durante todo mês de outubro, a Estação Higienópolis/Mackenzie abrigará mostra informativa sobre o Dia Mundial da Osteoporose, celebrado em 20 de outubro.

 

A osteoporose é uma doença que se agrava com o envelhecimento, fragilizando os ossos e piorando consideravelmente o quadro de saúde do paciente. Como consequência do aumento da destruição óssea e diminuição da formação e absorção de minerais e cálcio, a osteoporose provoca perda de massa óssea.

 

Predisposição genética, medicamentos como os glicocorticoides e maus hábitos de estilo vida como ingestão de bebidas alcoólicas, tabagismo e sedentarismo também podem estar por trás das causas da osteoporose. As fraturas osteoporóticas podem causar dor, levar à dependência física e estão associadas a maior mortalidade.

 

A alimentação rica em cálcio e a exposição solar, que é principal fator para absorção da vitamina D, são essenciais para a saúde dos ossos e podem ajudar a prevenir a perda de massa óssea. “A osteoporose é silenciosa e dificilmente apresenta sintomas, daí a importância de alertar sobre ela. A presença de cifose (corcunda) pode sugerir o aparecimento de fraturas vertebrais. Quando é diagnosticada, a osteoporose, muitas vezes, já está em estágio avançado”, alerta Dr. Maeda.

 

A casa adaptada para o paciente com osteoporose visa diminuir, consideravelmente, os riscos de quedas, por isso é fundamental na prevenção de fraturas. E em tempos de Covid-19, é preciso aumentar a prevenção para que o idoso não precise se deslocar para um hospital.

 

Dr. Maeda elenca abaixo as principais dicas para a casa segura do paciente com osteoporose que, muitas vezes, nem foi diagnosticado ainda:

 

1.  A iluminação é um item importante: o ambiente interno deve ser bem iluminado para que o paciente consiga circular com tranquilidade e segurança.

2. Retirar tapetes e carpetes da casa é fundamental, pois eles são causas frequentes de escorregões, tropeços e quedas.

3.  A altura de cama e sofá deve ser mínima de 45 a 50 cm do chão.

4. Fios de carregadores de celular, brinquedos e outros objetos não podem ficar espalhados pelo chão da casa do paciente com osteoporose, pois podem provocar quedas e consequentes fraturas.

5.  O piso escorregadio é causa frequente de quedas, principalmente quando molhado. E no banheiro é onde mora o perigo: instale barras antiquedas na área de banho, sendo também importantes banquinhos para sentar e lavar os pés e tapetes antiderrapantes dentro e fora do box..

 

Atualmente, existem medicamentos que diminuem a destruição óssea. Mas o médico precisa avaliar os riscos e benefícios e fazer um plano de tratamento individualizado, pois cada medicamento tem uma particularidade em seu uso. O principal objetivo do tratamento é reduzir o risco de fratura.

 

Mês da  Osteoporose – Exposição

Quando: de 1º a 31 de outubro de 2021

Local: Estação Higienópolis/Mackenzie, da Linha 4-Amarela de metrô de São Paulo

 

 

 

SBEM-SP  - Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia do Estado de São Paulo

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Tenho câncer de mama, e agora? Tratamentos no SUS hoje atendem a apenas 20% dos casos

Cresce o número de casos em mulheres em idade ativa, fase em que a doença pode se manifestar de forma mais agressiva 


Especialistas se preocupam com a demanda represada por diagnósticos no pós-pandemia e com as inequidades em tratamentos para pacientes em diferentes faixas etárias

 

O Outubro Rosa marca um mês de conscientização sobre a importância do autoexame e de estar em dia com a realização de mamografias. Contudo, se houver uma suspeita e o diagnóstico de câncer de mama se confirmar, quais são os próximos passos? Atualmente, normas como a Lei dos 30 Dias e a Lei dos 60 Dias garantem que pacientes recém diagnosticados recebam os devidos encaminhamentos e iniciem o tratamento o quanto antes. A Agência Nacional de Saúde (ANS), órgão responsável pela saúde privada, assim como o Sistema Único de Saúde (SUS), já possuem tratamentos para o trato do tumor. Mas como isso funciona na prática?

“As pacientes com plano de saúde costumam ter acesso a tratamentos mais modernos com mais facilidade”, esclarece o Dr. Antonio Buzaid, oncologista e cofundador do Instituto Vencer o Câncer. No entanto, há uma grande demanda represada para tratamento do câncer de mama avançado no SUS, que requer atenção de toda a sociedade. “Ter acesso a tratamentos avançados também significa acesso a maior qualidade de vida e longevidade”, completa. 

Em um país em que apenas 25%1 da população possui plano de saúde, o especialista se preocupa. “Alguns desses tratamentos hoje, por exemplo, garantem uma sobrevida de qualidade de até cinco anos2 para pacientes em casos mais graves, o que é um ganho muito relevante.” 

No Brasil, mais de 66 mil3 mulheres são acometidas pela doença por ano, com 35%4 dos casos identificados já em fase metastática, ou seja, quando o tumor se dissemina e passa a atingir outras partes do corpo. A pandemia afetou o rastreio da doença, e dados Radar do Câncer demonstram queda de 48%5 em 2020 e 50%5 em 2021 na realização de mamografias. 

“Temos que nos preparar para uma onda de diagnósticos em fase avançada”, comenta o oncologista. “A questão é se o Sistema Único de Saúde, responsável pelo tratamento da maior parte da população, está apto para receber pacientes de todos os tipos, inclusive de diferentes faixas etárias”, completa. 

Pesquisas demonstram que o diagnóstico de câncer de mama acomete com cada vez mais frequência mulheres pré-menopausa, em plena idade ativa, chegando a 40%1 dos casos. O tumor pode se manifestar de forma mais agressiva nesses casos, com taxas de mortalidade mais elevadas quando comparadas às mulheres de idade mais avançada7. 

No SUS, não há atualização de novas tecnologias para tratar as pacientes de câncer metastático do tipo mais comum, que corresponde a 70%8 dos casos, ainda que para 20%8 das pacientes as inovações já estejam acessíveis. 

André Mattar, mastologista e diretor do Núcleo de Oncologia Clínica do Hospital Pérola Byington (SP), comenta sobre as disparidades dentro do sistema público de saúde: “hoje, os tratamentos disponíveis pelo SUS tem foco em pacientes pós-menopausa, ou seja, as acima de 50 anos. Uma porcentagem significativa de pacientes está descoberta.” 

“A maior preocupação está na soma do fato de que há um aumento de casos em pacientes jovens com o temor de uma epidemia de câncer de mama avançado no pós-pandemia”, adiciona o mastologista. 

“Os tratamentos oferecidos hoje pelo SUS não atende totalmente o princípio de universalidade do sistema, já que claramente precisamos melhorar a atual a oferta de tratamento”, adiciona o especialista. “Sabemos que no Brasil a mobilização em prol do combate ao câncer de mama é avançada, já foram realizadas muitas conquistas, mas ainda há muito o que fazer”, completa.

 

 

REFERÊNCIAS:

  1. Agência Nacional de Saúde. Dados Gerais. Disponível em: https://www.ans.gov.br/perfil-do-setor/dados-gerais.
  2. Tripathy D, Im S-A, Colleoni M, et al. Updated overall survival (OS) results from the phase III MONALEESA-7 trial of pre- or perimenopausal patients with HR+/HER2- advanced breast cancer (ABC) treated with endocrine therapy (ET) +/- ribociclib. Presented at: 2020 San Antonio Breast Cancer Symposium; December 8-11, 2020; Virtual. Abstract PD2-04. https://bit.ly/33WH2ly.
  3. Instituto Nacional do Câncer. Conceito e Magnitude do Câncer de Mama no Brasil. Disponível em: https://www.inca.gov.br/controle-do-cancer-de-mama/conceito-e-magnitude.
  4. Instituto Oncoguia. Mais de 35% descobriram câncer de mama já avançado, mostra estudo. Disponível em: http://www.oncoguia.org.br/conteudo/mais-de-35-descobriram-cancer-de-mama-ja-avancado-mostra-estudo/12237/42.
  5. Radar do Câncer. Painel Covid. Disponível em: http://radardocancer.org.br/painel/covid/
  6. Mais de 40% dos casos de câncer de mama acontecem em mulheres com menos de 50 anos. Disponível em: https://www.femama.org.br/site/br/noticia/mais-de-40-dos-casos-de-cancer-de-mama-acontecem-em-mulheres-com-menos-de-50-anos
  7. Anders CK, Johnson R, Litton J, Phillips M, Bleyer A. Breast cancer before age 40 years. Seminars in oncology 2009;36:237-49.
  8. Estudo AMAZONA III/GBECAM 0115 - P2-09-11. Prevalence of patients with indication of genetic evaluation for hereditary breast and ovarian syndrome in the Brazilian cohort study - AMAZONA III. 2019. Disponível em: https://www.abstractsonline.com/pp8/#!/7946/presentation/701

Cerca de 90% dos casos de mau hálito são gerados pela falta de higiene bucal

Cuidados simples indicados pelos cirurgiões-dentistas podem auxiliar no tratamento e prevenção da halitose


Uma das consequências da falta de cuidado com a saúde bucal é o mau hálito, também chamado de halitose. O problema atinge mais de 32% da população mundial, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). No Brasil, cerca de 60 milhões de pessoas apresentam alteração no hálito, de acordo com a Associação Brasileira de Halitose (ABHA).

As pesquisas mostram que mais de 90% dos casos de mau hálito são de origem bucal. “Sendo assim, o cirurgião-dentista qualificado é essencial para o tratamento da halitose e deve ser o profissional de escolha quando houver este e outros problemas relacionados ao assunto”, explica a dra. Karyne Magalhães, presidente da ABHA.

O cirurgião-dentista Mário Sérgio Giorgi, membro da Comissão de Halitose do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP), reforça que a  halitose não tem cura, mas tem tratamento. “Ao diagnosticar os fatores etiológicos da alteração no hálito, devemos instituir um tratamento individualizado”, afirma.

A principal dica para evitar o mau hálito é fazer a higiene oral com os instrumentos adequados – escova de dente, fio dental e raspador de língua – pelo menos três vezes ao dia, a fim de evitar o acúmulo de bactérias. Além disso, é importante manter a boca hidratada, preferencialmente com água.

De acordo com o dr. Mário Sérgio, uma boa alimentação – com a inclusão de frutas, como maçã e laranja, e folhas escuras, como couve e espinafre – ajuda a minimizar os efeitos da halitose. Ele esclarece, porém, que alguns alimentos podem despertar o mau hálito temporário, como é o caso da cebola e do alho.

“O consumo em excesso de bebidas alcoólicas também causa irritação e um aumento na descamação de células da mucosa bucal. Tudo isso contribui para a formação da saburra lingual potencializando o aparecimento do mau hálito, por isso é importante fazer o consumo moderado de determinados alimentos e bebidas”, alerta o cirurgião-dentista.

A halitose de origem extra-oral é menos comum e pode ocorrer devido a alterações no sistema digestivo, à presença de diabetes não controlada, ao uso de determinados medicamentos, a problemas pulmonares e intestinais, ao tabagismo, a longos períodos de jejum ou regime e também pela desidratação e problemas otorrinolaringológicos, como rinites, sinusites, amigdalites e faringite.

A halitose é uma condição anormal do hálito, ou seja, indica que o organismo está desequilibrado. O correto diagnóstico, feito por um cirurgião-dentista é essencial e deve ser realizado assim que se perceba alguma anormalidade. O tratamento precoce minimiza as chances do problema tornar-se crônico e, consequentemente, interferir no comportamento e gerar constrangimentos. 

 

 

Dr. Mário Sérgio - esclarece outras dúvidas sobre Halitose neste vídeo!

Clique aqui para assistir e baixar o vídeo  

 

Conselho Regional de Odontologia de São Paulo - CROSP

www.crosp.org.br

 

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