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sábado, 31 de outubro de 2020

Promoção da Saúde Única é chave para evitar novas pandemias

Conceito, cujo dia é celebrado em 03/11, está baseado na indissociabilidade entre as saúdes humana, animal e ambiental


A pandemia de Covid-19 evidenciou quão integradas são as saúdes humana, animal e ambiental. Com o surgimento de um novo vírus, o conceito de Saúde Única, definido por esta indissoabilidade, tornou-se pauta mais presente em todo o mundo. O tema faz parte, inclusive, do relatório sobre prevenção de pandemias da Organização das Nações Unidas (ONU), que vem alertado sobre o fato de que 75% das doenças emergentes no planeta têm origem animal.

O documento elenca tendências que impulsionam o surgimento de doenças zoonóticas – aquelas que afetam tanto humanos quanto animais –, como: crescente demanda por proteína animal; expansão agrícola não sustentável; crises climáticas e exploração da vida selvagem. Neste contexto, o relatório aponta a promoção da Saúde Única como solução.

“Fica cada vez mais claro que a Saúde deve ser vista de forma integral, multifatorial e com forte ação de planejamento preventivo”, frisa o presidente da Comissão de Políticas Públicas do Conselho Regional de Medicina Veterinária de São Paulo (CRMV-SP), Celso da Costa Carrer.

Este olhar começou a ser construído no início do século XX, quando a ideia de que saúde corresponde apenas à ausência da doença deu lugar uma visão mais ampla e de integralidade. “O ser humano passou a ser entendido como ser bio-psíquico-social, o qual pode adoecer por interferência de diferentes fatores em seu bem-estar”, enfatiza a ex-presidente da Comissão de Zootecnia e Ensino do CRMV-SP, Célia Regina Orlandelli.


Conceito deve ser incorporado pelo SUS

Apesar de as discussões terem sido ampliadas sobre o assunto, ainda há muito a ser feito para a efetiva promoção da Saúde Única no Brasil. A incorporação do conceito no Sistema Único de Saúde (SUS) é uma das necessidades pontuadas pela presidente da Comissão de Saúde Pública do CRMV-SP, Adriana Maria Lopes Vieira.

“Trata-se de um importante passo a ser dado para conceber soluções adaptáveis, prospectivas e multidisciplinares, visando o enfrentamento dos desafios que, certamente, ainda teremos pela frente”, enfatiza Adriana.

A inclusão de médicos-veterinários nas equipes dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf) do SUS, em 2011, foi um importante avanço neste sentido. No entanto, a Saúde Única deve ser o pilar que norteia as diretrizes do sistema, cujos resultados seriam observados na forma de prevenção.

Para Célia, o cenário atual evidenciou que os investimentos em tratamentos ainda são mais valorizado do que os empenhos em prevenção e em promoção da saúde. “As discussões sobre as vacinas nos fazem enxergar melhor o porquê de os gestores públicos não se atentarem para a importância do investimento em Medicina Veterinária Preventiva e, apesar da criação do Nasf, as estratégias e a inserção ou não de médicos-veterinários nas equipes ainda é definida por cada prefeitura, a seu modo.”


A união de saberes pelo bem de todos

De acordo com Carrer, um dos cernes da questão é a complementaridade e a soma de diferentes expertises, ou seja, equipes multiprofissionais trabalhando em conjunto. Promover o entendimento desta união de saberes visando a saúde e o bem-estar coletivos foi justamente o que levou à criação do Dia Mundial da Saúde Única (03/11).

“Já está claro que o desenvolvimento de ações com abordagem interdisciplinar, envolvendo várias áreas de conhecimento, não apenas aquelas diretamente ligadas à Saúde, é indispensável”, diz Adriana.


O papel do médico-veterinário e do zootecnista

No que tange à atuação dos profissionais de Medicina Veterinária e de Zootecnia, são inúmeras as formas de atuação de ambos, cujos resultados permeiam a Saúde Única. “Os médicos-veterinários, por exemplo, além de contribuírem por meio do diagnóstico de doenças de animais que podem afetar suas famílias e as comunidades vizinhas, trabalham nas áreas de vigilância, epidemiologia e controle de doenças, entre outros campos”, diz Adriana.

Quanto aos profissionais da área de ciências agrárias, Célia afirma serem também verdadeiros promotores de saúde. “Isso por que os processos passam muito fortemente pelo cuidado e pelo respeito aos ecossistemas. A inserção desses profissionais em práticas produtivas de menor impacto garante maior qualidade para o meio ambiente e a redução de interferências na saúde dos animais."


Saiba mais

Em 2020, as celebrações do Dia da Saúde Única são especialmente comoventes em face da pandemia COVID-19. A pandemia faz a data ser reconhecida e adotada como mais necessária agora do que nunca antes. Para mais informações sobre as ações de comemoração: https://www.onehealthcommission.org/

 

 

Sobre o CRMV-SP

O CRMV-SP tem como missão promover a Medicina Veterinária e a Zootecnia, por meio da orientação, normatização e fiscalização do exercício profissional em prol da saúde pública, animal e ambiental, zelando pela ética. É o órgão de fiscalização do exercício profissional dos médicos-veterinários e zootecnistas do estado de São Paulo, com quase 42 mil profissionais ativos. Além disso, assessora os governos da União, estados e municípios nos assuntos relacionados com as profissões por ele representadas.


Inteligência emocional para vendas: a importância dos 4 pilares

 

Autoconsciência, autogerenciamento, consciência social e gerenciamento de relacionamentos são soft skills fundamentais para o sucesso profissional em diversas áreas

 

 

A área comercial descobriu que a inteligência emocional é uma habilidade que será cada vez mais valiosa para as vendas. O tema inteligência emocional com foco nos negócios foi introduzido pelo psicólogo Daniel Goleman na década de 1990, quando ele realizou um estudo em mais de 200 empresas de grande porte e identificou algumas habilidades em comum em gestores de sucesso. De uma forma, que foi possível provar que a inteligência emocional está diretamente ligada aos bons resultados das empresas.

 

Esse mesmo estudo, apontou que a inteligência emocional é responsável por 67% das habilidades consideradas necessárias para um desempenho superior em líderes. Sendo até 2x mais importante que o conhecido técnico ou o QI. Ricardo Vasco, Head de Aquisição da Leads2b (www.leads2b.com), startup focada em automatização de vendas B2B lembra de um estudo sobre o tema realizado pela AT&T. “Todos os níveis de gerenciamento, os funcionários que possuem inteligência emocional são 20% mais produtivos que os demais, por isso desenvolve essa soft skill é tão importante no mercado de trabalho”, explica Vasco.

 

O termo inteligência emocional é a capacidade do profissional de reconhecer e gerenciar suas próprias emoções e os sentimentos. São divididas em 4 pilares fundamentais.

 

Autoconsciência: a autoconsciência é o pilar da inteligência emocional relacionado a estar ciente de suas emoções e reconhecer como elas se manifestam conforme surgem. Por exemplo, uma emoção como nervosismo pode ser uma mistura de certos pensamentos (“Não sou bom nisso” ou “Estou com medo de cometer um erro”) e certas sensações em nossos corpos (arrepios, taquicardia, suor frio, entre outros). “Conhecer a si mesmo é uma forma de entender de verdade o que quais são os seus limites e também analisar de que maneira eles podem ser maximizados para você ter um resultado profissional cada vez melhor, existem testes, planilhas e meditações guiadas que podem auxiliar nessa busca interna”, comenta o especialista da Leads2b.

 

Autogerenciamento: o autogerenciamento é a parte da inteligência emocional que se relaciona ao gerenciamento das suas emoções e a busca de maneiras melhores ou positivas de expressá-las. Dependendo da situação, existem muitas estratégias diferentes que podemos usar para regular melhor nossas emoções. Vamos vê-las a seguir. Boas maneiras de desenvolver esse pilar é prestar atenção em como você se sente no momento é o primeiro passo para um autogerenciamento mais eficaz de seu comportamento ou criando uma lista de situações ou eventos que geram emoções negativas, como raiva ou frustração. Então, desenvolva e escreva uma forma para lidar com essas situações de um jeito positivo e eficiente. Sempre revise essas estratégias para estar preparado para colocá-las em prática.

 

Consciência social: existe uma grande diferença entre os nossos sentimentos e pensamentos, com as emoções e pensamentos dos outros. A consciência social, nesse caso, é a parte da inteligência emocional que nos ajuda a fazer essa distinção. “Ou seja, a consciência social é a capacidade de ver as coisas do ponto de vista de outra pessoa, considerando seus pensamentos e sentimentos individuais sobre uma experiência. Claro que nunca vamos poder entender exatamente como outra pessoa se sente. Mas é possível aprender sobre os pensamentos e sentimentos do outro, prestando atenção à forma como ele se comunica – seja verbal ou não verbalmente”, ressalta Vasco. Para desenvolver essa skill é válido praticar a empatia, se colocando no lugar das pessoas que estão ao seu redor e praticando suas habilidades de escuta ativa.

 

Gerenciamento de relacionamentos: o gerenciamento de relacionamentos é a parte da inteligência emocional onde respondemos às emoções das outras pessoas. Para um bom gerenciamento de relacionamentos, é preciso estar sintonizado com as emoções das outras pessoas, principalmente como elas respondem às nossas ações e comunicação. ”Ou seja, nossas emoções afetam as outras pessoas assim como as emoções delas nos afetam. Como quando, por exemplo, você entra em um lugar onde as pessoas estão deprimidas ou muito agitadas e começa a se sentir assim também, sem nem saber o porquê”, comenta o Head de Aquisição da Leads2b. O mais importante é desenvolver a consciência e habilidades nos três primeiros domínios da inteligência emocional. Ter consciência das emoções (autoconsciência), para ser capaz de gerenciar essas emoções (autogerenciamento) são habilidades essenciais que sustentam um bom gerenciamento de relacionamentos.

 

“Em resumo, desenvolver a inteligência emocional é uma jornada através de cada um de seus pilares, buscando melhorar um a um todos os aspectos envolvidos. Se a ideia é aprimorar essa soft skill, tenha em mente que esse processo não é automático”, completa Ricardo Vasco.



As incertezas jurídicas causadas pelo trabalho híbrido na pós-pandemia

A pandemia do novo coronavírus causará grande impacto nas relações trabalhistas nos próximos anos. Em março, de um dia para o outro, milhões de profissionais foram deslocados de seus postos nas respectivas empresas para o sistema de home office. A realocação, no início, era solução emergencial. Mas, com a economia retornando à normalidade de forma gradativa, muitas empresas estão vislumbrando uma alternativa permanente o trabalho em home office. Em outras ocasiões, há a possibilidade do regime híbrido, com os colaboradores dividindo suas jornadas em encontros presenciais na empresa e outros dias em casa.

Esta situação, no entanto, exige cautela por parte das empresas, uma vez que esse tipo de sistema de trabalho não é regulamentado pela atual legislação. Ainda não há nenhuma decisão do Judiciário sobre o tema, o que aumenta a incerteza sobre esse tipo de modelo de trabalho. A empresas precisarão encontrar maneiras de se resguardar. E o primeiro ponto neste sentido é anuência do trabalhador em relação ao regime a ser adotado, seja individual – o que ainda assim traz algum risco ao empregador – ou por meio de negociação coletiva, onde haverá uma maior segurança jurídica quanto à adoção desse modelo híbrido.

O regime híbrido deverá fazer parte do “novo normal”, e as empresas terão de começar a impor limites em relação às jornadas de trabalho. É o que já acontece, por exemplo, com gerentes ou mesmos trabalhadores de nível mais operacional, que têm seus e-mails e linhas telefônicas desabilitados nos horários de folga e nas férias. Por isso, o ideal é que as empresas ajam com bom senso. Se o trabalhador concorda, e se para ele é vantajoso manter o regime híbrido, a gente tem dito que a empresa faça isso com cautela, sempre com a anuência do colaborador.

Estudos já mostram que o novo formato de trabalho deve ser permanente. Uma pesquisa realizada pela empresa Robert Half em julho com 620 profissionais brasileiros aponta que 61% dos entrevistados não aceitariam proposta que não incluísse o home office, seja de forma parcial ou total. O trabalho em modalidade híbrida tende a ganhar maior adesão, em razão das vantagens financeiras que oferece ao empregador e da maior qualidade de vida que proporciona ao empregado. O regime híbrido, cedo ou tarde, terá de ser regulamentado. E, nele, a empresa não pode querer ter as vantagens do regime 100% remoto, já regulamentado pela CLT e que prevê, por exemplo, a não necessidade de submissão desses trabalhadores a um controle de suas jornadas de trabalho.

Os empregadores que optarem por adotar o chamado regime híbrido precisam mantenham o controle das horas trabalhadas pelos colaboradores inclusive nos dias de home office. Mesmo sendo híbrido o regime quanto a forma e o local em que o trabalho é executado, é aconselhável uniformizar as regras referentes ao controle de jornada. Nesse sentido, até que sobrevenha algum tipo regulamentação desse regime diferenciado, a orientação é controlar. Do contrário, as empresas que optarem por aplicar a exceção do controle de jornada nos dias de teletrabalho, estarão sujeitas a um grande passivo de horas extras pleiteáveis perante a Justiça do Trabalho.

Outro ponto que merece especial atenção por parte dos empregadores, neste caso incluindo os que optarem pelo regime de trabalho em home office durante 100% do tempo, é a ergonomia. É um aspecto que pesa muito. No estabelecimento empresarial, você consegue proporcionar um ambiente de trabalho adequado às regras ergonômicas vigentes, o que naturalmente não se aplica no modelo home office. É evidente que o melhor cenário seria a empresa ir até a casa do trabalhador, disponibilizar mesa, cadeira, iluminação adequada, etc. Na prática, contudo, é algo muito difícil – senão impossível – de ser implementado.

Há também a preocupação com eventuais acidentes laborais. Isso porque as atividades corriqueiras que podem apresentar riscos não seriam realizadas pelos profissionais em um ambiente de trabalho. Há quem defenda, e na minha opinião com bastante razoabilidade, que se a atividade for tipicamente doméstica (subir na escada para trocar uma lâmpada, esquentar água no fogão, etc.), o infortúnio não se caracterizaria como acidente de trabalho. Mas, por outro lado, se o trabalhador desenvolve, por exemplo, alguma doença osteomuscular, pode-se entender pela existência de nexo de causalidade entre o seu surgimento e a falta de um ambiente laboral ergonomicamente adequado.

 


Bruno Régis - advogado trabalhista e sócio do escritório Urbano Vitalino Advogados.

Novo estudo brasileiro aponta que os pagamentos passarão a ser realizados por biometria nos próximos dez anos

A pesquisa da Economist Intelligence Unit para a TransUnion destaca quais tecnologias emergentes podem apresentar desafios e aumentar a prevenção a fraudes, inclusão econômica e privacidade do consumidor


Um novo estudo global e brasileiro realizado pela Economist Intelligence Unit para a TransUnion (NYSE: TRU) concluiu que: 1) a biometria[1] será o método de autenticação de pagamento de clientes dominante; 2) segurança e detecção a fraudes aprimoradas são o maior benefício de usar IA (Inteligência Artificial); e 3) um sistema nacional de Identidade Digial[2] ajudará a prevenir fraudes em transações de consumidores.

Aproximadamente 90% dos executivos brasileiros e 85% dos executivos globais afirmam que a biometria provavelmente será usada para autenticar a grande maioria dos pagamentos nos próximos dez anos. Cerca de 44% dos entrevistados brasileiros e 43% globais observaram que a detecção de fraudes e a segurança aprimorada são os maiores benefícios do uso de IA. Além disso, a grande maioria dos executivos, 85% no Brasil e 79% no mundo acredita que as Identidades Digitais ajudarão na prevenção a fraudes nas transações de consumidores.

Aproximadamente 90% dos executivos brasileiros e 85% dos executivos globais que fizeram parte do estudo afirmam que a biometria provavelmente será usada para autenticar a grande maioria dos pagamentos nos próximos 10 anos. Cerca de 44% dos entrevistados brasileiros e 43% dos entrevistados globais observaram que a melhoria na detecção e segurança contra fraudes é o maior benefício do uso de IA. Esta foi a primeira seleção, com a experiência do cliente sendo a segunda resposta mais comumente selecionada globalmente, com 29% em todo o mundo e 24% no Brasil. Além disso, a grande maioria dos executivos, 85% no Brasil e 79% no mundo acredita que as Identidades Digitais ajudarão na prevenção de fraudes nas transações dos consumidores.

“Garantir a confiança do consumidor começa com a prevenção de fraudes. Nossa pesquisa mostrou que Biometria, IA e Identidade Digital não são apenas uma moda passageira para a prevenção a fraudes em transações de consumidores. Elas são essenciais para o comércio confiável em um futuro próximo”, disse Juarez Zortea, presidente da TransUnion Brasil.

O relatório, “Novas dimensões de mudança: construindo confiança em um cenário de consumo digital”, incluiu respostas de 150 executivos do Brasil e 1.460 executivos do Canadá, Chile, China, Colômbia, República Dominicana, Hong Kong, Índia, Filipinas, África do Sul, Reino Unido e EUA. A pesquisa descobriu como tecnologias a exemplo de Inteligência Artificial (IA), Identidade Digital e Superaplicativos[3] podem ajudar a superar obstáculos e possivelmente criar novos desafios para construir confiança digital.


Transações digitais suaves “essenciais para a sobrevivência dos negócios” durante e após a pandemia

O estudo descobriu que a chave para as empresas fecharem ou não depende do fornecimento de transações digitais corretas aos consumidores. Quase 90% dos executivos brasileiros e 85% dos executivos globais entrevistados como parte do estudo disseram acreditar que transações tranquilas são “essenciais para a sobrevivência dos negócios”, e não apenas uma vantagem competitiva.

“A COVID-19 acelerou drasticamente a transformação digital, com 66% dos entrevistados brasileiros dizendo que sua organização mudou seu processo de transação digital devido à pandemia”, disse Shai Cohen, vice-presidente sênior de Soluções de Prevenção a Fraude Global da TransUnion. “Mas todo esse progresso digital será eliminado se não pudermos remover essas barreiras para construir uma confiança digital bilateral. Por exemplo, quase dois terços das empresas brasileiras que mudaram seu processo de transação digital como resultado da pandemia enfrentaram falhas, o que poderia levar a mais casos de fraude”.


Identidades Digitais são a chave para a inclusão econômica

Sete em cada dez executivos em todo o mundo e no Brasil acreditam que a Identidade Digital dá aos grupos de baixa renda acesso a serviços ao consumidor dos quais teriam sido excluídos. Dos setores pesquisados em todo o mundo, os entrevistados sobre empréstimos ao consumidor e telecomunicações acham que as Identidades Digitais dão aos grupos de baixa renda acesso a serviços que de outra forma não teriam. Ambos os setores abriram caminho ao longo da última década para alcançar a comunidade de clientes carentes financeiramente, que se manifestam em inovações como micro finanças e pagamento móvel.


Executivos acreditam que os consumidores se sentem confortáveis compartilhando dados pessoais

Cerca de 81% dos executivos brasileiros e 73% dos globais acreditam que os consumidores se sentem confortáveis em compartilhar dados pessoais com empresas privadas. Quase 71% dos executivos em todo o mundo e 65% dos brasileiros acreditam que os consumidores se sentem confortáveis em compartilhar dados pessoais com governos. Executivos brasileiros, chineses e da República Dominicana têm visões muito diferentes sobre os consumidores estarem ou não dispostos a compartilhar dados com empresas privadas e órgãos governamentais (mais de 10% de diferença em cada país entre compartilhamento com governos e empresas). Os entrevistados chineses acreditam que os consumidores se sentem muito mais confortáveis em compartilhar dados pessoais com órgãos governamentais do que com empresas. Os executivos brasileiros e da República Dominicana têm a opinião oposta.

“Inovações tecnológicas como IA, Biometria e Identidade Digital, combinadas com métodos comprovados de prevenção a fraude, a exemplo de inteligência de dispositivo, podem fornecer uma maneira mais conveniente e inclusiva para os consumidores fazerem suas transações e ainda protegem a segurança e a privacidade”, concluiu Zortea.

Para ver os resultados do estudo, acesse o site.

Caso não consiga acessar os hyperlinks acima, copie e cole esse link http://transu.co/6001G7aSZ em seu browser.

 



TransUnion 

http://www.transunion.com.br

 

 

[1] Biometria é definida como impressão digital, reconhecimento facial ou métodos de autenticação de voz.

[2] As iniciativas nacionais de Identidade Digital são programas administrados pelo governo para fornecer uma Identidade Digital aos residentes, muitas vezes usando dados biométricos para autenticar a identidade.

[3] Superaplicativos são portais digitais únicos, acessados predominantemente por meio de smartphones, por meio dos quais os clientes acessam e pagam por produtos e serviços de terceiros.


IMPACTO DA PANDEMIA NOS NEGÓCIOS DAS FARMÁCIAS DE MANIPULAÇÃO

A Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais - Anfarmag vem realizando levantamentos mensais junto aos proprietários das farmácias de manipulação associadas entre março e setembro deste ano, tendo recebido cerca de 2.000 respostas no total. Os resultados não só reforçam o perfil resiliente do setor frente às crises, como demonstram o papel fundamental do segmento dentro do contexto de prestação de serviços de saúde essenciais.

Durante a crise sanitária, apesar de enfrentarem inúmeras adversidades como outros segmentos da economia, as farmácias de manipulação vêm sendo muito demandadas pela sociedade. “Ao longo dos últimos meses, as farmácias de manipulação tanto atuaram para suprir a população de produtos e medicamentos que ficaram mais escassos no mercado, como tiveram participação ativa junto a médicos e outros profissionais de saúde no desenvolvimento de fórmulas sob medida para pacientes entubados e na atenção a pacientes crônicos ou agudos que não podiam ser desassistidos”, explica o diretor executivo da Anfarmag, Marco Fiaschetti.

O mês mais difícil para o setor foi abril, quando 63% dos empresários relataram uma redução no volume de fórmulas vendidas. Houve, entretanto, uma rápida reação das empresas, que, de maio em diante, passaram a relatar crescimento desse indicador.

O melhor mês foi julho, quando 75% apontaram aumento no volume de venda, seguido por flutuações em agosto e setembro.

A maioria das empresas manteve estável o quadro de funcionários ao longo de todo esse período, sendo que, no pior mês (março), 20,4% precisaram demitir ao menos um colaborador. No entanto, de maio em diante começaram a ganhar destaque as empresas que contrataram novos funcionários. Em julho, as empresas que afirmavam ter realizado uma ou mais contratações somavam 31%.

Para evitar as demissões e minimizar os riscos de contaminação da equipe, principalmente no início da pandemia, parte das farmácias adotaram medidas especiais, a exemplo de concessão de férias, redução da jornada de trabalho, suspensão temporária de parte ou toda a equipe e adoção de turnos de 12h por 36h.

Se nos dois primeiros meses do levantamento a “queda de vendas e do faturamento” dividia espaço com “disponibilidade e preço dos insumos” na disputa pelo posto de principal desafio enfrentado pelo setor, este último fator rapidamente se tornou predominante, preocupando 61,7% dos empresários em setembro.

 

Principais dados do setor de farmácias de manipulação

levantados pelo Panorama Setorial Anfarmag 2020

 

  • O Brasil tem cerca de 8000 farmácias de manipulação (7939 em dezembro de 2019 e 8.057 no levantamento parcial de 2020)
  • 96,6% das farmácias de manipulação faturam menos de R$ 3,6 milhões ao ano – dado que confirma a predominância de empresas de pequeno porte
  • 79,8% dos estabelecimentos são matrizes e 20,3% são filiais.
  • O faturamento médio das farmácias de manipulação é de R$ 876 mil ao ano.
  • A idade média das empresas do setor é de 16 anos e 11 meses, dado muito relevante quando comparado à idade média das empresas brasileiras, que atualmente está entre 5 e 7 anos.
  • Verifica-se que o valor do salário médio em todas as regiões, em valores corrigidos pelo IPCA-IBGE, obteve ganho real de 8,7% acima da inflação
  • Houve queda no número de funcionários de menor escolaridade e, quanto maior a formação, maior foi o crescimento de vagas nos últimos 24 meses. O número de funcionários com mestrado ou doutorado subiu quase 50%.
  • O maior crescimento em número de funcionários foi o da região Norte, com aumento de 11%, seguido do Centro-oeste, com 10,4%.”
  • A faixa etária predominante dos funcionários encontra-se entre 30 e 39 anos, o que corresponde a 33,3% do número total de carteiras assinadas.
  • Apenas 11,6% encontram-se registrados em organizações com mais de 100 funcionários. Quase um terço dos empregos do setor são oferecidos por empresas que têm entre 20 e 49 funcionários.
  • Mais de 70% do segmento de farmácias de manipulação é ocupado pelo sexo feminino.
  • De todo faturamento anual, 27,4% do faturamento estão distribuídos em 66% dos CNPJ do setor, com receita bruta de até R$ 700 mil. Já as empresas com receita bruta anual entre R$ 701 mil e R$ 3,6 milhões, que representam 30,6% dos CNPJ ativos, concentram 40,2% do faturamento.
  • O setor faturou R$ 6,96 bilhões em 2019.
  • O número de farmácias de manipulação aumentou em 6% nos últimos dois anos e 14,5% desde 2014.
  • A margem de crescimento relativo do setor foi de 5,8% acima da inflação, enquanto a evolução do PIB brasileiro foi de apenas 2,2%.
  • O setor conta com 57.827 postos de trabalho com carteira assinada.
  • O setor arrecada R$ 492 milhões ao ano em impostos.

Contratações no Brasil retornam aos níveis pré-pandemia, mas não devem compensar o aumento do desemprego, diz LinkedIn

 Contratações no Brasil retornam aos níveis pré-pandemia, mas não devem compensar o aumento do desemprego, diz LinkedIn

 

  • Países em todo o mundo apresentam melhorias nas taxas de contratações, mas não conseguem encontrar um crescimento sustentável
  • Dados também sugerem que evitar o lockdown não melhora o quadro nacional de contratações
  • Como muitos países Europeus enfrentam uma segunda onda de contaminações, uma nova queda nas contratações pode ocorrer
  • Cargos na área de tecnologia oferecem mais oportunidades para candidatos a emprego

 

 

Os ventos favoráveis da recuperação do mercado de trabalho estão parando, de acordo com novos dados do LinkedIn, a maior rede social profissional do mundo. Dados de 15 países, incluindo Brasil, China, França, Suécia, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido e Estados Unidos, mostram que, embora as contratações tenham melhorado desde o início da pandemia, a maioria dos países não voltou a um crescimento consistente do mercado de trabalho. Para a maioria dos países, que ainda lutam contra a Covid-19, a contratação pode ter atingido o limite.

 


O levantamento do LinkedIn, que mostra a taxa de contratações por país de fevereiro a outubro de 2020, sugere ainda que evitar um lockdown para preservar a economia não melhora o quadro nacional de contratações no longo prazo, como prova a Suécia ainda atrás de outros países europeus em sua taxa de contratação. Enquanto isso, a França está apresentando uma das recuperações de contratações mais consistentes de todos os 15 países, apesar de ter medidas de contenção em vigor.

 

Como muitos países Europeus enfrentam uma segunda onda de infecções, os dados do LinkedIn sugerem que as contratações não devem melhorar a uma taxa que compensará o aumento do desemprego e subemprego. As tendências do início do ano também significam que há potencial para outra queda significativa nas contratações nos próximos meses em todo o mundo. Embora o cenário para quem procura emprego seja muito desafiador, a pesquisa mostra que há focos de oportunidades no mercado, com mais de 14 milhões vagas de empregos disponíveis no LinkedIn globalmente.

 

Ajudando os candidatos a encontrar novas oportunidades

Para ajudar as pessoas que estão em busca de novas oportunidades, o LinkedIn está lançando:

  • Career Explorer - uma ferramenta interativa para ajudar as pessoas a encontrar empregos que correspondam às suas habilidades técnicas e comportamentais (as soft skills). Usando os dados do LinkedIn, os candidatos a emprego conseguem ver como suas habilidades podem levá-los a novas oportunidades e quais cursos do LinkedIn Learning podem ajudá-los a preencher essas lacunas. A ferramenta será lançada em beta em inglês a partir de hoje, com aprimoramentos e inclusão de idiomas adicionais ao longo dos próximos meses.
  • Os usuários do LinkedIn também podem continuar a usar a moldura de foto do perfil #OpenToWork para sinalizar aos empregadores que estão procurando novas oportunidades. Nossos dados mostram que os usuários que já adotaram a ferramenta estão recebendo 40% mais mensagens de recrutadores e são 20% mais propensos a receber mensagens dos seus colegas na rede.
  • Recrutadores, profissionais de RH e gerentes que estão contratando também poderão passar a usar a moldura de foto do perfil #Hiring para sinalizar cargos em aberto para sua rede, de modo que os candidatos possam ver facilmente quem está contratando.
  • Para desenvolver novas habilidades, os usuários podem acessar ainda os cursos de aprendizagem gratuitos da Microsoft e do LinkedIn disponíveis aqui. Só nos últimos três meses, mais de 13 milhões de pessoas em todo o mundo acessaram este conteúdo. No Brasil, são nove trilhas de aprendizagem com mais de 90 cursos em português.

Empregos e habilidades mais demandadas

As habilidades digitais são uma demanda particular, com o LinkedIn prevendo que o mercado de tecnologia terá um aumento crescerá de quase 150 milhões ofertas de empregos nos próximos 5 anos. No Brasil, três das cinco vagas que seguem crescendo em ritmo constante são ligadas ao setor: 

  • Consultor de negócios
  • Engenheiro de software Java
  • Desenvolvedor Frontend
  • Vendedor
  • Desenvolvedor Dotnet

Globalmente, o levantamento também identificou as habilidades cuja demanda está crescendo mais rapidamente desde o início da pandemia: 

  • Programação
  • Marketing digital
  • Previsão financeira
  • Análise de dados
  • Metodologia Ágil

 


LinkedIn


Como obter a posse do imóvel arrematado em leilão de forma rápida e legal

Inicialmente deve se advertir os interessados que 99% dos imóveis que vão à leilão estão ocupados. Resta destacar, ainda, que os imóveis que vão à leilão não vão de uma forma espontânea ou voluntária, eles são na maioria das vezes provenientes de um processo judicial ou extrajudicial. Assim, pode haver uma resistência na entrega ou desocupação deste imóvel. Sendo assim, como deve proceder o comprador de um imóvel adquirido em leilão?

Inicialmente é recomendado a consulta junto a um advogado especializado no segmento de leilão de imóveis. Pois já houve casos em que o adquirente de imóvel no leilão tentou a desocupação de forma voluntária e acabou por ser baleado pelo antigo proprietário (fato verídico).

Mas deve ser analisado se o imóvel foi arrematado em um leilão judicial ou extrajudicial, pois o procedimento e a estratégia aplicada devem ser distintas para cada caso concreto.

Na arrematação extrajudicial, o alienante, em sua maioria bancos, entrega apenas a escritura para o comprador regularizar sua propriedade, não lhe transferindo a posse do imóvel, sendo necessário a interposição da medida judicial cabível.

Na arrematação judicial, já existe um amparo legal previsto no artigo 903, § 3 º do Código de Processo Civil, o qual dispõe que, quando decorrido o prazo para interposição dos embargos, instrumento de defesa de quem está perdendo o imóvel, que será dada a ordem pelo Juiz do processo para a entrega do imóvel ao arrematante por meio do Mandado de Imissão na Posse.

De qualquer modo, a posse pode ainda ser alcançada de forma voluntária, com a desocupação espontânea do ocupante, dependendo da estratégia utilizada pelo advogado. O tempo para aquisição da posse do imóvel arrematado também irá depender de qual estratégia aplicada pelo profissional, em cada tipo de arrematação.

Assim, se conclui que para aquisição de um imóvel arrematado em leilão deve ser anteriormente analisado o tipo de leilão que se deu a aquisição, para ser utilizada a melhor estratégia aplicada ao caso. E claro todo o processo ser acompanhado por um advogado especializado no assunto.

 

Paulo Mariano - advogado especializado em leilão judicial de imóveis, com experiência de mais de 500 processos nessa modalidade de investimento. Já assessorou investidores, familiares e amigos e vem se utilizando do leilão de imóveis para seu próprio investimento.  Mais informações: www.paulomariano.adv.br

Seguro de vida para doenças graves é alternativa para tratamento de câncer de mama

O seguro de vida para doenças graves é uma alternativa importante para complementar o plano de saúde. Quando descobrimos um câncer de mama avançado, por exemplo, existem muitos exames caros que nem sempre são liberados rapidamente pelo plano e, infelizmente, os casos de câncer pelo mundo só aumentam. Estimativa Instituto Nacional de Câncer (INCA) aponta que, para cada ano do triênio 2020/2022, serão diagnosticados no Brasil 66.280 novos casos de câncer de mama, com um risco estimado de 61,61 casos a cada 100 mil mulheres.

Ainda segundo o INCA, o câncer de mama é o mais incidente entre as mulheres. Em 2018, ocorreram 2,1 milhões de casos novos pelo mundo, o equivalente a 11,6% de todos os cânceres estimados. Esse valor corresponde a um risco estimado de 55,2/100 mil. As maiores taxas de incidência esperadas foram na Austrália e Nova Zelândia, nos países do Norte da Europa e na Europa Ocidental.

Dessa forma, o seguro de vida para doenças graves modular oferece maior chances de recuperação do paciente, já que permite a cobertura de exames e procedimentos de alto custo, além de arcar com as despesas essenciais mensais do paciente, que muitas vezes não pode trabalhar e fica sem renda. O seguro cobre, por exemplo, procedimentos importantes no caso de câncer de mama, como PET Scam, que é um exame de diagnóstico por imagem capaz de avaliar o corpo inteiro detalhadamente para saber se há metástase, com um custo aproximado de R$ 15 mil e que, geralmente, o plano demora para autorizar. Além disso, a modalidade inclui alternativas para melhorar aspectos físicos do paciente, como touca que evita a queda de cabelo, ou a peruca, que muitas vezes tem o preço inacessível, em torno de R$ 5 mil.

Dependendo da doença, o seguro também cobre operação com tecnologia avançada por meio de robôs, que oferece menor chance de contaminação e menor tempo de recuperação. Além disso, cobre as despesas mensais do paciente que fica afastado para o tratamento da doença, que geralmente inclui quimioterapia, em que a pessoa fica fraca e vulnerável.

No caso de doenças graves como o câncer de mama avançado, o seguro paga 150% do capital segurado. Supondo que o segurado defina o valor de R$ 500 mil para qualquer tipo de câncer e seja detectado um câncer de mama avançado ele vai receber 50% a mais, ou seja, R$ 750 mil.

O valor do capital segurado leva em consideração o faturamento da pessoa. Se ela ganha R$ 300 mil ao ano, ela precisa de um capital segurado de R$ 600 mil. O cálculo também varia de acordo com a idade, risco e estado de saúde da pessoa.

O seguro de doenças graves modular é um complemento ao plano básico de seguro de vida, como um adicional ao seguro de vida total misto ou whole life. É um incremento para prevenir e trazer oportunidades mais rápidas, caso apareça alguma doença grave. Ele pode ser usado duas vezes, ou seja, se a pessoa descobre um câncer de mama e anos depois um AVC (Acidente Vascular Cerebral) ela pode usar novamente.

Esse seguro, que paga 150% do capital segurado, com cobertura de até duas doenças graves, inclui 25 doenças e procedimentos. Algumas delas são: anemia, transplante de medula, infarto, troca da válvula, aorta, Alzheimer, parkinson, pancreatite, entre outras.

Assim, a modalidade é uma combinação perfeita entre benefícios de plano de saúde junto com seguro de vida, que oferece liquidez imediata, auxiliando no tratamento mais rápido e eficiente contra o câncer de mama e outras doenças.

 


Patrícia Araújo - consultora financeira e especialista em despesas pessoais e gestão de risco.


Os diferenciais humanos frente à Inteligência Artificial

Você já parou para pensar que as crianças que estão nascendo hoje deverão se aposentar em meados do ano de 2085 e que é nossa responsabilidade educar e preparar essa geração para o futuro?

O grande desafio é que não temos ideia do que nos espera no futuro. Apesar de todo o conhecimento que já tivemos acesso até hoje, ninguém no planeta sabe como ele estará nos próximos 5 anos. Bom, se não sabemos o que irá acontecer em um futuro tão próximo nossa preocupação deixa de ser somente o futuro das nossas crianças e nos convida a repensar o nosso próprio futuro.

Você já deve ter percebido como a tecnologia vem participando de forma cada vez mais intensa da sua vida, não é mesmo? Um exemplo clássico é o Facebook, que atualmente é a plataforma de mídia social mais influente e poderosa do mundo. Para muitos de nós, já faz parte de nossas rotinas diárias, mas cada vez que usamos o Facebook, estamos interagindo inconscientemente com uma Inteligência Artificial (IA). De acordo com Zuckerberg, ao entender como nos comportamos no Facebook, a IA nos faz recomendações de coisas e temas que nos interessam e atendem nossas necessidades. Outras IA muito comuns e usuais são a Alexa (Amazon) e a Siri (Apple) que ocupam o topo das assistentes virtuais mais acionadas pelos usuários.

A Inteligência Artificial (IA) e automação irão impactar fortemente nossa maneira de trabalho nos próximos anos, isso porque podem resultar na substituição de milhões de postos de trabalho em um curto espaço de tempo. Recentemente o Facebook decidiu encerrar os testes de um projeto que criou uma linguagem própria. Porém, isso já é uma mostra da potencialidade da Inteligência Artificial e como ela pode fugir do nosso controle. Pessoas como Stephen Hawking, Bill Gates e Elon Musk estão alertando a todos sobre esses perigos da inteligência artificial, e apesar de estarmos longe de uma revolução dos robôs contra os humanos, algumas mudanças já começam a afetar nossas vidas.

O que fazer então para se destacar os diferenciais humanos e estar sempre um passo à frente dessas novas tecnologias que estão sendo desenvolvidas? A resposta parece bem óbvia, porém acredito naquela velha máxima que o óbvio precisa ser dito. A tecnologia está atingindo escalas inimagináveis de desenvolvimento porque pessoas estão investindo todos os recursos necessários para este fim. Como seria se investíssemos nosso tempo, dinheiro e energia no nosso próprio desenvolvimento? A resposta é bem óbvia também.

O caminho é simples, mas não quer dizer que seja fácil. Fomos educados para abandonar a criatividade à medida que nos tornamos adultos. O medo de cometer falhas e o medo do sermos julgados caminha na contramão do processo evolutivo da humanidade. Não existe ideia original que resista ao medo de errar. Fomos criados para sermos bons em tudo, no futebol e na matemática, na dança e na língua portuguesa, nas artes e nas ciências. E a única coisa que pudemos constatar, ao longo dos séculos, é que estamos nos tornando medíocres em tudo porque não incentivados a ser geniais naquilo que realmente importa ou nos interessa. Nossos talentos tem sido deixados de lado, e até mesmo inibidos, para atender aos padrões sociais e culturais impostos.

A genialidade humana, e consequentemente seus diferenciais frente às tecnologias por nos criadas, percebida em nomes que marcaram a história da humanidade como Einstein, Leonardo DaVinci e muitos outros, consiste em entender que a inteligência é:

  1. Variada: Nossos talentos são formados a partir da forma como vivenciamos o mundo. Nossas experiências são formadas a partir do que vemos, ouvimos e sentimos.
  2. Dinâmica: através das diversas interações do cérebro humano, caminhando entre o racional e o emocional, a sobrevivência e a prosperidade.
  3. Distinta: a partir do momento que descobrimos nossos verdadeiros talentos e encontramos uma forma verdadeiramente criativa e inteligente de usá-los no que fazemos nos tornamos únicos.

Eu acredito que a nossa única esperança para o futuro é adotarmos uma nova concepção sobre a riqueza humana e iniciarmos a exploração dos recursos ilimitados que ainda não foram descobertos. O prazer de nos tornarmos engajados em qualquer atividade eleva nossa performance em até 4 vezes sem aumentar o esforço para obter o resultado. Você acha que vale a pena?

 

Wanessa Fonseca - mãe, escritora, professora e consultora de desenvolvimento humano e de negócios. Fundadora da UP Results, que ajuda empresários a construirem resultados acima da média. CEO da Innermetrix Goiás focada em Gestão Inteligente de Pessoas, levando indivíduos, times e empresas a alcançarem o dobro da performance com a metade do esforço. Entusiasta da inovação, tecnologia, neurociências e psicologia positiva. Treinadora comportamental formada pelo IFT - Massaru Ogata, Master Coach, Practicioner em Programação Neuro Linguística e Mentora de empreendedores. Foi executiva de finanças em grandes empresas durante 15 anos até ter sua vida transformada pelo autoconhecimento e se apaixonar pelo desenvolvimento humano, tornando essa sua missão de vida

A magia está no ar! Halloween com Lua Cheia

Halloween com Lua Cheia, poder feminino e ritual 

 

A magia está no ar! Em 31 de outubro, em plena noite de Halloween, ou Dia das Bruxas, Lua Cheia, iluminará o céu trazendo o poder feminino para a berlinda.

A astróloga e ocultista Virginia Gaia conta que o céu de outubro trouxe diversas movimentações planetárias incluindo Mercúrio retrógrado que volta ao movimento direto em 3 de novembro. 

A segunda Lua Cheia que acontece no Dia das Bruxas será no signo de Touro onde o planeta Urano também se encontra e como é um planeta revolucionário e ligado a inovação social e tecnologia trará mudanças de paradigmas e valores. O Sol já estará em Escorpião e essa combinação ativa Schedir que é a estrela Alfa da constelação de Cassiopeia, rainha etíope extremamente bela e que vivia disputando com sua filha Andrômeda, tão bela quanto a mãe. 

Na mitologia para fugir da punição de Poseidon a princesa é oferecida em sacrifício para um monstro marinho, mas é salva por Perseu. A estrela Schedir representa o seio esquerdo de Cassiopeia, por isso, o poder feminino surge como grande pauta que ressignifica maternidade, autoridade, feminilidade, o mito da beleza. É o momento de se libertar de sentimentos tóxicos e valorizar a autoestima e a beleza real. 

Virginia Gaia preparou um ritual especial para o Dia das Bruxas. Confira abaixo:

 

Ritual de Halloween

Preparar banho com Anis estrelado, cravo, canela e mel. (Quando a água começar a ferver você pode desligar e colocar os ingredientes e tampar a panela/caldeirão por cerca de 20 minutos. Espere amornar e após o banho higiênico jogue do pescoço para baixo mentalizando equilíbrio entre as polaridades feminina e masculina)

Acender uma vela prateada e uma lilás, oferecendo à Lua e pedindo para favorecer o feminino interno, mentalizando o equilíbrio feminino/masculino para ter mais intuição e magia no dia a dia.

 

 

Virginia Gaia - Astróloga, taróloga, psicanalista e terapeuta holística, Virginia Gaia também ministra cursos e palestras para audiências variadas. Com presença constante como especialista em diversos meios de comunicação, é colaboradora fixa de conteúdo na Rede Brasil de Televisão (Programa A Tarde É Show, com Nani Venâncio), Rádio Tropical FM 107,9 (Programa De Tudo um Pouco, com Amir Neto), Rede VTV (afiliada do SBT no litoral e interior de São Paulo) e revista Todateen (Editora Caras). Estudiosa das ciências herméticas, do ocultismo, de religião e mitologia comparada há mais de 20 anos, Virginia é também sexóloga profissional e, em sua abordagem terapêutica, une conceitos das áreas de desenvolvimento da espiritualidade, da afetividade e da sexualidade para estimular o estabelecimento e a manutenção de relacionamentos melhores.

 

Happy, Happy Halloween

Os espíritos vão se reerguer, como diz na música da banda de metal, Halloween. Pode ser ao som de Thriller, do rei do pop Michael Jackson, ou escolher Everbody, do Backstreet Boys, se for uma criança dos anos 90 e esteve na moda, e também tem a This Is Halloween, se você for o gótico suave antigo que ouvia Marlyn Manson.

Não importa, escolha uma trilha sonora a altura do dia mais esperado para quem adora um terror, máscaras assustadoras e sangue, muito sangue, e leia sobre todas as séries mais sombrias que as plataformas digitais podem oferecer. E depois de assistir a todas, ouça as melhores músicas escolhidas para cada uma delas.

 

- American Horror Story:  vamos começar pela queridinha americana. Já tem 9 temporadas e eles não se cansam de fazer bons conteúdos. Desde mansões reais assombradas ao freakshow, esta série traz um dos melhores elencos de todos os tempos. Histórias que nos prendem do início ao fim e são realistas, e os efeitos o fará tentar quebrar o realismo olhando entre os dedos das mãos. Se você realmente gosta de sangue, pode ficar tranquilo, você o verá. E, particularmente, esta trilha sonora, a abertura, Theme Song (Cesar Davila Irizarry and Charlie Clouser), cai como uma luva, mas quando vasculhamos cada música, Tonight You Belong To Me (Patience and Prudence) dá arrepios incorporada às cenas.

Cenas de American Horror Story (Tonight You Belong To Me):

https://www.youtube.com/watch?v=NIXGZCxEVhk

Clipping (Tonight You Belong To Me):

https://www.youtube.com/watch?v=IO-9PhvtFlM

 

- Marianne: essa série teve críticas de todas as formas, mas não podemos negar o terror psicológico que ela traz. A insanidade de Madame Daugeron faz com que as pessoas entrem em colapso, não vejam escapatória e nem um final para toda aquela história. E o mais interessante, é que eles são cruéis e é melhor desapegar de qualquer personagem, pois ele pode e vai morrer. Não crie expectativas de relacionamento! E aquela música que conta o que a aterrorizante alma faz nos dias da semana? Além de uma bela de uma sonorização instrumental.

https://www.youtube.com/watch?v=Xakh-1P2fyU

 

- Penny Dreadful: um misto dos maiores personagens das clássicas histórias de terror, esta série incomoda. Com uma atmosfera gótica, os personagens são fortes em roteiro, figurino e olhares. É muito bem elaborada e conta com muita poesia e melancolia misturadas com sangue. Um terror intelectual, diríamos! A música clássica faz parte intensamente da trilha sonora, em especial, a The Unquiet Grave (Abel Korzeniowski), que nos faz imergir em águas de suspense e tensão.

Cenas Penny Dreadful (The Unquiet Grave):

https://www.youtube.com/watch?v=R6ybG5hgm-4

 

- Um Drink no Inferno: inspirada no filme do diretor Quentin Tarantino, se essa série nos traz algo, é aflição. A vingança move os protagonistas e, ainda, os demônios famintos não dão trégua. É aquele trash mesmo, apenas com mais elegância do que o filme que o inspirou. Toda a contextualização do período colonial mexicano e as peculiaridades do país, são muito bem apresentadas. E vamos combinar que She's Just Killing Me (ZZ Top) é energizante.

https://www.youtube.com/watch?v=ZsHOQMypjlc

 



Daniel Bydlowski cineasta brasileiro -  membro do Directors Guild of America e artista de realidade virtual. Faz parte do júri de festivais internacionais de cinema e pesquisa temas relacionados às novas tecnologias de mídia, como a realidade virtual e o future do cinema. Daniel também tenta conscientizar as pessoas com questões sociais ligadas à saúde, educação e bullying nas escolas. É mestre pela University of Southern California (USC), considerada a melhor faculdade de cinema dos Estados Unidos. Atualmente, cursa doutorado na University of California, em Santa Barbara, nos Estados Unidos. Recentemente, seu filme Bullies foi premiado em NewPort Beach como melhor curta infantil, no Comic-Con recebeu 2 prêmios: melhor filme fantasia e prêmio especial do júri. O Ticket for Success, também do cineasta, foi selecionado no Animamundi e ganhou de melhor curta internacional pelo Moondance International Film Festival.

 

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