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quinta-feira, 6 de junho de 2019

Sem filas no Dia dos Namorados


Um programa de casal em casa, mas bem preparado, pode ser aconchegante


No dia 12 de Junho quem quer jantar fora precisa ter paciência, já que os restaurantes, bares e bistrôs recebem um grande número de casais apaixonados que querem comemorar esse dia, não é mesmo? E isso acaba gerando filas, e os pombinhos podem esperar até horas para conseguir sentar em uma mesa.

Mas, existem outras opções para celebrar o amor. Para quem tem flexibilidade de horário, optar por almoços pode ser mais prático, já que a fila é quase inexistente nesse horário. Outra opção é reservar com antecedência a mesa, porém, inúmeros restaurantes não trabalham com reservas em datas especiais, por isso, vale a pena dar uma ligadinha e verificar como o seu restaurante favorito vai trabalhar nesse dia.

E também sempre tem a opção de fazer algo especial e diferenciado em casa. Mas, você pode pensar: Nossa, mas em casa não tem nada de especial!

Errado! É possível fazer algo bem sofisticado e diferente para agradar quem se ama. Criar um clima intimista com flores, velas, até mesmo balões pode deixar o ambiente romântico e aconchegante. Depois é só caprichar no cardápio, escolher ingredientes que não são comuns no dia a dia do casal, ou um prato especial que estejam com vontade é uma boa dica.

Mas, não é preciso passar o dia todo na cozinha e nem encomendar algo pronto. Hoje é possível contratar uma profissional para cozinhar e deixar tudo pronto até a hora do jantar.

“Trabalhamos com o agendamento de cozinheiras tanto para o dia a dia quanto para datas que sejam mais especiais, e isso facilita muito na hora de surpreender quem se ama. Pois, a nossa cozinheira deixa tudo pronto para ser servido”, explica Luara Milaina, diretora da Limpezas Amelia.

Contratar uma cozinheira diarista permite um jantar agradável, sem stress, sem preocupação, sem trabalho e sem cansaço. A única coisa que vai sobrar para essa noite é o amor!




Limpezas Amelia
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Instagram: @limpezasamelia


98% das pessoas no Brasil consideram sexy falar outras línguas


No Dia do Namorados, aplicativo de idiomas Babbel ensina
como impressionar crushes em cinco idiomas



Todo mundo conhece alguém lindo que tem muita dificuldade em descolar um romance. Em tempo para o Dia dos Namorados, os resultados da pesquisa feita pelo aplicativo de idiomas Babbel e o site de relacionamentos Elite Singles dão a pista: aparência não é mais importante do que comunicação e habilidades linguísticas. Quase todas as pessoas entrevistadas no Brasil (90%) afirmaram que uma boa conversa vale mais do que a aparência. A pesquisa, feita com 6 mil pessoas, revela esta e outras preferências de crushes mundo afora.

Apesar de a população brasileira ser uma das mais vaidosas do mundo, a “gatice” acaba não pesando tanto como muita gente acredita. Quando o assunto é personalidade e inteligência, 98% das pessoas consideram sexy falar outras línguas. Em comparação com outros países, apenas na França e na região canadense do Quebec falar outros idiomas não é um ponto a mais na hora da conquista. Além disso, quase todos os brasileiros (95%) aprenderiam outra língua por amor. O resultado está bem acima da média global, que é de 71%. Os menos dispostos a encarar um idioma estrangeiro por amor são os ingleses: apenas 40% topariam o desafio.

Pensando nisso, o aplicativo de idiomas Babbel resolveu lançar lições gratuitas de pegação internacional. Na página inicial, é só escolher uma das opções de gênero, que são: “mulher”, “homem” e “É 2019. Isso é importante?”. Depois, é preciso escolher o idioma e o gênero do crush: “mulher”, “homem”, “Surpreenda-me”. Feitas as escolhas, a pessoa ganha uma dica sobre diferenças culturais para não cair em mal-entendidos. Em seguida, já pode começar a lição. Confira algumas delas para diferentes combinações de gênero e língua:

     Brasileira & Alemão
Os homens alemães podem ser bem diferentes dos brasileiros: eles geralmente não “dão em cima”. Quando estão afim, simplesmente falam: “estou interessado em você” (ich bin an dir interessiert). Ah, e não estranhe se o boy pedir permissão antes de beijá-la. Aliás, você também terá de ser paciente. Nem sempre o esperado beijo vai acontecer no primeiro encontro – e isso não quer dizer que ele perdeu o interesse. Muita calma.
     Brasileiro & Italiano
Quer en-lou-que-cer o ragazzo italiano? Fale que vai fazer spaghetti para ele e quebre o macarrão ao meio, bem na frente dele. É barraco na certa! Para conquistá-lo de verdade, melhor deixar que ele cuide do jantar. Quer dizer, daí quem vai acabar sendo conquistado é você. Stai attento! (Esteja atento!)
     Brasileiro & Italiana
Italianas geralmente são amorosas, divertidas e comunicativas, assim como as brasileiras. Contudo, elas estão acostumadas com homens elegantes e talentosos na cozinha. Isso vai ser um desafio para você? Então prepare-se!

“Apesar de a Babbel ser uma empresa alemã, 2/3 dos seus 700 profissionais não são da Alemanha, mas de outros 50 países. Por isso, celebramos a diversidade, que é um dos nossos principais valores. O fato de termos origens, culturas, religiões, etnias, gêneros e orientações sexuais diferentes é fundamental para o sucesso do nosso produto, um dos aplicativos de idiomas mais bem-sucedidos do mundo”, diz Vitor Shereiber, Gerente de Projetos Didáticos da Babbel e vencedor do Prêmio Alemão de RH na categoria Engajamento e Colaboração.

As lições de pegação internacional podem ser acessadas aqui: http://pt.babbel.com/dating.




Namoro no trabalho: condutas que valorizam a imagem profissional e protegem o romance


 Especialista em RH da Gi Group recomenda bom senso e respeito às regras da empresa na hora de assumir o relacionamento com colega ou superior



Especialista em RH da Gi Group recomenda bom senso e respeito às regras da empresa na hora de assumir o relacionamento com colega ou superior
 
O amor está no ar e também pode estar no local de trabalho. Mas um namoro com colega ou superior sempre chama atenção e acaba se tornando alvo de fofocas e polêmicas. Como evitar que o romance no ambiente profissional comprometa a imagem do profissional e o próprio relacionamento? A “blindagem” deve ser feita com bom senso, transparência e, acima de tudo, respeito às normas da empresa, segundo João Dantas, gerente de recursos humanos, da Gi Group Brasil, filial da multinacional de RH.

Não há legislação que proíba um relacionamento amoroso no ambiente profissional. “Mas as empresas podem estabelecer no código de condutas, na política interna as restrições ao namoro no ambiente interno, que devem ser assinados pelo funcionário juntamente com contrato de trabalho”, sugere Dantas. Esse procedimento é adotado por organizações que não permitem namoro, para prevenir potenciais denúncias de assédio sexual, retaliações, processos e possíveis desarmonias na equipe em caso de brigas, ou ainda o risco de perder um talento valioso, caso o relacionamento acabe mal, explica o especialista da Gi Group.

Para ajudar a reduzir os impactos negativos do namoro no ambiente de trabalho e até valorizar a imagem do profissional, Dantas preparou uma série de recomendações: 


- Defina a sua prioridade. Se o relacionamento neste momento for mais importante, vá em frente e construa uma relação fantástica. Converse com seu parceiro sobre o assunto e decidam como irão proceder caso seja necessário que um de vocês seja transferido de setor ou até mesmo obrigado a deixar a companhia. 


- Conheça a cultura da sua organização. Entenda o que determina a política sobre relacionamentos no ambiente de trabalho. Lembre-se que podem existir procedimentos escritos e publicados e também os não-documentados, mas que se tornaram vivas na organização. As empresas apresentam comportamentos e graus de aceitação diferentes. 


- Comunique o relacionamento ao chefe. Relacionamentos amorosos fazem parte da sua vida privada, mesmo que você esteja se relacionando com alguém do trabalho isso é um assunto pessoal. Mas o colaborador deve notificar o namoro com colega ao RH e aos superiores, caso a política formal ou informal da empresa determine a comunicação. 


- Haja com discrição. Por mais amigável e descontraído que seja o ambiente de trabalho, um relacionamento pode e deve ser, na medida do possível, mantido na sua esfera privada e ser tratado de forma discreta. Pelo menos até que você esteja seguro de que isso não vai contra a cultura da organização, evite as demonstrações ostensivas de afeto, beijos e abraços calorosos. Lembre-se que a empresa é onde seu foco deve estar na produção e nos seus objetivos profissionais. Há espaço e tempo para tudo.


- Proteja-se contra fofocas. Fofocar é um comportamento negativo, que pode até destruir um departamento e atrapalhar a manutenção do bom clima organização. Por isso, é importante que o chefe oriente o colaborador e a equipe que os colegas não devem ser tópico de conversas. Nesse caso o foco de atenção deve deixar de ser no casal e passar a quem está fazendo disso um assunto paralelo pelos corredores. O problema deve ser tratado através de uma abordagem rápida, respeitosa e sempre com o intuito de ajudar no desenvolvimento do profissional “fofoqueiro”. Caso você não esteja no cargo de liderança, dialogue com superiores e RH para resolver essa questão.

“Independentemente das regras da organização, o importante é que esteja feliz, trabalhando juntos ou não”, afirma o gerente de RH da Gi Group. 




 
Gi Group

A síndrome do "ele/a é demais pra mim"



 Divulgação
Há um tipo de comportamento que muitos de nós costumam apresentar quando "a pessoa ideal" chega à nossa vida: travamos, receamos, passamos a ter medo daquilo que sempre sonhamos. É o que a Orientadora Emocional para Mulheres, com foco em Relacionamentos, Camilla Couto chama de síndrome do "ele/a é demais pra mim". Veja o que ela diz no texto abaixo.


Todo mundo já sonhou em encontrar a pessoa ideal e viver um relacionamento amoroso saudável e feliz, não é mesmo? Deixando de lado todas as expectativas irreais, as características dignas dos príncipes encantados e das princesas dos contos de fada, as imposições sociais, o que a nossa família e os nossos amigos pensam, essa pessoa existe! Sempre há alguém que é exatamente o que a gente procura. E aí, quando fazemos a nossa “lição de casa” direitinho, desenvolvendo as mesmas características que procuramos no outro e nos abrindo para novas experiências, eis que aparece. Isso é plenamente possível.

E o que acontece com você quando esse momento finalmente chega à sua vida? Você conhece “a pessoa”, há o encontro, há reciprocidade. E aí? É muito comum que nessas horas a gente trave, se desespere, comece a pensar que é bom demais para ser verdade, que essa pessoa é demais para nós e, então, perdemos o eixo. Começamos a agir de maneira diferente, temos receio de ser nós mesmos. Aí, passamos a aceitar tudo do jeito do outro, porque “vai que ele desiste de mim”? Nos tornamos alguém que nunca diz “não”, que aceita todos os programas, que raramente coloca a própria opinião e expressa os próprios gostos, que muda até a própria vida para “caber” na vida do outro. Quem aí se identifica?

Esse tipo de comportamento ilustra aquilo que eu chamo de síndrome do “ele/a é demais pra mim”. É quando a gente passa a se sentir menor, inferior. Quando não nos sentimos merecedores daquilo que a vida nos apresenta. Quando temos medo de perder o que temos. Assim, nosso amor-próprio e nosso respeito pelas nossas vontades e pelos nossos valores parecem desaparecer no meio do receio de que a mágica simplesmente se desfaça. E então, sem que a gente perceba, passamos a jogar contra nós mesmos. Talvez a gente pense que agir assim favoreça a relação, mas o que acontece é o exato oposto. E é assim porque nossas ações estão sendo guiadas pelo medo e não pelo amor.

O intuito de parecer uma pessoa neutra, flexível e que agrada a todos vai contra a construção de um bom relacionamento. Pense bem: você gostaria de se relacionar com alguém que não se coloca, que não se expressa e que sempre concorda com tudo? Pode até parecer atraente no início. No entanto, aos poucos vai perdendo a graça. A gente gosta de pessoas com atitudes, opiniões, seguras de si, que têm vida própria, certo? Pois bem, achar que o outro é demais para nós vai contra tudo isso. Tenha a certeza de que se realmente há amor, há espaço suficiente para que você seja exatamente quem é e ame do jeito que a pessoa é.


Esqueça as comparações!

Eis uma verdade absoluta: ninguém é melhor do que ninguém. Pensar que alguém é demais para nós reflete a nossa mania descabida de comparação e de depreciação de quem somos. Sim, porque afirmar que o outro é demais, é dizer que não somos bons o suficiente. E essa é a maior mentira na qual podemos acreditar. Entenda: somos todos seres incomparáveis! Não existe ninguém nesse mundo melhor ou pior do que ninguém.

Existe alguém que esteja em sintonia com o seu momento, com os seus objetivos, com os seus sonhos, que vai te apoiar, complementar a sua vida. E, se apareceu alguém assim, é porque você merece, sim! Não tenha medo. Não se boicote. Não jogue contra você mesmo. Seja sempre quem você é, aconteça o que acontecer. Só assim você será capaz de construir e viver relacionamentos baseados em verdade, honestidade e sinceridade. Se não for dessa forma, nem vale a pena.





Camilla Couto - Orientadora Emocional para Mulheres, com foco em Relacionamentos. Criadora/ autora do Blog das Amarildas e fundadora do PAR - Programa Amarildas de Relacionamentos. Orientadora emocional, Terapeuta Floral (TF-153-17/SP) e Contoterapeuta, viveu durante 8 anos no exterior conhecendo diferentes culturas e comportamentos. No blog amarildas.com.br, compartilha seus estudos sobre amor, relacionamentos e dependência emocional - com o propósito de promover mais entendimento sobre esses temas e de incentivar as mulheres a se amarem e valorizarem cada vez mais.



Descubra os aspectos que devem ser avaliados em um relacionamento



Com a proximidade do dia dos namorados, observo e ouço histórias de alguns casais que irão comemorar o primeiro ano juntos. Os apelos da data parecem trazer algumas reflexões a respeito dos rumos que o relacionamento está tomando. É um bom momento para avaliar como os pares funcionam como casal, se há perspectiva de futuro e compartilhamento de objetivos de vida. Como os relacionamentos são parte de um projeto sempre em fase de construção, vale considerar o nível de felicidade proporcionado por eles e se há algo que mereça um trabalho de transformação. Uma comunicação aberta, transparente e frequente a respeito das expectativas e necessidades é a forma de garantir uma relação saudável e prazerosa.

Vocês são um casal verdadeiro? Estão juntos como parceiros ou são apenas amigos que se gostam muito? Certifiquem-se que desejam as mesmas coisas, um relacionamento em longo prazo, por exemplo. As pessoas têm ritmos e intensidades diferentes ao mergulhar em uma relação. Uns se atiram de cabeça, outros checam antes a temperatura da água. Depois de um tempo, dá para perceber o nível de comprometimento do seu par e, para ter certeza, uma conversa franca pode ajudar muito. Casamento, filhos, o que vocês preveem para o futuro? As suposições devem ser esclarecidas para garantir que ambos desejam e esperam as mesmas coisas.

As pequenas manias e excentricidades do parceiro já ficaram expostas neste tempo de convivência. Como você lida com isso? Esquisitices podem ser toleradas, afinal, que não as tem? Mas, apesar de conseguirmos mudar em alguns aspectos, tenha consciência de que você não irá transformar a personalidade do parceiro segundo o seu “molde ideal”. Você deve ter liberdade para ser quem verdadeiramente é, sem a preocupação de impressionar o parceiro como nos primeiros meses, sem receio de exprimir os seus sentimentos. Por outro lado, se você está abrindo mão de valores que são pessoalmente importantes para preservar o relacionamento, então é hora de reconsiderar se deve permanecer na relação. Nossos projetos individuais e ideais de vida não devem ser comprometidos. Mais cedo ou mais tarde, pagaremos o preço de tê-los abandonado.

Segurança e conforto são sentimentos que a sua relação proporciona? Você sabe que pode contar com o seu par em qualquer situação e se sente à vontade, sem medo de se expor a respeito de qualquer assunto. Inclusive quando se trata de dinheiro, uma das principais causas de separações. Mentir ou omitir informações a respeito do salário, sobre o valor daquela compra por impulso, sobre dívidas ou investimentos secretos, é discussão garantida. Um casal que pretenda ter uma relação que resista às adversidades precisa aprender a conversar com franqueza a respeito das questões financeiras.

Estes são apenas alguns dos aspectos que devem ser considerados depois que o relacionamento vem dando sinais que será algo duradouro. O quanto antes as questões mais importantes forem discutidas entre o casal, melhor. É sempre tempo de fazer um balanço e tomar as medidas e fazer os ajustes necessários para que a relação flua saudável e feliz.



Jennifer Lobo - filha de empresários brasileiros, nascida nos EUA, graduada pela Auburn University, Alabama, com especialização em Comunicação e mestrado em Relações Públicas. Certificada pelo Matchmaking Institute, empreendedora, é fundadora e CEO da plataforma de relacionamentos MeuPatrocinio.com. Parceira de Anna Bey na implementação da Escola da Elite no Brasil. Autora do livro “Como Con$eguir um Homem Rico”, escrito em conjunto com Regina Vaz, terapeuta de casais.   

Instituto de Sexualidade de Ribeirão Preto (IES) aponta as causas das dificuldades femininas em atingir o orgasmo


Segundo o “Estudo da Vida Sexual do Brasileiro” realizado pela sexóloga Carmita Abdo, cerca de 30% das mulheres de nosso país têm dificuldades de atingir o orgasmo.

Segundo o DSM-5 (classificação americana de problemas emocionais), o Transtorno do Orgasmo Feminino acontece quando em 75 a 100% das atividades sexuais a mulher demora muito para atingir o orgasmo, sendo que pode nem o atingir ou quando em 75 a 100% das vezes há uma marcante redução da intensidade das sensações orgásticas. Tais sintomas devem persistir por no mínimo seis meses e causarem sofrimento.

Segundo o diretor do IES, o médico e psiquiatra Arnaldo Barbieri Filho, as causas da falta de orgasmo podem ser psicológicas, como repressão sexual na infância, traumas sexuais ou doenças como a depressão. "Também podem ser físicas, como alterações hormonais, o uso de certos medicamentos ou doenças neurológicas. O diagnóstico correto é o primeiro passo para o sucesso do tratamento", explica.

Uma a cada 10 mulheres sente dor na relação sexual sem saber a causa


Por desconhecimento, muitas passam a vida inteira sentindo dores durante as relações. Pode ser Vaginismo - condição que gera dor na penetração


A Universidade de Glasgow, na Escócia, realizou um levantamento intrigante: uma a cada 10 mulheres sofre com dor na relação sexual. Apesar da alta incidência indicar que seja algo comum, a dor nunca é algo normal, principalmente durante a relação sexual. A fisioterapeuta pélvica Débora Pádua, fundadora da primeira clínica especializada em vaginismo e dor na relação do Brasil, explica que em alguns casos a mulher até pode sentir um desconforto, mas dor é um fator que precisa ser investigado.

“O mais importante é que as mulheres saibam que nenhuma dor é normal e para todos os problemas femininos existe um tratamento adequado. As mulheres toleram bastante a dor e as pessoas negligenciam muito a situação relacionada ao sexo. Muitas só procuram um especialista quando a situação passa a ser insuportável”, explica a fisioterapeuta.

Por não ser muito conhecido, o diagnóstico do vaginismo muitas vezes demora a ser dado às pacientes, o que faz com que tenham uma vida sexual nula ou extremamente dolorosa. Mas, a boa notícia é que através de um tratamento de fisioterapia especializada, a paciente tem alta e consegue se livrar das dores em questão de poucos meses.

Uma das pacientes que venceu o vaginismo, passou 33 anos em um casamento sem conseguir ter uma relação com penetração. “Tentei por muitos anos e não conseguia. A dor era insuportável. A minha relação com meu marido tinha muita paixão, mas nunca consegui sexo com penetração. Eu tinha vergonha de ir ao ginecologista, pois ao me examinar, perceberia que eu ainda era virgem, mesmo casada. Comecei a pesquisar e encontrei a Dra. Débora. Me espantei quando descobri que eu não era a única e me animei em buscar ajuda. Estamos em lua de mel após 33 anos de casados”, conta a paciente de 53 anos.

Não existe uma causa única do vaginismo, a contração involuntária da musculatura pélvica pode acontecer por uma junção de causas físicas, como infecções, lesões ou relações dolorosas, e causas psicológicas, como traumas sexuais ou fatores religiosos. “O vaginismo pode aparecer em qualquer fase da vida e, muitas vezes, a valorização da virgindade, rigidez na educação sexual, uma primeira relação dolorosa, um parto traumático, ou mesmo uma relação dolorosa por qualquer outra razão, podem estar relacionados ao desenvolvimento do vaginismo”, ressalta Débora.

Não há vergonha alguma em sofrer por condições que causam dores na relação. Deve-se sempre procurar um profissional para o diagnóstico correto e iniciar o tratamento adequado. “A realidade das mulheres que sofrem com vaginismo são várias. Já tive pacientes que sentiam muita dor, outras, que nem conseguiam ter uma relação. Mulheres de todas as idades sofrem porque existe um tabu de não se discutir sobre o que é saudável ou não quando o assunto é a sexualidade feminina. Existe tratamento para o vaginismo e ele pode eliminar as dores em um curto período. Com a fisioterapia pélvica é possível que qualquer mulher tenha uma vida sexual absolutamente normal e sem dores”, finaliza.





Débora Pádua, Fisioterapeuta Pélvica especializada no tratamento de disfunções sexuais. Autora do livro Prazer em Conhecer e consultora dos sites Capricho e das mídias IG, Nova e DaquiDali. Acreditando que todas as mulheres têm direito à cura das disfunções sexuais, anualmente abre inscrições para o “Projeto Solidário Sexo sem Dor” onde oferece gratuitamente a um grupo selecionado de mulheres que não possuem condições financeiras, acesso ao tratamento.

Dia Mundial da Imunização: a importância da vacinação em todas as fases da vida


No dia 9 de junho é comemorado o Dia Mundial da Imunização e, com isso, é importante alertar a população sobre a importância da vacinação ao longo da vida para a prevenção de diversas doenças sérias.1,2


As vacinas reduzem o risco de infecção, evitam o agravamento de doenças, internações e até mesmo óbitos, estimulando as defesas naturais do corpo, ajudando-o a desenvolver a imunidade.1,3 Além disso, quando altas coberturas vacinais são atingidas, os efeitos benéficos da vacinação contra algumas doenças não estão limitados somente às pessoas que foram imunizadas.4 A vacinação em massa permite, não somente proteção individual, mas também a proteção de toda a população, reduzindo a incidência de doenças e impedindo a transmissão para pessoas suscetíveis.4

O Calendário Nacional de Vacinação, do Ministério da Saúde, contempla não só as crianças, mas também adolescentes, adultos, idosos e gestantes. Ao todo, são disponibilizadas gratuitamente 19 vacinas para mais de 20 doenças como meningite, pneumonia, coqueluche e gripe, cuja proteção inicia ainda nos recém-nascidos, podendo se estender por toda a vida.1,5

“A vacinação é um dos principais métodos de prevenção e qualquer desconforto causado por uma vacina é, geralmente, menor do que o risco de se contrair uma doença. Não se vacinar e impedir a imunização de crianças e adolescentes pode causar aumento da morbidade e da mortalidade, e enormes problemas para a saúde pública, como o ressurgimento de doenças graves ou o retorno de agravos de forma epidêmica, como a poliomielite, o sarampo, a rubéola, entre outros”, alerta o Dr. Jessé Alves (CRM 71991 SP), infectologista e gerente médico de vacinas da GSK.

Segundo o Ministério da Saúde, a população pode se vacinar gratuitamente nas mais de 36 mil salas de vacinação localizadas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de todo o país. Para isso, basta comparecer a um posto de saúde com o cartão de vacinação em mãos.5 “Caso tenha perdido o cartão de vacinação, a orientação é procurar um posto de saúde onde recebeu as vacinas, tentar resgatar o histórico, e refazer uma nova caderneta. Mas, é importante frisar que a falta da caderneta não impede a vacinação. Mesmo sem a caderneta, a população pode e deve se imunizar”, orienta Dr. Jessé Alves.


Calendário Vacinal

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a vacinação em massa evita entre 2 a 3 milhões de mortes por ano.6

O Ministério da Saúde disponibiliza gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS), por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI), vacinas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para todas as fases da vida, desde recém-nascido a idoso, como BCG (para prevenção de formas graves de tuberculose em crianças); Hepatite B; VIP/VOP (vacina inativada e vacina oral contra poliomielite – paralisia infantil); Pneumocócica (contra a infecção por pneumococo que causa meningite, pneumonia e infecção de ouvido - otite); Meningite Meningocócica pelo sorogrupo C (conjugada); Febre Amarela; Hepatite A; Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola); Tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela - catapora); entre outras.1,7 

A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) possuem calendários de vacinação com recomendações que complementam o PNI, abrangendo também vacinas que atualmente só estão disponíveis na rede privada para a imunização de crianças, jovens, adultos, gestantes e idosos. 7-10


Meningite Meningocócica

Uma doença séria que merece atenção, e que pode ser prevenida pela vacinação, é a meningite meningocócica.11-13

Diferentemente do que muitos acham, a meningite meningocócica não é uma doença só de criança. Até 23% dos adolescentes e adultos jovens podem ser portadores da bactéria e podem transmití-la para outras pessoas através da saliva e partículas respiratórias, sem necessariamente desenvolver a doença.12,16-18

Dados do Ministério da Saúde mostram que, em 2018, foram registrados 1.129 casos de doença meningocócica no Brasil, sendo que as regiões Sudeste (597 casos) e Sul (227 casos) apresentaram os maiores números de casos notificados.11 Considerada uma doença endêmica no Brasil, com casos esperados ao longo de todo o ano14, a meningite meningocócica é uma infecção bacteriana das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, podendo causar sequelas e até mesmo levar a óbito. A vacinação é uma das melhores formas de prevenção contra a doença.12,13 Outras formas para a prevenção incluem evitar aglomerações e manter os ambientes ventilados e limpos.14

Atualmente, existem vacinas para a prevenção dos 5 sorogrupos mais comuns no Brasil, as vacinas contra a meningite meningocócica causada pelo tipo B e as vacinas contra os tipos A, C, W e Y.8-11,13,15 A vacina contra os tipos A, C, W e Y, por exemplo, é recomendada nos calendários das sociedades médicas a partir dos 3 meses de idade, bem como para jovens e adultos (dependendo da situação epidemiológica).8-10 A vacina para a prevenção da meningite meningocócica causada pelo tipo B é recomendada a partir dos 3 meses de idade pelas sociedades médicas.8-10

Nos postos de saúde, a vacina contra a doença causada pelo meningococo C é disponibilizada para crianças menores de 5 anos de idade e adolescentes de 11 a 14 anos.7




GSK



 Material dirigido ao público em geral. Por favor, consulte o seu médico.




Referências:
  1. BRASIL. Ministério da Saúde. A vacinação ainda é a melhor forma de prevenir doenças. Disponível em: <http://www.blog.saude.gov.br/index.php/promocao-da-saude/52650-a-vacinacao-ainda-e-a-melhor-forma-de-prevenir-contra-doencas>. Acesso em: 28 maio 2019.
  2. BRASIL. Ministério da Saúde. Brasil adota “imunização e vacinação” como tema do Dia Mundial da Saúde. Disponível em: <http://portalms.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/45339-brasil-adota-imunizacao-e-vacinacao-como-tema-do-dia-mundial-da-saude>. Acesso em: 28 maio 2019.
  3. CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Protect your baby with immunization. Disponível em: <https://www.cdc.gov/features/infantimmunization/index.html>. Acesso em: 28 maio 2019.
  4. MINISTRY OF HEALTH. New Zealand Immunisation Handbook 2011. Wellington: Ministry of Health: 2011. 481 p. Disponível em: <http://www.moh.govt.nz/notebook/nbbooks.nsf/0/b67e77772caca07ccc2578f00080c593/$FILE/ImmunisationHandbook2011-v3.pdf>. Acesso em: 28 maio 2019.
  5. BRASIL. Ministério da Saúde. Vacinação: quais são as vacinas, para que servem, por que vacinar, mitos. Disponível em: <http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/vacinacao/vacine-se>. Acesso em 28 maio 2019.
  6. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. SBP e CFM alertam a população e os médicos para a necessidade de estar com o calendário de vacinação em dia. Disponível em: <http://www.sbp.com.br/imprensa/detalhe/nid/sbp-e-cfm-alertam-a-populacao-e-os-medicos-para-a-necessidade-da-estar-com-o-calendario-de-vacinacao-em-dia/>. Acesso em: 28 maio 2019.
  7. BRASIL. Ministério da Saúde. Calendário Nacional de Vacinação 2019. Disponível em: <http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/geral/calendario_vacinacao_2019.pdf>. Acesso em: 28 maio 2019.
  8. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Calendário de vacinação da SBP 2019. Disponível em: <https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/21273m-DocCient-Calendario_Vacinacao_2019-ok1.pdf>. Acesso em: 28 maio 2019.
  9. SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Calendário vacinal SBIm 2019/2020: do nascimento aos 19 anos (atualizado em 27/05/2019). Disponível em: <https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-pg-crianca-adolesc-0-19.pdf>. Acesso em: 31 maio 2019.
  10. SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Calendário vacinal SBIm 2019/2020: dos 20 anos à terceira idade (atualizado em 22/05/2019). Disponível em: <https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-pg-adulto-20-ou-mais.pdf>. Acesso em: 31 maio 2019.
  11. Pesquisa realizada na base de dados DATASUS, utilizando os limites "REGIÃO DE NOTIFICAÇÃO" para Linha, "SOROGRUPO" para Coluna, "CASOS CONFIRMADOS" para Conteúdo, "2018" para Períodos Disponíveis, "MM", "MCC" e "MM+MCC" para Etiologia, e "TODAS AS CATEGORIAS" para os demais itens. Base de dados disponível em: <http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sinannet/cnv/meninbr.def>. Acesso em: 04 jun. 2019.
  12. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Meningococcal meningitis. Disponível em: <www.who.int/en/news-room/fact-sheets/detail/meningococcal-meningitis>. Acesso em: 28 maio 2019.
  13. SOCIEDADE BRASILEIRA DE IMUNIZAÇÕES. Doença meningocócica (DM). 2019. Disponível em: <https://familia.sbim.org.br/doencas> Acesso em: 28 maio 2019.
  14. PORTAL DA SAÚDE. Meningite: o que é, causas, sintomas, tratamento, diagnóstico e prevenção. 2019. Disponível em: <http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/meningites>. Acesso em: 05 jun. 2019.
  15. PORTAL ANVISA. Aprovado registro de nova vacina contra meningite B. 2019. Disponível em: <http://portal.anvisa.gov.br/resultado-de-busca?p_p_id=101&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-1&p_p_col_count=1&_101_struts_action=%2Fasset_publisher%2Fview_content&_101_assetEntryId=5288060&_101_type=content&_101_groupId=219201&_101_urlTitle=aprovado-registro-de-nova-vacina-contra-meningite-b&redirect=http%3A%2F%2Fportal.anvisa.gov.br%2Fresultado-de-busca%3Fp_p_id%3D3%26p_p_lifecycle%3D0%26p_p_state%3Dnormal%26p_p_mode%3Dview%26p_p_col_id%3Dcolumn-1%26p_p_col_count%3D1%26_3_groupId%3D0%26_3_keywords%3Dtrumenba%26_3_cur%3D1%26_3_struts_action%3D%252Fsearch%252Fsearch%26_3_format%3D%26_3_formDate%3D1441824476958&inheritRedirect=true>. Acesso em: 28 maio 2019.
  16. CASTIÑEIRAS, TMPP. et al. Doença meningocócica. In: CENTRO DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE PARA VIAJANTES. Disponível em: <http://www.cives.ufrj.br/informacao/dm/dm-iv.html>. Acesso em: 28 maio 2019.
  17. ERVATI, M.M. et al. Fatores de risco para a doença meningocócica. Revista Científica da FMC, 3(2): 19-23, 2008.
  18. CHRISTENSEN, H. et al. Meningococcal carriage by age: a systematic review and meta-analysis. Lancet Infect Dis, 10(12): 853-61, 2010.


IMUNOTERAPIA É LIBERADA NO BRASIL PARA CATEGORIA MAIS AGRESSIVA DE CÂNCER DE MAMA


ESPECIALISTA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE PATOLOGIA EXPLICA QUE A NOVIDADE É IMPORTANTE NO TRATAMENTO, MAS AINDA NÃO ESTÁ DISPONÍVEL NO SUS


O tratamento com imunoterapia para o câncer de mama triplo negativo foi aprovado no Brasil neste último mês pela Anvisa. Diagnosticada apenas pelo médico patologista, essa categoria da doença é o tipo mais agressivo, mas até então só contava com a quimioterapia como opção de tratamento sistêmico.

O medicamento foi aprovado após a publicação dos resultados de um estudo publicado no The New England Journal of Medicine, realizado com cerca de 900 pacientes. Indicada para casos avançados inoperáveis ou metastáticos, a droga Atezolizumabe, aprovada para o câncer de mama triplo negativo, bloqueia especificamente a molécula PD-L1, produzida pelo câncer e pelas células inflamatórias. Ao inibi-la, o medicamento auxilia a resposta imune do próprio organismo a reconhecer o câncer e combatê-lo.

A pesquisa mostrou uma taxa de sobrevida de 21,3 meses para pacientes que utilizaram a imunoterapia juntamente com a quimioterapia. Em contrapartida, a sobrevida foi de apenas 17,6 meses para aquelas que não usaram o imunoterápico. Quando o câncer era positivo para PD-L1, através de imuno-histoquímica, essa taxa atingiu a marca de 25 meses. Consequentemente, para a indicação da droga, pacientes com tumores triplo negativos irressecáveis ou metastáticos deverão ter suas amostras testadas para o PD-L1, cuja avaliação é feita pelo médico patologista.

“Esse achado é tão importante porque fazia muito tempo que esses tumores estavam sendo estudados. Várias drogas foram testadas anteriormente, mas até então sem benefício clínico comprovado”, afirma Marina De Brot, médica patologista, secretária geral da Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) e uma das coordenadoras do Clube da Mama da Sociedade.

A partir da liberação, a medicação agora pode ser comercializada no país. Porém, alerta a especialista, o imunoterápico ainda não está disponível no sistema público de saúde e seu alto custo é um desafio para melhoria no tratamento do câncer de mama.


Sobre a SBP

Fundada em 1954, a Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) é uma instituição prioritariamente científica, que promove cursos, congressos e eventos para atualização, desenvolvimento e qualificação da especialidade. Além do mais, orienta, normatiza e valoriza a atuação profissional dos médicos patologistas.


Sobre o Clube da Mama

Por conta da importância do diagnóstico acurado e tratamento cada vez mais individualizado do câncer de mama, a SBP criou o Clube da Mama, que reúne patologistas interessados na área para debater ideias, estudar casos, trocar informações e novidades. O Clube da Mama realizou seu 2° encontro recentemente, durante o 32º Congresso Brasileiro de Patologia, e conta com mais de 400 membros em seu grupo de discussão na rede social Telegram.


Obesidade: uma questão de saúde


Em meio ao aumento da incidência da obesidade no mundo, é preciso estar alerta para uma doença que aumentou 60% nos últimos dez anos(1)


PRNewswire/ - A obesidade é uma questão de saúde pública. Segundo indicadores do Ministério da Saúde, nos últimos 10 anos a prevalência da obesidade no Brasil aumentou em 60%, passando de 11,8% em 2006 para 18,9% em 2016(1). De acordo com a cirurgiã bariátrica Ana Karina Alves, quando não há acompanhamento médico, o excesso de peso pode levar a doenças como diabetes tipo 2, hipertensão, apneia do sono, elevação do colesterol, transtorno alimentar, entre outras. "O paciente precisa ser acompanhado por uma equipe multidisciplinar, composta por médico, nutricionista e psicólogo, para que seu quadro de saúde seja avaliado e a gente entenda o impacto na qualidade de vida", explica.

A coach de educação Claudia Vicentine, 48 anos, fez acompanhamento médico e optou por fazer cirurgia bariátrica. "A decisão foi uma mistura de coisas. No início, a questão da obesidade tinha o lado estético, mas passou a ser saúde quando cheguei no limite de ter que usar remédios para controlar a pressão. 

Isso passou a me preocupar pelo meu histórico familiar. Desde a cirurgia procurei mudar meus hábitos alimentares, tive ajuda de psiquiatra para tratar a mente e faço acompanhamento periódico com meu médico. É fundamental o acompanhamento psicológico ou psiquiátrico em processo como esse", relata, após 18 anos do procedimento.

As técnicas cirúrgicas, como bypass gástrico ou a gastroplastia vertical (sleeve), podem mudar a anatomia do estômago e do sistema digestivo, ou causar diferentes alterações fisiológicas no corpo dos pacientes capazes de alterar o balanço energético e o metabolismo(2). Perda de peso está atrelada a fatores importantes como nutrição, exercício físico e mudança de comportamento. A decisão de procedimento deve ser avaliada com equipe médica de cada paciente.

A jornalista e influenciadora body positive Paula Bastos sempre encarou de forma positiva a questão de estar acima do peso, já que fazia exercícios físicos e tinha acompanhamentos com médico e nutricional. Quando foi diagnosticada pré-diabética e hipertensa, avaliou com sua equipe multidisciplinar a opção da cirurgia. "Para mim não era uma questão estética, a obesidade passou a ser uma preocupação quando recebi o diagnóstico de outras doenças", conta. Paula realizou o procedimento bariátrico há seis meses e permanece em acompanhamento médico, nutricional e psicológico.

O estudo internacional STAMPEDE(3) comprovou que a cirurgia bariátrica ajuda no controle do diabetes tipo 2. Algumas pessoas reduziram uso de medicamentos para hipertensão e colesterol alto, benefício também apresentado com pacientes do estudo GATEWAY(4), feita pelo Hospital do Coração de São Paulo com apoio da Ethicon, da Johnson & Johnson Medical Devices.






FONTE Johnson & Johnson Medical Devices


(1) http://www.brasil.gov.br/noticias/saude/2017/04/obesidade-cresce-60-em-dez-anos-no-brasil acessado em 04/06/19.

(2)
https://www.sbcbm.org.br/entenda-melhor-como-a-cirurgia-bariatrica-funciona/ acessado em 04/06/19.

(3)
National Institute for Health and Care Excellence. Obesity: Identification, assessment and management of overweight and obesity in children, young people and adults. Partial update of CG43. November 2014.

(4)
Effects of Bariatric Surgery in Obese Patients With Hypertension The GATEWAY Randomized Trial (Gastric Bypass to Treat Obese Patients With Steady Hypertension) Carlos Aurelio Schi avon, MD, PhD et al Circulation. 2018;137:1132–1142. DOI: 10.1161/CIRCULATIONAHA.117.032130.


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