Em meio ao aumento da incidência da
obesidade no mundo, é preciso estar alerta para uma doença que aumentou 60% nos
últimos dez anos(1)
PRNewswire/ - A obesidade é uma
questão de saúde pública. Segundo indicadores do Ministério da Saúde, nos
últimos 10 anos a prevalência da obesidade no Brasil aumentou em 60%, passando
de 11,8% em 2006 para 18,9% em 2016(1). De acordo com a cirurgiã
bariátrica Ana Karina Alves, quando não há
acompanhamento médico, o excesso de peso pode levar a doenças como diabetes
tipo 2, hipertensão, apneia do sono, elevação do colesterol, transtorno
alimentar, entre outras. "O paciente precisa ser acompanhado por uma
equipe multidisciplinar, composta por médico, nutricionista e psicólogo, para
que seu quadro de saúde seja avaliado e a gente entenda o impacto na qualidade
de vida", explica.
A coach de educação Claudia
Vicentine, 48 anos, fez acompanhamento médico e optou por fazer cirurgia
bariátrica. "A decisão foi uma mistura de coisas. No início, a questão da
obesidade tinha o lado estético, mas passou a ser saúde quando cheguei no
limite de ter que usar remédios para controlar a pressão.
Isso passou a me
preocupar pelo meu histórico familiar. Desde a cirurgia procurei mudar meus
hábitos alimentares, tive ajuda de psiquiatra para tratar a mente e faço
acompanhamento periódico com meu médico. É fundamental o acompanhamento
psicológico ou psiquiátrico em processo como esse", relata, após 18 anos
do procedimento.
As técnicas cirúrgicas, como bypass
gástrico ou a gastroplastia vertical (sleeve), podem mudar a anatomia do
estômago e do sistema digestivo, ou causar diferentes alterações fisiológicas
no corpo dos pacientes capazes de alterar o balanço energético e o metabolismo(2).
Perda de peso está atrelada a fatores importantes como nutrição, exercício
físico e mudança de comportamento. A decisão de procedimento deve ser avaliada
com equipe médica de cada paciente.
A jornalista e influenciadora body
positive Paula Bastos sempre encarou de forma
positiva a questão de estar acima do peso, já que fazia exercícios físicos e
tinha acompanhamentos com médico e nutricional. Quando foi diagnosticada
pré-diabética e hipertensa, avaliou com sua equipe multidisciplinar a opção da
cirurgia. "Para mim não era uma questão estética, a obesidade passou a ser
uma preocupação quando recebi o diagnóstico de outras doenças", conta. Paula
realizou o procedimento bariátrico há seis meses e permanece em acompanhamento
médico, nutricional e psicológico.
O estudo internacional STAMPEDE(3)
comprovou que a cirurgia bariátrica ajuda no controle do diabetes tipo 2.
Algumas pessoas reduziram uso de medicamentos para hipertensão e colesterol
alto, benefício também apresentado com pacientes do estudo GATEWAY(4),
feita pelo Hospital do Coração de São Paulo com apoio da Ethicon, da Johnson
& Johnson Medical Devices.
FONTE Johnson
& Johnson Medical Devices
(1) http://www.brasil.gov.br/noticias/saude/2017/04/obesidade-cresce-60-em-dez-anos-no-brasil
acessado em 04/06/19.
(2) https://www.sbcbm.org.br/entenda-melhor-como-a-cirurgia-bariatrica-funciona/ acessado em 04/06/19.
(3) National Institute for Health and Care Excellence. Obesity: Identification, assessment and management of overweight and obesity in children, young people and adults. Partial update of CG43. November 2014.
(4) Effects of Bariatric Surgery in Obese Patients With Hypertension The GATEWAY Randomized Trial (Gastric Bypass to Treat Obese Patients With Steady Hypertension) Carlos Aurelio Schi avon, MD, PhD et al Circulation. 2018;137:1132–1142. DOI: 10.1161/CIRCULATIONAHA.117.032130.
(2) https://www.sbcbm.org.br/entenda-melhor-como-a-cirurgia-bariatrica-funciona/ acessado em 04/06/19.
(3) National Institute for Health and Care Excellence. Obesity: Identification, assessment and management of overweight and obesity in children, young people and adults. Partial update of CG43. November 2014.
(4) Effects of Bariatric Surgery in Obese Patients With Hypertension The GATEWAY Randomized Trial (Gastric Bypass to Treat Obese Patients With Steady Hypertension) Carlos Aurelio Schi avon, MD, PhD et al Circulation. 2018;137:1132–1142. DOI: 10.1161/CIRCULATIONAHA.117.032130.
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