Medidas impactam
turistas, estudantes e profissionais em trânsito no país. Agência R3 Viagens
orienta sobre seguros obrigatórios, documentação e riscos.
O governo da Argentina
anunciou um conjunto de novas regras que altera significativamente sua política
de imigração, impactando de forma direta turistas, estudantes, expatriados e
viajantes brasileiros. A medida, promovida pelo presidente Javier Milei, será oficializada
por decreto e já gera repercussão entre os mais de 90 mil brasileiros que vivem no país e milhares de
outros que o visitam a lazer, estudo ou trabalho.
As
novas regras foram justificadas pelo governo argentino como forma de garantir
que os recursos públicos sejam destinados exclusivamente
aos contribuintes nacionais. De acordo com dados oficiais,
apenas em 2024 os atendimentos médicos a estrangeiros teriam custado cerca de 114 bilhões de pesos (equivalente a
aproximadamente R$ 57 milhões).
Com isso, o governo pretende frear a imigração irregular e conter gastos com
saúde, educação e serviços sociais.
Principais mudanças anunciadas:
- Cobrança por serviços públicos: estrangeiros em situação irregular ou com residência temporária
deverão pagar pelo uso do sistema público de saúde.
- Seguro saúde obrigatório: todos os turistas precisarão apresentar um seguro de viagem com
cobertura médica válida para entrar na Argentina.
- Educação pública paga: universidades e instituições públicas de ensino superior poderão
passar a cobrar mensalidades de estudantes estrangeiros.
- Deportação por crimes: qualquer estrangeiro condenado criminalmente, mesmo que por
delitos considerados leves, poderá ser deportado, independentemente da
pena.
- Residência e cidadania mais restritivas: a cidadania argentina só será concedida após dois anos contínuos
de residência legal no país ou por meio de investimento relevante. A
residência permanente exigirá comprovação de renda e ficha criminal limpa.
Segundo
o Itamaraty, muitos estudantes brasileiros,
especialmente nas áreas da saúde e medicina, têm repensado seus planos de
estudo na Argentina, devido ao aumento do custo de vida, inflação elevada e
novas exigências administrativas. Além disso, o turismo também tende a sofrer
impacto, já que o país, antes visto como um destino acessível e culturalmente
próximo, agora requer planejamento
financeiro e documental mais rígido.
Impacto direto nos brasileiros
O
Brasil sempre foi um dos maiores emissores de turistas para a Argentina. Em
2023, mais de 1,5 milhão de brasileiros
visitaram o país. Para 2025, a expectativa era de crescimento, impulsionada
pela retomada do setor de turismo na América do Sul. Com as novas exigências, a
tendência é que viagens espontâneas deem lugar
a roteiros mais planejados e assessorados por agências especializadas.
A
R3 Viagens, referência nacional em
turismo e gestão de viagens corporativas, destaca a importância de orientação
profissional para brasileiros que pretendem visitar ou morar temporariamente na
Argentina.
“As novas medidas migratórias argentinas exigem
atenção redobrada. O seguro viagem, por exemplo, passa a ser obrigatório para
entrar no país. Quem for sem ele pode ser barrado na fronteira. Além disso, os
viajantes devem estar cientes dos custos com saúde e educação, que deixam de
ser gratuitos para estrangeiros. Nosso papel é ajudar o cliente a evitar
surpresas, com planejamento completo e documentação correta”, afirma Wilson
Silva, diretor de marketing e tecnologia da R3 Viagens.
Recomendações da R3 Viagens:
- Contrate seguro viagem com cobertura médica
internacional, válido por todo o período da estadia.
- Organize
previamente toda a documentação
exigida, como comprovante de hospedagem, passagem de
retorno e seguro.
- Estudantes devem
consultar diretamente as instituições de ensino sobre a possível cobrança de mensalidades
e exigências migratórias.
- Viajantes com
histórico judicial devem consultar especialistas, pois condenações passadas podem barrar a entrada no
país.
- Procure orientação
com agências de viagens com experiência em
destinos internacionais e atualizadas com a legislação
migratória local.
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