Saber lidar com o risco é essencial para obter bons resultados financeiros ao investir. Para isso, identificar corretamente o próprio perfil de investidor e respeitá-lo é o primeiro passo.
A Planejar (Associação
Brasileira de Planejamento Financeiro) traz dez orientações práticas elaboradas
pelo planejador financeiro CFP ® ️ Alessandro Moreira dos Santos, que ajudam a
alinhar decisões de investimento ao perfil individual de cada pessoa. Confira
abaixo:
1. Descubra seu perfil
de risco
Antes de qualquer
investimento, é importante entender se você é conservador, moderado ou
arrojado. “Isso define sua tolerância a oscilações e perdas temporárias”,
explica Alessandro. Atualmente, diversas plataformas oferecem testes gratuitos
que auxiliam nessa identificação.
2. Respeite seus
objetivos e prazos
O prazo para uso do
dinheiro deve orientar a escolha dos ativos. “Quem precisa dos recursos em um
ano não pode correr o mesmo risco de quem pretende utilizá-los em 30 anos”, afirma.
3. Conheça as classes de
ativos
Renda fixa, ações,
fundos, multimercados e criptomoedas possuem características diferentes.
Entender esses aspectos é fundamental para compor uma carteira equilibrada.
4. Comece com segurança,
evolua com conhecimento
Segundo Alessandro, quem
está começando deve priorizar ativos mais seguros. À medida que ganha
experiência, pode incluir opções mais voláteis.
5. Diversifique sempre
“Não concentre todos os
recursos em um só tipo de investimento. Diversificar entre setores e produtos
reduz riscos e amplia oportunidades de retorno”, orienta o planejador.
6. Evite decisões por
impulso
Medo e ganância podem
levar a decisões ruins. Alessandro alerta: “Evite sacar em momentos de queda ou
investir tudo em promessas de lucro rápido”.
7. Considere seu momento
de vida
A idade e o estágio de
vida influenciam o apetite ao risco. Jovens tendem a ter maior tolerância,
enquanto quem se aproxima da aposentadoria deve buscar mais segurança.
8. Estude o básico
Compreender conceitos como
“volatilidade”, “liquidez” e “rentabilidade real” pode fazer toda a diferença.
“Não é preciso ser especialista, mas o conhecimento básico dá autonomia nas
decisões”, ressalta.
9. Revise sua carteira
periodicamente
O perfil de investidor e
o cenário econômico mudam com o tempo. Por isso, é essencial reavaliar e
ajustar os investimentos com regularidade.
10. Busque apoio
profissional, se necessário
Se houver dúvidas ou insegurança,
o apoio de um planejador financeiro pode ser decisivo. “O profissional ajuda a
estruturar uma carteira compatível com seus objetivos e sua realidade”, afirma
Alessandro.
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