Ricardo Rocha, CEO da acaso, acredita que é essencial saber tirar o melhor da tecnologia e desenvolver as habilidades que nos tornam humanos
De acordo com a pesquisa “Workpulse 2024”, da Randstad Brasil, 70% dos profissionais em 34 mercados pelo mundo consideram a progressão de carreira um dos critérios mais importantes ao avaliar um ambiente de trabalho.
No atual cenário que vivemos, que está em constante evolução, estar sempre aprendendo e adaptar-se rapidamente às mudanças faz toda a diferença, garantindo destaque e maior valorização no mercado. “Não basta apenas usar as ferramentas para ser produtivo, é preciso investir em competências como comunicação, empatia, pensamento crítico e liderança, que ajudam a trabalhar melhor em equipe e a resolver problemas de forma criativa. É importante também saber tirar o melhor das tecnologias e, ao mesmo tempo, desenvolver habilidades que nos fazem humanos”, comenta Ricardo Rocha, CEO da acaso, empresa com foco no futuro do trabalho.
Pensando
nisso, o especialista elencou três dicas para ter sucesso profissional em 2025.
Confira:
1- Mapeie os
seus processos e atividades e entenda quais Inteligências Artificiais (IA)
podem te ajudar
Um dado
divulgado pela Freshworks, líder no fornecimento de soluções SaaS, mostrou que
71% dos empregadores dariam preferência a um candidato com menos experiência,
contanto que ele tivesse conhecimento em IA. O que evidencia que não é apenas
sobre melhorar entregas e fazer mais em menos tempo, as companhias estão
priorizando também essas competências. “Os profissionais precisarão inserir IA
na sua rotina. Essas tecnologias serão aliadas na potencialização das
habilidades humanas, incluindo a criação de prompts, automações e a capacidade
de treinar a ferramenta. Hoje, já existem sites como "There is an AI for
that”, que mapeiam as atividades e mostram qual IA pode auxiliar em determinada
tarefa”, comenta o executivo.
2-
Desenvolva conexões e habilidades humanas
Com a tecnologia evoluindo cada vez mais rápido, as empresas precisarão olhar principalmente para as flex skills, que são as habilidades mais transversais, intrínsecas às pessoas e que precisam ser desenvolvidas. “O diferencial estará justamente nas skills essencialmente humanas, que máquinas ainda não conseguem replicar. É sobre conexão consigo mesmo, entre colegas e com o propósito do que você faz. Saber trabalhar com IA é diferente de se tornar uma e o mercado pede pessoas cada vez mais autênticas, criativas e capazes de criar conexões genuínas”, explica Rocha.
“As
companhias procuram talentos que consigam trabalhar colaborativamente porque
entendem que isso gera inovação, produtividade e senso de pertencimento. Além
disso, a aprendizagem acontece melhor entre pares, por isso encontrar as
conexões certas também ajuda no próprio processo de desenvolvimento.”
3 -
Conheça-se profundamente e aprenda a se autoliderar
As pessoas
estão cada vez mais desconectadas de si mesmas e isso gera várias
consequências, entre elas a sensação de frustração com o trabalho. Existem
diversos fatores para isso, mas certamente quem não se conhece está mais
distante de encontrar os melhores caminhos para a própria carreira. “O processo
de autoconhecimento é contínuo e requer uma segunda camada: a autogestão e a
autoliderança. As organizações estão fazendo movimentos para se tornarem mais
horizontais e isso vai demandar que os talentos consigam liderar a si mesmos”,
finaliza o executivo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário