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| Investimento será distribuído ao longo de cinco anos Freepik |
Iniciativa envolverá mais de cem pesquisadores no desenvolvimento de soluções disruptivas em três áreas: Smart Cities, Indústria 4.0 e Agrotech
A Claro, a FAPESP e a
Universidade de São Paulo (USP) anunciaram hoje (30/04), durante o Web Summit
Rio, uma parceria para a criação de um Centro de Pesquisa Aplicada (CPA) com
foco no desenvolvimento de soluções envolvendo tecnologias emergentes
relacionadas a 5G e inteligência artificial (IA) generativa. A universidade foi
escolhida em um edital publicado em agosto do ano passado, que selecionou um
grupo de pesquisadores ligado à instituição. A iniciativa deverá receber, entre
investimentos das três partes, o aporte de mais de R$ 40 milhões, distribuídos
ao longo de cinco anos.
De acordo com o planejamento
inicial, a Cidade Universitária, como é conhecido o campus da USP na capital
paulista, sediará um amplo laboratório de testes e demonstração das pesquisas e
deverá abrigar o desenvolvimento de projetos nas verticais de Smart
Cities, Indústria 4.0 e Agrotech, explorando tecnologias relacionadas a 5G
e IA generativa, consideradas fundamentais para a evolução a uma nova era. A
parceria visa incentivar a realização de pesquisas internacionalmente
competitivas e conectadas às necessidades da sociedade, envolvendo a
participação de alunos e pesquisadores de diversas disciplinas e áreas do
conhecimento. Para isso, a equipe do projeto conta ainda com cientistas de nove
instituições parceiras, entre elas o Instituto de Pesquisas Tecnológicas do
Estado de São Paulo (IPT) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de
São Paulo (Senai-SP), além de universidades de ponta.
“O centro em parceria com a
Claro cria oportunidades significativas para a pesquisa e o desenvolvimento de
aplicações inovadoras em sistemas inteligentes, integrando técnicas de IA
generativa em redes avançadas sem fio. Com a parceria, Claro e USP, com apoio
da FAPESP, dão um passo importante na integração entre academia e empresa no
Brasil, visando a geração de novas soluções para a sociedade”, diz Eduardo Zancul,
professor da Escola Politécnica da USP e diretor do novo centro.
Para Rodrigo Assad, professor
universitário e diretor do beOn Claro, que será o vice-diretor do CPA, a
parceria representa um importante passo da operadora em sua jornada de
inovação. “A Claro está sempre em busca do novo, fomentando iniciativas que
priorizam a evolução tecnológica para transformar o mundo em que vivemos. Essa
união com a FAPESP e a USP concretiza o trabalho conjunto que temos
desenvolvido, há anos, entre os diversos agentes do ecossistema de inovação.
Enquanto operadora, temos acesso a tecnologias com um potencial imenso, que
ainda não foi explorado em sua totalidade, e a conexão com a pesquisa acadêmica
é fundamental para desbloquear a capacidade das tecnologias emergentes para o
benefício dos negócios e da sociedade”, afirma Assad.
A princípio, serão mais de 40
projetos de pesquisa, que contemplam temas como redes, smart cities,
indústria 4.0 e agrotech, envolvendo a participação de mais de cem
pesquisadores. A expectativa da operadora é que a iniciativa resulte no
desenvolvimento de soluções que possam ser colocadas no mercado e escaladas em
âmbito nacional e até mesmo global.
O professor Marcio
de Castro, diretor científico da FAPESP, aponta a importância
dos investimentos em iniciativas dessa natureza para estimular o
desenvolvimento. "O financiamento de pesquisas nas áreas de redes, cidades
inteligentes, indústria 4.0 e agrotech por meio da modalidade Centros de
Pesquisa Aplicada da FAPESP é fundamental para promover a inovação tecnológica,
formar recursos humanos altamente qualificados e estimular a transferência do
conhecimento para a sociedade e o setor produtivo", complementa.
Rodrigo Modesto Duclos, diretor
de Inovação e Digital da Claro, reforça que “a atuação conjunta com a academia
pretende estimular a pesquisa científica de ponta com o objetivo de gerar
produtos e serviços inéditos, no médio prazo, que impactem nossos clientes,
sejam eles empresas, cidadãos ou governo, e que tenham um impacto real e
duradouro na economia do país”.
Agência FAPESP

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