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terça-feira, 3 de setembro de 2024

Setembro Amarelo: Jasmine mostra o caminho para uma mente leve e saudável

Marca referência em alimentação saudável traz dicas alimentares que podem contribuir para a melhora do humor, do sono e da sensação de bem-estar. Confira!


Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é considerado o país mais ansioso do mundo e o quinto mais depressivo. Os dados são preocupantes, já que o as condições podem aumentar a propensão ao suicídio, além de diversos outros fatores. Com isso, nesse mês, a campanha Setembro Amarelo ganha destaque em todo o mundo, com a missão de alertar a população e conscientizá-la sobre o ato e suas possíveis causas. Com o lema “Se precisar, peça ajuda”, diversas ações são desenvolvidas a fim de orientar e estimular a prevenção e autocuidado da saúde mental.

Além dos fatores hereditários, ambientais e psicológicos, o estilo de vida também impacta consideravelmente o estado mental. Uma pesquisa publicada em maio pela Nutritional Neuroscience associa o impacto da dieta na ação dos neurotransmissores responsáveis pela química do cérebro. “As pessoas se esquecem que as pequenas escolhas diárias podem afetar a saúde mental ao longo do tempo: o sedentarismo, o consumo de álcool em excesso, o uso da tecnologia de forma exagerada e o hábito de se alimentar com ultraprocessados podem vir a potencializar os transtornos mentais”, destaca a nutricionista da Jasmine, Karla Maciel.


Você já ouviu falar em “junk foods”?

O consumo mundial de “junk foods”, caracterizados pelos alimentos ultraprocessados como fast foods, lanches não saudáveis e bebidas adoçadas com açúcar, ainda é uma realidade que deve ser ajustada. As características de junk foods incluem altos níveis de energia, gordura, açúcar e sal, acompanhados por baixos níveis de micronutrientes, fibras e outros compostos bioativos. “Esse baixo valor nutricional pode alterar as vias inflamatórias, levando a um aumento nos biomarcadores de estresse oxidativo e inflamação, mecanismos relacionados a transtornos de saúde mental, afetando negativamente o cérebro e, claro, a própria saúde mental”, explica.

“O caminho inverso, que inclui vegetais, frutas, grãos integrais, semente de linhaça e peixes, é a melhor estratégia para uma dieta equilibrada que de fato agregue uma quantidade significativa de triptofano ao organismo, um aminoácido essencial precursor da serotonina, neurotransmissor relacionado ao bem-estar e prazer. O desafio, entretanto, é mudar a rotina de forma a substituir os alimentos com baixo valor nutricional por outras opções mais equilibradas”, complementa a nutri.

Karla diz ainda que alguns estudos relatam que pacientes com depressão consomem maior quantidade de alimentos ricos em carboidratos e gordura durante seus episódios depressivos. Por isso, transtornos relacionados à saúde mental, incluindo depressão e estresse psicológico, podem reduzir a motivação de um indivíduo para comer alimentos saudáveis e, em alguns casos, levar à alimentação excessiva, pular refeições principais e substituí-las por alimentos ricos em calorias. “O estresse afeta a função o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA), aumentando assim a secreção de glicocorticoides. Esses compostos alteram o metabolismo da glicose, promovendo uma maior resistência à insulina e alteração na secreção de hormônios relacionados ao apetite. Portanto, esses comportamentos alimentares devem ser ajustados para ajudar na manutenção de uma saúde mental equilibrada”, pontua.


Os primeiros passos

A mudança não acontece de uma hora para outra. Apesar de desafiadores, os pequenos hábitos podem fazer a diferença a longo prazo, beneficiando a saúde mental. Uma das teorias mais conhecidas sobre a formação de hábitos e de como transformá-los foi formulada pelo psicólogo e cirurgião plástico norte-americano Maxwell Maltz (1899 – 1975): o cérebro humano precisa de pelo menos 21 dias até que os novos hábitos se tornem automáticos. “Assim, a dica para quem deseja dar os primeiros passos para aderir a uma rotina alimentar mais leve é buscar sempre o autoconhecimento de forma a respeitar seus limites e seu processo pessoal. Comece aos poucos, por exemplo, acrescentando novas categorias de alimentos nas refeições principais e se parabenize pelas pequenas vitórias. Se possível, busque a ajuda de profissionais que poderão oferecer todas as ferramentas necessárias para impulsionar a melhora da sua saúde física e mental”, orienta.

Mantenha ainda por perto as seguintes categorias de alimentos:

  • Ômega-3: reconhecido por seus benefícios na proteção neurológica, o ômega-3 vem sendo estudado como um nutriente com possível mecanismo antidepressivo. O estudo feito por Zhou et al., (2022) mostrou que o ômega-3 possui efeito anti-neuroinflamatório e antioxidante, colaborando também como modulador de neurotransmissores. Todos estes mecanismos podem estar associados à melhora dos sintomas de quadros psicológicos, principalmente quando aliados a práticas saudáveis de vida. Alimentos fontes: peixes, sementes de chia e de linhaça, semente de girassol.
  • Vitamina D: baixos níveis de vitamina D influenciam no desenvolvimento e piora de diferentes quadros de depressão. Por isso, vale tanto o consumo alimentar por meio de fontes como cogumelo, ovos, peixes e carnes magras, quanto pela suplementação via oral.
  • Fitoquímicos: o índice de fitoquímicos da alimentação é responsável por reduzir a prevalência de sintomas psicológicos, devido ao seu efeito na melhora das vias antioxidantes. Estão presentes em alimentos naturais, como frutas, verduras e legumes.
  • β-Glucano: o beta-glucano é um componente importante da fibra da aveia, responsável por promover efeito positivo na modulação da microbiota intestinal e otimizar a produção de neurotransmissores intestinais que contribuem para o bem-estar mental. Além disso, a aveia contém também a maioria das vitaminas do completo B de todos os cereais e altos níveis de vitamina E. O teor de magnésio na aveia é três vezes maior que em outros cereais. Seu consumo está associado a melhora da cognição, modulação de melatonina e síntese de neurotransmissores como serotonina.
  • Triptofano: um aminoácido essencial para a produção de hormônios como serotonina e melatonina, compostos que atuam no sistema nervoso, regulando o humor, sono, memória e apetite. O triptofano pode ser encontrado em carnes, peixes, ovos, sementes oleaginosas, cereais, leguminosas, frutas, cacau e derivados, como o chocolate amargo.


Mente zen, sono reparador

A alimentação está relacionada à qualidade do sono, que, por sua vez, influencia a saúde mental, isso porque um potencializa o outro, tanto de forma positiva quanto negativa. “Quando consideramos a dieta, existem manejos nutricionais que ajudam em diferentes fases do sono e fazem toda a diferença: alimentos ricos em fibras que modulam o intestino, uma vez que ele é o local de maior produção de melatonina no corpo; a inclusão de fontes de nutrientes precursores da síntese endógena de melatonina, como magnésio e triptofano; o consumo de alimentos que contenham a fitomelatonina, substância presente em alimentos vegetais que atua de forma semelhante no corpo”, diz.

Por outro lado, Karla sugere que os estudos mostram que uma dieta baixa em triptofano prejudica a síntese de serotonina e reduz a qualidade do sono. Além disso, as baixas quantidades de carboidratos também estão associadas com alterações negativas no sono. “É preciso trazer equilíbrio neste consumo e não reduzir drasticamente. Ainda, ressalta-se que a inclusão de alimentos com fitonutrientes, a fitomelatonina, como cereja, aveia e kiwi, indicam resultados positivos para a melhoria da qualidade e quantidade de horas do sono”, esclarece.

Para uma melhor higiene do sono siga as recomendações da nutricionista da Jasmine:

  • Inclua na ceia antes de dormir: cereja e/ou kiwi e aveia;
  • Evite o consumo de cafeína depois das 16h;
  • Inclua chás relaxantes a base de camomila, erva-cidreira e capim santo antes de dormir.

Gostou das dicas? Agora que você já sabe o que fazer, é hora de prestar atenção nas embalagens dos produtos ao realizar suas compras, lembrando que a lupa frontal indica o excesso de sódio, açúcares e gordura saturada, ingredientes considerados prejudiciais à saúde . Prefira opções mais naturais e minimamente processadas. A Jasmine oferece um portfólio completo sem lupa e saudável de verdade. Para conferir todas as opções acesse: www.jasminealimentos.com

E para receber mais dicas nutricionais, a marca oferece um quiz personalizado para incentivar sua jornada de saudabilidade ao longo de 21 dias. Acesse www.adoteumhabitinho.com.br e saiba mais!

 

Jasmine Alimentos
www.jasminealimentos.com


M. Dias Branco
www.mdiasbranco.com.br


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