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segunda-feira, 27 de maio de 2024

SANGRAMENTO PÓS-PARTO ATINGE MULHERES FORA DA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM 60% DOS CASOS

 

Hemorragia está entre as principais causas de mortalidade materna. Índice segue elevado no país, com 107,5 mortes por 100 mil nascidos vivos

 

A hemorragia pós-parto (HPP) é uma das principais causas de mortalidade materna e morbidade grave. Aproximadamente 60% dos casos graves de sangramento são causados por atonia uterina.1,2,3 Essa condição está entre as principais causas de mortalidade materna no Brasil, que segue elevada, com 107,5 óbitos por 100 mil nascidos vivos. Segundo o Ministério da Saúde, houve um aumento de 77% nos casos entre 2019 e 2021.4 

Configura hemorragia pós-parto todo sangramento superior a 500 ml em parto vaginal e acima de 1 litro, em cesárea que ocorre dentro das primeiras 24 horas após o parto. Fatores como acompanhamento inadequado durante o pré-natal e complicações obstétricas podem contribuir com os índices de mortalidade materna no Brasil. É denominada morte materna todo óbito durante ou até 42 horas após o parto, por hemorragia ou outras causas.5 

“Os números mostram que a mortalidade materna e o sangramento pós-parto configuram uma questão relevante de saúde pública no Brasil, que requer atenção especial e direcionada”, afirma Rafael Suarez, CEO da Ferring no Brasil. 

De acordo com a classificação de risco, o sangramento pós-parto tem mais chances de ocorrer em casos de gestação múltipla, pré-eclâmpsia, corioamnionite, episiotomia, cesariana, macrossomia, uso e vácuo extrator ou fórceps e histórico de hemorragia pós-parto. Quando essas situações são identificadas no pré-natal, a mulher pode receber terapia preventiva de sangramento pós-parto.1,2,3 

Embora haja fatores de risco conhecidos que aumentem o risco de HPP, esse tipo de hemorragia pode acometer mulheres que não apresentavam esses fatores.1,2,3 “Por isso é importante uma avaliação individualizada de cada caso, a ser realizada a partir do diálogo entre mulher e médico no pré-natal, para avaliar o uso de terapia preventiva mesmo sem fatores de risco”, comenta Sérgio Teixeira, diretor médico da Ferring no Brasil. 

A prevenção da mortalidade por hemorragia pós-parto é fundamental e pode ser alcançada com o uso de medicamentos que estimulam as contrações do útero. Quando essas contrações são insuficientes, o risco de sangramento aumenta, colocando a vida da mulher em perigo.6 A prevenção é uma realidade possível e acessível hoje em dia.

 

 

Ferring

Link 

 

Referências:

  1. "Risk factors for postpartum hemorrhage: can we explain the recent temporal increase?" Disponível aqui.
  2. “Risk Factors for Severe Postpartum Hemorrhage after Cesarean Delivery: Case-Control Studies.” Disponível aqui.
  3. “Risk factors for severe postpartum hemorrhage: a case-control study.” Disponível aqui.
  4. UNFPA. A razão da mortalidade materna no Brasil aumentou 94% durante a pandemia. Fundo de População da ONU alerta para grave retrocesso. Disponível aqui.
  5. Fiocruz. Principais questões sobre manejo de hemorragia no pós-parto. Disponível aqui.
  6. Ferring Pharmaceuticals. Duratocin. Disponível aqui

 

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