Evitar exposição
excessiva ao sol e proteger a pele da radiação UV são as melhores maneiras de
prevenir tumores de pele
Com a chegada do calor e o início das férias, os
cuidados com a pele devem ser redobrados, afinal de contas a incidência dos
raios ultravioletas está cada vez maior. O calendário médico criou a campanha
“Dezembro Laranja” para conscientizar e prevenir o câncer de pele, doença que
responde por 30% de todos os casos da doença no país. Segundo o INCA –
Instituto Nacional do Câncer, são cerca de 185 mil novos casos todos os anos.
O tipo mais comum é o não melanoma. A doença, com
altos índices e baixa letalidade, é desencadeada a partir do crescimento
anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Tais células se dispõem
formando camadas e, de acordo com as que forem afetadas, são definidos os tipos
de câncer. Os mais comuns são os basocelulares e os espinocelulares,
responsáveis por 177 mil casos da doença anualmente. Mais raro e letal que os
carcinomas, o melanoma é o mais agressivo, com cerca de 8,4 mil casos
anualmente.
Dr. Eder Babygton Alves, radioterapeuta, membro do
corpo clínico do Instituto Radion (especializado em radioterapia para o
tratamento de câncer de pele) acrescenta como fatores de risco para o câncer de
pele pessoas do fototipo I e II, com pele clara, sardas, cabelos claros ou
ruivos e olhos claros. “Pessoas que não se bronzeiam facilmente, que ficam em
excesso no sol ou que têm história prévia de câncer de pele ou casos na família
precisam ficar muito atentas”, finaliza.
Segundo o especialista, o diagnóstico precoce é
fundamental para a boa evolução clínica do paciente.
“Tão logo perceba manchas diferentes pelo corpo, o
paciente não deve hesitar e precisa procurar por um especialista. Os tumores de
pele são identificados com exames clínicos e confirmados por biópsia”,
acrescenta.
Sintomas
O câncer de pele pode ser confundido com pintas,
eczemas ou outras lesões benignas. Por isso, é fundamental que o paciente
conheça bem a sua pele, principalmente quais regiões do seu corpo apresentam
pintas.
- lesão
na pele elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou
multicolorida, com crosta central e que sangra facilmente;
- pinta
preta ou castanha que muda de cor, textura, irregular nas bordas e cresce
de tamanho;
- mancha
ou ferida que não cicatriza, continua a crescer, provoca coceira, crostas,
erosões ou sangramento.
Vale lembrar que melanomas metastáticos (quando o
câncer de pele se espalha para outras partes do corpo), podem apresentar
diferentes sintomas a depender da área afetada. Entre alguns dos sintomas que
podem acontecer: nódulos na pele, inchaço nos gânglios linfáticos, falta de ar
ou tosse, dores abominais e de cabeça.
Medidas de proteção:
- Usar
chapéus e bonés, camisetas (de preferência com fotoproteção), óculos
escuros e filtro solar.
- Evitar
o sol entre 10 e 16 horas (horário de verão).
- Na
beira da praia ou na piscina, usar barracas com proteção aos efeitos
ultravioletas.
- O
filtro solar deve ser usado diariamente. Aposte naqueles que protejam
contra radiação UVA e UVB, com fator mínimo de proteção solar (FPS) 30. O
produto deve ser reaplicado a cada duas horas ou menos.
- Conhecer
a pele e ficar atento a qualquer mudança!
- Consultas
anuais com dermatologistas para rastreios completos
Radioterapia
A radioterapia desempenha papel importante no
tratamento, como opção à cirurgia, especialmente nos casos dos tumores do tipo
não melanoma. Avançadas tecnologias presentes na rotina do Instituto Radion,
referência no tratamento do câncer de pele em Curitiba, possibilitam a
aplicação de terapêuticas eficazes, de forma segura e com bons resultados
estéticos.
A técnica de radioterapia mais empregada para
tratar a pele consiste na utilização de elétrons (um tipo de radiação com massa
corpuscular), com baixa penetração, “apenas ao nível da pele, sem prejuízos a
órgãos ou tecidos abaixo dela”, é o que afirma Dr. Eder. De acordo com o
especialista do Radion, a radioterapia também pode ser usada para tratar
recidivas que possam ocorrer após a cirurgia, tanto nos linfonodos como na
pele, para tratar a disseminação à distância da doença.
https://institutoradion.com.br/
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