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quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

O que acontece se a prótese de silicone romper dentro do corpo? Especialista responde

O rompimento de uma prótese de silicone não é considerada uma cirurgia de extrema emergência, afirma cirurgião plástico Dr. Bora Kostic

 

As próteses de silicone são peças muito importantes na realização de mamoplastias de aumento, para ampliar o tamanho do seio, alterar a sua forma ou até mesmo, em algumas situações, até reconstruí-la.

No entanto, em alguns casos os implantes podem se romper dentro do corpo do paciente. Entenda melhor o que causa essa situação e o que deve ser feito pelo paciente e cirurgião nestes casos.


Rompimento de próteses gera riscos à saúde do paciente?

Casos onde a prótese de silicone se rompe não são consideradas situações emergenciais extremas pois o corpo produz uma proteção natural ao redor do implante, o que torna o procedimento de troca mais simples, afirma Dr. Bora Kostic.

“O corpo produz naturalmente ao redor da prótese uma proteção contra o corpo estranho, uma espécie de cápsula que vai segurar o implante, o que, em casos de rompimento, impede que o silicone vaze, gerando uma proteção natural ao corpo nesses casos”.

“Por isso, quando o paciente passa por alguma situação que pode gerar o rompimento, ele pode diagnosticá-lo através de uma ressonância magnética com o seu cirurgião e marca o procedimento de troca de implante, que em geral possui uma realização e recuperação rápida”.

“Ou seja, não é considerado um procedimento de extrema emergência com perigo iminente, mas deve ser programado junto com seu médico, por isso, é essencial guardar a carteirinha de implante para facilitar a identificação de detalhes sobre o implante para direcionar o novo procedimento”, explica Dr. Bora Kostic.


Dr. Velibor Kostić - conhecido como Bora Kostic, se formou em Medicina na Universidade Federal de Belgrado, na Sérvia, chegando a servir na guerra de 1999. Especializou-se em Cirurgia Plástica no Hospital Geral de Bonsucesso. Fez estágio no Departamento de Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Microcirurgia do Instituto Nacional do Câncer (INCA), no Rio de Janeiro, revalidou o diploma de Medicina na Universidade Federal de Santa Catarina. Bora é membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e membro ativo da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica e da Sociedade Americana de Cirurgia Estética.


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